Imagine um animal capaz de resistir a temperaturas
próximas do zero absoluto, radiação e outras coisas mais. São os tardígrados,
um dos mais estudados seres vivos do mundo. Confira nas próximas linhas algumas
curiosidades muito interessante a respeito deles.
A palavra tardígrado originou-se do latim. “Tardus”
significa “lento” e “gradus” é igual a “passo”.
O tardígrado é popularmente chamado de “urso d’água”.
Tardígrados são tão pequenos – em torno de 1,5
milímetros de comprimento – que só podem ser enxergados com a ajuda de um
microscópio. Podem ser encontrados nos lugares mais improváveis: bordas de
vulcões e fontes termais, praias tropicais, desertos escaldantes, geleiras
gigantes… até na sua casa.
Todos sabem que os tardígrados são animais, mas,
acredite se quiser, os cientistas descobriram que eles obtiveram 1/6 da sua
composição genética de bactérias, fungos e plantas (!!).
O que torna esses bichinhos tão especiais é que eles
conseguem diminuir seu metabolismo para 0,01 % do normal, entrando numa espécie
de hibernação. Com essa proeza, perdem quase todos os fluídos do corpo (“desidratam”
o corpo) e enrolam-se como um “tonel”.
Tardígrados são tão resistentes que suportam
temperaturas de até -272º Celsius. Caso não saiba, isso representa um pouco
mais do que o zero absoluto.
Outro dado a respeito da resistência do animalzinho
aos extremos: ele resiste a um calor de até 148º Celsius. Ou seja, suporta até
o inferno com facilidade.
Mais um dado incrível: eles conseguem resistir à
pressão de um oceano fictício com 6 mil metros de profundidade.
Outro: tardígrados conseguem sair ilesos de um
ambiente submetido à radiação. São capazes de resistir a um nível de radiação
mil vezes maior do que o suficiente para matar um ser humano.
Acredite se quiser, mas existe um grupo internacional
especializado nesses bichinhos. Chamada de Sociedade Internacional dos
Caçadores de Tardígrados, ele incentiva o estudo da biologia desses animais,
bem como o interesse do grande público por eles.
Fontes: Wikipédia, Mundo Estranho, Super Interessante,
UOL.
Nenhum comentário:
Postar um comentário