Quando pensamos em Escócia, lembramos automaticamente
de três coisas: do lago Ness, dos castelos antigos e do whisky. Bebida típica
da região, o whisky – ou “uísque”, em português – é apreciado no mundo todo. Descubra
nas linhas a seguir algumas curiosidades muito pitorescas sobre essa bebida.
A palavra whisky (“uísque”, em português) é derivada do
termo gaélico “uis gebeathe”, que significa “água da vida”.
Existem dois tipos de whisky: o blended e o single malt.
O primeiro é produzido com cevada maltada e grãos, e possui valor mais
acessível; o segundo é composto basicamente de cevada maltada e é mais caro.
O whisky comercializado no Brasil é quase que
totalmente do tipo blended, que possui preços mais acessíveis.
Os primeiros registros históricos da fabricação de
whisky datam do século XV, mas presume-se que a bebida tenha começado a ser
produzida muito, muito antes disso.
Enquanto no Reino Unido (que inclui a Escócia), Canadá
e Japão utiliza-se o termo whisky, na Irlanda e nos Estados utiliza-se whiskey.
Existem nesse momento em torno de 20 milhões de barris
de whisky envelhecendo nas destilarias da Escócia.
O profissional responsável pela mistura de diversos
whiskies de malte e de grão na destilaria chamava-se master blender. Ele é o
profissional mais importante numa destilaria.
Uma vez que deve possuir um olfato refinado, o master
blender tem que evitar pessoas que fumam e/ou que usam muito perfume. Ele deve
ainda evitar produtos de limpeza com cheiro fortes e mesmo andar perfumado.
Ao contrário do que muitos pensam, o que define a
qualidade de um whisky não é exatamente a idade, mas a sua maturidade e o
material do barril.
O whisky do tipo Bourbon recebeu esse nome em virtude
do condado de Bourbon, no estado norte-americano do Kentucky. Uma vez que a
bebida produzida por lá vinha em barris onde estava escrito “Bourbon County”, o
termo logo se popularizou.
Esqueça essa conversa de que só a Escócia e os Estados
Unidos produzem whisky de qualidade. Existem bons fabricantes no Japão e até em
Taiwan. Uma das melhores marcas da atualidade é a japonesa The Yamazaki.
A primeira marca de whisky brasileira foi a Drury’s,
cuja produção começou em 1959, em São Paulo. Fundada por Mário Amato e Alberto
Bildner, ela é atualmente fabricada pela multinacional Gruppo Campari.
A mais antiga garrafa de whisky do mundo é a do
Glenavon Special Liqueur, datada de 1850. Colocada em leilão em 2006, ela foi
vendida por US$ 26 mil.
Vendido por cerca de US$ 40 mil, o whisky Chivas Regal
Royal Salute é um dos mais raros que existem. Ele foi engarrafado em homenagem
aos 50 anos do reinado da rainha Elizabeth II e possui enfeites feito em ouro
24 quilates.
O mercado de leilões de whisky é bastante concorrido e
está cada vez mais em alta. Recentemente, a Sotheby’s comercializou uma garrafa
do The Macallan “M” pela bagatela de US$ 628 mil para um comprador de Hong
Kong.
É difícil de acreditar, mas o consumo de whisky – e de
qualquer bebida alcoólica, cabe aqui frisar – é proibido na cidade
norte-americana de Lynchburg, no estado do Tennessee, onde é produzida a marca Jack
Daniel’s. Caso compre uma garrafa durante uma visita à fábrica, o turista deve
consumi-la fora dos limites da cidade.
Existem dezenas de destilaria na Escócia, quase todas
abertas para visitação pública. Além de conhecer o processo de produção da
bebida, os visitantes podem participar de degustações e consumir marcas que não
são comercializadas no exterior, algumas raríssimas.
O Dia Mundial do Whisky é comemorado em 20 de maio. Como
maio é o mês da bebida na Escócia, ocorrem diversos relacionados à sua
produção, seu consumo e sua tradição.
Fontes: Wikipédia, Forbes, Manual do Homem Moderno,
Chivas Regall.com.
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