Você sabia que o Amazonas é o maior rio em extensão e volume d’água do mundo? Sabia também que sua largura pode chegar a 50 quilômetros em alguns trechos? Veja as curiosidades, fatos inusitados e números extraordinários sobre o Amazonas nas linhas a seguir.
Até recentemente, acreditava-se que o Nilo era o mais extenso rio do mundo. Uma pesquisa feita por um grupo de cientistas em 2000 apurou, no entanto, ser o Amazonas maior do que o rio africano. Ele possui 6 850 quilômetros de extensão, 60 quilômetros a mais que o Nilo.
O Amazonas não é só o maior em extensão, como é em volume d´água. Basta menos de 1 minuto de vazão para que ele consiga saciar a sede de toda a humanidade.
O rio Amazonas foi descoberto em 1500 pelo navegador espanhol Vicente Yañes Pinzón, que chegou a batizá-lo de Mar Dulce. Trinta e dois anos depois foi rebatizado como Amazonas pelo também espanhol Francisco Orellana, o primeiro a percorrer todo o curso do rio.
Antes de se tornar conhecido como Amazonas, o maior rio brasileiro era chamado pelos indígenas de rio Icamiabas. O detalhe é que Icamiabas designava as mulheres que viviam sem homens, como as míticas amazonas.
O rio nasce na Cordilheira dos Andes, mais propriamente na quebrada Carhuasanta, nas proximidades do vulcão Nevado Mismi. A nascente fica a cerca de 5.000 metros de altitude, numa região fria e inóspita que em nada lembra a tórrida floresta amazônica.
O Amazonas entra em território brasileiro pelo município de Tabatinga, onde é chamado de Solimões.
Ele possui mais de mil afluentes em território peruano e brasileiro, sendo o rio Negro o maior.
Entre os mais conhecidos afluentes do Amazonas estão os rios Juruá, Purus, Madeira, Javari, Tapajós, Trombetas e Xingu.
As águas dos rios Negro e Solimões se encontram a 8 quilômetros de Manaus, formando um fenômeno conhecido como Encontro das Águas. Curiosamente, essas águas não se misturam. Apesar da aparência, o Rio Negro é mais cristalino que o Solimões.
Rios escuros como o Negro são mais bonitos, mas possuem uma água mais ácida e pobre em nutrientes. É por isso que apenas 5% dos peixes comercializados em Manaus são retirados de lá.
A largura do Amazonas é de 6 a 8 quilômetros, mas em alguns trechos pode chegar a incríveis 50 quilômetros . Chega a ser impossível enxergar a outra margem.
Os dois maiores arquipélagos fluviais do mundo ficam no rio Negro. O maior é Mariuá, com mais de 700 ilhas. O segundo maior é Anavilhanas, com cerca de 400 ilhas.
A ilha de Marajó é um arquipélago com cerca de 2.000 ilhas. A sua área total é maior do que a Suíça.
O Amazonas despeja nada menos que 175 milhões de litros de água por segundo no Oceano Atlântico. Acredite se quiser, mas isso corresponde a 20% da vazão de todos os rios do planeta. O rio Tâmisa demoraria cerca de 1 ano para despejar essa quantidade de água no mar.
O encontro das águas do rio com o mar dá origem a um fenômeno conhecido como pororoca. As ondas formada por esse choque são muitas vezes aproveitadas para a prática de surfe. A pororoca é mais intensa nos períodos de lua cheia.
Imagens de satélites mostram o crescimento do litoral da Guiana Francesa e do estado brasileiro do Amapá. A explicação está na quantidade de sedimentos despejados no oceano Atlântico pelo rio Amazonas.
Até o momento, foram catalogados mais de 2.000 espécies de peixes no Amazonas. Acredita-se, no entanto, que esse número seja bem maior.
O maior peixe de água doce do planeta é o pirarucu, uma espécie típica do Amazonas. Um pirarucu é capaz de atingir 2,5 metros de comprimento e pesar 250 quilos.
Também encontrado nos afluentes do Amazonas, o boto cor-de-rosa é uma das poucas espécies de golfinhos de água doce encontradas no mundo. Ele possui uma capacidade incrível de nadar entre as árvores durante as cheias.
É possível encontrar tubarões e outros peixes do mar no rio Amazonas. Tubarões já foram vistos 400 quilômetros rio acima.
O porto de Manaus, no estado do Amazonas, é o maior porto de água doce do Brasil. É também o terceiro em tamanho de todo o país. Um detalhe curioso é que ele foi construído sobre imensas boias para não afundar durante as cheias do rio.
Fontes: Wikipédia, Guia dos Curiosos, R7, IBGE.
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