sexta-feira, 7 de agosto de 2020

65 CURIOSIDADES, FATOS E DADOS SOBRE O ORIENTE MÉDIO

Mapa do Oriente Médio

Veja nos tópicos a seguir algumas informações e fatos curiosos sobre a geografia e a cultura da região do Oriente Médio, incluindo países como Israel, Iraque, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

 

Embora a maior parte da população de Israel seja judia, não podemos afirmar que todo israelense é judeu. Existem israelenses muçulmanos, cristãos e drusos, por exemplo. A maior minoria étnica é formada pelos chamados árabes israelenses.

 

As línguas mais faladas em Israel são o hebraico e o árabe.

 

Os arqueólogos acreditam que a cidade de Jerusalém tenha sido fundada por povos semitas por volta do ano 2.600 antes de Cristo. Na tradição judaica, ela foi fundada por Sem e Éber, filho e neto do profeta Noé.

 

Enquanto os judeus se referem a Jerusalém como “Cidade da Paz”, os árabes muçulmanos a tomam como “A Santa”.

 

Jerusalém é sagrada  para judeus, cristãos e islâmicos. Depois de Meca e Medina, ela é a terceira cidade mais importante do islamismo. Os seguidores do Alcorão acreditam que o profeta Maomé ascendeu aos céus em Jerusalém.

 

Ao longo da história, a cidade de Jerusalém foi destruída duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes, e capturada e recapturada 44 vezes.

 

Situada a cerca de 27 quilômetros de Jerusalém, a cidade de Jericó é tida pela arqueologia como a cidade mais antiga do mundo. Presume-se que Jericó tenha sido fundada no ano 9.000 antes de Cristo (isso mesmo, 10.500 anos antes da descoberta do Brasil).

 

Os muçulmanos dominaram a região até o século XX, quando foi criado o Estado de Israel. Para os judeus, foi um feito histórico. Para os árabes palestinos foi, como os próprios dizem, uma catástrofe. Até hoje, os palestinos se referem ao ano da criação de Israel como o “ano da desgraça” (el-nakba).

 

Dubai é uma das sete confederações (Estados autônomos) formadoras dos Emirados Árabes Unidos. Os demais emirados são: Fujairah, Abu Dhabi, Sharjah, Ras al-Khaimah e Umm al-Quwain.

 

Dubai é segundo maior emirado em área, perdendo apenas para Abu Dhabi. Mas é o mais populoso, com cerca de 2,2 milhões de habitantes. Detalhe: em 1967, Dubai contava com apenas 59 mil moradores.

 

O atual governante de Dubai é o xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, membro da dinastia Al Maktoum, que governa o emirado desde 1833.

 

Dubai é sede do canal de notícias em árabe Arabyia, rede que concorre com a Al Jazira, emissora do Qatar, a preferência do publico árabe.

 

Uma das maiores atrações do emirado de Dubai são os souks, os tradicionais mercados árabes. Com a isenção de impostos, quase tudo é barato. Mas a regra (como em todo mercado árabe) é barganhar.

 

O souk mais visitado é o Golde Souk (o nome já diz tudo), um mercado com lojas especializadas em ouro. Colares, brincos, pulseiras, tiaras, tudo é feito de ouro. São 350 lojas que expõem diariamente uma quantidade equivalente a 20 toneladas de joias. Não  é à toa que 72% dos consumidores são do sexo feminino.

 

Dubai é o paraíso dos hotéis cinco, seis, sete estrelas… O hotel mais luxuoso é o Burj Al Arab, construído numa pequena artificial ilha perto da costa. Possui 60 andares e, acredite, desce 45 metros abaixo do nível da água. O Burj Al Arab possui paredes revestidas de ouro 24 quilates.

 

O Burj Al Khalifa é o maior arranha-céu do mundo, superando em muito os ex-maiores prédios Taipei 101 (em Taiwan) e Petronas Tower (na Malásia). Sua pedra fundamental foi lançada em 21 de setembro de 2004 e o final das construções ocorreu em 4 de janeiro de 2010. O Burj Al Khalifa possui 828 metros de altura e abriga hotéis, escritórios, rádios, centros de compra e até uma mesquita.

 

Bebidas alcoólicas são proibidas em Dubai, assim como em toda a Península Arábica. A diferença é que pelo menos lá os turistas podem consumir uma cerveja ou uísque dentro dos hotéis. Advertência: se for flagrado consumindo álcool na rua, você terá imensos e inesquecíveis problemas.

 

Um dos maiores investidores imobiliários de Dubai é a família saudita Bin Laden… Por acaso, você já ouviu esse sobrenome em algum lugar?

 

A maior parte da população da Síria (cerca de 90%) pertence à etnia árabe, mas também há curdos, turcos e armênios. O islamismo é a religião predominante.

 

A Síria é governada por Bashar Al-Assad, herdeiro do ex-presidente Hafez A-Assad. O detalhe é que Bashar era o segundo na linha sucessória do pai. Ele só se tornou sucessor (e presidente, com a morte do pai em 2 000) depois que seu irmão, Basil Al-Assad morreu num acidente de carro. O clã Assad está no poder há 40 anos.

 

Síria e Israel estão em estado de guerra desde 1948. Em 1967, Israel tomou as Colinas de Golã, o que acirrou ainda mais os atritos entre os dois países.

 

As Colinas de Golã foram ocupadas por Israel em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias. A Guerra dos Seis Dias foi um conflito envolvendo Síria, Jordânia e Egito contra Israel.

 

A Síria é continuamente acusada por Israel de armar grupos islâmicos do Sul do Líbano, da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

 

Assim como o Líbano, Iraque, Jordânia, Israel e outros países da região, a Síria fez parte do antigo Império Otomano e, mais tarde, colônia francesa.

 

Damasco é uma das cidades mais antigas habitadas continuamente do mundo? Quer dizer, ela é habitada há mais de 5 mil anos.

 

Partes dos territórios da Síria e do Iraque foram tomados em 2014 por um grupo extremista guerrilheiro chamado Estado Islâmico, que proclamou um califado na região. O Estado Islâmico é duramente combatido por forças de coalização formadas por 24 países.

 

Irã significa “Terras dos Arianos”. Os arianos eram tribos de origem indo-europeia (povos da Europa e Ásia que falam línguas com parentescos entre si) que habitaram a região do atual Irã no terceiro milênio antes de Cristo e, de lá, se espalharam por Oriente Médio e Ásia.

 

Apesar de serem muçulmanos e viverem em um país asiático do Oriente Médio, os iranianos tem parentescos étnico e linguístico com os europeus, não com os árabes.

 

A língua falada no Irã é o farsi, uma língua do ramo indo-europeu. O farsi também é falado em boa parte do Afeganistão, Uzbesquistão, Turcomenistão e outros países da região.

 

O antigo Império Persa nasceu da unificação de dois povos: os medos e os persas. Sob o comando de Ciro, o Grande e seus sucessores (Cambises, Dario…), o Império se expandiu do Rio Indo aos atuais territórios da Palestina e Egito.

 

O Império Persa nas mãos do líder macedônio Alexandre, o Grande. Foi Alexandre quem, segundo contam, durante uma bebedeira, ordenou que o palácio imperial persa fosse incendiado. O incêndio se alastrou e atingiu grande parte da cidade de Persépolis.

 

A maior parte do território persa é conquistada pelos árabes entre os anos 643 e 650, provando mudanças profundas na religiosidade do povo. Os persas conhecem o Islã que, aos poucos, foi assimilado por sua cultura.

 

O zoroastrismo é a religião mais antiga do Irã. Apesar de representarem uma minoria, (uma gota d´água no oceano islâmico) os zoroastristas mantém a tradição da religião criada pelo profeta persa Zaratustra.

 

As iranianas tem maior liberdade em comparação com as mulheres de outros países islâmicos (Arábia Saudita, Iêmen e Afeganistão, por exemplo). Elas podem sair de casa sozinhas, dirigir, estudar e usar maquiagem.

 

O árabe falado no Líbano é de difícil compreensão para os arabófonos de outros países do Oriente Médio. O motivo não podia ser mais simples: a mistura de povos, assim como a influência europeia ajudou a criar um dialeto com fortes influências da língua turca, do francês e do inglês.

 

O desenho no centro da bandeira libanesa representa o cedro-do-Líbano, a árvore típica do país. A madeira do cedro-do-Líbano foi largamente utilizada na antiguidade. A árvore é citada 75 vezes na Bíblia.

 

Metade da população libanesa vive na região metropolitana de Beirute. Fundada por fenícios séculos antes de Cristo, Beirute foi ocupada por gregos, romanos, bizantinos, árabes e otomanos.

 

Uma das mais antigas civilizações surgidas no Líbano foi a fenícia. Os fenícios eram povos semitas (parentes de árabes e judeus) que habitavam a faixa litorânea do país e de cultura comercial marítima empreendedora. Colonizaram quase todo o litoral mediterrâneo. Suas principais cidades foram Tiro, Sidon e Biblos. Fundaram também a cidade de Cartago, no território da atual Tunísia.

 

A antiga Babilônia situava-se onde hoje é o Iraque.

 

Algumas pessoas acreditam que o Jardim do Éden bíblico também ficava no Iraque. Idem a mítica torre de Babel.

 

O Iraque possui a segunda maior reserva de petróleo do mundo, atrás apenas da Arábia Saudita.

 

O nome oficial da Arábia Saudita é Reino da Arábia Saudita (em árabe, Al Mamlakah al Arabiyah as Saudiya).

 

A Arábia Saudita moderna foi fundada por Ibn Saud no início do século XX e até hoje governada por seus descendentes.

 

A Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo. Aliás, o petróleo é responsável por 90% das exportações e 75% da renda do país.

 

A frase em árabe na bandeira da Arábia Saudita significa “Não há outra divindade além de Alá, e Maomé é seu profeta”.

 

Poucos países do Oriente Médio mantém relações pacíficas com Israel, e um deles é a Jordânia.

 

Situado no Oriente Médio, o Mar Morto é o mar mais salgado do mundo.

 

Ao contrário do que muitos pensam, a capital atual da Turquia não é Istambul e, sim, Ancara.

 

A Península da Anatólia foi habitada por diversas civilizações (olha que não poucas): hititas, frígios, celtas, lídios, cimérios, gregos, persas, macedônios, romanos, bizantinos, curdos e turco-otomanos.

 

O povo turco-otomano começou a imigrar para a Península da Anatólia, região da atual Turquia, no século XI, ainda nos tempos do Império Bizantino.

 

O nome Turquia derivou de Türk que, nas antigas línguas turcomanas, significava "ser humano" ou "forte".

 

O fundador da moderna República da Turquia foi Mustafá Kamal Pasha, ou Kamal Atatürk. Uma informação interessante: Atatürk  é um título e significa "pai dos turcos".

 

A língua turca pertence ao grupo linguístico altaico e é falada atualmente em 34 países, além da própria Turquia. Existem grandes contingentes de falantes na Alemanha, país com muitos imigrantes turcos. Outro país que abriga um grande número de falantes de língua de origem turca é a China (são os uigures, um dos maiores contingentes populacionais da Província de Xinjiang). Entre os países que usam a língua turca estão Azerbaidjão, Tadjiquistão e Turcomenistão.

 

Istambul é a única cidade do mundo situada em dois continentes. Parte fica na Europa e parta na Ásia.

 

Todos os habitantes do antigo império otomano eram considerados turcos. Foi por esse motivo que os imigrantes sírios e libaneses (árabes, portanto) que vieram para o Brasil foram chamados de turcos.

 

A região atualmente chamada de Oriente Médio foi dominada por diversos povos no passado: hititas, egípcios, israelitas, babilônios, assírios, persas, macedônios, romanos, bizantinos, mongóis e otomanos. Mais recentemente, foi tomada por franceses e britânicos.

 

A parte do Oriente chamada de Crescente Fértil corresponde aos territórios dos atuais Israel, Líbano e Cisjordânia.

 

A rica e belíssima cidade de Petra (literalmente, “pedra”) foi fundada por um povo chamado nabateu.

 

A região só foi conquistada pelo islã no século VI depois de Cristo.

 

A maior parte dos muçulmanos da região professam duas vertentes do islã: a sunita (seguida pela maioria) e a xiita. Os sunitas reconhecem o califa Abu Bakr como sucessor de Maomé e os xiitas reconhecem Ali, o primo e genro do profeta.

 

A região dos atuais territórios de Israel, Líbano, Jordânia e Síria foram disputados por cruzados e califas muçulmanos. Os cruzados chegaram a dominar Jerusalém por um curto espaço de tempo.

 

A Palestina foi tomada dos cruzados pelo general Saladino. Todos pensam que Saladino era árabe, mas na verdade ele era curdo.

 

A região passou a ser dominada pelos otomanos no século XV. Tal dominação durou até o início do século XX, quando a região foi conquistada por potências europeias.

 

As fronteiras dos países do Oriente Médio foram praticamente criadas pelos europeus. O Líbano, pode-se assim dizer, foi criado pelos franceses; e o Iraque, a Jordânia e o Kwait foram criação dos ingleses.

 

Após a Segunda Guerra Mundial, a Palestina foi dividida pela ONU entre israelenses e árabes. O problema é que o Estado de Israel nunca foi reconhecido pelos países árabes.

 

Desde a criação do Estado de Israel, houveram seis guerras entre o Estado de maioria judaica e os países árabes.

 

Poucos países árabes reconhecem o Estado de Israel, entre eles Jordânia e Egito.

 

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