Você sabe o que é exatamente uma galáxia? Sabe o que é um buraco negro? E a diferença entre um asteroide e um meteorito? Percorra as próximas linhas e veja algumas definições e curiosidades sobre os objetos mais conhecidos, e outros nem tão conhecidos assim, do universo.
Galáxias são sistemas constituídos por buracos negros, nebulosas, estrelas, planetas, luas, cometas e outros tipos de eventos e matéria cósmica. Existem três tipos principais de galáxias: elípticas, espirais e irregulares. Chamada de Via Láctea, o endereço do sistema solar é uma galáxia do tipo espiral. Ela possui em torno de 200 bilhões de estrelas.
Constelações são conjuntos de estrelas próximas umas das outras tais como vistas da Terra. São ligadas por linhas imaginárias, formando diferentes figuras. As constelações mais conhecidas no Brasil são Cruzeiro do Sul e Órion. A constelação de Órion é, em parte, formada por 3 estrelas alinhadas denominadas As Três Marias. Para os gregos antigos, elas representavam o Cinturão de Órion.
Estrelas são corpos celestes que produzem luz própria. São compostas majoritariamente por hidrogênio e hélio. Variam bastante de tamanho e em muitos e muitos casos possuem estruturas como planetas em sua órbita. Existem diversos tipos de estrelas: anãs-brancas, anãs-vermelhas, estrelas de nêutrons...
Anã branca é a fase final de uma estrela, depois que ela desprendeu suas camadas externas, restando apenas o núcleo. São corpos pequenos, com matéria densa e quente, além de brilho intenso.
Estrelas de nêutrons são corpos supercompactos, ultra-massivos, que giram muito rápido e possuem gravidade extremamente alta. São formadas quando estrelas com massa oito vezes maior que a do Sol esgotam sua energia nuclear.
Buracos negros são corpos celestes com massa e campo gravitacional gigantescos, que atraem tudo ao redor. Nem mesmo a luz consegue escapar da sua gravidade. Surge quando uma estrela com massa pelos menos 25 vezes superior a do Sol consome todo o seu combustível e implode. O núcleo entra em colapso (digamos que “desaba sobre si mesmo”) e a partir de um determinado momento a estrela passa a se comportar como uma espécie de ralo cósmico, sugando toda a matéria ao redor.
Quasares (quasar é uma abreviação de “quase estelar”) são buracos negros gigantes no centro das galáxias. São fortes emissores de luz e ondas de rádio. Esse tipo de corpo celeste gira extremamente rápido. Os astrônomos acreditam que são alguns dos objetos mais antigos e distantes do Universo.
Nebulosas são gigantescas nuvens de gases e poeira, nas quais nascem as estrelas. Ganhou esse nome por serem parecidas com nuvens. As nebulosas mais conhecidas são a de Água, Órion, Olho de Gato e Tarântula.
Planetas são corpos majoritariamente esféricos que orbitam estrelas, brilham ao refletir a luz e são maiores do que asteroides. Podem ser rochosos ou gasosos. O maior planeta do sistema solar é o gigante gasoso júpiter.
Luas são os satélites naturais dos planetas. Possuem em geral formato esférico e são em quase toda a sua totalidade rochosas. A maior lua do sistema solar é Ganimedes, um dos mais de 70 satélites que orbitam Júpiter.
Cometas são imensas pedras de gelo e outros elementos – amônia, dióxido de carbono etc – que vagam pelo sistema solar. Dizem que é o que restou da formação de planetas gasosos como Saturno e Júpiter. A cauda do cometa é gerada pelo calor do Sol. Quanto mais próximo estiver do astro, maior a sua cauda.
Asteroides são corpos rochosos com órbita definida em torno do Sol. São os menores corpos do sistema solar, medindo de alguns metros a dezenas de quilômetros. Possuem formato irregulares e em alguns casos, são orbitados por outros asteroides.
Meteoritos são fragmentos de asteroides, cometas e outros corpos celestes que caem na Terra. Podem variar imensamente de tamanho, podendo ter a espessura de uma grão de areia ao tamanho de um edifício. O maior meteorito já encontrado possui nada menos que 59 toneladas.
Matéria escura é uma espécie de substância diferente da matéria “que vemos”, que emite radiação eletromagnética em forma de ondas de rádio, raio-x etc. Sabemos da sua existência através dos efeitos gravitacionais sobre os corpos celestes. Juntamente com a energia escura, da qual também sabemos pouquíssimo, ela constitui a maior parte do universo.
Fontes: Wikipedia, Brasil Escola, Scientific American Brasil.
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