sexta-feira, 26 de março de 2021

SAIBA COMO ERA O DIA A DIA DA POPULAÇÃO DO ANTIGO EGITO


Você sabia que os habitantes do antigo Egito temiam ataques de animais peçonhentos, chegando até a usá-los como desculpas para não ir trabalhar? Sabia também que eles temiam ataques de hipopótamos, crocodilos e outros animais de grande porte nas margens do rio Nilo? Descubra essas e outras curiosidades sobre a vida no antigo Egito através dos tópicos abaixo.

 

Tanto os homens quanto as mulheres cortavam o cabelo curto. Os ricos costumavam usar perucas cheias, com enfeites delicados e tranças. E quanto mais rica a pessoa, mais luxuosos eram os seus adereços.

 

As cabeças das crianças pequenas eram raspadas para evitar piolhos. Sacerdotes também mantinham sempre a cabeça raspada

 

Mulheres e homens usavam maquiagem. A mais comum era em torno dos olhos.

 

Os ricos viviam em casas espaçosas com jardim e tanque ornamental. Tinha móveis de madeira importada do Líbano, normalmente com entalhes delicadamente esculpidos (uma observação: por ser quase totalmente desértico, o Egito era pobre em madeira).

 

As casas, sejam dos mais ricos ou mais pobres, não possuíam telhado. Quando o calor do deserto tornava-se insuportável, as pessoas tentavam dormir nas lajes para se refrescarem um bocado.

 

O pão era o alimento básico da população. Costumava ser preparado em casa, normalmente num forno construído no quintal, ou por padeiros. O pão doce podia ser produzido com mel e frutas como tâmaras e figos.

 

Cultivava-se uma variedade considerável de vegetais em hortas próprias. As carnes mais consumidas eram de aves e peixes. Carne vermelha era um luxo um tanto inacessível para as famílias mais pobres.

 

Além de vegetais comestíveis, a terra era usada para o plantio de linho e algodão. As roupas eram normalmente produzidas com fibra de linho (os melhores fios eram feitos de caule semimaduros).

 

Tempestades de areia frequentes provocavam problemas respiratórios e de visão. Infecções nos olhos chegavam a ser comuns em virtudes dos grãos. Os trabalhadores da construção ainda sofriam muito com problemas de visão causados por lascas de pedras.

 

Como viviam nas margens de um rio cercado por um deserto escaldante, os egípcios temiam ataques de animais como hipopótamos, crocodilos, serpentes e escorpiões. Mas o que preocupava mesmo eram as ameaças vindas dos deuses, que podiam se ofender caso se sentissem negligenciados. É por esse motivo que os períodos de seca e fome costumavam ser entendidos como retaliação divina.

 

Os trabalhadores egípcios inventavam vários tipos de desculpas para não ir trabalhar. Diziam para os chefes, por exemplo, que estavam ajudando na fabricação de cerveja para uma celebração ou foram picados por um animal peçonhento. Enquanto os trabalhadores modernos alegam ter ido no enterro de um parente, os egípcios diziam que estavam ajudando na mumificação de um familiar.

 

Os egípcios eram extremamente supersticiosos. Costumavam usar amuletos para os mais variados fins: proteção contra doenças, conseguir ter filhos, segurança durante as viagens, proteção no outro mundo etc.

 

Casais sem filhos costumavam usar amuletos da fertilidade, além de fazer oferendas aos antepassados. A deusa egípcia da fertilidade era Tuaret, normalmente representada como uma mulher grávida com cabeça de  hipopótamo.

 

Os casamentos consanguíneos eram comuns nas famílias reais. O incesto costumava ser visto como algo normal entre elas. Tutancâmon, por exemplo, foi fruto do casamento do faraó Akhenaton com a sua própria irmã.

 

As crianças eram consideradas aptas para casar a partir dos 12 anos. As mulheres casavam mais cedo do que os homens. O detalhe é que, ao contrário de outras sociedades do Oriente Médio, os egípcios valorizavam o casamento monogâmico. Embora alguns faraós e nobres pudessem ter mais de uma esposa, era normal que os demais cidadãos tivessem uma de cada vez.

 

A responsabilidade de cuidar dos pais idosos costumava recair sobre as mulheres. Também eram elas que cuidavam do lar e dos filhos, ficando com os homens a tarefa de prover a família. Grande parte do trabalho agrícola também era de responsabilidade feminina.

 

De início somente os sacerdotes tinham permissão para cuidar dos doentes. Só mais tarde os médicos foram autorizados a exercer essa função. Em época de guerra, o governo pagava salários a esses médicos para cuidar do povo.

 

Entre os problemas de saúde mais comuns estavam as desordens intestinais, causadas sobretudo pelo consumo de água contaminada do Nilo. Entre as camadas mais pobres – e mesmo no seio das classes mais abastadas –, era grande o número de pessoas com problemas de desnutrição. Problemas dentários (causados pela areia misturada à farinha de trigo usada no preparo dos pães) e de visão também eram recorrentes.

 

A vida nas cidades girava em torno dos mercados. Para adquirir os produtos, os egípcios faziam barganhas. Era comum que mulheres fabricassem pães ou bolos para trocar no mercado por itens como carnes. O sistema de cunhagem de moedas só foi introduzido com as invasões persas, em 525 antes de Cristo.

 

Você sabia que os gatos eram considerados animais sagrados? A exportação desse animal era proibida e contrabando podia ser punido com pena de morte.

 

Fontes: Wikipédia, Egípcios – Vida Cotidiana (Ed. Melhoramentos), Como Seria Sua Vida no Antigo Egito (Ed. Scipione), Veja.com.

 

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