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sábado, 19 de setembro de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE UM DA MAIORES PRAGAS URBANAS: O CUPIM


Você sabia que siriris, aqueles insetos que infestam campos e cidades no início da primavera, são cupins? Sabia que aquele pozinho que aparece com frequência em móveis é cocô de cupim? Veja nas linhas abaixo mais algumas curiosidades sobre os cupins.

 

Os cupins representam uma classe de insetos da ordem Isoptera. Existem 2.800 espécies catalogadas em todo o mundo, principalmente nas regiões tropicais e subtropicais.

 

As sociedades dos cupins são formadas por operários, soldados, reis e rainhas. Os operários e soldados são estéreis. Enquanto os primeiros auxiliam na manutenção do cupinzeiro e alimentação das ninfas, os segundos ajudam na sua segurança.

 

O rei e a rainha são o casal reprodutor. O cupim rei não morre após a fecundação e consegue fecundar a rainha inúmeras vezes. Durante a gestação, o abdômen da rainha cresce bastante, mudando o seu aspecto (imagem acima).

 

Chamados de aleluias ou siriris, os cupins reprodutores costumam sair em revoada no início da primavera. Eles são normalmente vistos ao redor de lâmpadas acesas. Quando caem, perdem as asas e formam um casal que irá formar uma nova colônia.

 

Os cientistas não sabem exatamente de que modo, mas diversas colônias costumam sair ao mesmo tempo e na mesma época. A suspeita é de que isso permite o encontro de insetos de colônias diferentes, com o objetivo de manter a diversidade genética.

 

O prato predileto dos cupins é a celulose (isso quer dizer que, além de madeira, eles apreciam bastante o papel). Enquanto nas cidades são considerados pragas por digerirem móveis e estruturas de madeira, nas florestas são uma benção por se alimentar de árvores mortas.

 

Os cupins não conseguem digerir a celulose sozinhos. Eles dependem das bactérias presentes no organismo para realizar essa função. Curiosamente, essas bactérias não sobreviveriam sem os cupins. Digamos, portanto, que eles vivem em uma estranha e útil simbiose.

 

Os cupins causam no mundo todo um prejuízo de 10 bilhões de dólares.

 

Enquanto uma colônia de formigas possui em torno de 100 mil membros, uma de cupins pode, acredite se quiser, conter 5 milhões.

 

O pozinho que costumamos encontrar debaixo dos móveis não é serragem, mas cocô de cupim.

 

As (enormes) mandíbulas em forma de pinça dos soldados não servem para capturar possíveis presas ou se alimentar, mas para defender o cupinzeiro. Algumas espécies possuem veneno em suas cabeças.

 

O rei e a rainha são os únicos indivíduos do cupinzeiro que possuem olhos. Todos os demais cupins são cegos.

 

Como não consegue se alimentar sozinha, a rainha depende o tempo inteiro das operárias para manter-se viva.

 

Não se sabe quantos anos uma rainha pode viver, mas alguns estudos sugerem que em algumas espécies ela pode chegar aos 40 anos.

 

Mas como eliminar os cupins? Fácil: misture cloro com água na proporção de 1 para 10 e injete no buraquinho de madeira. Para evitá-los, misture 1 litro de querosene com meio litro de óleo diesel queimado e passe na madeira com um pincel.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Educação, Super Interessante, Como Tudo Funciona.

 

sábado, 5 de setembro de 2020

22 INFORMARÇÕES CURIOSAS E PECULIARES SOBRE A CAATINGA



Predominante em todo o Nordeste, a caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro. Possui um número incontável de plantas adaptadas ao clima seco, entre as quais o pau-ferro, o xique-xique, o jericó e outras. Veja nas linhas a seguir algumas informações sobre a caatinga.

 

De origem tupi-guarani, a palavra caatinga significa “mata branca”. O cinza e o branco são as cores predominantes nos períodos de estiagem.

 

A caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. Sua área original era de 740.000 quilômetros quadrados. Hoje, mais de 50% dela está devastada.

 

O bioma da caatinga engloba territórios dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, além do norte de Minas Gerais.

 

O clima típico da região de caatinga é o semiárido, cuja maior característica são as chuvas escassas e mal distribuídas ao longo do ano.

 

Agreste e sertão são diferentes. O agreste é a faixa intermediária entre o sertão (onde chove menos e a vegetação é mais acinzentada) e a zona da mata (onde os índices pluviométricos são mais elevados e a vegetação abundante e verde).

 

A caatinga é bastante variada e complexa, mas tem algumas características comuns: é adaptada ao clima semiárido nordestino, convive bem com o solo arenoso e o predomínio é de plantas xerófitas (adaptadas ao clima seco).

 

A folhagem da caatinga segue o ritmo das chuvas. Nos meses com baixos índices pluviométricos, as plantas permanecem secas. Já nos meses com maior volume de chuvas, elas se tornam verdes, mudando totalmente a paisagem.

 

A queda das folhas durante os períodos de seca torna menor a perda de água pela transpiração das plantas menor. Essa é a mais eficiente estratégia da vegetação para sobreviver à seca.

 

Para suportar a estiagem, algumas espécies de plantas possuem reservas de água em seus tecidos. A barriguda, por exemplo, armazena o precioso líquido no tronco. O umbuzeiro, por sua vez, guarda nas raízes.

 

Quanto menores os índices pluviométricos num dado local, mais baixa é a vegetação. As espécies mais comuns são os cactos, como o mandacaru e o xique-xique.

 

Uma das plantas mais comuns na caatinga é a imburana. Os seus frutos são comestíveis e sua semente, usada na extração de óleo medicinal. Essas sementes são também utilizadas como aromatizantes na indústria de fumo.

 

Outra planta comum na regiões secas do Nordeste é o juazeiro. Suas folhas são utilizadas como alimento para o gado. Os frutos são consumidos por humanos e animais. A madeira é aproveitada na marcenaria e a casca, aproveitada como remédio natural.

 

Um dos cactos mais vistosos da caatinga é o mandacaru, que pode atingir até 12 metros de altura. O mandacaru possui um caule carnoso, com considerável fonte de água. É muito utilizado na produção de doces.

 

Uma interessante curiosidade sobre o mandacaru: suas flores abrem-se durante a noite, atraindo insetos e morcegos com o seu néctar.

 

A madeira da sabiá é bastante aproveitada para estacas e esteios. De rápido crescimento, essa árvore com até 7 metros de altura é uma das mais utilizadas nos programas de reflorestamento do sertão.

 

Um fruto bastante apreciado pelo sertanejo é o umbu, de uma árvore típica da caatinga chamada umbuzeiro. O umbu serve de alimento para o gado e para o ser humano, que costuma utilizá-lo na produção de doces típicos.

 

Comum na caatinga, o imburuçu possui sementes envoltas em plumas extremamente macias. Essas plumas são utilizadas como enchimento de colchões e travesseiros.

 

As vestimentas dos vaqueiros nordestinos, quase toda de couro, servem como proteção contra os galhos ressecados e espinhos das plantas da caatinga. Sem elas, o vaqueiro pode sofrer lesões na pele.

 

Até o momento foram registrados mais de 1.000 espécies de plantas. Acredita-se, no entanto, que esse número seja bem maior, chegando a 3.000.

 

Outras plantas típicas da caatinga: favela, pau-ferro, jericó, coroa-de-frade, marmeleiro, facheiro, carnaubeira, quipá e xique-xique.

 

 A fauna é mais reduzida e possui tamanho menor do que as da Amazônia e do cerrado. Animais como os répteis e, principalmente, os anfíbios somem durante a temporada da seca.

 

Animais mais comuns nas áreas de caatinga: preá, siriema, tatu, gambá, cuíca, calango, suçuarana, gato-maracajá e jararaca. São, ao todo, 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 de anfíbios e 241 de peixes.

 

 

FONTES: Caatinga - Célia de Assis e Inês Cordeiro, editora FTD; Geografia - Fernando Portela e Joaquim Andrade,  editora Atlas; Wikipédia, UOL Educação e Super Interessante.

 

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

14 INFORMAÇÕES ESCLARECEDORAS E CURIOSIDADES SOBRE OS FURACÕES


 

Furacões, tufões e ciclones são praticamente a mesma coisa. A denominação varia de acordo com a região em que ocorrem. Costumamos chamar furacão quando acontece no Atlântico; tufão quando ocorre no nordeste do oceano Pacífico, e ciclone quando atinge o Pacífico ou Índico. Veja algumas curiosidades sobre esse fenômeno.

 

Os furacões nascem do ar quente sobre o mar e ocorrem principalmente na região do Caribe. Costumam provocar grandes danos nos países caribenhos, América Central, México e sul dos Estados Unidos.

 

Um furacão pode ter até 1.000 quilômetros de extensão. O olho não chega a 20 quilômetros. No furacão, os eventos podem ultrapassar os 300 quilômetros por hora. O olho normalmente é mais calmo.

 

A temporada de furacões ocorre entre o verão e o outono, quando a temperatura das águas do Caribe é mais elevada. Ela termina com a chegada do inverno no hemisfério norte e as águas ficam menos quentes.

 

O país mais atingido por furacões é os Estados Unidos. Há 100 anos atrás, um furacão matou cerca de 8 mil pessoas na cidade de Galvestone, no Texas.

 

A intensidade dos furacões é medida pela escala Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5. Ela foi criada no final dos anos 60 pelos cientistas norte-americanos Herbert Saffir e Robert Simpson.

 

A primeira pessoa a batizar um furacão com um nome foi um meteorologista australiano, no início do século XX. Ele achou que os fenômenos deviam receber nomes de políticos. Com isso tinha a intenção de mostrar como eles são capazes de “vagar sem rumo, causando grande prejuízo”.

 

O sistema de batismo de ciclones tropicais com nomes próprios existe desde 1950. Ao cria-lo, a Organização Meteorológica Internacional tinha a intenção de diferenciar um do outro para facilitar as orientações e o entendimento por parte do público.

 

A OMI costuma criar seis listas com 21 nomes em ordem alfabética para serem adotados durante a temporada anual de ciclones/furacões. Essas lisas só se repetem a cada seis anos, mas sempre com uma ou outra mudança.

 

Os furacões desaparecem quando diminui a quantidade de vapor d’água que os alimentam. Isso ocorre sobretudo quando eles atingem grandes porções de terra firme ou chegam a águas mais frias.

 

Podem ocorrer vários furacões ao mesmo tempo. Foi o que aconteceu entre o final de agosto e começo de setembro de 2017, quando o Harvey atingiu o Caribe e o sul dos Estados Unidos. Ele mal se dissipou e surgiram outros três simultaneamente: Irma, Katia e José.

 

O furacão mais caro da história dos Estados Unidos foi o Harvey, que atingiu o estado do Texas em agosto de 2017. Ele se transformou em tempestade tropical e estacionou sobre a região provocando chuvas intermitentes. As inundações provocaram prejuízos equivalentes a US$ 160 bilhões.

 

O furacão mais mortífero de que se tem notícias foi o São Calisto, que atingiu o Caribe em 1780. Estima-se que tenha feito 27.500 vítimas fatais. O segundo mais mortífero foi o Mitch, de 1998. Ele matou 18 mil pessoas no Caribe e América Central.

 

O que mais matou nos Estados Unidos foi o Galveston, que atingiu o país há mais de um século. Estima-se que ele tenha matado entre 9 e 12 mil pessoas durante a sua passagem.

 

Já o furacão com maior distância percorrida foi o Ophelia, de 1960. Ele percorreu nada menos que 12,5 mil quilômetros, mais ou menos a distância entre o Brasil e a Rússia.

 

Fontes: Wikipédia, Terra, Mega Curioso, Guia dos Curiosos, BBC Brasil.

 

domingo, 28 de junho de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE AS FASCINANTES MONTANHAS DO HIMALAIA

Cadeia do Himalaia

A Cordilheira do Himalaia fica na Ásia e abrange cinco países: Índia, China, Paquistão, Nepal e Butão. É a cordilheira com os picos mais altos do mundo, entre os quais o Everest. Confira abaixo os números e curiosidades que reunimos a respeito dessa fascinante cadeia de montanhas.

 

O nome Himalaia originou-se do sânscrito – uma língua bastante falada na Índia – e significa "Morada da Neve".

 

As 15 montanhas mais altas do planeta ficam na Cordilheira do Himalaia. São mais de 100 picos com altitudes superiores a 7 mil metros.

 

A mais alta montanha do planeta é o Monte Everest, com 8.848 metros de altura. A segunda colocada é o Monte K2, com 8.611 metros, também no Himalaia.

 

O Himalaia começou a se formar há cerca de 26 milhões de anos, quando a placa indiana se projetou para o norte, na direção da placa eurasiática.

 

A placa indiana avança cerca de 5 centímetros ao ano na direção da eurasiática, o que contribui para que montanhas como o Everest cresçam 0,8 milímetros nesse período.

 

O maior e mais elevado planalto do mundo é o Planalto do Tibete, com altitude média acima dos 4 mil metros, no norte do Himalaia. Ele abrange diversas regiões, sobretudo a Região Autônoma do Tibete, na China.

 

Na verdade, o Himalaia é um grande sistema de montanhas que engloba diversas cordilheiras: o Himalaia propriamente dito, a Cordilheira do Karakorum, o Pamir e o Indo Kush.

 

O Himalaia possui centenas de lagos, a maioria localizada a menos de 5 mil metros de altitude. Uma exceção é o lago Gurudogman, que fica numa altitude de 5.148 metros. O maior desses lagos é o Pangong Tso, na fronteira da Índia com a China.

 

O Himalaia é dotado de uma grande quantidade de geleiras, as maiores fora das regiões polares. Elas alimentam rios importantes como o Yang-Tsé, o Ganges, o Indo e o Mekong. Mais de 1 bilhão de pessoas dependem desses rios.

 

Uma das consequências do aquecimento global é o derretimento das geleiras do Himalaia. Em países como Butão e Nepal, o derretimento criou lagos imensos, que ameaçam romper e destruir cidades inteiras.

 

A diminuição da geleiras ameaça seriamente a agricultura de países asiáticos como a China e a Índia. Acredita-se que a produção agrícola poderá cair em torno de 10% até 2050 devido a esse fenômeno.

 

O Himalaia possui um rico ecossistema, formado em grande parte por espécies endêmicas. A biodiversidade é tão impressionante que desde 2009 foram descobertas mais de 200 espécies novas. Uma das mais curiosas é um peixe que consegue respirar fora d´água por 4 dias. Ele se arrasta no chão por até 400 metros entre um lago e outro. 

 

O movimento da placa Indiana contra a Eurasiática provocou um grande terremoto no Nepal em abril de 2015. Ao invés dos costumeiros 5 centímetros anuais, ela avançou 4 metros em apenas 20 segundos. Essa liberação repentina de energia gerou um terremoto de 7,8 graus na escala Richter, que matou milhares de pessoas.

 

Uma das regiões mais tensas do planeta é a Caxemira, na parte ocidental do Himalaia. Ela é disputada por Paquistão e Índia, que quase chegaram à guerra total. Como se não bastasse, existe também um forte movimento separatista local.

 

Fontes: Wikipédia, National Geographic Brasil, Enciclopédia Ilustrada Folha, G1.


VEJA TAMBÉM: 15 CURIOSIDADES MUITO INTERESSANTES SOBRE A ESCALADA DO MONTE EVEREST, 26 CURIOSIDADES INCRÍVEIS SOBRE O MONTE EVEREST


sexta-feira, 12 de junho de 2020

50 CURIOSIDADES MUITO INTERESSANTES SOBRE AS PLANTAS

Quaresmeira

Qual é a maior flor do mundo? Qual a planta com a maior folha? E qual a maior semente de que se tem notícias? Percorra as linhas a seguir e descubra um mundo de curiosidades inacreditáveis sobre as plantas. Você sabia, por exemplo, que a maior árvore do planeta é uma sequoia?

 

A menor flor do mundo é a da Galinsoga parviflora – uma espécie de erva daninha –, com apenas 1 milímetro de comprimento e 0,3 de largura.

 

Uma das maiores flores do mundo é a Titan arum. Um exemplar pode medir até 3 metros. Popularmente chamada de flor-cadáver, a Titan desabrocha a cada seis ou nove anos e possui um cheiro insuportável.

 

A planta que leva mais tempo para florir é a Corypha umbraculifera, uma espécie de palmeira hermafrodita do Sri Lanka. A florada da Corypha ocorre apenas a cada 80 anos.

 

A planta com maior folha dicotiledônea do mundo é a Coccoloba spp., da Amazônia brasileira. Uma só folha pode chegar a 2,50 metros de comprimento por 1,44 metro de largura.

 

A maior semente do mundo pode chegar a incríveis 20 quilos. Ela é produzida por uma espécie de palmeira das ilhas Seychelles, no oceano Índico.

 

As árvores mais antigas da Terra pertencem à espécie Bristocone pine, dos Estados Unidos. Recentemente, foi descoberto um exemplar com mais de 4.500 anos de idade.

 

A maior árvore do mundo é a sequoia norte-americana. Um único espécime pode chegar a 82,6 metros de altura, 25,9 metros de diâmetro e 1.814 toneladas de peso.

 

A árvore mais larga do mundo é o cipreste mexicano, que pode chegar a mais de 35 metros de “cintura”.

 

Comuns no Brasil, os eucaliptos são originários da Austrália. Presume-se que existam cerca de 600 espécies diferentes naquele país.

 

Um bambu pode crescer mais de 90 centímetros num único dia.

 

O trigo é uma gramínea da família Poaceae, da qual também fazem parte a aveia, a cevada, o centeio e o arroz.

 

O joio é uma planta da família da mesma família Poaceae e é também chamado de “falso trigo”. Se for colhido e processado junto do trigo, pode comprometer a qualidade do produto. É por isso que se deve “separar o joio do trigo”.

 

O feno é uma forragem usada como alimento do gado e preparada com leguminosas e gramíneas – o que inclui o trigo.

 

A maior cultura agrícola do mundo é a do milho – maior até do que as dos popularíssimos trigo e arroz.

 

A soja é um dos grãos mais “versáteis” que existem. Ela pode ser consumida na forma de leite, leite condensado, margarina, saladas, óleos, queijos, farinhas, molhos, pães, sucos… 70% dos alimentos processados contém soja.

 

Mais de 90% da composição da melancia é puro líquido. Pode parecer estranho, mas as melhores produções dessa fruta se dão em regiões secas.

 

Acredite se quiser, mas 96% do peso da alface é também pura água.

 

O pé de abacaxi é da família das bromélias e cada gomozinho é uma fruta separada que se juntou às demais. Aliás, o abacaxi é natural do continente americano e o termo abacaxi vem do tupi “ibacati” e significa “fruto fedorento”.

 

O caju não é um fruto, mas um pseudofruto. O fruto propriamente dito do cajueiro é a castanha.

 

Originária da Índia, a laranja (que dizem ser resultado do cruzamento do pomelo com a tangerina) se espalhou pela Ásia e, mais tarde, Europa. Foram os portugueses que levaram a laranja para o continente europeu. Por isso, ela é chamada em alguns países de portokali, portacal ou portocalla.

 

Você sabia que o tomate é uma fruta? Pois é, pouca gente sabe, mas a a verdade é que, além de ser fruto, o tomate é nativo da América. Ele era desconhecido dos europeus antes da chegada de Colombo. Outros alimentos desconhecidos no velho continente antes de 1492: a batata, o chocolate, o abacate, o abacaxi, o pimentão, a abóbora, o milho…

 

A azeitona também é um fruto. Por isso, quando estiver brincando de “stop” com os amigos, pode incluí-lo com tranquilidade na categoria fruta. O curioso é que a oliveira (árvore da qual é colhida a azeitona) pode viver até mil anos ou mais. Há registros do cultivo na azeitona na antiga Grécia, Egito, Palestina e Roma.

 

O agrião se expandiu de tal forma na Nova Zelândia que é considerado praga nacional  por lá.

 

O almeirão cresce naturalmente, no meio do mato, em algumas regiões do Brasil.

 

O quiabo é um hibisco originário da África e veio para o Brasil com os escravos. Pouca gente sabe, mas ele é da família do algodão.

 

A cenoura era originalmente roxa. As cenouras laranjas foram cultivadas primeiramente pelos holandeses, e da Holanda se espalharam pelo mundo.

 

O cabelo (ou barba) do milho serve para transportar os grãos de pólen que fecundarão os óvulos da espiga. Em resumo: o milho usa o cabelo para se reproduzir.

 

Uma oliveira – o pé de azeitona – é capaz de viver mais de mil anos.

 

A pimenta é o tempero mais utilizado no mundo depois do sal. Cerca de ¼ da população mundial consome pimenta regularmente.

 

Os chineses do século XVI (época da dinastia Ching) usavam chá de pimenta em cirurgias de remoção do órgão genital masculino. Após fazer um torniquete para adormecer o local e reduzir a hemorragia, os cirurgiões davam uma xícara de ópio para o futuro eunuco e, em seguida, banhavam a genitália com o chá de pimenta. O formigamente e a ardência ajudavam a diminuir a dor durante a extração do órgão.

 

Você sabia que o chocolate é feito da semente, não do fruto do cacaueiro?

 

Na Costa Rica, o chuchu é cultivado em encostas íngremes para impedir a erosão e o desmoronamento dos morros.

 

As mais antigas sementes de uvas cultivadas foram encontradas na Geórgia - na região do Cáucaso, divisa entre a Europa e a Ásia – e datam de 7.000 antes de Cristo.

 

Existem mais de 400 espécies de oliveiras, mas a única que produz os frutos e os azeites que consumimos é da espécie Olea europaea.

 

Existem mais de 200 variedades de batatas na América andina. No mundo todo, elas chegam a 3.000 tipos.

 

Existem mais de 400 tipos de batatas-doces. Mas veja só: a batata-doce pertence à família Convulvolaceae, enquanto as batatas são da família Solanaceae, o que significa que… a batata-doce não é uma batata!

 

Alguns especialistas contaram cerca de 12 mil variedades de trigo, mas outros vão além. Eles acreditam na existência de 30 mil variedades.

 

Até agora, foram catalogados mais de 300 tipos de frutas genuinamente brasileiras, mas os engenheiros agrônomos acreditam que esse número seja bem maior, uma vez que ainda existem muitas frutas silvestres desconhecidas.

 

Das 20 frutas mais consumidas no Brasil, apenas três são originárias do país. São elas: o abacaxi, a goiaba e o maracujá.

 

Existem mais de 50.000 espécies de orquídeas – só no Brasil são mais de 3.500 espécies.

 

Durante a dominação holandesa no Nordeste, Maurício de Nassau criou uma lei que multava em 100 florins quem abatesse um cajueiro.

 

A planta do Tabaco foi batizada como Nicotiana tabaco em homenagem ao francês Jean Nicot, que enviou as primeiras sementes a Catarina de Médici, então rainha da França.

 

As plantações de maconha estão ameaçando o kiwi, ave símbolo da Nova Zelândia. Segundo ambientalistas desse país da Oceania, os traficantes estão destruindo enormes pedaços de florestas para plantar a erva, ameaçando a população dessas aves. Estima-se que a população de kiwis esteja caindo 6% ao ano.

 

O chá é uma bebida preparada através de infusão com água quente de folhas de uma planta de origem asiática chamada Camellia sinensis. No Brasil e em Portugal, no entanto, a palavra chá é popularmente usada como referência a todo tipo de infusão (chá de camomila, boldo, erva-cidreira etc).

 

Um único exemplar de Camellia sinensis pode produzir folhas de chá durante 50 anos.

 

A China é o país que mais usa remédios à base de plantas no mundo. Os chineses usam plantas medicinais desde 2.698 antes de Cristo, e, ainda hoje, recorrem a mais de 252 tipos com funções tidas como medicinais.

 

No Oriente Médio, o uso de plantas para fins medicinais vêm desde a antiga Babilônia. Existem registros da utilização de plantas de 3.000 antes de Cristo.

 

O bacupari, uma planta do cerrado brasileiro, está há muito tempo sendo estudado como anticoncepcional masculino.

 

Uma das plantas mais venenosas que existem no Brasil é a mamona. Já foram registrados casos de adultos que morreram por ingerir “apenas” duas sementes.

 

A maior floresta do mundo não é a amazônica. É a floresta boreal, ou taiga, que cobre quase todo o extremo norte do planeta.

 

quarta-feira, 20 de maio de 2020

15 INFORMAÇÕES ALARMANTES SOBRE A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS

Poluição

A poluição das águas pode ser provocada por diversos agentes, inclusive físicos como o plástico. O excesso de plástico nos oceanos está contaminando peixes e prejudicando toda a vida marinha. Descubra alguns fatos e curiosidades sobre essa que é atualmente uma das maiores preocupações dos ambientalistas.

 

A poluição das águas pode ser provocada por agentes químicos (hidratos de carbono, ácidos, sais solúveis etc), físicos (lixo) e biológicos (bactérias, protozoários e outros).

 

Acredita-se que 88% da superfície dos oceanos tenha sido poluída com agentes físicos, sobretudo plástico. Na maior parte dos casos, o lixo é carregado para longe de suas áreas de origem. Ou seja, uma embalagem plástica descartada no Japão pode facilmente ir parar no litoral oeste dos Estados Unidos.

 

Para cada quilo de plâncton e algas marinhas existem nada menos que 6 quilos de plástico e outros materiais sintéticos nos oceanos.

 

Cientistas franceses encontraram em apenas 1 quilômetro quadrado do Oceano Ártico, 50 mil fragmentos de plástico. Isso representa uma taxa dez vezes maior do que o esperado.

 

A quantidade de lixo é tamanha no Oceano Pacífico que chega a formar um lixão com uma área de 1,3 milhão de metros quadrados, maior do que o estado do Pará.

 

De acordo com o Instituto de Pesquisas para o Desenvolvimento francês (IRD), o lixo plástico mata mais de 1,5 milhão de animais marinhos por ano.

 

Como o plástico se quebra em pedaços cada vez menores, acaba sendo digerido pelos peixes. E o pior é que, com o consumo de peixes, esses mesmos resíduos terminam no estômago humano.

 

Uma pesquisa realizada em 150 amostras de água de torneira de cidades dos cinco continentes divulgadas em 2017, revelou um dado assustador: 83% continham fibras de plásticos. Cabe lembrar que as pessoas de modo geral usam a água da torneira para preparar alimentos e beber.

 

Acredite se quiser, mas boa parte dos microplásticos encontrados nas águas de torneira vem da poeira de pneus, tecidos sintéticos, embalagens e cosméticos (microplásticos ainda são muito usados em esfoliantes).

 

A maior parte do lixo encontrado nas águas marinhas é formado por plástico pesado (em torno de 70%), que acaba indo para o fundo dos oceanos.

 

Pouca gente sabe, mas 20% da poluição dos oceanos tem como origem navios de grande porte como cargueiros e transatlânticos.

 

Você sabia que 1/3 da poluição do rio Tietê, em São Paulo, é gerada pelo lixo que a população joga nas ruas?

 

O rio Tietê nasce limpo na região de Mogi das Cruzes, mas morre antes de chegar na capital paulista. Já em Guarulhos, ele recebe 680 toneladas diárias de esgoto. Com exceção de alguns tipos de bactérias, nenhum peixe ou planta consegue sobreviver nesse trecho.

 

O Tietê que chega na cidade de São Paulo é um rio morto, de águas escuras e fluxo quase parado. A ele juntam-se as águas de afluentes totalmente poluídos, como o Aricanduva e o Tamanduateí. Esse último recebe dejetos domésticos e industriais de municípios do ABC e bairros paulistanos como Vila Prudente, Mooca e Ipiranga.

 

Pesquisas divulgadas recentemente mostraram que um dos maiores problemas dos mananciais é a presença de medicamentos e hormônios na água. A quantidade é tão pequena que não causa transtornos na saúde humana, mas suspeita-se que esteja provocando danos consideráveis na fauna e flora aquática.

 

Fontes: Wikipédia, Planeta, Superinteressante, Plastivida, G1, O Globo, Planeta Sustentável.

 

quinta-feira, 14 de maio de 2020

DESCUBRA 16 CURIOSIDADES FASCINANTES SOBRE OS DINOSSAUROS

Dinossauros

Siga os tópicos abaixo e descubra algumas curiosidades muito interessantes sobre os dinossauros. Descubra quantas espécies foram descobertas, como são classificadas e até qual foi o maior dinossauro descoberto até hoje.

 

A palavra dinossauro foi criada pelo estudioso de fósseis britânico Richard Owen em 1842. Dinossauros significa “lagartos terríveis” – das palavras gregas deinos “terrível” e sauro “réptil”.

 

Os dinossauros dominaram a Terra por pelo menos 230 milhões de ano. Surgiram no período Triássico e sobreviveram até o fim do Cretáceo.

 

Os dinossauros são classificados em diversos grupos, sendo eles: saurópodes (dinos com bacia de réptil), terópodes (predadores), ceratopsídeos (animais com adornos na cabeça), anquilossauros (dinos blindado e com “porretes” na cauda), estegossauros (com carapaças nas costas) e ornitópodes (com bico de pato).

 

São conhecidas 700 espécies de dinossauros (até o momento, pois novas espécies nunca param de ser descobertas). Os cientistas acreditam que eles não eram exatamente répteis e, por isso, algumas espécies podiam ter sangue quente e vivido em regiões de clima frio.

 

O maior dinossauro que já existiu foi o argentinossauro, que media nada mais nada menos que 45 metros de comprimento e pesava 85 toneladas. Como o próprio nome indica, o argentinossauro foi descoberto na Argentina.

 

O hadrossauro, uma espécie de dinossauro com bico de pato tinha (acredite!!) 960 dentes. Como os dentes eram renováveis, calcula-se que até o final da vida, o hadrossauro pode ter tido cerca de 10 mil dentes.

 

O maior dinossauro carnívoro foi o espinossauro, um animal com aproximadamente 15 metros de comprimento. Recentemente, descobriu-se ser o espinossauro um dinossauro que passava boa parte do tempo na água – uma espécie de crocodilo, vamos assim considerar. Detalhe: o espinossauro era 3 metros mais alto que o tiranossauro.

 

Levando em conta o tamanho da sua cabeça e de seu estômago, os paleontólogos deduzem que um Tiranossauro Rex era capaz de comer até 120 quilos de carne por dia.

 

O mais antigo dinossauro de que se tem notícias é o herrerassauro, que viva no atual território da Argentina.

 

Os primeiros fósseis de dinossauros brasileiros foram encontrados em 1897. Hoje, sabe-se que 22 espécies viviam por aqui, entre eles o abelissauro, o dinonicossauro, o antarctosaurus e o gigantesco titanossauro.

 

Acredita-se que a extinção em massa dos dinossauros tenha sido provocada pela colisão de um asteroide contra a Terra. Ao chocar-se com o planeta, o bólido de 9 quilômetros de diâmetro formou uma imensa camada de pó e gases que impediu a passagem da luz solar durante anos, dizimando ¾ da vida no planeta.

 

Houve quatro grandes extinções em massa antes do sumiço dos dinossauros. Elas ocorreram nos períodos Cambriano, Ordoviciano, Devoniano e Permiano. A extinção dos dinos ocorreu no Cretáceo, há 65 milhões de anos.

 

Depois da extinção dos dinossauros, teve início a era Cenozóica, marcada pelo aparecimento de mamíferos gigantes, provavelmente os ancestrais dos rinocerontes, elefantes, felinos e preguiças de hoje.

 

As aves evoluíram a partir dos dinossauros. A ciência encontrou centenas de fósseis de dinos de penas, provas incontestáveis do parentesco entre os répteis e as aves.

 

A cidade de Sousa, no interior do estado da Paraíba, abriga um dos mais importantes sítios arqueológicos do Brasil. O motivo: a alta incidência de pegadas de dinossauros. São encontradas nessa região do sertão paraibano pegadas bem preservadas de dezenas de espécies de dinossauros.

 

Uma das regiões mais conhecidas do estado brasileiro do Ceará é a Chapada do Araripe, localizada no sul do estado – divisa com Piauí e Pernambuco. O Araripe é um dos locais mais ricos em fósseis do mundo. Fósseis do que é considerado o maior pterossauro do hemisfério sul foram descobertos lá.

 

Você já ouviu falar na Paleorrota? Pois a Paleorrota é uma área de geoturismo situado no centro do estado do Rio Grande do Sul. É rica em fósseis com idade entre 210 e 290 milhões de anos. Nela, foram encontrados fósseis de guaibassauros (em homenagem à cidade gaúcha de Guaíba), rincossauros, estauricossauros e outras espécies.

terça-feira, 7 de abril de 2020

21 CURIOSIDADES SOBRE O PERFUMADO MUNDO DAS FLORES


Campo de flores
 

A flor nada mais é do que o órgão reprodutivo das plantas do tipo angiospérmicas. Digamos que ela contém as estruturas reprodutivas das plantas cuja função é produzir sementes.

A menor flor do mundo é a da Galinsoga parviflora – uma espécie de erva daninha –, com 1 milímetro de comprimento e 0,3 milímetros de largura.

A mais conhecida flor gigante é a Titan arum. Um único exemplar pode medir até 3 metros de altura. Popularmente chamada de flor-cadáver, a Titan desabrocha a cada seis ou nove anos. O apelido se justifica: ela possui um cheiro insuportável.

A planta que leva mais tempo para florir é a Corypha umbraculifera, uma espécie de palmeira hermafrodita do Sri Lanka, cuja florada ocorre a cada 80 anos.

Existem mais de 50 mil espécies de orquídeas, sendo que só no Brasil são mais de 3.500 tipos.

Você sabia que a baunilha é extraída de uma orquídea do gênero Vanilla? E que é por isso que baunilha é chamada de vanilla em alguns países?

Sabia que foram encontrados fósseis de rosas de mais de 25 milhões de anos? As rosas, portanto, podem ser mais antigas do que a espécie humana.

Um dos maiores exportadores de flores da antiguidade foi o Egito.

Os romanos gostavam tanto de rosas que utilizavam esse tipo de flor em quase todas as suas cerimônias. Diz-se que plantavam mais rosas do que comida.

A antiga Grécia cultivava rosas, lírios e jacintos, entre outras. No entanto, a flor predileta do gregos era a violeta.

Uma das flores mais populares na Idade Média era a calêndula. Cultivada em hortas, ela era usada como corantes de caldos, manteiga, queijo e bolos.

Por falar em flores comestíveis, confira algumas espécies que caem bem no prato (e no estômago): amores-perfeitos, begônias, rosas, jasmins, lavandas, petúnias, cravos e dentes de leão.

Por falar em flores comestíveis de novo, evite as perigosas azaleias, espirradeiras, narcisos e lírios do vale, entre outras. Para não ter problemas, procure informações sobre flores venenosas em livros de receita ou internet.

Em relação às rosas, elas são usadas em sorvetes, geleias, licores e doces. Servem também de aromatizante em saladas e vinhos.

A flor comestível mais consumida é a da alcachofra.

O açafrão é um condimento preparado com um dos estigmas da flor Crocus sativus, muito comum na Europa. É utilizado em diversos pratos salgados e doces. Para produzir somente 1 quilo de açafrão são necessárias 150 mil flores.

O maior produtor de flores do Brasil é o estado de São Paulo, seguido de perto por Minas Gerais.

A Colômbia é um grande produtor de flores. As rosas colombianas são famosas no mundo todo. Conhecidas pela sua durabilidade e pelo seu tamanho (elas chegam a medir 11 centímetros), elas tem o Brasil como um dos principais compradores.

O maior produtor de tulipas do mundo é a Holanda. Embora seja símbolo do país, a tulipa é originário da Turquia e só chegou na Holanda no século XVI.

Por falar nisso, você sabia que a tulipa foi consumida como alimento pelos holandeses durante a Segunda Guerra Mundial? Com a escassez de comida, os holandeses preparavam diversos tipos de pratos com o bulbo da tulipa, de bolos a chás.

Num sábado, em São Paulo são vendidos 1,4 milhão de flores para enfeitar salões e igrejas. O mercado de casamentos paulista emprega por volta de 3 mil floristas.