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segunda-feira, 10 de maio de 2021

15 FATOS CURIOSOSO SOBRE A VIDA E A OBRA DE CHARLES BUKOWSKI


Nascido na Alemanha e criado nos subúrbios de Los Angeles, nos Estados Unidos, Charles Bukowski se transformou no mais recente queridinho dos internautas. Mas o que você sabe sobre a vida desse escritor e poeta? Veja a seguir algumas curiosidades e fatos surpreendentes a respeito de Charles Bukowski.

 

O poeta, contista e escritor Charles Bukowski nasceu na cidade de Andernach, Alemanha, em 16 de agosto de 1920. Era filho de uma jovem alemã e um soldado norte-americano, que o levou para os Estados Unidos quando ele tinha 3 anos de idade.

 

O adolescente Bukowski enfrentou o mesmo problema de muitos jovens nessa faixa de idade: as espinhas. Só que os tratamentos para reduzi-las o deixaram com inúmeras cicatrizes no rosto, ajudando a transformá-lo numa pessoa solitária.

 

Aos 19 anos, entrou na faculdade com o intuito de estudar Jornalismo e Literatura, mas desistiu dois anos depois. Expulso de casa, viveu boa parte da vida em pensões e hotéis baratos.

 

Na época da Segunda Guerra Mundial, pensou em mudar-se para Nova York a fim de iniciar a carreira de escritor. Charles, no entanto, nunca chegou ao seu destino. Foi preso pelo FBI sob a acusação de deserção e fraude no alistamento militar.

 

As tentativas de engatar um best-seller sempre resultavam em fracasso, levando Charles a jogar a toalha. Ele passou dez anos vivendo de empregos baratos (e bebendo bastante, num período que mais tarde chamou de “ten drunk years” ou “lost years”). Conseguiu um emprego no correio e lá permaneceu durante um bom tempo, ou até o dia em que um original de sua autoria foi aceito por um editor.

 

Além de conservador, seu pai era extremamente autoritário. Tanto que expulsou Charles de casa em virtude de seus escritos, que considerou obscenos.

 

Seus personagens são em geral alcoólatras, prostitutas e pessoas de caráter duvidoso. Sobre isso, Bukowski chegou certa vez a declarar: “Sempre admirei o vilão, o fora-da-lei, o filho-da-puta. Não gosto dos garotos bem barbeados, com gravatas e bons empregos. Gosto dos homens desesperados... Também gosto de mulheres vis, cadelas bêbadas que não param de reclamar, que usam meias-calças grandes demais e maquiagens borradas. Estou mais interessado em pervertidos do que em santos”.

 

Charles Bukowski morreu aos 73 anos de idade, em 1994, vítima de pneumonia decorrente de uma leucemia.

 

Bukowski teve uma único filho: Marina Louise Bukowski, fruto de uma relação com a poetisa norte-americana FrancEyE.

 

Charles Bukowski adorava gatos, e tinha um de pêlos brancos chamado Minx. Chegou a escrever um livro sobre os bichanos chamado On Cats. Certa vez, escreveu: “Eles (os gatos) reclamam, mas nunca se preocupam, andam com uma dignidade surpreendente. Eles dormem com uma simplicidade que os humanos não conseguem entender. Quando estou me sentindo triste, tudo o que tenho que fazer é observar meus gatos e minha coragem retorna”.

 

Entre as suas principais influências literárias estavam Fiódor Dostoievski, Celine, Knut Hamsun e John Fante, sendo esse último quem finalmente o levou a querer se tornar escritor.

 

Deixou mais de 50 obras publicadas, entre as quais O Amor é um Cão dos Diabos, Hollywood, Factotum, Mulheres, Misto Quente, Cartas na Rua, As Pessoas Parecem Flores Finalmente e Pulp.

 

Ele é autor do filmer Barfly – Condenado pelo Vício, com Mickey Rourke no papel principal (por sinal, a trama gira em torno de um escritor envolvido em bebedeiras e brigas de bar).

 

Além de Barfly – Condenado pelo Vício, sua vida conturbada se transformou em outros 3 filmes: Crônicas de um Amor Louco (1981), Crazy Love (1987) e Factotum (2005)

 

Sua obra inspirou dezenas de escritores, além de músicos/grupos musicais como Red Hot Chilli Peppers, Guns N’Roses, U2, Anthrax e Tom Waits.

 

Fontes: Wikipédia, L&PM Editores, Mundo Educação, Obvious.

 

quarta-feira, 5 de maio de 2021

80 PALAVRAS EM INGLÊS UTILIZADAS DIARIAMENTE PELOS BRASILEIROS


A influência norte-americana entre os brasileiros é perceptível na moda, cinema, comportamento e até na língua. Usamos diariamente um vasto número de termos em inglês, idioma mais falado nos Estados Unidos. Confira nas próximas linhas algumas dessas palavras/termos, com o detalhe de que muitas se incorporaram de tal maneira em nossa língua que acabaram sendo aportuguesadas.

 

Backing vocal – refere-se ao vocal de fundo de uma música;

Back up – “salvar” arquivos digitais em mídias como CDs e pen drives;

Big Brother – termo normalmente usado como referência a um tipo de reality show;

Black Friday – “Sexta-feira negra”, o dia em que o comércio realiza mega-promoções em conjunto;

Black tie – significa traje masculino formal e com gravata (esse termo é muito usado em convites para festas e outros eventos sociais com muita formalidade);

Blackout – usado para se referir a “apagão”;

Blazer – casaco ou paletó esportivo;

Brainstorm – termo utilizado em marketing e publicidade para designar o conjunto de ideias sugeridas para uma determinada campanha, da qual apenas uma ou duas serão selecionadas (significa ao pé da letra “tempestade de ideias”);

Briefing – termo usado em empresas de comunicação para se referir a um conjunto de informações distribuídas a jornalistas e mídia, ou conjunto de informações sobre uma determinada empresa e campanha de marketing;

Budget – orçamento empresarial;

Checkup – exame médico;

Coaching – método de treinamento com metas e prazos bem definidos;

Cupcake – utilizado em culinária, refere-se aos “bolinhos de copo”, ou pequenos bolos decorados com glacê normalmente colorido;

Cupnoodle – termo para uma “sopa de copo”, ou seja, sopa com macarrão instantâneo, tempero e pequenos pedaços de legumes;

Delete – literalmente entendido como “apagar”, é usado para designar o ato de apagar arquivos de computadores e/ou celulares;

Delivery – palavra usada para o ato de entregar, distribuir ou enviar alguma coisa;

Design – “desenho”, refere-se a modelo ou projeto de alguma coisa;

Desktop – área de trabalho de um computador;

Diet – “dietético”, usado para se referir a alimentos e/ou produtos com poucas calorias e/ou que não engordam muito;

Download – baixar arquivos digitais através de computador ou celular;

E-book – usado para se referir ao livro digital;

Email – correio eletrônico;

Fast food – é entendido como “lanche rápido”, o lanche vendido em redes como McDonald’s, Burger King e Pizza Hut, entre outras;

Feedback – muito utilizado em áreas como recursos humanos, significa dar um retorno ou comentário sobre alguma coisa;

Fitness – significa “forma física”, usado também para se referira a alguém que “está em forma”;

Flashback – termo utilizado para designar músicas antigas, festas com músicas do passado;

Football – aportuguesado como “futebol”;

Freelancer – termo usado para profissional autônomo contratado sem vínculos empregatícios;

Freezer – congelador;

Funk – gênero musical dançante com origem na comunidade negra;

Gay – significa “alegre”, mas é normalmente usado para se referir a homossexual;

Headhunter – significa literalmente “caçador de cabeças” e é usado como referência ao executivo que procurar profissionais super-qualificados no mercado de trabalho;

Gospel – evangelho;

Heavy metal – significa literalmente “metal pesado”, e é usado como referência a “rock pauleira”, tipo de rock com guitarras distorcidas;

Hamburger – ou “hambúrguer”, sanduíche feito com carne moída compactada (também chamada hambúrguer) servido em redes de fast food;

Joint-venture – associação de duas ou mais empresas com o objetivo de explorar uma atividade econômic;

Know-how – conhecimento adquirido com vivência ou experiência em alguma coisa;

Lay-out – termo utilizado como referência a “esboço” ou desenho de um projeto; em publicidade, é usado para designar o esboço de uma peça publicitária impressa;

Light – utilizado em alimentos, significa “leve”;

Link – significa “ligação” ou “conexão”;

Lobby – pode designar um saguão ou um grupo de pressão formado por empresas ou profissionais de um determinado setor;

Login – usado em informática para se referir ao ato de entrar num site ou rede social restrita;

Look – aparência, visual;

Make up – “maquiagem”;

Marketing – conjunto de técnicas ou métodos de vendas, que inclui desde a promoção de vendas até campanhas publicitárias na televisão;

Master – pode significar “mestre”, mas é normalmente utilizado no sentido de “grande”;

Milk-shake – usada para designar uma sobremesa gelada à base de leite, que mais parece um frapê;

Mouse –significa “rato”, mas refere-se ao aparelho usado para controlar comandos no computador;

Noodle – refere-se ao macarrão instantâneo de origem asiática;

Notebook – pode ser entendido como “caderno”, mas serve normalmente para se referir a um computador portátil;

On sale – é entendido como “à venda” e se refere a itens em promoção numa loja;

Pay per view – usado como referência a conteúdo pago de televisão; conteúdo sob demanda em vídeo;

Pen drive – refere-se a um pequeno dispositivo de armazenamento de dados;

Play – usado quando estamos ligando um aparelho eletrônico ou pretendemos rodar um vídeo/música;

Playlist – refere-se a uma lista de música ou filmes;

Pop star – estrela do mundo da música;

Rock – estilo musical surgido nos Estados Unidos, onde os instrumentos mais utilizados são a guitarra, o baixo e a bateria;

Self-service – significa literalmente “auto-atendimento”;

Serial killer – termo para designar assassino em série;

Sex appeal – que desperta enorme desejo sexual;

Shampoo – tornou-se tão popular no Brasil, que foi aportuguesado para “xampu”, produto de beleza usado para lavar cabelos;

Shopping center – entendido literalmente como “centro de compras”, o modelo de shopping center é normalmente chamado nos Estados Unidos de “mall”;

Show – é usado normalmente para se referir a uma apresentação musical, mas também para algo que é muito legal;

Site – palavra que significa “sítio” e é comumente usada para se referir a um domínio na internet;

Slogan – “lema” de uma campanha ou de uma empresa;

Smarthphone – termo em inglês para se referir ao aparelho eletrônico conhecido como celular;

Snack – refere-se a salgadinho ou tira-gosto;

Spam – mensagem indesejada, normalmente enviada em massa por e-mail ou publicada em sites e blogs;

Spray – aerossol;

Startup – empresa emergente, ou em fase de desenvolvimento, com enorme potencial de crescimento;

Stress – desgaste físico ou mental causado por algum estímulo externo;

Streaming – difusão de dados através, geralmente multimídia, através de uma rede,

Target – objetivo a ser atingido;

Ticket – aportuguesado como “tíquete”, significa “bilhete” ou “ingresso”;

Top model – “super modelo”, normalmente utilizado para se referir às modelos mais bem valorizadas no mundo da moda;

Touchscream – usado como referência a telas sensíveis ao toque e/ou para designar o ato de realizar comandos nessas telas;

Trailer – chamada para um filme, propaganda de um filme ou série;

Trainee – “estagiário”, profissional jovem em treinamento;

Upload – usado quando enviamos um arquivo digital pela internet;

Van – furgão;

Volleybal – aportuguesado como “voleibol”;

Windsurf – modalidade esportiva aquática que usa prancha e vela.

 

Fontes: Wikipédia

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

16 INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES SOBRE A INESQUECÍVEL SÉRIE VAGA-LUME


A série de livros juvenis Vaga-Lume foi lançada pela editora Ática em 1973. Foram 90 títulos lançados desde o seu surgimento. Entre eles estão “clássicos” como O Feijão e o Sonho, Éramos Seis e O Escaravelho do Diabo. Veja nas linhas abaixo as curiosidades que nós selecionamos sobre essa série de livros que marcou a juventude de muitos brasileiros.

 

Lançados de uma só vez, os primeiros títulos foram A Ilha Perdida, de Maria José Dupré; Cabra das Rocas, de Homero Homem; Coração de Onça, de Ofélia e Narbal Fontes; e Éramos Seis, de Maria José Dupré.

 

Os autores (ou autoras) mais vendidos foram Maria José Dupré (A Ilha Perdida e Éramos Seis) e Lúcia Machado de Almeida (O Escaravelho do Diabo, O Caso da Borboleta Atíria e outros).

 

O autor mais publicado pela série foi o paulista Edmundo Donato, mais conhecido como Marcos Rey, com 15 livros. Entre os seus livros estão O Rapto do Garoto de Ouro, Um Cadáver Ouve Rádio, O Mistério do Cinco Estrelas, Sozinha no Mundo e Dinheiro do Céu.

 

O Feijão e o Sonho, romance de Orígenes Lessa, foi inicialmente publicado em 1938. Foi adaptado pela Rede Globo nos anos 70 como um telenovela do horário das seis.

 

O Escaravelho do Diabo, um dos maiores sucessos da série, foi de início lançado no formato folhetim pela extinta revista O Cruzeiro, em 1956.

 

O romance Éramos Seis, de Maria José Dupré, foi uma das obras literárias mais adaptadas para a televisão. Ao total, foram quatro adaptações, sendo a última pelo SBT nos anos 90. Foi escrito 30 anos antes do surgimento da série Vaga-Lume.

 

Livros como Cem Noites Tapuias, Coração de Onça e O Gigante de Botas foram escritos não por uma pessoa, mas duas: o casal Narbal de Marsillac Fontes e Ofélia de Avelar Barros Fontes. O primeiro livro da dupla foi Vida de Santos Dumont, lançado em 1935.

 

Autor de livros como Deu a Louca no Tempo, o jornalista Marcelo Duarte é mais conhecido pela série Guia dos Curiosos. Além de protagonizar um programa no rádio sobre curiosidades, Duarte é conhecido como fundador da editora Panda Books.

 

O Escaravelho do Diabo, lançado nos cinemas em 2016, foi o primeiro livro infanto-juvenil de Marcos Rey adaptado para o cinema. A mesma produtora comprou os direitos de O Mistério do Cinco Estrelas, O Rapto do Garoto de Ouro e Um Cadáver Ouve Rádio.

 

Mais conhecido como jornalista e roteirista, Marçal Aquino escreveu o seu primeiro livro infanto-juvenil na série Vaga-Lume. Entre os seus livros estão A Turma da Rua Quinze e O Jogo do Camaleão.

 

Como não existia internet na época, o ilustrador Milton Alves precisou recorrer ao Museu de Zoologia, onde passou horas, para conhecer o melhor jeito de desenhar as borboletas da capa de O Caso da Borboleta Atíria.

 

A série Vaga-Lume vendeu nada menos que 8 milhões de exemplares até hoje.

 

Os 10 livros mais reeditados até 2015 foram Spharion, A Aldeia Sagrada, Tonico, Açúcar Amargo, O Feijão e o Sonho, Os Barcos de Papel, Deu a Louca no Tempo, A Ilha Perdida, A Turma da Rua Quinze e o Escaravelho do Diabo.

 

Calcula-se que A Ilha Perdida, de Maria José Dupré, tenha vendido mais de 2,2 milhões de exemplares.

 

O visual do vaga-lume – cujo nome é Luminoso, cabe aqui lembrar - que apresenta a série foi inspirado nos hippies. Surgido nos Estados Unidos, o movimento hippie teve o seu auge no final dos anos 60. Os hippies pregavam uma ideologia de paz e amor, o sexo livre e o fim da guerra do Vietnã.

 

Em 1999, a editora Ática lançou a coleção Vaga-Lume Júnior, com livros com textos mais curtos e ilustrações mais coloridas com vistas a atingir o público infantil.

 

Fontes: Wikipédia, Homoliteratus, ClickRBS, G1.

sábado, 12 de dezembro de 2020

CURIOSIDADES E FATOS RELEVANTES SOBRE A VIDA DO ESCRITOR ERNEST HEMINGWAY


 

O escritor norte-americano Ernest Hemingway nasceu em 1899 e faleceu em 1961, poucos dias antes de completar 62 anos de idade. Deixou uma obra extensa que inclui romances bastante famosos. Mas nada chama mais a atenção do que sua própria vida, que envolveu participação em conflitos armados, caçadas e problemas com o álcool. Veja nas próprias linhas algumas curiosidades e fatos surpreendentes sobre esse escritor.

 

Aos 60 anos de idade, Hemingway apresentava problemas como diabetes, hipertensão, dificuldade de memória e depressão. Abalado, ele se suicidou em sua propriedade em Ketchum, estado de Idaho, com um tiro de espingarda.

 

A ideia de suicídio é presença constante na obra do escritor. Temos que lembrar que seu pai havia se matado em 1929 em virtude de problemas financeiros e alcoolismo. Um detalhe: décadas depois de sua morte, foi a vez de Margaux Hemingway, neta do escritor, se suicidar com uma overdose de barbitúricos.

 

Durante a Primeira Guerra Mundial, Hemingway trabalhou como motorista de ambulância na Europa. Ele tinha se alistado com vistas a lutar pelo exército dos Estados Unidos, mas foi preterido devido a um problema de visão.

 

Sabe-se que os nazistas perseguiram milhares de opositores na época da Segunda Guerra Mundial. Sabe-se também que eles queimaram milhares de livros de autores anarquistas, liberais, socialistas e comunistas. O que poucas pessoas sabem, no entanto, é que entre esses escritores “subversivos” estava Ernest Hemingway.

 

Durante um bom tempo, fez parte do grupo de intelectuais radicados em Paris que se tornaria conhecido como “geração perdida” (o nome foi dado por Gertrude Stein). Faziam parte do grupo personalidades como T. S. Eliot, John dos Passos, Ezra Pound, James Joyce, F. Scott Fitzgerald e Gertrude Stein.

 

A temporada de Hemingway na capital francesa dos anos 1920 é retratada no livro póstumo Paris é uma Festa. Lançado por sua viúva três anos após a sua morte, ele conta como foram os encontros do escritor com Pablo Picasso, James Joyce, Gertrude Stein e outros gênios da cultura daquela época.

 

Tirando um ou outro, muitos desses intelectuais estão entre os diversos personagens de Meia-noite em Paris, filme de Woody Allen com Owen Wilson no papel do protagonista que visita a Paris dos anos dourados e se encontra com eles.

 

Entre os fatos mais inusitados de sua vida, um em especial chama a atenção dos biógrafos: o escritor sobreviveu a duas quedas de avião na África. O primeiro acidente ocorreu quando ele sobrevoava o antigo Congo belga (atual República Democrática do Congo) e machucou a cabeça. Já o segundo, aconteceu quando foi procurar ajuda e o avião explodiu. Hemingway teria quebrado duas vértebras, sofrido rupturas nos rins e no fígado e ainda fraturado o crânio. Conta-se que os problema de saúde decorrentes desses acidentes teria agravado o alcoolismo do escritor. Por outro lado...

 

Sabe-se que Hemingway tinha fama de loroteiro. Ele sempre cultivou a mania de acrescentar detalhes inusitados e narrar fatos extraordinários sobre suas aventuras na Europa, África e outras partes do mundo.

 

Entre as inúmeras lendas envolvendo o escritor está uma que diz que ele teria morado com um urso, em Montana, Estados Unidos. Conta essa anedota que eles não só moravam juntos, como dormiam juntos e ficavam bêbados juntos.

 

Outra história afirma que Hemingway teria recebido um convite da KGB, a polícia secreta soviética, para ser operador nos Estados Unidos durante o regime de Josef Stálin. O escritor aceitou o convite sem titubear, mas nunca enviou nada de útil para os soviéticos. Até hoje não se sabe se ele era mal espião ou simplesmente encarou tudo como uma brincadeira.

 

Entre as inúmeras histórias contadas no livro Paris é uma Festa, vale lembrar de uma envolvendo o escritor F. Scott Fitzgerald. Segundo ela, o autor de O Grande Gatsby teria comentado que sua esposa achava seu pênis pequeno. Fitzgerald chegou a mostrar o órgão para Hemingway só para se assegurar de que aquilo era apenas coisa da cabeça de Zelda, ao qual Hemingway respondeu: “Não tem nada de errado, está tudo bem com você”.

 

Consta que uma vez alguém perguntou a Hemingway se ele costumava reescrever seus textos e ele respondeu que chegou a reescrever 39 vezes o final de Adeus às Armas.

 

Entre os livros mais conhecidos de Ernest Hemingway, vale lembra de O Sol Também se Levanta, Adeus às Armas, O Velho e o Mar, Paris é uma Festa e Por Quem os Sinos Dobram.

 

Psicólogos da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, divulgaram uma pesquisa em que confirmam a existência de mais de um tipo de bêbado. A um desses grupos eles deram um nome bem peculiar: Hemingway. Nesse caso, seria o bêbado que toma uma garrafa de uísque numa boa, como se nada estivesse acontecendo.

 

O livro Por Quem os Sinos Dobram, cuja narrativa passa-se durante a Guerra Civil Espanhola, inspirou ninguém menos que o grupo de rock pesado Metallica a escrever uma música de mesmo nome.

 

Acredite se quiser, mas existe nos Estados Unidos um grupo de homens de barba branca denominado Sociedade de Sócias de Ernest Hemingway. Entre as atividades dos grupos está um concurso anual para eleger a imitação mais convincente do escritor. Ele ocorre sempre no mês de julho, em Key West, Flórida.

 

Ernest Hemingway foi a grande inspiração de um astrônomo soviético para, em 1978, batizar um asteroide que orbita o sol: o 3656 Hemingway.

 

Fontes: Wikipédia, Galileu, Huffpost Brasil

 

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

18 CURIOSIDADES SOBRE J. R. R. TOLKIEN, AUTOR DE O SENHOR DOS ANÉIS


J. R. R. Tolkien tornou-se famoso em todo o mundo graças a livros como O Senhor dos Anéis, O Hobbit e O Silmarillion. Sua obra influenciou milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive o cineasta Peter Jackson, que levou alguns de suas histórias para o cinema. Veja nas linhas abaixo alguns fatos curiosos ocultos sobre Tolkien.

 

John Ronald Reuel Tolkien, ou J. R. R. Tolkien, nasceu na África do Sul mas, devido a morte do pai, fixou residência no Reino Unido com a mãe e o irmão.

 

Seus pais nasceram na Grã-Bretanha, mas a família paterna era de origem saxônica (da Saxônia, Alemanha). O sobrenome Tolkien é um anglicismo de Tollkiehn (que, provavelmente significa temerário, imprudente).

 

Tolkien sempre foi fascinado pela linguística. Tanto que cursou a faculdade de Letras e se especializou em línguas. Trabalhou como professor de inglês e literatura na Universidade de Oxford.

 

Apesar de pertencer a uma família protestante, Tolkien era um católico fervoroso. Com a morte da mãe (ele tinha 13 anos na época), ele e o irmão passaram a ser criados e educados por um padre.

 

Tolkien lutou na Primeira Guerra Mundial. Durante o conflito, contraiu a chamada “febre das trincheiras”, uma infecção comum em locais sem as mínimas condições de higiene. O autor de O Senhor dos Anéis se recuperou da enfermidade na Inglaterra, para onde foi levado.

 

Também foi na guerra que ele começou a criar o esboço do que se tornaria o mundo dos hobbits, elfos, orcs e dragões – mundo que, mais tarde, daria origem aos livros O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion.

 

Tolkien foi grande amigo de C.S. Lewis, criador do clássico As Crônicas de Nárnia.

 

Uma pesquisa feita em 1996 em 200 lojas da Grã-Bretanha elegeu O Senhor dos Anéis como o melhor livro do século XX e O Hobbit como um dos 20 melhores. Desde a primeira edição, O Senhor dos Anéis vendeu 100 milhões de exemplares em mais de 35 idiomas.

 

Da música ao cinema, J.R.R. Tolkien foi um dos escritores que mais influenciaram a cultura de massas do século XX. Já existia um longa-metragem de animação sobre O Senhor dos Anéis bem antes da trilogia de Peter Jackson chegar aos cinemas. Com duas horas de duração, o filme foi produzido pelo britânico Ralph Bakshi em 1978.

 

Na época em que O Hobbit foi lançado, oficiais nazistas enviaram uma carta a Tolkien exigindo que ele traduzisse a obra para o alemão e assumisse ser judeu. Tolkien não fez nem uma coisa nem outra. Em sua resposta, disse aos oficiais alemães que desejava que seus antepassados fossem judeus.

 

Diversos grupos, principalmente de hard rock e rock progressivo, fizeram músicas com referências aos livros, mundos e personagens do escritor. Entre eles estão Jethro Tull, Cirith Ungol, Running Wild, Led Zeppelin, Blind Guardian, Rush e Marillion. A propósito, o nome da banda de rock progressivo Marillion foi inspirado no livro O Silmarillion.

 

Dirigida pelo neozelandês Peter Jackson, a saga O Senhor dos Anéis levou 18 meses (consecutivos, é bom frisar) para ser gravada. A produção foi dividida em três filmes: A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei.

 

Entre a pré-produção e a estreia nos cinemas, a trilogia ocupou sete anos da vida do diretor Peter Jackson. O script continha 400 páginas. Ao todo, O Senhor dos Anéis contou com o trabalho de 2.400 pessoas nas equipes técnicas e de criação.

 

Os atores que interpretaram os hobbits usaram cerca de 1.600 pares de pés. A produção também usou 300 perucas, 200 máscaras de orcs, 900 armaduras e quase 50 mil acessórios como machados, espadas e escudos.

 

Juntos, os filmes da trilogia O Senhor dos Anéis ganharam 17 Oscar: o primeiro levou quatro, o segundo ficou com dois e o terceiro ganhou 11. O Retorno do Rei ganhou o Oscar de melhor filme e igualou-se a Ben-Hur e Titanic em número de estatuetas.

 

O maior intérprete do vampiro Drácula nos cinemas foi o ator Christopher Lee, o Saruman de O Senhor dos Anéis e O ˙Hobbit. Intérprete do mago Gandalf, o ator Ian McKellen é também famoso por fazer o papel do vilão Magneto nos filmes dos X-Men.

 

O Senhor dos Anéis é uma sequência de O Hobbit. Toda a trama se passa depois que Bilbo encontra o anel de Sauron na história contada em O Hobbit.

 

A trilogia de filmes O Hobbit foi filmada  entre 2012 e 2014, também com direção de Peter Jackson. Ela é formada pelos seguintes filmes: Uma Jornada Inesperada, A Desolação de Smaug e A Batalha dos Cinco Exércitos.

 

Ao contrário da trilogia O Senhor dos Anéis, os filmes da série O Hobbit não alcançaram o mesmo sucesso de crítica e jamais conseguiram levar um Oscar da Academia de Hollywood.


sexta-feira, 27 de novembro de 2020

30 PERSONALIDADES DA CULTURA QUE TIVERAM MORTES TRÁGICAS E CURIOSAS


 

O poeta Gonçalves Dias, o escritor e filósofo Albert Camus e o arquiteto espanhol Antonio Gaudí morreram em acidentes trágicos e bastante curiosos. Gonçalves Dias (imagem acima), por exemplo, morreu num naufrágio quando retornava de uma viagem à Europa. Detalhe: ele tinha 41 anos. Veja abaixo outros exemplos de personalidades das artes e da cultura que faleceram de forma trágica.

 

O escritor Manuel Antônio de Almeida morreu aos 30 anos de idade quando o navio em que estava naufragou no litoral do Rio de Janeiro.

 

Outro grande nome da cultura universal que morreu num naufrágio foi Percy Shelley. O poeta inglês morreu aos 29 anos durante um naufrágio na costa italiana.

 

A norte-americana Natalie Wood afogou-se aos 43 anos ao cair de um bote. A morte da atriz gerou uma grande controvérsia sobre as circunstâncias. A polícia chegou a investigar o marido Robert Wagner pela suspeita de assassinato, mas nada foi comprovado.

 

O escritor e filósofo francês Albert Camus faleceu em um acidente de automóvel a caminho de Paris. Camus tinha 47 anos na época.

 

Outro gênio da cultura francesa que morreu num acidente de carro foi o escultor Aristide Maillol, aos 83 anos.

 

Não menos trágico foi o destino da norte-americana Grace Kelly. A atriz e princesa de Mônaco perdeu a vida num acidente de automóvel aos 53 anos.

 

Considerado um dos maiores mitos do cinema do século XX, o ator James Dean perdeu a vida quando dirigia seu carro a mais de 150 quilômetros por hora numa estrada do estado norte-americano da Califórnia. De carreira meteórica, Dean tinha apenas 24 anos de idade na época.

 

O cantor e compositor brasileiro Gonzaguinha faleceu aos 45 anos de idade num acidente automobilístico quando voltava de um show no interior do Paraná. Outros ídolos da música brasileira que morreram na estrada foram Francisco Alves, Jessé, Bochecha (que fez parte da dupla Claudinho & Bochecha) e Cristiano Araújo.

 

O arquiteto espanhol Antoni Gaudí, responsável pelo projeto da catedral Sagrada Família, em Barcelona, faleceu aos 74 anos atropelado por um bonde.

 

Carlos Gardel, um dos maiores ídolos da música argentina, morreu na queda de uma avião em Medellín, na Colômbia. Gardel tinha 45 anos.

 

Antoine de Saint-Exupéry, o autor francês que escreveu O Pequeno Príncipe, faleceu na queda do avião que pilotava no norte da África. Ele tinha 44 anos. A aeronave só foi encontrada décadas depois.

 

O compositor e trombonista norte-americano Glenn Miller, uma lendária figura do tempo das grandes orquestras, perdeu a vida num acidente de avião entre Londres e Paris. Nem os destroços do avião, nem os corpos dos ocupantes foram recuperados. Miller contava 40 anos de idade.

 

O cantor Ritchie Valens morreu com apenas 19 anos vítima de um acidente aéreo quando, em virtude do mal tempo, a aeronave em que estava bateu numa montanha. Morrem no mesmo acidente os músicos Buddy Holly e Big Bopper.

 

Os cinco músicos do grupo de rock brasileiro Mamonas Assassinas morreram no mesmo acidente aéreo, em São Paulo, em 1 996. Eles retornavam de uma apresentação em Brasília quando o avião caiu sobre as árvores do parque da Cantareira. A média de idade do grupo era de 25 anos.

 

Leila Diniz, símbolo da emancipação feminina dos anos 70, faleceu na queda de um avião na Índia. A atriz retornava de uma viagem à Austrália quando ocorreu o acidente. Ela tinha 27 anos.

 

Pier Paolo Pasolini, diretor de cinema italiano, foi assassinado por um garoto de programa. Algumas versões para esse obscuro crime alegam que o assassino teria dado várias pauladas na vítima e, em seguida, atropelado ela. Pasolini tinha 53 anos.

 

O ex-Beatle John Lennon morreu aos 40 anos com um tiro à queima-roupa disparado por um fã. O crime ocorreu a poucos metros do prédio onde o músico morava, em Nova York.

 

O autor do clássico da literatura brasileira Os Sertões, Euclides da Cunha, morreu baleado pelo homem que se tornara amante de sua esposa. Euclides teria tentado matar o rapaz, que reagiu e matou-o. O escritor tinha apenas 43 anos.

 

O jornalista, escritor e humorista Leon Eliachar foi assassinado a mando de um fazendeiro com cuja esposa vinha mantendo um romance. Ele tinha 65 anos.

 

O assassinato do dramaturgo inglês Christopher Marlowe ocorreu durante uma briga numa taverna. Marlowe morreu muito jovem, aos 29 anos. Outra versão dá conta de que ele teria morrido durante uma orgia.

 

Marvin Gaye, um dos maiores mitos da soul music norte-americana, foi morto a tiros pelo próprio pai durante uma discussão. Detalhe: foi Marvin quem deu a arma de presente para o pai. Ele tinha 45 anos na época.

 

O ator norte-americano Brandon Lee, filho do lendário Bruce Lee, morreu aos 27 anos atingido por uma bala num set de filmagens. Era para a arma ter balas de festim, mas, não se sabe por qual motivo, tinha balas de verdade.

 

O poeta e dramaturgo espanhol Federico Garcia Lorca foi assassinado aos 38 anos, durante a Guerra Civil Espanhola. Acredita-se que o corpo tenha sido enterrado numa vala comum. Ele nunca foi encontrado.

 

O pintor e escultor futurista italiano Umberto Boccioni faleceu aos 34 anos em consequência da queda de um cavalo.

 

Émile Zola, escritor francês, faleceu asfixiado pela fumaça devido a um entupimento na chaminé de sua casa. Ele tinha a idade de 62 anos.

 

Aos 50 anos, a norte-americana Isadora Duncan morreu estrangulada pela echarpe que usava durante uma viagem de automóvel. A echarpe enroscou na roda do carro, matando a bailarina em segundos.

 

Ésquilo, considerado por muitos o pai da tragédia grega, morreu ao ser atingido por uma tartaruga que uma águia deixara cair. Ele tinha mais ou menos 70 anos.

 

Condenado à morte por uma falsa acusação de sacrilégio - ou por ter zombado dos habitantes da cidade de Delfos, o fabulista grego Esopo terminou seus dias depois de ter sido jogado de um precipício. Não se sabe a sua idade certa.

 

Durante muito tempo, acreditou-se que Primo Levi tinha se suicidado. Hoje, a hipótese mais aceita é que o escritor italiano tenha sido vítima de um acidente. Levi caiu no poço da escadaria do prédio onde morava. Ele tinha 68 anos.

 

O escritor e dramaturgo norte-americano Tennessee Williams morreu ao 72 anos da forma mais inimaginável possível: engasgado com a tampa de um frasco de colírio.

 

Michael Hutchence, vocalista da banda australiana Inxs, morreu aos 37 anos por "asfixiofilia", uma prática que interrompe o fluxo de oxigênio para o cérebro durante o orgasmo (supostamente para aumentar o prazer). Essa prática mata mais de mil pessoas por ano. Uma das vítimas foi o ator norte-americano David Carradine.