Conhecidas também como águas-vivas, as medusas habitam praticamente todos os oceanos do planeta. Elas preferem as águas mais quentes, mas já foram encontradas em lugares de clima gelado. São responsáveis por milhares de acidentes com seres humanos todos os anos, provocando mortes em alguns casos. Conheça alguns dados curiosos sobre esses animais gelatinosos e fascinantes.
Medusas são animais do filo Cnidaria (que em grego significa “urtiga”), divididos entre três classes: Scyphozoa, Hydrozoa e Cubozoa. São exclusivamente aquáticos, vivendo em sua imensa maioria nos oceanos.
Acredita-se que as medusas sejam alguns dos animais mais antigos do planeta. Elas já existiam há 650 milhões de anos, muito antes do surgimento dos dinossauros.
Já foram descritas mais de duas mil espécies de medusas/águas-vivas. Mas os biólogos suspeitam que a quantidade seja muito maior: 300 mil.
A maioria das espécies é encontrada em águas costeiras, com pouca profundidade. Elas também preferem águas mornas. Algumas, no entanto, foram encontradas a cerca de 9 mil metros de profundidade.
As medusas variam bastante de tamanho. Enquanto algumas são minúsculas como uma unha humana, outras são gigantescas. A medusa-juba-de-leão, por exemplo, possui tentáculos com cerca de 30 metros de comprimento.
Uma séria candidata a menor medusa do mundo é a Irukandji australiana, encontrada na Oceania. Ela é tão pequena quanto uma unha.
A “caravela portuguesa”, ou apenas “caravela”, é muito comum na costa do Brasil. Ela, no entanto, não é uma medusa. E tampouco é um único animal. É uma colônia de organismos que trabalham juntos. Detalhe: ela não nada como as medusas, apenas flutua ao sabor das marés.
Dependendo da espécie, as medusas vivem de algumas horas a meses. Já foi relatado, no entanto, o caso de uma espécie que viveu até 30 anos.
Quase todas as espécies são carnívoras. Elas se alimentam de plâncton, ovos de peixes, crustáceos, peixes pequenos e outras águas-vivas.
Além do corpo com aspecto gelatinoso, a principal característica das medusas são os tentáculos com células urticantes.
Medusas são invertebrados, ou seja, não possuem ossos. O detalhe é que a maior parte de seus corpos (95%) é constituído de água.
Elas não possuem cérebro, coração, cabeça, orelhas, pernas ou ossos. De tão finas, as suas peles permitem que respirem por elas.
Medusas podem não possuir cérebro, mas, em compensação, têm um sistema nervoso que permite detectar a luz, as vibrações ao seu redor e produtos químicos na água.
Mesmo que cortados/separados do corpo da medusa, os tentáculos podem causar incômodos quando encostam numa pessoa.
Existe a crendice popular de que urina é eficaz contra “fisgadas” de medusa, mas ela é refutada pela medicina. O vinagre também não é recomendável. Muitos médicos aconselham lavar o local com água morna com sal e procurar imediatamente o serviço de emergência mais próximo.
Um truque bastante curioso contra o incômodo da “fisgada” é, aconselham os médicos, raspar o local atingido da pele com um cartão de crédito.
Cerca de 70 espécies são danosas para o ser humano. Acredita-se que a mais venenosa seja a vespa-do-mar, uma criatura com no máximo 20 centímetros de comprimento. O mais leve toque nesse animal provoca uma dor tão insuportável que a pessoas pode se afogar.
Ao contrário do que se pensa, a maioria das medusas não é nociva ao ser humano. Algumas espécies são até comestíveis, servidas inclusive como aperitivos. Detalhe: elas são mais consumidas nos países do leste asiático.
Uma água-viva foi recentemente responsável pelo fechamento temporário de uma usina nuclear no Japão. Ela simplesmente ficou presa num duto de resfriamento da usina. Esse tipo de animal é chamado de água-viva de Nomura.
Fontes: Wikipedia, FactsRetriever, El País, Superinteressante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário