O Tadjiquistão é um país da Ásia Central de população de maioria islâmica. Fez parte da antiga União Soviética ao lado de Rússia, Ucrânia, Cazaquistão e outros. Conheça aspectos curiosos sobre a sua história, geografia e tradições.
A maioria da população pertence ao grupo étnico tadjique – ou tajique – e fala um idioma do grupo persa. Em se tratando de língua ou cultura, os tadjiques estão bastante próximos dos iranianos.
A maioria dos tadjiques – ou seja, 83% - segue a religião islâmica.
A população do Tadjiquistão é de 8,9 milhões de pessoas, um pouco menor do que a população da cidade de São Paulo (dados de 2015).
Mais da metade da população vive abaixo da linha da pobreza e 34% é subnutrida.
A capital do Tadjiquistão é Duchambe. Dizem que em persa, Duchambe significa Segunda-feira.
As três principais cidades do país são Duchambe, Khujanj e Kulob.
Assim como o Cazaquistão, o Azerbaidjão e outra nações da Ásia Central, o Tadjiquistão era uma das 15 repúblicas que formavam a União Soviética. Hoje, ele integra a CEI – Comunidade de Estados Independentes –, bloco econômico formado por ex-repúblicas soviéticas.
Com o fim da União Soviética, oTadjiquistão tornou-se um país independente – mais propriamente em 09 de setembro de 1991.
O país é governado desde o início dos anos 90 por Imomali Rakhmon, que conseguiu aprovar recentemente no Congresso uma lei que permite a eleição por mais de dois mandatos do presidente. Desse modo, é provável que Rakhmon se torne presidente vitalício.
O Tadjiquistão é um país montanhoso, com picos que podem chegar a mais de 7.000 metros de altitude. Grande parte de seu território é dominado pela cordilheiras Tien Shan e Pamir.
Apesar de estar num país com pouco espaço para a agricultura, a maior parte do povo vive na zona rural (75% da população).
A moeda local se chama somoni.
Uma das coisas que mais chamam a atenção dos estrangeiros que chegam ao Tadjiquistão é a sobrancelha feminina. As mulheres fazem de tudo para manter uma linha completa nos pelos acima dos olhos, transformando-os numa “monocelha”. Uma observação: esse costume é mais comum nas áreas rurais.
Como em muitos países do Oriente Médio e Ásia Central, os casamentos são arranjados. As meninas das áreas rurais costumam se casar cedo, geralmente por volta dos 15 anos de idade, embora a lei estabeleça a idade mínima de 18 anos para ambos os sexos.
Para se divorciar o homem só precisa usar a palavra “taloq” três vezes, ainda que seja por telefone. Uma vez que as mulheres são sempre consideradas culpadas pelo divórcio, elas acabam marginalizadas. Apesar da prática ter sido proibida, ela ainda é comum em algumas áreas do país.
Fontes: Wikipédia, Ministério das Relações Exteriores, Sua Pesquisa, IG.
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