Uma Família da Pesada é atualmente uma das séries
animadas de maior longevidade na TV dos Estados Unidos. Digamos que já se
encontra na 17a temporada. Mas o que você sabe sobre ela? Descubra
nos tópicos a seguir uma rol de curiosidades e fatos inusitados a seu respeito.
A série de animação The Family Guy – chamada no Brasil
de Uma Família da Pesada – entrou no ar pela primeira vez em 1999.
Ela foi criada pelo ator, dublador, roteirista e
animador Seth McFarlane. Por sinal, Seth é também responsável pelas séries The
Cleveland Show e American Dad. Recentemente, produziu a série de documentários
Cosmos (uma continuação do sucesso de Carl Sagan, nos anos 80).
The Family Guy foi inspirada num desenho de
curta-metragem chamado Larry & Steve, sobre um senhor de meia idade e seu
cão intelectual.
A série é ambientada na cidade fictícia de Quahog, no
estado norte-americano de Rhode Island. Os cenários e locais citados lembram
muito a cidade de Providence, no mesmo estado.
Quahog é também o nome de um molusco comestível.
A voz original de Brian Griffin é de Seth McFarlane.
Por sinal, ele dubla quatro dos principais personagens.
Em entrevista feita há alguns anos, McFarlane revelou
ser o bebê Stewie gay, embora isso nunca fique claro na série. Outra revelação
foi a de que Lois, a matriarca, é judia.
Nem todos os fãs da série perceberam, mas todos os
personagens de Uma Família da Pesada possuem quatro dedos.
A série já foi cancelada duas vezes, a primeira após a
segunda temporada, e a segunda, depois da terceira.
A oitava temporada começa com o personagem Cleveland
deixando a cidade de Quahog – mais propriamente do estado de Rhode Island para Virginia
– para estrear a sua própria série: The Cleveland Show.
Empresas como a Microsoft deixaram de patrocinar a
série em virtude dos temas polêmicos nela abordados, como incesto, aborto,
violência doméstica, porte de armas e holocausto.
Num dos episódios mais comentados na imprensa, Peter
solta a voz numa música que ironiza a FCC (sigla em inglês para Comissão
Federal de Comunicações), o órgão que controla tudo que é exibido nos Estados
Unidos. Numa determinada parte, ele manda a FCC enfiar as suas multas naquela
parte íntima entre as pernas.
As implicâncias da FCC e outras entidades têm sua
razão: num episódio da oitava temporada, Peter vira gay e participa de uma
orgia com 11 homens; na sexta temporada, ele mata a mãe com 10 tiros de
metralhadora.
A própria Fox, emissora que exibe a série nos Estados
Unidos, chegou a censurar alguns episódios. Algo assim aconteceu no episódio 22
da segunda temporada, quando Peter pede a uma estrela cadente um judeu de
presente para ajudar a controlar suas economias.
Num episódio sobre aborto, Lois aceita ser barriga de
aluguel de um casal. Com a morte repentina dos pais da criança, ela acaba
optando por fazer um aborto. O episódio causou tamanho desconforto que nunca
foi exibido pela Fox.
Entidades conservadoras fizeram várias campanhas com
cartas e e-mails para pedir o cancelamento da série. Uma delas chegou a eleger
Family Guy como o pior programa para se assistir na TV.
Family Guy foi indicada 13 vezes para o Emmy Awards,
ganhando quatro.
Além da Fox, a série é exibida nos Estados Unidos pelo
canal Adult Swin. Pouco conhecido no Brasil, o AS tem como principal atrativo
séries e desenhos de temática adulta e muitas vezes politicamente incorreta.
Acredite se quiser, mas a produção de um único
episódio dura cerca de 10 meses. Se levarmos em conta que os desenhos são
feitos à mão, que o roteiro precisa ser aprovado, que a dublagem tem que ser
cuidadosamente feita, até que não é um tempo longo. Detalhe: os episódios da
série Os Simpsons também levam alguns meses para ficarem prontos.
Assim como na série Os Simpsons, os episódios contam
com a “participação” de diversas personalidades – incluindo personagens da
ficção, como Popeye, Dr. House, Os Jetsons e a própria família Simpson.
Fontes: Wikipédia, Adoro Cinema, UOL, Mundo Estranho.
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