Poucos se sabe sobre o poeta lusitano Luís de Camões, nem mesmo o lugar e o ano em que nasceu. Supõe-se que tenha nascido em Lisboa, provavelmente em 1524 ou 1525. Veja a seguir algumas curiosidades e fatos polêmicos sobre sua vida e obra. Inclusive a relação com a banda de rock Legião Urbana.
Em 1549, Camões partiu para a localidade de Ceuta, na África, onde juntou-se ao exército português na luta contra os mouros.
Quando voltou para Portugal, esteve preso por ter arranjado confusão e se metido em lutas em ruas e tavernas.
Conta-se que durante uma passagem por Macau, no sul da China, trabalhou cuidando de defuntos e ausentes (a função chamava-se “provedor-mor de assuntos e ausentes”).
O navio onde viajava em direção a Goa, na Índia, naufragou. Praticamente toda a população, inclusive a esposa chinesa do poeta, morreu. O único sobrevivente foi Camões, que levou consigo os manuscritos de Os Lusíadas.
Os Lusíadas é uma epopeia sobre a viagem do navegador português Vasco da Gama e os marinheiros que com ele contornaram o Cabo da Boa Esperança, no sul da África. Fala também sobre as grandes navegações e o império português no oriente.
Os Lusíadas possuem 10 cantos e exatas 1.102 estrofes. No total, são 8.816 versos.
A obra foi dedicada ao rei D. Sebastião, que governou Portugal entre 1557 e 1578. Uma curiosidade interessante: a morte D. Sebastião deu início a um movimento profético e místico chamado sebastianismo. Os seus seguidores acreditavam que, apesar de morto, o rei voltaria para libertar Portugal do poderio espanhol.
Em gratidão a Camões, o rei concedeu ao poeta uma pensão de 15 mil réis. Suspeita-se, no entanto, que tenha sido pouco visto que Camões morreu na miséria.
O verso “O amor é fogo que arde sem se ver/É ferida que dói e não sente/É um contentamento descontente/É dor que desatina sem dor” de Os Lusíadas foi usada pela banda de rock brasileira Legião Urbana numa música chamada Monte Castelo.
Na volta para Portugal, fez escala em Moçambique, onde viveu por algum tempo às custas de alguns amigos.
Camões perdeu a visão do olho direito durante uma batalha no norte da África, tornando-se caolho. É por isso que é foi algumas vezes retratado com um tapa-olho.
Camões morreu na mais completa miséria e seu enterro foi pago por uma instituição de caridade.
Atualmente, o corpo de Luís de Camões encontra-se no Monastério dos Jerônimos em Lisboa, onde também estão sepultados grandes nomes da história e cultura portuguesas, como Vasco da Gama, Alexandre Herculano e Fernando Pessoa.
Em 1992, foi criado um instituto para a promoção da língua portuguesa no mundo. Ele possui filiais em países como Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde e outros. Foi batizado como Instituto Camões em homenagem ao célebre poeta português.
Fontes: Wikipédia, NotaTerapia, UOL Educação, InfoEscola.
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