terça-feira, 6 de outubro de 2020

18 FATOS INSÓLITOS E CURIOSIDADES SOBRE O MITO DE JACK, O ESTRIPADOR


Jack, o Estripador (Jack the Ripper, em inglês) é o pseudônimo de um misterioso serial killer que agiu na cidade de Londres nas década de 1880 e 1890. Seu nome verdadeiro é ainda hoje uma incógnita. Veja nos tópicos abaixo algumas curiosidades sobre essa figura cuja história cheia de mistério inspira escritores, cineastas e roteiristas de quadrinhos.

 

Jack matou pelo menos cinco prostitutas. Foi chamado de estripador porque suas vítimas eram encontradas com as vísceras expostas. Os crimes ocorreram no bairro londrino de Whitechapel.

 

Em torno de 11 mulheres, a maioria prostitutas, foram mortas em Whitechapel entre abril de 1888 e fevereiro de 1901. As vítimas eram degoladas e, em seguida, mutiladas. Whitechapel era conhecida como uma região violenta, mas nunca tinha até então visto algo semelhante.

 

De acordo com os pesquisadores do caso, apenas cinco prostitutas foram realmente mortas pelo Estripador. Elas são chamadas de canonical fives (as cinco vítimas canônicas) e foram assassinadas entre agosto e novembro de 1888.

 

Uma das mortes mais cruéis foi a de Annie Chapman, a segunda vítima. Segundo os relatos da polícia, o intestino teria sido removido e posicionado sobre seus ombros. O útero foi retirado de forma quase cirúrgica, levantando a suspeita de que o assassino entendia de anatomia.

 

A identidade verdadeira de Jack continua uma incógnita por diversos motivos, um deles eram as limitações científicas da época. Os testes de DNA estavam longe de serem inventados. Impressões de digitais nem ao menos eram feitas. As cenas dos crimes costumavam ser alteradas e sequer eram fotografadas.

 

Outro fator que atrapalhava as investigações: as manchetes da imprensa sensacionalista. Os jornais da época publicavam pistas falsas e informações deturpadas. Subornavam policiais e reviravam o caso até que a próxima vítima fosse descoberta.

 

O jornal londrino The Star foi um dos que mais lucrou na época em que os crimes ocorreram. As vendas aumentaram substancialmente. Tanto que num único dia, ele chegou a vender mais de 230 mil exemplares, um número impressionante.

 

Tanto a polícia quanto a imprensa receberam cartas supostamente do assassino. Escrita por um jornalista apenas para criar sensacionalismo em cima do caso, uma delas chamava Jack de estripador. O apelido pegou tanto que ele é assim conhecido até hoje.

 

Uma das poucas cartas consideradas verdadeiras foi encontrada com um rim, supostamente de uma das vítimas. Nela, o autor diz que tinha fritado e comido o outro rim. A carta começa com o título From Hell (“Do Inferno”).

 

A polícia realizou 2 mil entrevistas, apontou 300 suspeitos e realizou 80 detenções e mesmo assim não conseguiu descobrir a verdadeira identidade do assassino.

 

Como as vítimas foram mortas durante finais de semana, tudo indica que o assassino trabalhava durante os demais dias. É também provável que residisse no mesmo bairro onde foram encontradas.

 

Diversos filmes sobre a história de Jack, o Estripador foram lançados ao longo das últimas décadas. Um deles é From Hell, ou “Do Inferno”, com o astro Jonnhy Depp no elenco.

 

Foram publicados vários livros sobre o assunto. Um deles é de autoria do britânico Donald Rumbelow, que não só dá palestras como guia turistas pelas ruas onde os crimes teriam ocorridos.

 

Um dos mais recentes livros aponta o imigrante polonês Adam Kosminky, de 23 anos, como o mais provável suspeito. Ele foi identificado graças a um exame de DNA feito num fio de cabelo encontrado no xale de uma das vítimas, guardado até hoje por descendentes de um policial que acompanhou o caso. Kosminky foi internado em um manicômio e morreu de gangrena.

 

De acordo com a autora de romances policiais Patricia Cornwell, o principal suspeito é o artista plástico alemão Walter Sickert, que costumava pintar cenas mórbidas, várias delas com cenas de violência contra a mulher.

 

Em 2009, um dos pesquisadores do caso levantou a hipótese de que os crimes teriam sido cometidos por pessoas diferentes. A eles foi atribuído um único assassino por causa da imprensa, que queria chamar a atenção para o caso.

 

No filme “Do Inferno”, o assassino é Alan Gull, médico da família real britânica.

 

Fontes: Wikipédia, Guia dos Curiosos, Mundo Estranho, Terra, G1.

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