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quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

15 PERSONALIDADES DAS ARTES E DA CULTURA QUE MORRERAM NA POBREZA


Apesar de ter enriquecido graças ao trabalho como escritor, Alexandre Dumas, pai acabou morrendo pobre. A derrocada financeira aconteceu devido a total falta de controle que ele tinha sobre seus gastos. Dumas, porém, não foi o único que viveu na penúria. Rembrandt, Van Gogh, Camille Claudel e muitos outros gênios também passaram por situações difíceis. A seguir, exemplos de personalidades que tiveram que encarar dificuldades financeiras – algumas muito sérias, cabe aqui ressaltar – em algum momento da vida.

 

O pintor Rembrandt foi um gênio que viveu seus últimos dias na mais absoluta miséria. Para pagar as dívidas acumuladas, ele chegou até a vender a tumba da primeira esposa.

 

Acredite se quiser, mas Van Gogh vendeu apenas um quadro durante a vida toda. Para comprar telas e tintas, dependia bastante da ajuda do irmão Theo. Com problemas mentais, ele cortou a própria orelha e morreu em virtude de um ferimento por arma de fogo.

 

O brasileiro Aleijadinho morreu pobre porque não conseguia administrar seu dinheiro (devemos lembrar que ele também fazia doações aos mais necessitados). Em virtude de uma grave enfermidade, sofreu várias deformações no corpo. Além das limitações motoras que quase o impediam de trabalhar, o mestre morreu quase cego.

 

O grande poeta inglês Milton acabou seus dias cego, pobre, abandonado e sem amigos. Milton implorou à caridade para escrever seus versos.

 

Autor de Dom Quixote, o escritor espanhol Miguel de Cervantes despediu-se da vida recolhido num convento, pobre, esquecido e sem amigos.

 

Processado por causa de uma relação homossexual, o escritor Oscar Wilde foi praticamente levado à falência em virtude das custas com advogados. Após cumprir dois anos de prisão, Wilde imigra para Paris, onde morreu pobre e esquecido.

 

Adoniran Barbosa, nasceu e morreu na pobreza. O mestre da MPB tinha mania de gastar o dinheiro que ganhava ajudando os amigos e comemorando o sucesso na companhia deles.

 

O poeta norte-americano Robert Frost costumava andar maltrapilho e muitas vezes chegava a passar fome. Frost tinha dificuldade para se estabelecer numa profissão.

 

Apesar do reconhecimento em vida, o escritor e poeta Edgar Allan Poe não era bem retribuído pelo seu trabalho. E o pior é que investiu suas poucas economias numa publicação que acabou falindo. Poe foi encontrado delirando nas ruas de Baltimore e foi levado para um hospital, onde morreu.

 

Apesar das mais de 600 música produzidas, Franz Schubert foi pouco reconhecido em vida. Passava sempre por dificuldades financeiras, que o obrigava a dar aulas para pagar as contas. Schubert morreu de febre tifoide, aos 31 anos.

 

O arquiteto espanhol Gaudí andava com aparência de maltrapilho. Foram muitas as ocasiões em que o gênio espanhol foi confundido com um mendigo.

 

Com a proclamação da República no Brasil, o monarquista Vítor Meireles acabou sendo afastado de suas funções na Academia Imperial de Belas Artes, o que contribuiu para que falecesse pobre e esquecido.

 

Por fim, outra personalidade que morreu abandonada num manicômio e totalmente pobre foi a genial escultora francesa Camille Claudel.

 

Nicola Tesla foi um dos maiores inventores de todos os tempos. Chegou a ganhar rios de dinheiro com suas criações, mas também gastou montantes iguais com projetos fracassados. Tesla morreu sozinho num hotel.

 

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE MONA LISA, O QUADRO MAIS FAMOSO DO MUNDO


Nem todos sabem, mas Mona Lisa, o retrato mais famoso e valioso do mundo, não passa um quadro de pequenas dimensões: 77 centímetros de altura por 53 de largura. É pouco maior do que uma TV de 32 polegadas.

 

Mona Lisa foi inspirada na terceira esposa de um rico mercador florentino chamado Francesco del Giocondo. Seu nome era Lisa Gherardini, conhecida também como La Gioconda.

 

Leonardo Da Vinci levou nada menos que quatro anos para pintar a obra. Isso irritou Francesco del Giocondo, que, além de proibir a esposa de posar para o artista, jamais pagou pelo trabalho. Detalhe: Leonardo nunca chegou a concluí-lo como desejava.

 

A técnica utilizada pelo pintor na obra, inclusive no sorriso enigmático da modelo, chama-se sfumato (esfumaçado).

 

A pintura foi levada para a França pelo próprio Da Vinci. Ela foi comprada pelo rei francês Francisco I e exibida nos palácios de Fontanebleau e Versalhes. Atualmente, está exposta no Museu do Louvre.

 

Acredite se quiser, mas o rei Francisco I comprou a obra com a intenção de decorar o seu banheiro.

 

Uma das teorias da conspiração sobre a obra diz que Leonardo teria pintado Mona Lisa nua, um quadro que nunca foi encontrado.

 

Outra teoria afirma que Mona Lisa não passa do retrato de Leonardo com feições femininas.

 

Outra sustenta que o modelo original teria sido um assistente chamado Gian Giacomo Caprotti, mais conhecido como Salai, que trabalhou com o gênio durante 25 anos.

 

Há também quem acredite que Mona Lisa teria sido Constanza D’Avalos, que teria sido amante de Giuliano de Médici.

 

São também muitas as especulações sobre o cenário que aparece no quadro, atrás da modelo. De acordo com uma delas, seria a cidade de Bobbio ou uma aldeia próxima a Piacenza, na Itália.

 

Você já reparou que Mona Lisa não possui sobrancelhas? Todos sempre prestaram atenção em seu enigmático sorriso, mas jamais em suas sobrancelhas. De acordo com uma teoria, ela teria perdido as sobrancelhas durante um trabalho desastrado de restauração. Tudo indica, no entanto, que ela teria raspado as sobrancelhas simplesmente porque era moda na época.

 

Análises feitas por pesquisadores canadenses, revelou que Mona Lisa usava um véu típico da Itália da época, comum em mulheres grávidas. Ainda segundo eles, La Gioconda teria um lipoma, uma espécie de tumor benigno no olho direito.

 

Segundo um dos biógrafos de Leonardo, o autor teria contratado sem sucesso um grupo de músicos e bufões para arrancar um sorriso da modelo. O detalhe é que não pegava bem para as moças sorrirem nessa época.

 

O historiador Silvano Vincenti alegou ter descoberto letras escondidas na pintura. O olho direito, por exemplo, possuía as inicias de Leonardo da Vinci. Análises rigorosas feitas pelo Museu do Louvre, no entanto, não encontraram absolutamente nada que justificasse tal teoria.

 

Fontes: Wikipédia, Brasil Escola, Guia dos Curiosos, Mundo Estranho.

 

12 CURIOSIDADES E INFORMAÇÕES SOBRE O ESCULTOR AUGUSTE RODIN


Veja nas próximas linhas uma lista com fatos curiosos sobre a vida e a obra do escultor francês Auguste Rodin. Você sabia, por exemplo, que não foi ele quem batizou a obra O Pensador? Sabia ainda que Rodin viveu uma relação conturbada com a escultora Camille Claudel? Confira.

 

O nome verdadeiro do escultor francês Auguste Rodin era François-Auguste-René Rodin.

 

Rodin nasceu na cidade de Paris em 1840 e faleceu em Meudon em 1917, uma cidade próxima à capital francesa.

 

Antes de ser tornar um escultor conhecido, Rodin chegou a ganhar a vida como ornamentista de empresa de decoração.

 

As esculturas de Rodin causaram rejeição do público em praticamente todas as primeiras exposições. O reconhecimento só começou a se tornar palpável a partir de 1900, ou seja, 36 depois que ele exibiu pela primeira vez uma obra no Salon de Paris.

 

A falta de reconhecimento fez com que o escultor tivesse um colapso nervoso e procurasse um monastério para se recuperar. Aliás, foi um padre amigo que o convenceu a esquecer a vocação religiosa e se dedicasse àquilo que ele tinha mais talento: a escultura.

 

A primeira versão da obra O Pensador – sem dúvida, a mais famosa do gênio francês – não era propriamente uma escultura, mas parte de um pórtico intitulado As Portas do Inferno. A grande inspiração para essa obra foi o livro A Divina Comédia, de Dante Alighieri.

 

Embora tenha tomado 40 anos de trabalho de Rodin, o pórtico As Portas do Inferno nunca ficou pronto. Em compensação, ele serviu de inspiração para diversas obras, entre as quais O Pensador.

 

O Pensador foi inicialmente chamado de O Poeta. Como vimos, a grande inspiração de Rodin para criar essa escultura foi o poeta italiano Dante Alighieri.

 

O primeiro molde da obra ficou pronto em 1880, mas a escultura propriamente dita, feita em bronze, só foi finalizada em 1904.

 

Quem batizou a obra não foi o escultor, mas o fundidores do bronze, que viram nela uma semelhança com Il Pensiero, uma escultura de Michelangelo.

 

Existem pelo menos 28 cópias de O Pensador espalhadas pelo mundo, a maioria em locais públicos.

 

Rodin teve uma relação duradoura com a escultora Camille Claudel. O romance durou 15 anos, só terminando quando ele resolveu unir-se a um antigo amor: Rose Beuret, uma mulher mais velha do que ele. Sentindo abandonada e sobretudo usada, Camille se voltou contra Rodin. O antigo amor transformou-se em inimigo. Camille se fechou para os amigos e viveu reclusa em seu ateliê. Num acesso de loucura, destruiu quase tudo o que lembrava o antigo parceiro. Camille foi internada numa instituição psiquiátrica, onde permaneceu até o final da vida.

 

Fontes: Wikipédia, Coisas de Gênio, Aventuras na História, UOL.

 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E A CARREIRA DE HENRI MATISSE

Henri Matisse

 

Descubra nas próximas linhas algumas curiosidades sobre a vida e a carreira do pintor francês Henri Matisse. Você sabia, por exemplo, que Matisse era formado em Direito? Sabia também que ele despontou na arte somente depois dos 30 anos de idade? Confira.

 

O gravurista, ilustrador, escultor e pintor francês Henri Matisse nasceu na região de Cateau-Cambrésis em 31 de dezembro de 1869.

 

O nome completo do artista era Henri-Émile-Benoît Matisse.

 

Matisse estudou Direito, só vindo a se dedicar a arte após um período de convalescença – mais propriamente depois de uma crise de apendicite.

 

Uma curiosidade: você sabia que Matisse estudou arte com Gustave Moureau e William Bouguereau? Quando tiver um pouco de tempo, compare as obras desses três gênios na internet e verifique como seus estilos são totalmente diferentes.

 

Apesar de ser um artista moderno, Matisse foi influenciado pelo pintor barroco francês Jean-Baptiste-Siméon Chardin. O artista que mais influenciou Matisse, no entanto, foi um holandês: Vincent Van Gogh.

 

Os primeiros anos de casamento de Matisse foram realmente duros. Para complementar o orçamento familiar, sua esposa Amélie Parayre confeccionou chapéus. Matisse, por sua vez, trabalhou como assistente de cenógrafo.

 

Por falar em Amélie, você sabia que ela serviu de modelo para o artista?

 

Uma das primeiras pessoas a incentivar e investir na arte de Henri Matisse foi a escritora Gertrude Stein. Amiga de artistas e intelectuais, Stein foi uma das maiores agitadoras culturais europeias do início do século XX.

 

Sua primeira exposição individual ocorreu em 1904, no Grand Palais. Na época, contava 35 anos de idade.

 

Matisse conheceu Picasso, Paul Signac, entre outros artistas de seu tempo.

 

Matisse foi um dos representantes de um movimento chamado Fauvismo (o curioso é que ele próprio não se considerava um fauvista). As principais características da arte fauvista são: pinceladas fortes, uso de cores puras, demonstração de sentimentos nas obras e planos delimitados pelas cores.

 

Além de pintor e escultor, Matisse foi um excelente ilustrador. Chegou a ilustrar uma edição de As Flores do Mal, de Baudelaire, e de Ulisses, de James Joyce.

 

Fez figurinos e cenários para uma montagem teatral do clássico O Vermelho e o Negro, de Stendhal.

 

Admiradores de Picasso e de Matisse costumavam trocar farpas e ofensas em defesas de seus ídolos.

 

Matisse nunca parou de pintar, mesmo quando estava enfermo e de cama. Ele fixava lascas de carvão na extremidade de varas e rabiscava as paredes da suíte do hotel Régina, em Nice, onde estava hospedado.

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

15 FATOS E CURIOSIDADES SOBRE A BIOGRAFIA DE FRIDA KAHLO

Frida Kahlo


Descubra nos tópicos a seguir algumas curiosidades sobre a vida e a obra da mexicana Frida Kahlo, considerada uma das artistas mais talentosas do século XX. Você sabia, por exemplo, que o pintor Diego Rivera, com quem se casaria, tinha quase o dobro da idade dela? Sabia também que ela se envolveu com o ex-líder bolchevique Leon Trotsky?

 

O nome completo da pintora mexicana Frida Kahlo era Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón.

 

Frida nasceu numa pequena localidade do México chamada Coyacán – um distrito da cidade do México atualmente. Uma das principais referências de Coyacán é o estádio Azteca, famoso por sediar importantes jogos de futebol.

 

Guilhermo Kahlo, o pai de Frida, era de origem alemã e se chamava Carl Wilhelm Kahlo. Chamada Matilde Gonzales y Calderón, a mãe de Frida era mexicana com antepassados espanhóis e indígenas.

 

Aos seis anos de idade, Frida contraiu poliomielite, doença que deixou uma lesão em um de seus pés e fez com que ficasse com uma perna mais fina do que a outra. A pólio mudaria pelo resto da vida o seu modo de andar. Mas essa não foi a única tragédia em sua vida.

 

Quando tinha 18 anos, Frida sofreu um grave acidente de ônibus. Uma barra de ferro atravessou o seu abdômen, deixando-a entre a vida e a morte. Além disso, ela sofreu múltiplas fraturas e teve a coluna afetada. Frida sofreu 35 cirurgias e teve que enfrentar as sequelas do acidente pelo resto da vida.

 

Frida era estudante na época em que sofreu o acidente. A pintora só se revelaria durante o período de convalescença. Sua mãe comprou telas, tintas e pinceis para que ela pudesse pintar na cama. Um de seus primeiros quadros foi um autorretrato.

 

Três dos seus quadros foram apresentados ao pintor Diego Rivera, por quem Frida acabaria se envolvendo pelo restante da vida. Quando se casaram, ela tinha 22 anos e ele, 43.

 

O casamento foi muito conturbado, principalmente em virtude das constantes traições de ambos. Em uma ocasião, Frida chegou a flagrar Cristina, sua irmã, na cama com Diego.

 

As tentativas de ter filhos e com eles constituir família nunca deram certo. Frida sofreu vários abortos por causa de seu estado de saúde delicado.

 

O segundo mais famoso caso de amor da pintora foi o revolucionário russo Leon Trotsky, que vivia no México como refugiado. Frida e Trotsky tiveram esse romance às escondidas.

 

Se não tivesse se tornado pintora, Frida certamente seria médica. Ela cursava medicina na época em que sofreu o acidente que a deixou meses paralisada.

 

Diego Rivera proibiu o acesso ao bens de Frida após a sua morte. Muitos vestidos, objetos pessoais e até trabalhos da pintora só puderam ser vistos pelo público após a década de 2000, apesar da pintora ter morrido em 1954.

 

Passados 60 anos da sua morte, a revista Vogue do México escolheu Frida para ser capa de uma das suas edições. Foi a primeira vez que uma pintora latina foi capa da revista.

 

Frida costumava retratar o seu sofrimento nos seus quadros. Eles mostram uma pintora ensanguentada, com os órgãos internos expostos, usando aparelhos ortopédicos e em cadeira de rodas.

 

Frida Kahlo é atualmente um dos ícones pops mais reverenciados em todo o mundo. Feiras alternativas e lojas de arte possuem uma infinidade de objetos com a pintora como tema principal: camisetas, bolsas, sacolas, capas para celular, chaveiros, sandálias e até caixas de fósforo.

 

Fontes: Wikipédia, Brasil Post, Biografias y Vidas, UOL.

 

terça-feira, 28 de julho de 2020

CANDIDO PORTINARI: 22 CURIOSIDADES SOBRE ESSE IMPORTANTE PINTOR BRASILEIRO

Nota com Candido Portinari

Candido Portinari é ainda nos dias atuais considerados um dos maiores gênios da história da arte brasileira. Seu talento não foi reconhecido apenas no país, mas no exterior. Realizou exposições na Europa, Estados Unidos, Oriente Médio e outros locais. Descubra nas próximas linhas algumas curiosidades a seu respeito.

 

O pintor brasileiro Candido Portinari nasceu numa fazenda na região de Brodowski, no interior de São Paulo, em 1903. Era filho dos imigrantes italianos Giovan Portinari e Domenica Torquato.

 

Candido era o segundo de 12 irmãos. Seu apelido era Candinho.

 

Outra sobre o pequeno Portinari: ele cursou apenas o primário. E consta que uma vez desenhou um leão em sala de aula, que, de tão perfeito, chamou a atenção de colegas e professores.

 

Portinari tinha apenas nove anos de idade quando ajudou um grupo de pintores na decoração da igreja matriz de sua cidade, Brodowski.

 

Com apenas 15 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro a fim de aprimorar a sua vocação para o desenho e pintura. Matriculou-se na Escola Nacional de Belas Artes. Ele chamou tanto a atenção de professores e da imprensa que logo foi convidado para participar de exposições.

 

Em 1928, ganhou uma medalha de reconhecimento e uma viagem para estudar na Europa. Em virtude disso, passou um ano na França aprimorando ainda mais os seus conhecimentos. Foi lá também que conheceu sua futura esposa, a uruguaia Maria Martinelli.

 

Seu primeiro reconhecimento no exterior ocorreu em 1935, quando recebeu uma menção honrosa na exposição internacional do Carnegie Institute, nos Estados Unidos. Anos depois, ele pintaria três grandes murais para o pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York.

 

Em 1944, participou da decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Um mural retratando São Francisco de Assis logo chamou a atenção do público e da crítica. Detalhe: quem fez o convite para que tivesse participação na obra foi o arquiteto Oscar Niemeyer. Mas...

 

Acredite se quiser, a obra também provocou enorme controvérsia. Muitas pessoas a consideraram anti-religiosa e extravagante, gerando uma batalha na Justiça por sua causa.

 

A militância política levou-o a se candidatar a deputado federal, em 1945, e senador, em 1947. Portinari era filiado ao Partido Comunista Brasileiro.

 

Sua primeira exposição individual em solo europeu ocorreu em 1946, na Galerie Charpentier, em Paris. Nessa época, Portinari teve seu talento foi reconhecido até pelo governo francês.

 

O primeiro livro sobre Portinari foi lançado pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, em 1940. Portinari: His Life and Art, teve introdução do artista norte-americano Rockwell Kent.

 

Excelente retratista, Portinari pintou retratos de personalidades como Manuel Bandeira e Mário de Andrade, entre outras.

 

O Lavrador de Café, uma das suas obras, foi roubada juntamente com um quadro de Pablo Picasso, em 2007, do Museu de Arte de São Paulo numa ação que levou apenas 3 minutos. Elas foram recuperadas sem avarias.

 

Quando tinha algum compromisso à noite, Portinari vestia suas melhores roupas logo pela manhã para não ter o trabalho de se arrumar depois. Era comum encontrá-lo de pincel nas mãos e compenetrado em seus quadros, mas elegantemente vestido de smoking.

 

Um de seus murais mais famosos é Guerra e Paz, pintado em 1956 para a sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York. Sabe-se que também pintou quatro grandes painéis para a biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.

 

Em 40 anos de trabalho, Portinari deixou nada mais nada menos que 4.500 obras.

 

Candido Portinari morreu em 6 de fevereiro de 1962, no Rio de Janeiro. Sua morte foi causada por envenenamento por chumbo das suas próprias tintas.

 

O corpo de Portinari foi sepultado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, onde também repousam grandes nomes das artes, como a poetisa Cecília Meireles, o escritor e jornalista Euclides da Cunha, o dramaturgo Nelson Rodrigues, o ator Paulo Gracindo e o músico Tom Jobim.

 

Portinari foi homenageado pela Casa da Moeda do Brasil através de uma nota de 5.000 cruzados, que circulou entre 1986 e 1989 (imagem acima).

 

A antiga residência de Portinari, em Brodowski, foi transformado no Museu Casa de Portinari. Ele reúne objetos pessoais, itens de família, fotos e obras do artista. O museu possui uma intensa programação com enfoque quase que totalmente voltado para Candido Portinari.

 

Existem dezenas de ruas, avenidas e praças em homenagem a Candido Portinari no Brasil. Em Diadema, no ABC Paulista, há um bairro chamado Jardim Portinari, onde quase todas as ruas homenageiam grandes pintores brasileiros.

 

Fontes: Museu Casa de Portinari, Wikipédia, Guia dos Curiosos

 

quarta-feira, 8 de julho de 2020

12 INFORMAÇÕES INUSITADAS E CURIOSIDADES SOBRE A CAPELA SISTINA

Imagem da Capela Sistina

Uma das principais atrações do Vaticano é a Capela Sistina, que recebe cerca de 20 mil visitantes por dia. E o que mais chama a atenção em seus afrescos são as cenas bíblicas pintadas por Michelangelo. Percorra as linhas abaixo e veja algumas curiosidades sobre esse fascinante ponto de atração turística europeu.

 

A Capela Sistina é uma das capelas do Palácio Apostólico, no Vaticano, onde fica a residência oficial do papa. Era antigamente conhecida como Capela Magna.

 

A Capela recebeu esse nome em homenagem ao papa Sisto IV, que restaurou a antiga Capela Magna, entre os anos de 1477 e 1480.

 

Para pintar a Capela Sistina, foram convocados artistas do porte de Sandro Botticelli, Luca Signorelli, Domenico Ghirlandaio e Michelangelo Buonarroti. A decoração da abóbada ficou a cargo de Michelangelo, dessa vez sob as ordens do papa Júlio II.

 

Os afrescos do teto da Capela foram feitos por Michelangelo entre os anos de 1508 e 1512 (isso mesmo, eles levaram 4 anos para ficarem prontos). As pinturas da parede do altar foram feitas entre 1536 e 1541 (duraram 5 anos).

 

Você sabia que no início Michelangelo recusou o trabalho por achar difícil demais. Isso se deve ao fato de que a técnica do afresco não permitia muitos erros e correções Temos que lembrar que Michelangelo era escultor, e a pintura não era o seu meio de expressão principal.

 

O papa de início queria que Michelangelo pintasse os 12 apóstolos no teto, mas o artista sugeriu que o enriquecesse com cenas do Gênesis. Foi assim que surgiu imagens como a da criação do homem, uma das mais conhecidas da Capela.

 

As cenas do Juízo Final (que fica atrás do altar da capela) quase foram destruídas em virtude do excesso de nus das figuras ali representadas. Elas foram consideradas pornográficas na época.

 

Anos mais tarde, a igreja contratou outro pintor para cobrir as personagens pintadas por Michelangelo. O detalhe é que ela não pretendia destruir a obras, mas salvá-la das pessoas que a consideravam pornográfica.

 

Antes que Michelangelo cobrisse o teto com seus afrescos, havia ali a representação de um céu estrelado pintado por Piermatteo D’Amelia.

 

O conclave, reunião de cardeais com o objetivo de eleger o novo papa, é sempre realizado na Capela Sistina. Quando a reunião termina sem um veredicto sobre quem será o sumo pontífice, é liberada uma fumaça cinza da chaminé. Mas quando finalmente o papa é eleito, sai uma fumaça branca.

 

A Capela Sistina atrai 5 milhões de turistas por ano, uma média de 20 mil por dia.

 

É proibido entrar com mochilas, objetos pontudos (principalmente guarda-chuvas) e câmeras na Capela Sistina. Fotografar e filmar também é terminantemente proibido.

 

Fontes: Wikipédia, Italy Museum, HuffPost Brasil.

 

domingo, 5 de julho de 2020

15 CURIOSIDADES INTERESSANTES SOBRE A BIOGRAFIA DE TARSILA DO AMARAL

Tarsila do Amaral

Você sabia que a primeira exposição de Tarsila do Amaral ocorreu no exterior, e não no Brasil? Veja essa e outras 14 curiosidades sobre a pintora nas linhas a seguir. Algumas são muito interessantes.

 

Tarsila do Amaral nasceu na cidade paulista de Capivari, região de Piracicaba, em 01 de setembro de 1896, e morreu em São Paulo em 17 de janeiro de 1973.

 

Tarsila era um dos oito filhos do rico fazendeiro José Estanilau do Amaral.

 

Completou seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pintou seu primeiro quadro.

 

Estudou arte na Europa com o mestre cubista Fernand Léger, que lhe apresentara grande parte da intelectualidade da época: Pablo Picasso, Igor Stravinsky, Eric Satie, Jean Cocteau...

 

Sua primeira exposição ocorreu em Paris em 1926. Tarsila exibiu 17 quadros inspirados numa viagem feita às cidades históricas de Minas Gerais (obras da fase chamada “pau-brasil”). A primeira exposição no Brasil ocorreu em 1929, na cidade do Rio de Janeiro.

 

Uniu-se ao pessoal da revista Klaxon – diga-se, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Menotti del Picchia e Anita Malfatti – para formar o Grupo dos Cinco. Cada vez mais íntima de Oswald, faz a capa e ilustra o conteúdo do livro Pau-Brasil, publicado por ele em 1925.

 

O casamento com o escritor Oswald de Andrade teve como padrinhos ninguém menos que o ex-presidente da República Washington Luís e ex-presidente de São Paulo (na época, o equivalente a governador) Júlio Prestes.

 

A tela Abaporu, talvez a mais conhecida de Tarsila, foi dada de presente de aniversário a Oswald. O relacionamento, no entanto, durou apenas quatro anos. Separado da pintora, Oswald se apaixonou por Patricia Galvão/Pagu, que, aliás, era ex-esposa de um primo de Tarsila.

 

Em virtude de uma viagem à União Soviética e participação em reuniões de operários, Tarsila foi considerada subversiva e presa. São dessa época as obras com temática social, inclusive o quadro “Operários”, um dos seus mais famosos.

 

Com a morte de Dulce, sua única filha, Tarsila se aproxima do espiritismo e se torna amiga de Chico Xavier. Com isso, passa a doar parte do dinheiro arrecadado com a venda de seus quadros para instituições mantidas pelo médium.

 

Tarsila adorava corrigir os erros de português dos outros. Culta e de vocabulário extenso, ela se divertia com os deslizes alheios. Outra mania da pintora era colecionar receitas. Circulava com um caderninho de anotações para copiar os ingredientes dos pratos que gostava. Mas quem pensou que era uma “masterchef” está enganado. Tarsila era uma verdadeira negação na cozinha. Só para não ter que preparar o ovo, ela engolia a gema crua.

 

Tarsila tinha o hábito de levar cachaça brasileira em suas viagens ao exterior. Para passar na alfândega, costumava dizer que era “álcool para passar na pele”.

 

Abaporu foi arrematada por um investidor argentino, em novembro de 1995, na casa de leilão Christie’s, em Nova York, por nada menos que US$ 1,5 milhão. É ainda hoje a pintura mais cara feita por um artista brasileiro.

 

Tarsila foi interpretada em duas minisséries pela atriz Eliane Giardini: Um Só Coração e JK. Quem também a interpretou em mais de uma ocasião foi atriz Esther Góes. A primeira, no filme Eternamente Pagu e a segunda na peça Tarsila, de Maria Adelaide Amaral.

 

Em sua homenagem, a União Astronômica Internacional nomeou uma cratera de mercúrio com o nome Amaral.

 

Fontes: Wikipédia, Guia dos Curiosos, tarsiladoamaral.com, Saga – A Grande História do Brasil

 

 

quinta-feira, 2 de julho de 2020

12 CURIOSIDADES SOBRE O EXCÊNTRICO E GENIAL PINTOR SALVADOR DALI

Salvador Dali

Considerado excêntrico por muitos contemporâneos, o espanhol Salvador Dali foi um dos principais pintores do movimento surrealista. Percorra as linhas a seguir e descubra algumas interessantes curiosidades sobre a sua vida, sua obra e suas excentricidades.

 

O nome completo do pintor espanhol Salvador Dali era Salvador Domingo Felipe Jacinto Dali i Domènech.

 

Além de pintor, Dali era escultor, cenógrafo, gravurista, escritor e roteirista.

 

Salvador nasceu nove meses após a morte de seu irmão mais velho, que também chamava-se Salvador.

 

Salvador Dali nasceu na cidade espanhola de Figueras, distrito de Girona, uma comunidade autônoma da Catalunha.

 

Recusou-se a fazer uma prova do curso de Belas Artes, em Madri, por achar que nenhum professor tinha competência para julgá-lo. Ao final, Dali foi expulso da escola.

 

Dali gostava de chocar as pessoas com discursos e aparições inusitadas. Durante uma exposição em Londres, por exemplo, apareceu vestido com trajes de mergulho.

 

Dizem que resolveu cultivar o bigode excêntrico porque admirava o pintor Diego Velásquez, que tinha um bigode parecido.

 

Dali tinha fobia de germes e gafanhotos. Também não gostava de mostrar os pés.

 

Era amigo do poeta Garcia Lorca e do cineasta Luis Buñuel. Com este último, fez o filme Um Cão Andaluz, que é até hoje considerado uma obra-prima do cinema.

 

Por causa de diferenças ideológicas, terminou expulso do grupo surrealista. A maioria dos surrealista simpatizava com o marxismo, enquanto Dali se declarava “anarco-monárquico”.

 

Escreveu um livro de memórias, A Vida Secreta de Salvador Dali, com apenas 37 anos.

 

A maior atração turística da cidade de Figueras é o museu dedicado a Salvador Dali. Além de exibir parte de seu acervo, o museu abriga o túmulo do pintor.