James Webb novo telescópio espacial da NASA – e construído em parceria com outras agências espaciais, cabe aqui ressaltar – recebeu esse nome em homenagem a James Webb, diretor da entidade que liderou o projeto Apollo, responsável por levar o homem à Lua. É um dos projetos mais caros e ambiciosos da agência, devendo ir ao espaço em 2020. Conheça alguns fatos curiosos sobre sua construção e funcionamento nas próximas linhas.
O projeto do telescópio espacial James Webb começou em 1996, devendo ficar totalmente pronto em 2020, quando finalmente será lançado ao espaço.
Até ficar pronto, o James Webb terá custado em torno de 9 bilhões de dólares.
Ele é 100 vezes mais sensível que o melhor telescópio espacial feito até hoje, o Hubble.
Acredite se quiser, mas ele precisa operar a -233º Celsius. Trata-se de uma temperatura muito próxima do zero absoluto, necessária para que o calor do próprio telescópio não interfira em suas observações. Detalhe: ele também precisará bloquear a radiação da Lua, da Terra e do Sol.
Para funcionar, o James Webb precisará estacionar a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da órbita da Terra. O detalhe é que a uma distância dessas, será impossível fazer uma manutenção. Outra: será impossível ele voltar para a Terra.
Para atingir sua órbita, ele precisará fazer uma viagem de três meses. E como será lançado por volta de 2022, o JW só começará a operar no segundo semestre desse mesmo ano (ele precisará de pelo menos seis meses de ajustes).
O espelho do JW é quase três vezes maior do que o espelho do Hubble. Para caber no foguete, o jeito foi inventar uma espécie de espelho dobrável.
Ele possui altura equivalente a um prédio de três andares e área semelhante a de uma quadra de tênis.
O espelho é composto por 18 painéis folheados a ouro.
Ele será capaz de enxergar o universo quando ele tinha apenas 2% da sua estrutura atual, ou seja, poderá enxergar a formação das primeiras estrelas e galáxias.
O James Webb deverá ser lançado ao espaço num foguete Ariane 5, construído por uma companhia europeia e lançado na base de Kourou, na Guiana Francesa.
Fontes: Wikipédia, Galileu, Space Today.
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