terça-feira, 20 de outubro de 2020

MAL DOS TRÓPICOS: 14 CURIOSIDADES SOBRE A FEBRE AMARELA


O que é a febre amarela? Quais os seus sintomas? É verdade que alguns países exigem certificado de vacinação contra essa doença? Siga as linhas abaixo e veja algumas coisas que você devia saber sobre a febre amarela. Confira também algumas curiosidades sobre esse assunto.

 

Estudos genéticos mostraram que o vírus transmissor da febre amarela – o Flavivirus febricis, da família Flaviviridae – surgiu há cerca de 3 mil anos na África e migrou para o Brasil através de navios negreiros.

 

A febre amarela ocorre em países da América do Sul e Central, além de diversas regiões da África.

 

Em torno de 200 mil pessoas contraem a doença todos os anos, sendo que 30 mil morrem. A maior parte dos casos ocorre na África.

 

Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre e a urbana. A silvestre é transmitida pelo mosquito Haemagogus, e a urbana, pelo Aedes aegypti (o mesmo da dengue, zika e chikungunya). O contágio de febre amarela silvestre ocorre em áreas de florestas/ambiente rural com mata próxima.

 

Os sintomas da febre amarela na fase inicial são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos e dores no corpo, principalmente nas costas. Na fase mais agressiva, a pessoa apresenta febre, dores abdominais, vômitos, icterícia, urina escura e hemorragias (na gengiva, nariz, intestino e estômago). Detalhe: a icterícia é o amarelamento da pele e dos olhos.

 

A doença se torna aparente de três a seis dias após a infecção. Do total de infectados, entre 15 e 20% desenvolvem a forma mais grave.

 

A doença pode ser prevenida com a vacinação. A pessoa deve tomar a vacina 10 dias antes de viajar para áreas de risco. Ela é válida por 10 anos e pode ser aplicada em pessoas com idade a partir dos 9 meses. Bebês que vivem em áreas de risco são vacinados a partir dos 6 meses.

 

Pessoas vacinadas a menos de 10 dias devem usar repelente de insetos caso necessitem por alguma urgência viajar para áreas onde a doença foi detectada.

 

Gestantes, recém-nascidos, pessoas com as defesas do corpo baixas (pacientes com AIDS ou qualquer doença que comprometa o sistema imunológico) e indivíduos com alergia a ovo não podem tomar a vacina.

 

A forma urbana da febre amarela foi praticamente erradicada no Brasil. O último caso foi registrado no Acre, em 1942.

 

Não existem medicamentos específicos contra o vírus da febre amarela. O tratamento que a pessoa com a doença recebe é normalmente de suporte e inclui drogas para aliviar os sintomas, corrigir desequilíbrios metabólicos e equilibrar a pressão arterial. Nos casos mais avançados, o paciente pode precisar de diálise e transfusão de sangue.

 

Dezenas de países exigem certificado de vacina contra a febre amarela, entre os quais alguns bastante visitados pelos brasileiros, como Austrália, África do Sul, Bolívia, Egito, China e Equador.

 

Além de tomar a vacina, outra recomendação importante para evitar a doença (principalmente o surgimento da versão urbana) é eliminar os focos de mosquitos. Como todos sabem, o Aedes aegypti, precisa de água parada para se propagar. Evite, portanto, que a água se acumule em potes, garrafas, pneus, vasos, lixo e outros pontos da sua residência.

 

Embora de maneira triste, os macacos são importantes para a prevenção da doença. A detecção de primatas mortos pela doença indica a possibilidade de um surto e leva as autoridades a tomarem preventivas rápidas. Vale lembrar que eles são tão vitimados pela febre amarela quanto nós.

 

Fontes: Wikipédia, Fiocruz, Ministério da Saúde, Drauzio Varella.com, G1, UOL.

 

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