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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

20 FATOS ESTRANHOS E CURIOSIDADES SOBRE OS BURACOS NEGROS


 

O que é um buraco negro? Como eles se formam? Quais os maiores buracos negros encontrados pelos cientistas? Descubra as respostas e consiga algumas informações adicionais e curiosidades sobre os buracos negros nas linhas a seguir.

 

Buracos negros são corpos celestes com massa e campo gravitacional gigantescos, que atraem tudo ao seu redor. Nem mesmo a luz consegue escapar da sua força gravitacional.

 

Como o próprio nome indica, os buracos negros não podem ser observados por meios comuns/normais.

 

Eles nascem quando uma estrela com massa pelo menos 25 vezes superior a do Sol consome todo o seu combustível e implode. O núcleo entra em colapso (ele “desaba sob seu próprio peso”) e, a partir de um determinado momento, a estrela passa a se comportar como uma espécie de ralo cósmico “sugando” toda a matéria ao redor.

 

A fronteira imaginária ao redor do buraco negro é chamada de Horizonte de Eventos.

 

Os buracos negros podem ser vistos através da matéria interestelar ao seu redor, cuja radiação pode ser detectada da Terra.

 

Se o universo é finito e está em expansão, como asseguram os cientistas, o que existe além e fora dele? O nada absoluto. A matéria, o tempo e o espaço simplesmente são inexistentes além do nosso universo. Os cientistas chamam esse fenômeno de singularidade.

 

A singularidade não existe apenas fora do universo, mas, acredite, dentro dele. Mais propriamente no interior dos buracos negros! Como a gravidade titânica desses corpos celestes é capaz de sugar tudo ao redor – até mesmo a luz –, eles se transformam em pontos de dimensão zero… ou singularidades. Isso significa que...

 

O tempo e o espaço são inexistentes no interior de um buraco negro.

 

Chamado de Cygnus X-1, o primeiro buraco negro foi detectado apenas no ano de 1971.

 

É possível que exista um buraco negro primordial no centro de cada galáxia.

 

Em agosto de 2011 foi publicada uma matéria na revista científica Nature com imagens do que seria um buraco negro começando a “engolir” uma estrela.

 

A primeira foto realmente reconhecida como sendo de um buraco negro foi publicada em abril de 2019. Tratava-se do mega-buraco negro no centro da galáxia M87, localizada a 55 milhões de anos-luz da Terra.

 

O buraco negro da galáxia M87 possui massa estimada em 6,5 bilhões de massa solares. O fenômeno ocorre na direção da constelação de Virgem. A M87 é uma das galáxias mais massivas conhecida pela ciência.

 

Essa é realmente bizarra: muitos cientistas não só comprovaram a existência de buracos negros, como acreditam que o universo seria o buraco negro de outro universo.  Isso significa que…

 

Se existem buracos negros no nosso universo, existem outros universos???

 

O diâmetro do Sol é de 1,4 milhões de quilômetros e a massa, 333 mil vezes maior do que a da Terra. Caso tivesse um diâmetro menor que 6 quilômetros, ele se contrairia a ponto de se transformar num buraco negro. Por falar nisso…

 

Acredita-se que exista um buraco negro equivalente à massa de quatro milhões de sóis no centro da Via Láctea. Ele é chamado de Sagitarius A.

 

Essa é assustadora: a ideia de que experiências com colisores de partículas – como o LHC (Large Hadron Collider - Grande Colisor de Hádrons) – podem criar pequenos buracos negros é endossada por vários cientistas. Segundo eles, esses buracos podem devorar o planeta Terra.

 

Foram criadas dezenas de teorias para explicar a mega explosão na região russa de Tunguska no início do século XX: queda de uma cometa, choque de um meteoro, experimentos alienígenas e até a colisão de um mini buraco negro.

 

No final da década de 70, a Walt Disney Pictures produziu um filme de ficção científica (esquecido tanto pelos cinéfilos quanto pelos críticos) chamado Buraco Negro. O filme conta justamente a história de uma nave interestelar na divisa entre o espaço e o Horizonte de Eventos de um buraco negro.

 

sexta-feira, 30 de abril de 2021

10 PEQUENAS E INTERESSANTES CURIOSIDADES SOBRE PLUTÃO


Visitado recentemente por uma sonda, o planeta-anão Plutão deixou de ser apenas um ponto na fronteira do sistema solar. A sonda enviou fotos tão incríveis quanto fascinantes. Mas o que sabemos sobre esse pequeno mundo? Veja nas linhas a seguir algumas curiosidades sobre Plutão.

 

Plutão é um dos corpos do Cinturão de Kuiper, uma área do Sistema Solar que se estende a partir da órbita de Netuno. Estima-se que o Cinturão abrigue milhares de corpos celestes.

 

Plutão foi considerado até 2006 o nono planeta do Sistema Solar, mas uma resolução da União Astronômica Internacional criou uma nova definição para planeta e o reclassificou como planeta-anão.

 

Existem cinco planetas-anões no Sistema Solar: Plutão, Ceres, Haumea, Makemake e Éris.

 

Plutão possui um quinto da massa da Lua e um terço do seu volume.

 

Até recentemente, era dado como certo que Plutão possuía somente 3 satélites, chamados de Caronte, Nix e Hidra. Alguns astrônomos, no entanto, acreditam ser Caronte um corpo irmão de Plutão, com o qual formaria um sistema binário.

 

Não faz muito tempo, foram descobertas mais duas luas em Plutão. A descoberta é tão recente que elas só foram batizadas em 2013. Chamam-se Styx e Kerberos.

 

Caronte tem um diâmetro de 1.184 quilômetros, mais da metade do de Plutão, com 2.336 quilômetros. Ela é, portanto, a maior lua do Sistema Solar em termos comparativos.

 

O ano em Plutão dura 248 anos terrestres.

 

Se a Terra estivesse a 1 metro do Sol, Plutão estaria a 40 metros.

 

Plutão possui uma órbita tão excêntrica que durante alguns anos ele fica mais próximo do Sol do que Netuno.

 

terça-feira, 6 de abril de 2021

50 DADOS E CURIOSIDADES IMPRESSIONANTES SOBRE O PLANETA TERRA


Você sabia que a Terra gira em torno do Sol a quase 30 quilômetros por segundo? Sabia também que a maior parte do oxigênio do planeta não é produzido pelas árvores? Siga as linhas abaixo e descubra outras curiosidades e dados impressionantes sobre o planeta Terra.

 

O Sol é 300 mil vezes mais pesado do que a Terra.

 

A luz do Sol demora 8 minutos para chegar na Terra.

 

A Terra gira em torno do Sol a uma velocidade de 107.000 quilômetros por hora ou 29,72 quilômetros por segundo.

 

A Terra não é exatamente uma esfera.

 

Peso da Terra: 5.980.000.000.000.000.000.000 toneladas.

 

A rotação da Terra fica 2 milésimos de segundos mais lenta a cada ano.

 

O que aconteceria se a Terra parasse abruptamente de girar? Todas as construções desabariam. E não só os prédios – todas as pessoas, árvores, carros e animais também sairiam voando.

 

A Lua está distante 384.405 quilômetros da Terra. O diâmetro é de 3.476 quilômetros e o período de rotação de 27,32 dias terrestres. Outra informação importante: um dia lunar dura 29,53 dias terrestres.

 

A Lua se afasta da Terra a uma velocidade 1 a 3 centímetros por ano e 3 metros por século.

 

Veja o que aconteceria se a Lua não existisse: o eixo da Terra giraria como um pião e o planeta mudaria de posição de tal forma que os polos poderiam, de vez em quando, ficar apontados para o sol. Quanto ao clima, ele entraria em parafuso, com períodos quentíssimos com outros congelantes.

 

Cerca de 150 toneladas de fragmentos de meteoritos caem na Terra todos os anos.

 

Se a Terra for de algum forma comprimida até ficar com um diâmetro de apenas 16 milímetros, ela se tornará um buraco negro.

 

A maior parte do oxigênio da Terra é produzido não pelas árvores, mas pelas algas marinhas.

 

Se colocássemos todo o ar que existe na Terra numa balança, ele pesaria 5 trilhões de toneladas.

 

Se não fosse a atmosfera da Terra, que retém parte do calor do Sol, a temperatura média do planeta seria de -18º Celsius.

 

A temperatura máxima já registrada na Terra foi de 58º Celsius em El Azizia, na Líbia. A mínima foi de -89º Celsius na estação Vostok, na Antártida.

 

Cerca de 20% da superfície da Terra é coberta por desertos.

 

O maior deserto do mundo é o deserto do Saara, cuja área é de 9.065.000 quilômetros quadrados, tamanho equiparado ao da Europa.

 

O deserto mais árido do mundo fica no Chile. Alguns estudiosos afirmam que uma área do deserto de Atacama passou incríveis 571 anos sem ver uma gota de chuva.

 

As florestas cobrem 30% do solo do planeta. Parece muito, mas hoje elas ocupam uma área 1/3 menor do que ocupavam no início da agricultura.

 

A maior floresta tropical é a floresta amazônica. Mas, acredite, ela não é a maior do mundo. A maior é a floresta boreal que cobre quase todo o Norte do planeta.

 

O Pacífico é o maior oceano, cobrindo mais da metade da água marinha da Terra. Com 180 milhões de quilômetros quadrados, ele cobre quase um terço da superfície terrestre. Ele tem 707,5 quilômetros de fossas, e 87,8% de sua área apresenta profundidades superiores a 3.000 metros. É o oceano com maior profundidade média (- 4.282 metros) e onde se localizam as maiores fossas submarinas.

 

A maior cadeia de montanhas do mundo fica no oceano Atlântico. Infelizmente não podemos vê-la por que ela é quase que completamente submersa.

 

O menor oceano é o Ártico, ele é cerca de 13 vezes menor do que o Pacífico e contém somente 1% da água marinha da Terra.

 

Nem todos os mares são azuis. O Mar Negro, entre Europa e Ásia, parece negro devido ao alto teor de sulfeto de hidrogênio contido em sua lama. O Mar Vermelho tem esse nome devido a algas vermelhas que às vezes florescem em sua superfície.

Os oceanos e mares tem, em média, de 3,3% a 3,7% de sal – quantidade que varia de mar para mar. Os oceanos menos salgado são o Ártico e o Antártico. Já o mar mais salgado é o Mar Morto, com salinidade de 25%.

 

O comprimento das linhas costeiras do mundo é de cerca de 504.000 quilômetros, o suficiente para dar 12 voltas na linha do Equador.

 

O maior e mais caudaloso rio do mundo é o Amazonas. Em alguns trechos, é impossível enxergar a outra margem durante as cheias.

 

O Rio Amazonas despeja no oceano Atlântico num único dia mais água do quo o Rio Tâmisa em um ano. Um dos afluentes do Amazonas, o Rio Negro possui mais água do que toda a água doce da Europa.

 

A maior concentração de água doce do planeta está na Antártida na forma de gelo.

 

A maior parte da atividade vulcânica da Terra ocorre nas bordas das chamadas placas tectônicas – as subdivisões que separam a terra em crostas que se aproximam ou se afastam lentamente, provocando terremotos e mudanças na geologia do planeta.

Os vulcões estão distribuídos por todo o planeta, mas a maioria se localiza no chamado Anel de Fogo do Pacífico. Essa é também uma das regiões mais sujeitas a terremotos no mundo.

Estima-se que exista mais de 500 vulcões ativos no mundo.

 

O maior vulcão do mundo é o Mauna Loa, no Havaí, com mais de 12 mil metros de altura.

 

Uma das mais conhecidas erupções vulcânicas da história foi ao do Vesúvio, que soterrou a cidade de Pompeia no ano 79 depois de Cristo. Pompeia só foi redescoberta em 1738.

 

A maior erupção vulcânica registrada pela humanidade ocorreu no Alasca, Estados Unidos, em 1912. O vulcão Katmai expeliu uma nuvem de cinzas e gases tóxicos gigantescos, suficientes para escurecer tudo num raio de 200 quilômetros.

 

O país mais sujeito a erupções vulcânicas do mundo é a Indonésia. São 130 vulcões ao todo. Alguns dos vulcões mais conhecidos da história estão em território indonésio. É o caso do Krakatoa, cuja erupção em 1883 matou mais de 36 mil pessoas.

 

Em 1974, éramos 4 bilhões de habitantes. Hoje atingimos a marca de 7 bilhões de pessoas. Em 2050, seremos 10 bilhões. (dados de 2011)

 

A população da África deve crescer mais do que a dos outros três continentes – com exceção da Ásia – juntos nos próximos anos.

 

O país mais populoso do mundo atualmente é a China, com 1.341.335.000 habitantes. O menos populoso é o Vaticano, com apenas 600 habitantes.

 

Nascem cerca de 371 mil pessoas por dia no planeta. O número de mortes diárias é de 154.995.

 

Nove por cento da população mundial vive em 21 megacidades (metrópoles com mais de 10 milhões de habitantes).

 

Qual a opinião da ciência sobre o fim do mundo? Os cientistas acreditam que o mundo realmente acabará. Mas não se descabele que não será tão logo!! A ciência prevê o fim para daqui a cerca de 1 bilhão de anos, quando o Sol se tornará uma gigante vermelha e “engolirá” os planetas mais próximos. O calor será tamanho que os oceanos evaporarão, as rochas derreterão e a vida se tornará inviável em nosso planeta.

 

Mas, é possível que o mundo acabe antes disso? Resposta da ciência: sim. As chances de uma nova glaciação no planeta, por exemplo, não são descartadas. Uma nova Era do Gelo pode ocorrer nos próximos 23 mil anos, dando um fim a boa parte da vida na Terra. Mas isso não é de todo negativo. As zonas tropicais se salvariam. Os habitantes do Hemisfério Norte migrariam para as áreas mais quentes. Regiões como o deserto do Saara e a caatinga nordestina teriam fluxo constante de chuva. O mar retrocederia por volta de 100 metros. E o melhor notícia: a humanidade sobreviveria.

 

Se uma nova Era do Gelo não der cabo da humanidade, a queda de um super bólido extraterrestre – seja um meteorito ou cometa – dará. Quer dizer, o fim pode vir do espaço! Basta que um meteoro de cerca de 1 quilômetro de diâmetro se choque com a Terra. Aliás, foi uma dessas rochas gigantes que eliminou os dinossauros (e grande parte da vida do planeta, convém ressaltar) há 65 milhões de anos atrás.

 

Vulcões também podem levar a civilização humana a um colapso e a um provável “The End”. Uma das maiores erupções vulcânicas da história geológica da Terra ocorreu há 250 milhões de anos na atual região russa da Sibéria. Foi uma erupção tão colossal que extinguiu 96% da vida terrestre (podemos afirmar, portanto, que os atuais seres vivos são descendentes dos sobreviventes). Felizmente, quanto mais violento, mais raro o fenômeno. Significa que pelo menos disso a humanidade está livre, certo? Errado! O super vulcão do estado norte-americano do Wyoming (mais propriamente no Parque Nacional Yellowstone) entra em atividade a cada 600 mil anos e… faz um bocado de tempo que ele permanece estranhamente quieto.

 

Essa também é assustadora: a ideia de que experiências com colisores de partículas – como o LHC (Large Hadron Collider - Grande Colisor de Hádrons) - podem criar minúsculos buracos negros é endossada por vários cientistas. Segundo eles, esses buracos podem destruir a humanidade e devorar todo o planeta Terra.

 

É cada vez maior o número de países com arsenais nucleares, entre eles inimigos ferozes como Paquistão x Índia e Irã x Israel. O uso de bombas atômicas numa possível guerra entre Irã e Israel (com envolvimento dos Estados Unidos) está mais para a realidade do que para a ficção. Sem esquecer o risco de uma corrida nuclear no Oriente Médio! Há cerca de 22 mil ogivas nucleares no mundo, a maioria pertencente à Rússia e aos Estados Unidos. A China também está se transformando numa grande potência nuclear. Conclusão: o final dos tempos através de uma guerra atômica não pode ser descartado.

 

A probabilidade de um vírus como o da gripe suína e gripe aviária (com grande letalidade) eliminar a raça humana não pode ser desconsiderada. Governos como o dos Estados Unidos receiam que conhecimentos sobre engenharia genética (e manipulação de vírus) cheguem a ser utilizados por grupos terroristas. Eles podem muito bem manipular vírus como o da AIDS, da pólio e da varíola, fazendo com que se espalhem com a mesma facilidade do vírus da gripe. Isso se antes nenhum vírus “galináceo” resolver se espalhar…

 

Para terminar, ainda há o risco de uma estrela do tipo supernova explodir nas vizinhanças da Via Láctea, ou outra estrela colidir com o Sol, ou o aquecimento global torne a vida na Terra insuportável… Nenhuma dessas possibilidades deve ser descartada.


quarta-feira, 24 de março de 2021

14 CURIOSIDADES E FATOS QUE VOCÊ DEVIA SABER SOBRE O UNIVERSO

 

Você sabe o que é exatamente uma galáxia? Sabe o que é um buraco negro? E a diferença entre um asteroide e um meteorito? Percorra as próximas linhas e veja algumas definições e curiosidades sobre os objetos mais conhecidos, e outros nem tão conhecidos assim, do universo.

 

Galáxias são sistemas constituídos por buracos negros, nebulosas, estrelas, planetas, luas, cometas e outros tipos de eventos e matéria cósmica. Existem três tipos principais de galáxias: elípticas, espirais e irregulares. Chamada de Via Láctea, o endereço do sistema solar é uma galáxia do tipo espiral. Ela possui em torno de 200 bilhões de estrelas.

 

Constelações são conjuntos de estrelas próximas umas das outras tais como vistas da Terra. São ligadas por linhas imaginárias, formando diferentes figuras. As constelações mais conhecidas no Brasil são Cruzeiro do Sul e Órion. A constelação de Órion é, em parte, formada por 3 estrelas alinhadas denominadas As Três Marias. Para os gregos antigos, elas representavam o Cinturão de Órion.

 

Estrelas são corpos celestes que produzem luz própria. São compostas majoritariamente por hidrogênio e hélio. Variam bastante de tamanho e em muitos e muitos casos possuem estruturas como planetas em sua órbita. Existem diversos tipos de estrelas: anãs-brancas, anãs-vermelhas, estrelas de nêutrons...

 

Anã branca é a fase final de uma estrela, depois que ela desprendeu suas camadas externas, restando apenas o núcleo. São corpos pequenos, com matéria densa e quente, além de brilho intenso.

 

Estrelas de nêutrons são corpos supercompactos, ultra-massivos, que giram muito rápido e possuem gravidade extremamente alta. São formadas quando estrelas com massa oito vezes maior que a do Sol esgotam sua energia nuclear.

 

Buracos negros são corpos celestes com massa e campo gravitacional gigantescos, que atraem tudo ao redor. Nem mesmo a luz consegue escapar da sua gravidade. Surge quando uma estrela com massa pelos menos 25 vezes superior a do Sol consome todo o seu combustível e implode. O núcleo entra em colapso (digamos que “desaba sobre si mesmo”) e a partir de um determinado momento a estrela passa a se comportar como uma espécie de ralo cósmico, sugando toda a matéria ao redor.

 

Quasares (quasar é uma abreviação de “quase estelar”) são buracos negros gigantes no centro das galáxias. São fortes emissores de luz e ondas de rádio. Esse tipo de corpo celeste gira extremamente rápido. Os astrônomos acreditam que são alguns dos objetos mais antigos e distantes do Universo.

 

Nebulosas são gigantescas nuvens de gases e poeira, nas quais nascem as estrelas. Ganhou esse nome por serem parecidas com nuvens. As nebulosas mais conhecidas são a de Água, Órion, Olho de Gato e Tarântula.

 

Planetas são corpos majoritariamente esféricos que orbitam estrelas, brilham ao refletir a luz e são maiores do que asteroides. Podem ser rochosos ou gasosos. O maior planeta do sistema solar é o gigante gasoso júpiter.

 

Luas são os satélites naturais dos planetas. Possuem em geral formato esférico e são em quase toda a sua totalidade rochosas. A maior lua do sistema solar é Ganimedes, um dos mais de 70 satélites que orbitam Júpiter.

 

Cometas são imensas pedras de gelo e outros elementos – amônia, dióxido de carbono etc – que vagam pelo sistema solar. Dizem que é o que restou da formação de planetas gasosos como Saturno e Júpiter. A cauda do cometa é gerada pelo calor do Sol. Quanto mais próximo estiver do astro, maior a sua cauda.

 

Asteroides são corpos rochosos com órbita definida em torno do Sol. São os menores corpos do sistema solar, medindo de alguns metros a dezenas de quilômetros. Possuem formato irregulares e em alguns casos, são orbitados por outros asteroides.

 

Meteoritos são fragmentos de asteroides, cometas e outros corpos celestes que caem na Terra. Podem variar imensamente de tamanho, podendo ter a espessura de uma grão de areia ao tamanho de um edifício. O maior meteorito já encontrado possui nada menos que 59 toneladas.

 

Matéria escura é uma espécie de substância diferente da matéria “que vemos”, que emite radiação eletromagnética em forma de ondas de rádio, raio-x etc. Sabemos da sua existência através dos efeitos gravitacionais sobre os corpos celestes. Juntamente com a energia escura, da qual também sabemos pouquíssimo, ela constitui a maior parte do universo.

 

Fontes: Wikipedia, Brasil Escola, Scientific American Brasil.

 

segunda-feira, 1 de março de 2021

32 CURIOSIDADES SUPER INTERESSANTES SOBRE AS LUAS DO SISTEMA SOLAR


Até  o momento foram descobertas 179 luas no Sistema Solar. Os planetas com maior número de luas são os gigantes Júpiter (66 luas) e Saturno (34). Algumas são maiores do que o planeta mercúrio. Confira a seguir as nossas curiosidades sobre as luas em nosso sistema planetário.

 

Mercúrio e Vênus são os únicos planetas do Sistema Solar que não possuem satélites.

 

Europa, uma das 66 luas de Júpiter, é coberta por um oceano envolvido num manto de gelo.

 

A maior lua do Sistema Solar é Ganimedes, de Júpiter. Ela possui diâmetro maior do que o planeta Mercúrio.

 

Outra lua com dimensão maior que Mercúrio é Titã, também de Júpiter.

 

Ainda sobre Ganimedes: ela reúne 70 vezes mais água do que todos os oceanos da Terra.

 

O corpo com maior atividade vulcânica do Sistema Solar é Io, também de Júpiter. Seus vulcões atingem temperaturas próximas a 1.700 graus Celsius.

 

Calisto é considerado o lugar ideal para a montagem de uma base humana de exploração do sistema de Júpiter.

 

Outra curiosidade sobre Calisto: ela é o astro do Sistema Solar com maior número de crateras e um dos que possuem menor atividade geológica.

 

Por terem sido descobertas pelo italiano Galileu Galilei, as luas Europa, Ganimedes, Io e Calisto são chamadas de luas de Galileu ou galileanas.

 

Os cientistas consideram Europa um dos corpos do Sistema Solar com maior probabilidade de abrigar vida extraterrestre.

 

Outro corpo com possibilidade de abrigar vida é Titã, nas vizinhanças de Saturno. O detalhe é que Titã possui uma atmosfera bastante semelhante à atmosfera primitiva da Terra.

 

Mimmas, uma das luas de Saturno, é semelhante à Estrela da Morte, uma nave gigante da série de filmes Star Wars.

 

Os astrônomos suspeitam que Reia, a segunda maior lua de Saturno, seja circundada por anéis. Se tais suspeitas se confirmarem, Reia será o único satélite do Sistema Solar com anéis.

 

Jápeto, uma das grandes luas de Saturno, é considerado o corpo do Sistema Solar com maior variação de brilho. O fenômeno ocorre em virtude da sua variação de cores.

 

Saturno possui cinco satélites irregulares chamados de Grupo Inuíte. Ele é formado por luas com nomes retirados da mitologia inuíte (um povo do Hemisfério Norte, normalmente chamado de esquimó): Tarqeq, Siarnaq, Paaliaq, Ijiraq e Kiviuq.

 

Marte possui duas luas disformes: Fobos e Deimos, cujos nomes significam medo e terror.

 

Fobos orbita Marte numa velocidade maior do que a rotação do planeta. Em virtude disso, a lua acaba nascendo e se pondo três vezes por dia.

 

Deimos é uma das menores luas do Sistema Solar, com apenas 12 quilômetros de diâmetro.

 

Um dos objetos mais escuros do Sistema Solar é Proteu, de Netuno. Proteu é também a maior lua disforme.

 

O lugar mais frio do Sistema Solar é Tritão, uma lua do planeta Netuno, com temperaturas em torno de 240 graus Celsius negativos.

 

Tritão é também a lua mais fedorenta do Sistema Solar. Ela tem cheiro de amoníaco.

 

Miranda, uma das maiores luas de Urano, possui tantas depressões, crateras, montanhas, picos e planícies que ganhou o título de lua mais disforme do Sistema Solar.

 

Caronte, a maior lua de Plutão, tem quase a metade do tamanho do planeta-anão.

 

Asteroides também podem possuir luas. O asteroide 243 Ida, por exemplo, é orbitado por uma lua chamada Dactyl.

 

Ao contrário das demais luas do Sistema Solar, que receberam nomes de seres mitológicos e deuses, os satélites de Urano foram batizados com nomes de personagens das peças de William Shakespeare. Entre esses nomes estão Miranda, Cordélia, Ofélia, Desdemôna, Titânia e Rosalinda.

 

Os antigos gregos chamavam a Lua da Terra de Selene. Mas o nome que pegou mesmo foi Lua, que veio da deusa da mitologia romana Luna.

 

A Lua está distante 384 405 quilômetros da Terra. Seu diâmetro é de 3 476 quilômetros e seu período de rotação é de 27,32 dias terrestres. Outra informação importante: um dia lunar dura 29,53 dias terrestres.

 

Uma curiosidade muito interessante: a Lua possui cheiro de enxofre.

 

Apesar de não ser a maior (lembrando que a maior é Ganimedes, uma das luas de Júpiter), a nossa lua é, “proporcionalmente”, o maior satélite natural do Sistema Solar.

 

Existe uma teoria científica que afirma que a Lua é resultado da colisão de um planeta chamado Theia e com o tamanho equivalente ao de Marte com a Terra. Tal teoria é conhecida dos astrônomos como Big Splash.

 

A lua se afasta da Terra a uma velocidade um a 3 centímetros por ano e três metros por século.

 

O que aconteceria se a Terra possuísse três luas? Os dias seriam mais longos. Podiam começar às 0h e terminar às 71h59.

 

 

Uma observação: os dados coletados são de 2014 e é possível que alguns estejam desatualizados.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

21 PEQUENAS CURIOSIDADES E DESCOBERTAS SOBRE A VIA LÁCTEA


Descubra nas linhas a seguir algumas curiosidades e descobertas muito interessantes sobre a nossa galáxia: a Via Láctea. Você sabia, por exemplo, que ela integra um grupo de galáxias chamado Grupo Local, do qual também faz parte a vizinha galáxia de Andrômeda?

 

Via Láctea significa “Caminho de Leite”. Acredita-se que tenha recebido esse nome dos romanos que, por sua vez, devem tê-lo emprestado dos gregos.

 

A Via Láctea é também conhecida em Portugal como Estrada de Santiago.

 

Ela é parte de um aglomerado de 30 galáxias chamado Grupo Local. Além da Via Láctea integram o aglomerado galáxias como Andrômeda e Pequena e Grande Nuvem de Magalhães.

 

A Via Láctea é uma galáxia do tipo espiral barrada. É constituída de seis partes: núcleo, bulbo central, disco, braços espirais, componente esférico e halo.

 

No total, a Via Láctea possui seis braços. Esses braços foram batizados de Norma, Perseu, Sagitário, Scutum-Crux, Cygnus e Órion.

 

A parte mais espessa da galáxia é o centro, formado quase que totalmente por estrelas velhas, com idade entre 10 e 13 bilhões de anos.

 

Acredita-se que a Via Láctea possua 13,7 bilhões de anos.

 

Ela possui diâmetro de 100 mil anos-luz, que corresponde à metade da distância da Terra à vizinha Grande Nuvem de Magalhães.

 

Se fôssemos conduzir um carro a uma velocidade constante de 160 quilômetros por hora, levaríamos cerca de 221 milhões de anos para chegar ao centro da Via Láctea.

 

A Via Láctea e a galáxia de Andrômeda deverão colidir um dia, formando uma única mega galáxia.

 

Os astrônomos suspeitam que as galáxias Pequena e Grande Nuvem de Magalhães sejam formadas por estrelas que se desgarraram da Via Láctea.

 

A Via Láctea possui cerca de 200 bilhões de estrelas. Se metade delas possui planetas (em torno de quatro por estrela), presume-se que a galáxia contenha 400 bilhões de planetas.

 

Nós só conseguimos enxergar 15 mil estrela a olho nu, o que não dá nem 0,5% das estrelas da galáxia.

 

Até o ano de 2012 foram descoberto 864 planetas fora do Sistema Solar.

 

O Sistema Solar fica a 30 mil anos-luz ou 285 quatrilhões de quilômetro do centro da Via Láctea.

 

O sol leva 250 milhões de anos para dar uma volta completa na Via Láctea. Desde o surgimento da galáxia, há cerca de 13,7 bilhões de anos, ele deu somente 54 voltas.

 

Uma viagem só de ida a Alpha-Centauri, a estrela mais próxima do Sol levaria 70 000 anos.

 

A constelação Cruzeiro do Sul é formada por 54 estrelas, das quais só conseguimos enxergar cinco à olho nu.

 

As estrelas do trio chamado no Brasil de Três Marias – também conhecido como Cinturão de Órion, vale lembrar – chamam-se Mintaka, Alnilam e Alnitaka.

 

O buraco negro localizado no centro da Via Láctea possui massa estimada em 4 milhões de vezes a do Sol. Recentemente, descobriu-se que ele é circundado por outras dezenas de buracos negros.

 

A Via Láctea é 20 bilhões de vezes mais brilhante que o sol.

 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

18 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E A ROTINA DOS ASTRONAUTAS


Inglês fluente, essa é a primeira exigência para quem pretende seguir a carreira de astronauta. Ter curso superior em ciências biológicas ou exatas é o segundo requisito. A terceira exigência é disponibilidade para passar meses fora do Brasil.  Não é propriamente uma exigência, mas cursos de mergulho e pilotagem também ajudarão o candidato. Quinta exigência: ter boa saúde.

 

Os possíveis astronautas devem passar por treinos em astronomia, mergulho e pilotagem de aviões. Detalhe: tudo isso sem a garantia de que realmente vá um dia para o espaço.

 

No início, o candidato passará boa parte do dia cuidando da rotina administrativa. Só 30% desse tempo será gasto com treinamento. A situação só começará a se inverter faltando pouco tempo para a missão espacial.

 

Um traje espacial pesa aproximadamente 127 quilos e leva 45 minutos para ser vestido.

 

O traje do astronauta possui camadas térmicas que protegem da radiação, bem como do frio e do calor. Um traje possui, no total, 14 camadas.

 

É difícil de acreditar, mas um único traje de astronauta chega a custar US$ 20 milhões.

 

O visor possui três camadas, uma para cada situação: bloquear a radiação no caso de tempestade solar, enfrentar situações de poucas luminosidade e enxergar em ambientes mais claros.

 

Todos os astronautas, sem exceção, são obrigados a usar fraldões durante o lançamento dos foguetes. Como não podem ir ao banheiro (e não tem como!) durante a viagem até a Estação Espacial Internacional, fazem as necessidades nos fraldões.

 

O astronauta à bordo da Estação Espacial Internacional (EEI) dorme cerca de 8 horas e trabalha de 10 a 12 horas por dia.

 

Para evitar o atrofiamento da musculatura - um dos efeitos da falta de gravidade -, o astronauta em serviço na EEI deve fazer duas sessões diárias de exercícios.

 

Astronautas dormem na vertical em sacos de dormir presos na parede.

 

Após escovar os dentes, o astronauta engole o creme dental.

 

Para fazer a barba, os tripulantes da EEI usam um creme de barbear especial, que impede que os pelos flutuem. Detalhe: eles também não usam água.

 

A máquina de cortar cabelo não só corta como suga os fios para que não fiquem soltos na Estação.

 

Como os fios de cabelo recém-cortados, as unhas não podem ficar flutuando a esmo na EEI. Para evitar que flutuem e danifiquem os aparelhos da Estação (ou mesmo fira alguém), a tripulação deve cortá-las sobre um exaustor de ar, que suga os pedacinhos.

 

Vegetais como o espinafre são desidratados. Para comê-los, o astronauta terá que molhá-los como um pouco de água.

 

Assim como os demais alimentos, as sobremesas geralmente são servidas em embalagens lacradas. Detalhe: é sempre pudim de chocolate ou de qualquer outra coisa.

 

A ausência e gravidade faz com que os astronautas voltem para a Terra de 4 a 6 centímetros mais altos.

 

Os astronautas à bordo da EEI veem o Sol nascer “apenas” 16 vezes por dia.

 

Fontes: Wikipédia, Terra, IG, Guia dos Curiosos.