A gravidade é um efeito dos corpos com elevada massa sobre o espaço-tempo ao seu redor. É considerada em conjunto com o eletromagnetismo, a força fraca e a força forte uma das quatro forças fundamentais da natureza. Saiba mais a respeito nas próximas linhas.
De acordo com a Lei da Gravitação Universal de Isaac Newton, “a força da gravidade é diretamente proporcional às massas dos corpos em interação e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles” (Wikipédia).
A gravidade é responsável por manter a Lua girando em torno da Terra, a Terra em torno do Sol e o Sol em torno da Via Láctea, a sua galáxia. “Ela faz com que a matéria dispersa se aglutine” e “mantenha-se intacta, permitindo a existência de planetas, estrelas e galáxias” (Wikipédia).
Quem descobriu a gravidade foi o físico e matemático britânico Isaac Newton. Publicada em 1 687, a sua obra Philosophiae Naturalis Principa Mathematica (Princípios Matemáticos da Filosofia Natural) descreveu a Lei da Gravitação Universal. Com isso, Newton explicou como tanto os objetos na Terra como os corpos celestes são governados pelas mesmas leis naturais.
Buracos negros são corpos celestes com massa e campo gravitacional gigantescos, que atraem tudo ao seu redor. Nem mesmo a luz consegue escapar da sua força gravitacional. Nascem quando uma estrela com massa pelo menos 25 vezes superior a do Sol consome todo o seu combustível e implode. O núcleo desaba e, a partir de um determinado momento, a estrela passa a se comportar como uma espécie de ralo cósmico, “sugando” toda a matéria ao redor.
O diâmetro do Sol é de 1,4 milhões de quilômetros e a massa, 333 mil vezes maior do que a da Terra. Caso tivesse um diâmetro menor que 6 quilômetros, ele se contrairia a ponto de se transformar num buraco negro.
Buracos negros possuem uma atração gravitacional tão forte que bastaria um do tamanho de uma bola de pingue-pongue para aniquilar a Terra.
As estrelas de nêutrons são outros objetos com força gravitacional extrema. Apesar de pequenas – com apenas 14 quilômetros de diâmetro, por exemplo –, chegam a ser tão massivas que apenas um centímetro cúbico de sua matéria pesa tanto quanto 1 bilhão de elefantes. Também giram a velocidades estonteantes. E chegam a desviar a luz em seu caminho.
A falta de gravidade afeta o organismo humano de tal forma que para evitar o atrofiamento da musculatura, o astronauta à bordo da Estação Espacial Internacional é obrigado a fazer duas sessões diárias de exercícios. Aliás…
Você sabia que a ausência de gravidade faz com que os astronautas voltem para a Terra de 4 a 6 centímetros mais altos?
Bactérias nocivas podem se tornar ainda mais perigosas em microgravidade. É o caso da salmonela, uma bactéria que causa intoxicação alimentar. Segundo um estudo publicado em 2 007, elas podem ficar até três vezes mais agressivas nessas condições.
Se fosse para Plutão, onde a atração gravitacional é menor, uma pessoa de 70 quilos pesaria apenas 7,7 quilos em Plutão. Em Júpiter, ao contrário, ela pesaria bem mais: 184,8 quilos.
A gravidade permite que asteroides também tenham seus próprios satélites. É o caso do asteroide 1 998 QE2, que passou próximo da Terra em 2 013. A sua descoberta, no entanto, não representou nenhuma surpresa para os pesquisadores da NASA. Isso porque, segundo dados da própria agência, 16% de todos os asteroides maiores de 200 metros formam um sistema binário ou até triplo.
Acredite se quiser, mas mesmo na Terra a gravidade não é de fato uniforme. Na região de Hudson Bay, no Canadá, por exemplo, ela é bem menor do que em outras áreas do planeta.
Enquanto a gravidade “reúne” galáxias em grandes aglomerados, a energia escura repele. Mas o que é exatamente a energia escura? Não se sabe. A única certeza é de que ela compreende 73% do universo e afasta as galáxias uma das outras. Assim como a chamada matéria escura, a energia escura é um dos maiores mistérios da ciência.
Fontes: Wikipédia, Superinteressante, Mega Curioso, Guia dos Curiosos, Veja.com.
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