Paulista da
cidade de Taubaté, Hebe Camargo foi uma das mais carismáticas apresentadoras da
televisão brasileira. Iniciou-se na vida artística no início da adolescência e
apresentou o primeiro programa feminino da TV. Veja nas próximas linhas algumas
curiosidades sobre a sua carreira.
A apresentadora
Hebe Camargo nasceu na cidade paulista de Taubaté, Vale do Paraíba, em 1929.
Seu nome
completo era Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani.
Pouca gente
sabe, mas o primeiro nome artístico escolhido pela apresentadora foi Magali
Porto. Se ela não voltasse a usar seu nome de batismo, nós provavelmente
teríamos assistido o “Programa Magali” pelo SBT.
Hebe fez parte
do grupo que foi ao porto de Santos receber os equipamentos que dariam origem à
primeira emissora de TV brasileira: a Tupi.
Hebe iria
participar da cerimônia de inauguração da TV Tupi, mas teve que faltar, sendo
substituída pela amiga Lolita Rodrigues. Dizem que ela iria cantar o Hino da
Televisão na cerimônia.
A carreira de
apresentadora começou quando ela teve que substituir Ary Barroso em seu
programa de televisão.
Em 1955,
apresentou o primeiro programa feminino da TV brasileira, chamado O Mundo é das
Mulheres, com direção de Walter Forster.
Hebe estreou
como cantora aos 15 anos de idade, quando participou de um programa da rádio
Tupi chamado Clube do Papai Noel.
Hebe formou com
a irmã Stela e duas primas, um quarteto chamado Dé-Ré-Mi-Fá. Com o fim do
grupo, Hebe e Stela lançaram-se como a dupla sertaneja Rosalinda e Florisbela.
Depois que
passou a cantar sozinha, recebeu diversos epítetos, como Estrelinha do Samba,
Moreninha do Samba, Vitamina do Samba, Morena Brejeira do Samba e por aí vai
(isso mesmo que você imaginou: Hebe já cantou muito samba).
Em 1967,
participou de um dos famosos festivais da TV Record cantando a música “Vai
Amanhã”. Apesar de ter sido vaiada o tempo inteiro, cantou a música até o
final. Depois disso, Hebe nunca mais voltou a se apresentar em festivais.
Hebe foi casada
duas vezes, sendo a primeira com Décio Capuano, e a segunda com Lélio
Ravagnani. Ela teve um único filho, Marcello Camargo.
Em julho de
1985, durante o programa na TV Bandeirantes, jogou o microfone no chão para
reclamar da emissora. Pediu coisas como um novo cenário, mais pessoas na
produção e uma orquestra para acompanhar o programa. A emissora prometeu atendê-la.
Também em 1985,
recebeu o convite para posar nua para a revista Playboy, mas recusou. “Se não
fiz quando tinha 18 anos, não é agora que vou fazer”, disse.
O selinho, uma
das suas marcas registradas, surgiu de uma brincadeira com a cantora Rita Lee,
em 1997.
Em 1990, Hebe
recebeu o título de a personalidade que tem A Cara de São Paulo, título que
voltou a receber em 2009 através de uma enquete da revista Veja SP.
Paulo Maluf,
amigo de longa data da apresentadora, sugeriu que ela fosse prefeita de São
Paulo. Claro que Hebe considerou a ideia “uma gracinha”, mas não quis levá-la
adiante.
Católica
devota, conversa em voz alta com todas as imagens de santos que tinha em casa.
Chegava a levar uma de Nossa Senhora Aparecida e outra de Nossa Senhora de
Fátima em todas as viagens, inclusive para o exterior.
Costumava dar
casas de presentes a seus empregados.
Sua flor
predileta era a rosa vermelha. Fazia questão de ganhar uma quando assistia aos
shows do rei Roberto Carlos.
Hebe estreou no
cinema em 1949, mas só voltou para as telonas em 2009, numa pequena
participação no filme “Xuxa e o Mistério de Feiurinha”.
Uma última
curiosidade: Hebe Camargo era originariamente morena. Tornou-se loira em 1952,
depois de uma viagem aos Estados Unidos. “Me apaixonei pela loirice”, justificou
na ocasião.
Nos 20 anos em
que seu programa foi exibido pelo SBT, recebeu cerca de 6.000 pessoas em seu
sofás. Aliás...
Nesses 20 anos
em que seu programa foi transmitido pelo SBT, só não perdeu o prêmio de melhor
apresentadora numa única ocasião. Quem levou o prêmio foi Adriane Galisteu.
Fontes: Wikipédia,
SBT, Veja, BOL, Veja São Paulo.
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