A malária também é conhecida como sezão, maleita e paludismo (ou febre palustre). É responsável por milhares de mortes todos os anos, inclusive em países como o Brasil. Mas de onde ela veio? Qual seu principal agente transmissor? Saiba mais e descubra algumas curiosidades sobre a malária nas linhas que se seguem.
A doença é uma velha conhecida da humanidade. Em 500 antes de Cristo, o médico grego Hipócrates já descrevia os seus diversos sintomas.
Alguns historiadores e especialistas em malária acreditam que ela pode ter sido a causa da morte de Alexandre, o Grande. Acredita-se também que a rainha egípcia Cleópatra também tenha contraído a doença.
Acredita-se que a malária tenha surgido na África e de lá se espalhado para a Ásia, América e outras partes do mundo.
Dados da Organização Mundial da Saúde estimam que a malária seja responsável por 16 mil mortes por ano na Índia. Algumas pesquisas, no entanto, indicam que esse número pode ser bem maior: algo em torno de 115 mil a 277 mil mortes anuais.
A verdade é que a malária causa 1 milhão de óbitos por ano em todo o mundo. Só para se ter uma ideia do perigo representado pela doença, ela mata uma criança a cada 3 segundos na África.
No Brasil, a maior parte dos contaminados (98%) são da região Norte – entenda-se estados do Pará, Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima
A malária é provocada por um parasita transmitido através da picada do mosquito do gênero Anopheles (ou anofelino). Existem diversos tipos de parasitas, mas apenas quatro causam a doença. Detalhe: assim como a Aids, a malária também pode ser transmitida através do contato com sangue humano contaminado.
Sintomas da malária: cansaço, perda de apetite, dor de cabeça e dor no corpo, pele amarelada, ondas de calor que se alternam com calafrios e febre alta. Vale lembrar que esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias.
Quanto ao tratamento, é importante lembrar que você ou qualquer outra pessoa que tenha contraído a doença não deve tomar medicação por contra própria. Evite a automedicação e procure um médico caso suspeite que esteja com a doença. É ele quem irá indicar o tratamento correto.
Vacina contra a malária? Esqueça, não existe ainda nenhum tipo de vacina contra esse mal.
A melhor forma de fugir da doença é aplicar repelente de mosquitos em todo o corpo e usar camisas de manga comprida quando estiver nas regiões de risco. Use também mosquiteiros e lembre-se…
Para quem vive em regiões endêmicas, a principal recomendação é o uso de telas nas residências. Recomenda-se também evitar água parada em casa (são praticamente as mesmas recomendações para evitar a dengue).
Ao usar mosquiteiros e repelentes, você não estará apenas evitando a malária, mas diversas doenças causadas por picadas de mosquito como elefantíase, dengue e febre amarela.
Para terminar, uma curiosidade muito interessante: você sabia que cientistas dos Estados Unidos estão pesquisando um mosquito “transgênico”, que não transmite malária? Mosquitos que não transmitem dengue já estão sendo testados no Brasil.
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