Existem milhões de brasileiros com antepassados libaneses. Mas nem todos conhecem a história, ou sequer uma curiosidade sobre o Líbano. Percorra as próximas linhas e veja as curiosidades que nós reservamos sobre esse país. Você sabia que a árvore no centro da bandeira libanesa é um cedro, cuja madeira foi citada na Bíblia?
O nome oficial do Líbano é República do Líbano.
No idioma hebraico, a palavra Líbano significa “branco”.
O idioma oficial é o árabe. As crianças, no entanto, aprendem inglês e francês na escola.
O árabe falado no Líbano é de difícil compreensão para os arabófonos de outros países do Oriente Médio. O motivo não podia ser mais simples: a mistura de povos ajudou a criar um dialeto com fortes influências das línguas turca, francesa e inglesa.
O desenho no centro da bandeira libanesa representa o cedro, a árvore típica do país. A sua madeira foi largamente utilizada na antiguidade. Detalhe: o cedro é citado 75 vezes na Bíblia.
Metade da população libanesa vive na região metropolitana de Beirute. Fundada por fenícios séculos antes de Cristo, Beirute foi ocupada por gregos, romanos, bizantinos, árabes e otomanos.
Beirute foi quase totalmente arrasada durante a guerra civil libanesa, que durou de 1975 a 1990. Quarteirões inteiros foram destruídos e a cidade dividida por uma linha verde que separava os bairros muçulmanos e cristãos.
Quase 60% dos libaneses são muçulmanos. O país, no entanto, possui uma grande diversidade religiosa: cristãos ortodoxos, coptas, drusos, católicos, judeus…
Uma das mais antigas civilizações surgidas no Líbano foi a fenícia. Os fenícios eram povos semitas (com parentesco com árabes e judeus, portanto) que habitavam a faixa litorânea do país e de cultura comercial marítima empreendedora. Colonizaram quase todo o litoral mediterrâneo. Suas principais cidades foram Tiro, Sidon e Biblos. Também foram os fundadores da cidade de Cartago, no território da atual Tunísia.
Pode parecer estranho para muita gente, mas não é: Istambul (Turquia), Sofia (Bulgária), Atenas (Grécia), Bagdá (Iraque), Alexandria (Egito), Meca (Arábia Saudita) e Beirute (Líbano) fizeram parte de um único império, chamado de Império Otomano.
Mais de 300 mil palestinos vivem em campos de concentração de refugiados no Líbano.
Entre os pratos típicos do Líbano estão o homus, o kebab, o quibe, o mezze, a esfiha e o baba ganoush.
O Brasil recebeu um grande contingente de imigrantes libaneses a partir do final do século XIX – época em que o Líbano fazia parte do Império Otomano. A maior parte do fluxo migratório foi em direção às regiões Norte e, principalmente, Sudeste.
Brasileiros descendentes de libaneses: Tony Kanaan, Paulo Maluf, Gilberto Kassab, Adib Jatene, Carlos Ghosn, Geraldo Alckmin, Antônio Houaiss, Fernando Haddad, Juca Kfouri, Michel Temer e Luciana Gimenez.
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