Transmitido para todo o Brasil pela Record TV durante os anos 90, o desenho animado Pokémon fez um sucesso tremendo entre as crianças. De álbuns de figurinhas a brinquedos, foram lançados diversos produtos com os seus personagens. Veja nos tópicos a seguir algumas informações bem curiosas a seu respeito.
A franquia Pokémon surgiu em 1995 como um par de jogos para o console portátil Game Boy, da empresa japonesa Nintendo.
Modismos nos anos 1990, o Game Boy acabou com o decorrer do tempo ganhando novas versões e jogos. Mas nenhum jogo fez tanto sucesso quanto Pokémon.
Pokémon saiu do mundo dos games para a TV, mangás (tradicionais revistas em quadrinhos japonesas), revistas, brinquedos… O desenho animado estreou no Japão em 1996, com as aventuras do treinador de pokémons Ash Ketchum e seus amigos.
O criador da franquia foi o designer de jogos eletrônicos Tajiri Satoshi. Por sinal, ele é um dos fundadores da Game Freak, uma das empresas que detém os direitos autorais sobre o universo Pokémon.
A Game Freak surgiu como uma revista japonesa especializada em games. Só mais tarde ela parou de escrever sobre o assunto para produzir seus próprios jogos.
Os personagens de Pokémon foram em grande parte inspirados na coleção de insetos que Tajiri Satoshi mantinha quando era garoto. Colecionar insetos como grilos é algo bastante comum no leste asiático, sobretudo na China. As lutas de grilos movimentam bastante dinheiro nesse país.
Pokémon é uma abreviação do termo “Pocket Monster”, ou “Monstros de Bolso”. A ideia inicial, no entanto, era lançá-lo como “Capsule Monsters” (“Monstros de Cápsulas”).
Que Pikachu, que nada! Inicialmente, o pokémon companheiro de Ash seria Clefairy.
Antes que o animê se tornasse febre mundial, um dos episódios chamou muito a atenção da imprensa internacional. Isso porque uma série de luzes emitidas pelo personagem Pikachu levou centenas de crianças japonesas aos hospitais com crises epilépticas. Em virtude disso, o episódio foi descartado da série.
Em homenagem ao game, cientistas batizaram uma proteína que leva impulsos elétricos dos olhos para o cérebro de Pikachurin, em referência ao monstrinho amarelo.
Uma operação semelhante à Lava Jato, que prendeu dezenas de corruptos no Brasil, ocorreu na Espanha, onde recebeu o nome de “Operación Pokémon”. Isso porque, segundo os promotores daquele país, ela foi assim batizada porque “eram muitos monstrinhos envolvidos em irregularidades”. O lema dessa operação era “Temos que pegar todos!”.
Até 2016, as franquias dos jogos – incluindo o mega-sucesso Hey You, Pikachu! – venderam nada menos que 200 milhões de cópias (isso antes do lançamento de Pokémon Go).
O sucesso de Pokémon inspirou a criação de parques temáticos, lojas especializadas e até musicais com os personagens do game/desenho. Pokémon chegou a virar matéria de capa da revista norte-americana Time. Séries animadas como Os Simpsons e South Park também fizeram referência a ele.
No rastro dos games com monstrinhos que viraram febre na década de 1990, surgiu o animê Digimon. Abreviação de “Digital Monsters”, ele foi lançado pela empresa japonesa Bandai. E o resultado não podia ter sido outro: apesar das críticas pelas semelhanças com Pokémon, a série foi exportada com sucesso para o mundo todo. No Brasil, chegou a ser exibida nas manhãs da Rede Globo.
A primeira emissora brasileira a transmitir a série animada Pokémon no Brasil foi a Record, do bispo Edir Macedo. A recepção foi tamanha que ela bateu a audiência da Globo diversas vezes. A “Vênus platinada” chegou a ficar em terceiro lugar na audiência.
Em julho de 2016, a Nintendo, em parceria com a empresa Niantic, lançou o jogo de realidade aumentada Pokémon Go. Desenvolvido para plataformas como IOS e Android, ele permite que o usuário jogue no mundo real utilizando o GPS do smartphone. Ele leva o jogador a caminhar atrás dos monstrinhos. Já no lançamento, o game ultrapassou o site de paqueras Tinder em usuários. E provocou diversos problemas como assaltos, acidentes e protestos de grupos fundamentalistas religiosos (acredite se quiser, mas chegaram a dizer que era coisa do diabo).
Fontes: Wikipédia, R7, G1, TechTudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário