sexta-feira, 28 de agosto de 2020

10 CURIOSIDADES SOBRE A FIGURA E A VIDA DO MARECHAL DEODORO



Quase toda cidade de médio e grande porte possui uma praça, rua ou avenida batizada de Marechal Deodoro. Mas quem foi esse significativo personagem da história brasileira? Veja nas próximas linhas algumas informações curiosas sobre sua vida, sua figura e sua participação na Proclamação da República.

 

Manuel Deodoro da Fonseca nasceu na cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro, em 05 de agosto de 1827.

 

Deodoro da Fonseca ingressou no serviço militar com apenas 16 anos. Participou ativamente de vários conflitos, sendo um deles a Guerra do Paraguai.

 

Casou-se aos 33 anos de idade com Mariana Cecília de Souza Meireles. O casal não teve filhos.

 

Entrou na política como presidente (o equivalente a governador) da província do Rio Grande do Sul.

 

O marechal Deodoro que conhecemos estava doente e acamado nos dias que antecederam à Proclamação da República. Sofria de dispneia, que provocava falta de ar e tosse. Visto que ele tinha uma saúde debilitada, os republicanos temiam que não estivesse vivo quando o Brasil se transformasse em república.

 

Deodoro teria ido até o Campo de Santana (atual Praça da República, em frente à estação Central do Brasil), onde ficava o Ministério da Guerra, numa charrete e depois seguido num cavalo manso. Dias depois, esse mesmo cavalo foi aposentado por serviços relevantes prestados à República.

 

Ao ver o cavalo em que estava montado no quadro enaltecedor da República, uma obra do pintor Henrique Bernardelli, Deodoro teria dito: “Vejam senhores, quem se deu bem nessa história toda foi o cavalo”.

 

Deodoro foi eleito de forma indireta como o primeiro presidente da República. Apesar do Brasil ser uma democracia, ficou instituído que o primeiro presidente seria eleito apenas por deputados e senadores. O marechal Floriano Peixoto foi escolhido como vice-presidente.

 

Um dos fatos mais notórios sobre a Proclamação da República diz respeito à bandeira do Brasil. Os republicanos apresentaram outra bandeira para Marechal Deodoro, esta bem parecida com a dos Estados Unidos. Deodoro não gostou nem um pouco do novo símbolo e insistiu que a nova bandeira seria parecida com a imperial. Se não fosse por ele, teríamos uma bandeira com as cores verde e amarelo distribuídas em faixas horizontais.

 

No período em que viveu no Rio Grande do Sul, Deodoro se apaixonou por uma viúva de Rio Pardo conhecida como baronesa do Triunfo. Ocorreu que a baronesa se aproximou bastante de um desafeto do marechal: o senador Gaspar Silveira Martins. Conta-se que o monarquista e admirador de Dom Pedro II virou a casaca e se transformou no “proclamador da República” quando soube que Silveira Martins seria nomeado chefe do ministério imperial.

 

Nem todos sabem, mas Deodoro era tio de outro ex-presidente da República: Hermes da Fonseca.

 

Fontes: Wikipédia, UOL Educação, Saga – A Grande História do Brasil, História Viva.

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