Depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e outros problemas mentais não afetam apenas as pessoas comuns, mas personalidades bastante conhecidas. Entre essas personalidades estão o pintor Vincent van Gogh e o escritor Ernest Hemingway. Saiba mais nas linhas a seguir.
Devido a graves problemas emocionais o compositor brasileiro Ernesto Nazareth teve que ser internado em um manicômio. Transferido para uma colônia para doentes mentais, Nazareth fugiu e só foi encontrado quatro dias depois, morto.
Outro mito da cultura brasileira que passou por manicômios foi Lima Barreto. O escritor foi internado duas vezes por conta de seus problemas com a bebida.
Camille Claudel passou grande parte da vida – trinta anos, para ser exato – em manicômios. Abandonada pela família e esquecida pelos amigos, foi num hospital psiquiátrico que a hoje renomada escultora francesa morreu.
Crises de depressão, surtos psicóticos e alucinações levaram o compositor Robert Schumann à sucessivas internações em instituições psiquiátricas. E foi justamente num dessas instituições que o compositor clássico passou seus últimos dias. Schumann faleceu num hospital psiquiátrico ao lado da esposa e do amigo Brahms.
Além do famoso compositor, o pintor Vincent van Gogh (imagem acima) também bateu ponto em hospitais psiquiátricos. Surtos epiléticos e problemas mentais fizeram do pintor holandês um dos mais célebres e geniais doentes psiquiátricos da história da arte. Num surto de loucura, Van Gogh desentendeu-se seriamente com o amigo Paul Gauguin e em seguida cortou a própria orelha com uma navalha.
Paulo Coelho passou por internações em hospitais psiquiátricos não por ter problemas mentais, mas pela sua rebeldia, por não se enquadrar no perfil do que seria uma pessoa normal. Ele foi internado pela família, que não se conformava com o comportamento do futuro escritor. Foram duas internações, a primeira durou 30 dias e a segunda, dois longos meses.
Ao final de Segunda Guerra Mundial, o norte-americano Ezra Pound foi preso pelas tropas dos Estados Unidos por ter participado de programas de rádio onde defendia os fascistas italianos. Assim que foi levado de volta para seu país, o poeta foi julgado, declarado louco e condenado a passar 12 anos de sua vida em uma instituição para doentes mentais.
Ernest Hemingway passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão. Apesar da constante ajuda especializada, o escritor acabou sendo vencido pela tristeza crônica. Hemingway deu fim à própria vida com um tiro de espingarda.
Hugo van der Goes foi outra personalidade da arte obrigado a conviver com problemas mentais . O pintor nascido na Bélgica teve ataques de loucura, colapsos mentais e problemas com o stress. Como se não fosse suficiente, Van Der Goes ainda protagonizou uma tentativa de suicídio.
Segundo alguns biógrafos, o compositor Ludwig van Beethoven sofria de transtorno bipolar. Ele passava por momentos de profunda depressão, seguidos por outros de grande excitação. Na ânsia de se livrar das crises, costumava recorrer ao álcool e às drogas. Outro problema que atormentava o gênio alemão era a surdez que, num determinado momento da vida, impedia-o de ouvir as próprias obras.
Fontes: Wikipédia, Super Interessante, Enciclopédia Ilustrada Folha, Coisas de Gênio.
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