Localizada no Atlântico Norte, a Islândia é uma ilha gelada e com intensa atividade vulcânica. É habitada por um povo de origem nórdica, descendente dos vikings. Sua capital é Reikjavik. Descubra nas linhas a seguir 16 curiosidades sobre esse fascinante país.
A palavra Islândia significa algo como “Terra do Gelo”. À propósito, o nome do país em inglês é “Iceland”.
A Islândia é um país extremamente jovem. Surgiu em 1944, quando conquistou a sua independência do Reino da Dinamarca.
O povo islandês possui origem nórdica, a mesma de suecos, dinamarqueses e noruegueses. Aliás, contam que os primeiros colonizadores do país teriam partido justamente da atual Noruega.
A Islândia é uma ilha assentada sob uma cordilheira no Oceano Atlântico. Tal cordilheira – e que é por muitos chamada de Dorsal Atlântica, cabe aqui lembrar – divide as placas tectônicas que separam Europa e América do Norte e faz da Islândia um dos locais de maior atividade geológica do mundo.
Apesar de pertencer oficialmente à Europa, a Islândia se localiza numa região mais próxima da América do Norte.
A população islandesa é de 320 mil habitantes, mais ou menos a população da pequena cidade paulista de São Caetano do Sul. Detalhe: metade dos islandeses vivem na capital Reikjavik (ou Reiquiavique).
Quase 100% da energia elétrica produzida pelo país provém de fontes renováveis.
Existe uma rodovia chamada Perimetral, que circunda toda a ilha da Islândia.
Se há algo que chama a atenção na paisagem islandesa é a ausência de árvores. Isso mesmo: a Islândia possuiu pouquíssimas árvores e praticamente nenhuma floresta. As árvores foram derrubadas pelos colonizadores vikings para obter lenha.
Os verões são extremamente curtos, começando em junho e terminando em meados de agosto. A temperatura média durante um dia de verão é de 15º Celsius. Quanto aos invernos…
Os invernos islandeses são “menos congelantes” do que o de outras localidades na mesma latitude. O clima oceânico da ilha faz com que as temperaturas dificilmente fiquem muito abaixo de zero nos meses mais frios.
Durante o solstício de verão no Hemisfério Norte, os islandeses contam com 21 horas de sol durante o dia. O Sol de põe por volta de meia-noite (não é, portanto, sem motivos que é chamado de “Sol da meia noite”) e nasce às 3h da madrugada.
Reikjavik é a capital mais setentrional – ou seja, mais ao Norte – do mundo.
Os islandeses tem o hábito (um pouco estranho para nós) de deixar os bebês do lado de fora dos cafés e restaurantes. A impressão dos desavisados turistas é de que as crianças foram abandonadas.
Você já reparou que a bandeira da Islândia (imagem acima) é parecida com a dos demais países nórdicos?
A erupção do vulcão Eyjafjallajoekull (na verdade, um vulcão localizado numa geleira) paralisou quase todo o tráfego aéreo europeu em 2010. O receio era de que a poeira gerada pela erupção afetasse a turbina das aeronaves, aumentando o risco de desastres aéreos.
Um das maiores erupções da história ocorreu em 1783, quando o vulcão islandês Laki entrou em erupção e dizimou quase 1/5 da população local.
Em torno de 85% da energia no país é totalmente renovável, produzida em usinas hidrotérmicas e geotérmicas.
Um hábito bastante comum entre os islandeses é tomar banho de piscina ao ar livre sobre qualquer temperatura. Pode estar fazendo 5º Celsius, que os islandeses não perdem a oportunidade. O motivo é bem simples: públicas ou particulares, todas as piscinas do país são aquecidas. As piscinas públicas chegam a reunir multidões, inclusive turistas ávidos por um programa típico islandês.
Embora tenha encantado o mundo com seu futebol durante a última Copa do Mundo Fifa, o esporte preferido dos islandeses é o handebol.
Embora possua uma população extremamente pequena, a Islândia é um dos países que mais consomem livros no mundo. São lançados em torno de 1.000 títulos por ano, além de que a Islândia lança mais autores do que qualquer outro lugar no mundo. Aliás, é uma tradição entre os islandeses presentear com livros durante o Natal.
A polícia islandesa é extremamente pacífica em comparação com a polícia de outros países. Tanto que dizem que durante toda a sua história foi registrada apenas uma morte durante uma troca de tiros.
O prato nacional islandês é o porramatur. Na verdade, o porramatur não é exatamente um prato mas um conjunto de pratos típicos, que inclui pão de centeio, carne de tubarão fermentada (é isso mesmo que você pensou: carne podre), peixe seco, carne de foca, cabeça de ovelha, testículos de ovelha, salsicha de fígado de ovelha e sangue de ovelha.
Quer aprender a falar a língua local? Então, vamos começar por algumas atrações turísticas. Decore os nomes: Hvalfjördur (um centro pesqueiro islandês), Snaefellsjökull (uma das maiores geleiras do país), Vatnajökull (outra geleira famosa), Fjallabak (importante reserva florestal), Pingvallakirskja (famosa igreja local), Reikjavik (capital do país).
De acordo com o World Happiness Report, uma organização internacional que mede os níveis de felicidade a nível global (ela é apoiada pelo Instituto Gallup e Organização das Nações Unidas), a Islândia é o quarto país mais feliz do mundo, atrás somente da Finlândia, Noruega e Dinamarca.
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