domingo, 1 de março de 2020

20 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E O CINEMA DE ALFRED HITCHCOCK


 
O produtor, roteirista e diretor britânico Alfred Joseph Hitchcock nasceu em Leytonstone, próximo a Londres, Inglaterra, em 1899, e morreu em Los Angeles, Estados Unidos, em 1980. Conheça nas linhas a seguir alguns fatos curiosos e pitorescos sobre sua vida e sua cinebiografia.

Com a morte precoce do pai, o jovem Hitchcock começou a trabalhar aos 16 anos para ajudar no sustento da família.

Hitchcock era um excelente desenhista. Em virtude disso, chegou a ser transferido para a área de publicidade da empresa onde trabalhava. E também em virtude disso, conseguiu ser contratado por uma produtora de cinema.

Seu primeiro emprego na área cinematográfica surgiu em 1919, quando passou a desenhar intertítulos para os filmes da produtora Famous Players-Lasky, uma subsidiária da norte-americana Paramount.

Sua primeira experiência como diretor ocorreu em 1922, quando dirigiu uma produção chamada Mrs. Peabody, que abandonou por falta de orçamento.

Quatro anos após começar a trabalhar com cinema, Hitchcock já escrevia roteiros, fazia direção de arte e dirigia filmes. A primeira experiência importante ocorreu quando foi contratado como assistente de direção da comédia Always Tell Your Wife (Sempre Conte à Sua Esposa), e depois como diretor, em substituição a Hugh Croise, o diretor original.

Conheceu sua esposa, Alma Reville, em 1923. Casaram-se em 1926 e dois anos depois tiveram um filha, Patricia Hitchcock. Como editora cinematográfica e roteirista, Alma auxiliou o marido em diversos filmes.

Seu primeiro longa foi O Jardim dos Prazeres, de 1955. O primeiro filme de suspense, chamado O Estrangulador de Louras, foi realizado no ano seguinte.

O Estrangulador de Louras foi inspirado na história real de Jack, o estripador, um psicopata que assustou a Londres do final do século XIX.

Em 1955, foi homenageado com uma série de TV com histórias de suspense chamada Alfred Hitchcock Presents. Com episódios criminais independentes, ela fez um grande sucesso na época, tornando-se um clássico da TV.

Hitchcock produziu e apresentou todos os 268 episódios de Alfred Hitchcock Presents, sendo que dirigiu dezessete deles.

Hitchcock costumava fazer pequenas pontas em seus filmes. Esse hábito surgiu quando um figurante faltou e ele, percebendo que o sujeito era essencial para as filmagens, resolveu substituí-lo. Desde então, nunca mais parou de aparecer nos filmes.

Acredite se quiser, mas Hitchcock foi indicado cinco vezes ao Oscar, mas nunca levou o prêmio. Uma injustiça da Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood.

Hitchcock dirigiu 53 longa-metragens ao longo de seis décadas de carreira. Entre os mais conhecidos, vale lembrar de Psicose, Um Corpo Que Cai, Janela Indiscreta, Disque M para Matar, Festim Diabólico e Os Pássaros.

A cena do chuveiro, em que a personagem de Janet Leigh é assassinada a facadas – uma das mais conhecidas da história do cinema –, levou sete dias para ser concluída. Hitchcock queria que predominasse o silêncio nessa sequência, mas ele gostou tanto da trilha feita por Bernard Herrmann, que acabou deixando-a no filme.

O personagem Norman Bates, de Psicose, foi em grande parte inspirado num serial killer da vida real: Ed Gein. A diferença é que Gein era muito, muito, muito mais sombrio. Ele, por exemplo, roubava cadáveres de um cemitério e fazia troféus e lembranças com eles. Anos mais tarde, a história de Gein inspiraria outro filme famoso: O Silêncio dos Inocentes.

Nem todos lembram, mas foram gravadas mais três sequência de Psicose, sempre com histórias girando em torno do personagem Norman Bates. A primeira saiu 23 anos depois do filme original, ou seja, em 1983. Já a segunda, foi lançada em 1986, e a terceira, em 1990.

Psicose inspirou também a série de televisão Bates Motel, com histórias ambientadas no famoso hotel do filme original. A diferença é que elas ocorreram antes da história gravada por Hitchcock. A série Bates Motel estreou nos Estados Unidos em março de 2013.

O filme Um Corpo Que Cai, de 1958, foi mal recebido pela crítica e pelo público da época. Só começou a ser visto como um clássico do cinema muito tempo depois de seu lançamento.

Entre os atores que trabalharam com Hitchcok, vale lembrar de Ingrid Bergman (sua atriz favorita), Cary Grant, Laurence Olivier, Joan Fontaine, James Stewart, Janet Leigh, Kim Novak, Jessica Tandy, Doris Day, Montgomery Clift e Gregory Peck.

Fontes: Wikipédia, EBiografias, Hypescience, exposição Hitchcock – Bastidores do Suspense (Museu da Imagem e do Som/SP/2018).

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