O nome verdadeiro do humorista carioca Millôr Fernandes era Milton Viola Fernandes.
Francisco Fernandes, o pai de Millôr, era de origem espanhola.
Milton nasceu em agosto de 1923, mas só chegou a ser registrado em maio de 1924.
Milton se transformou em Millôr por causa da caligrafia ininteligível da certidão de nascimento. Quer dizer: ele adotou o nome que conseguia ler na certidão.
No início da adolescência, Millôr gostava de ler gibis do herói de ficção científica Flash Gordon.
Perdeu o pai aos dois anos de idade e a mãe aos seis.
Com 10 anos de idade, vendeu o seu primeiro desenho para um jornal.
Seu primeiro emprego foi como entregador de remédios de uma farmácia.
Além de humorista, MillIôr desempenhou funções como dramaturgo, jornalista, escritor, artista plástico, tradutor e chargista.
Millôr assinou uma coluna semanal na revista O Cruzeiro sob o pseudônimo de Vão Gogo. Aliás…
Ele começou em O Cruzeiro como repaginador.
Millôr dirigiu uma revista de histórias em quadrinhos chamada O Guri e uma de contos policiais cujo nome era Detetive.
Em 1956, dividiu o primeiro lugar na Exposição Internacional do Museu da Caricatura, em Buenos Aires, com ninguém menos que o chargista norte-americano Saul Steinberg.
Foi um dos fundadores do famoso jornal O Pasquim.
Millôr sempre reivindicou o título de inventor do frescobol.
Sua saúde começou a se deteriorar no início de 2011, quando sofreu um acidente vascular cerebral, ficando vários dias em coma. Millôr morreu em março de 2012, aos 88 anos.
Citações de MillIôr Fernandes:
Quem mata o tempo não é um assassino: é um suicida.
Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.
Você pode desconfiar de uma admiração, mas não de um ódio. O ódio é sempre sincero.
Desconfio sempre de todo idealista que lucra com seu ideal.
O que o dinheiro faz por nós não é nada em comparação com o que nós fazemos por ele.
Você está começando a ficar velho quando, depois de passar uma noite fora, tem que passar dois dias dentro.
Ser gênio não é difícil. Difícil é encontrar quem reconheça isso.
Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.
O Brasil é realmente muito amplo e luxuoso. O serviço é que é péssimo.
Erudito é um sujeito que tem mais cultura do que cabe nele.
A gente só morre uma vez. Mas é para sempre.
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