O poeta, compositor, escritor e diplomata Marcus Vinicius de Moraes nasceu no bairro carioca do Jardim Botânico em 19 de outubro de 1913.
Foi batizado aos sete anos em uma cerimônia maçônica que lhe causou grande impressão.
Escreveu o primeiro poema aos 9 anos, dedicado a uma menina chamada Cacy.
O Caminho para a Distância, seu primeiro livro, foi lançado quando Vinicius contava 20 anos de idade.
Estudou língua e literatura inglesa na Universidade de Oxford durante a década de 1930.
Trabalhou como vice-cônsul brasileiro nos Estados Unidos. Passou cinco anos sem voltar ao Brasil.
Foi afastado das suas funções diplomáticas durante o regime militar. Motivo: Vinicius era boêmio, fã de carteirinha do cigarro e do uísque.
Vinicius chegou a estudar cinema (detalhe: em Los Angeles, a capital mundial do cinema) com ninguém menos que Orson Welles, diretor do clássico Cidadão Kane.
Especialista na sétima arte, chegou a trabalhar durante muito tempo como crítico de cinema.
Sua música mais famosa é, sem dúvida, Garota de Ipanema, composta em parceria com Tom Jobim. Garota de Ipanema é considerada a segunda música mais tocada no mundo, perdendo apenas para Yesterday, dos Beatles. Foi cantada até por Madonna e Amy Winehouse.
Acredite se quiser, mas existem mais de 170 versões de Garota de Ipanema.
O nome original de Garota de Ipanema era Menina que Passa.
De início, ninguém sabia quem era a inspiração para Garota de Ipanema. Só anos depois do lançamento da música que Vinicius revelou ser Helô Pinheiro, mãe da apresentadora Ticiane Pinheiro, a verdadeira inspiração.
Casou-se nove vezes ao longo da vida. Suas esposas foram: Beatriz Azevedo de Melo, Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria e Gilda de Queirós Mattoso.
Compôs músicas com diversos parceiros, entre os quais João Gilberto, Baden Powell, Chico Buarque, Tom Jobim, Carlos Lyra, Francis Hime e Toquinho. O parceiro musical na época de sua morte foi Toquinho.
Passou duas semanas trancado em um apartamento com Baden Powell para escrever músicas. Saíram de lá com 20 novos sambas e três caixas de uísque vazias.
De autoria de Vinicius de Moraes, a peça de teatro Orfeu da Conceição é baseada no mito grego de Orfeu. A trilha sonora foi composta em parceria com Tom Jobim.
A peça Orfeu da Conceição foi adaptada duas vezes para o cinema. Com o nome de Orfeu Negro, a primeira adaptação ganhou a Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1959 e o Oscar de 1960.
Vinicius tinha mania de ler, escrever e fazer composições sentado numa banheira. Para não molhar os papéis, colocava uma tábua sobre as bordas da banheira e sobre ela trabalhava por horas a fio. O lugar preferido de sua casa era justamente o banheiro. Nele, Vinícius trabalhou, produziu e criou obras geniais.
Contra o calor do verão carioca, ele tinha mania de tomar água gelada enquanto chupava um drops.
Vinicius foi amigo de grandes nomes da literatura brasileira (Oswald de Andradade, Mário de Andrade, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Manuel Bandeira, Otto Lara Resende, Rubem Braga etc) e estrangeira (Gabriela Mistral, Pablo Neruda etc).
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