A palavra vulcão vem de Vulcano, o deus do fogo na mitologia romana.
Tanto o buraco no solo de onde sai a lava quanto as montanhas formadas por erupções são chamados de vulcões – ou seja, os vulcões podem ser menos ou mais cônicos.
A maior parte da atividade vulcânica ocorre nas bordas das chamadas placas tectônicas, que dividem a terra em crostas que se aproximam ou se afastam lentamente, provocando terremotos e mudanças na geologia do planeta.
A temperatura da lava expelida por um vulcão pode chegar a incríveis 1.200o Celsius.
Os vulcões estão distribuídos por todo o planeta, mas a maioria se localiza no chamado Anel de Fogo do Pacífico. Essa é também uma das regiões mais sujeitas a terremotos.
Estima-se que existam mais de 500 vulcões ativos no mundo.
O maior vulcão do planeta é o Mauna Loa, no Havaí, com mais de 12 mil metros de altura.
Os vulcões mais ativos do mundo atualmente são o Stromboli (na Itália), o Etna (também na Itália), o Izalco (em El Salvador), Cotopaxi (Equador) e Kilauea (Havaí, Estados Unidos).
O mais antigo vulcão extinto do mundo fica na região amazônica. Sua idade? Quase 2 bilhões de anos.
A cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais, está localizada sobre a cratera de um vulcão extinto que desmoronou.
A atividade vulcânica “mais recente” que aconteceu no Brasil foi há 65 milhões de anos, na mesma época em que os dinossauros se extinguiram.
Cerca de 60 vulcões entram em erupção por ano. Estima-se que tenham matado cerca de 240 mil pessoas nos últimos 35 anos.
Uma das mais conhecidas erupções vulcânicas da história foi ao do Vesúvio, que soterrou a cidade romana de Pompeia no ano 79 depois de Cristo. Pompeia e sua vizinha Herculano só foram redescobertas em 1738.
A última grande erupção do Vesúvio ocorreu em 1944. Os cientistas suspeitam que, devido ao crescimento populacional no entorno (trata-se da maior densidade demográfica perto de um vulcão), a próxima grande erupção causará milhares de mortes.
A maior erupção vulcânica registrada pela humanidade ocorreu no Alasca em 1912. O vulcão Katmai expeliu uma nuvem de cinzas e gases tóxicos gigantescos, suficientes para escurecer tudo num raio de 200 quilômetros.
O país mais sujeito a atividades vulcânicas do mundo é a Indonésia. São 130 vulcões ao todo. Alguns dos vulcões mais conhecidos da história estão em território indonésio, caso do Krakatoa, cuja erupção em 1 883 matou mais de 36 mil pessoas.
Quando o Krakatoa entrou em erupção, a força de sua explosão foi tão grande que pode ser escutada a mais de 7.700 quilômetros de distância, na Austrália.
A erupção do Tambora – outro vulcão indonésio – em 1815 alterou o clima em todo o planeta. Ela provocou uma onda de frio intenso no hemisfério norte. Praticamente não houve verão nos Estados Unidos e na Europa. Cerca de 92 mil pessoas que moravam nas proximidades do vulcão morreram com a erupção.
A atividade do vulcão indonésio Ijen, localizado na ilha de Java, contaminou um lago e transformou a sua água em ácido. A acidez do lago é tão grande que é capaz de corroer metais.
A erupção do vulcão Nevado del Ruiz, em 1985, na Colômbia, provocou uma corrente de lama que cobriu praticamente uma cidade inteira. Morreram mais de 20 mil pessoas na ocasião.
Quanto entrou em erupção no final dos anos 70, o vulcão norte-americano Santa Helena não só criou uma avalanche de lama como lançou cinzas a 15 mil metros de altura. Detalhe: é uma altura 40 vezes maior do que a do Empire State Building.
A maior parte das terras da Islândia foi formada por atividade vulcânica. Existem mais de 100 vulcões por lá. Os mais conhecidos são o Hekla, o Kafla, o Helgafell e o Eyjafjallajoekull. A erupção do Eyjafjallajoekull em 2010 paralisou dezenas de aeroportos na Europa. Suas cinzas chegaram a 11 mil metros de altitude e gerou o receio de que possam danificar as turbinas dos aviões.
Principal cartão-postal do Japão, o Monte Fuji é a sua montanha mais alta, com aproximadamente 3.800 metros de altitude. O Fuji é um vulcão ativo que, segundo os historiadores, entrou em erupção18 vezes. A última ocorreu em 1707. Em dias de boa visibilidade, o Fuji pode ser visto de uma distância de 150 quilômetros!
Acredite se quiser: o Equador tem 64 vulcões num espaço territorial 30 vezes menor do que o Brasil. De cada três equatorianos, um vive aos pés de um vulcão.
Apenas 11 dos 64 vulcões equatorianos são ativos. Existe uma estrada chamada de Avenida dos Vulcões. Isso por que existem oito vulcões ativos ao longo dela.
O maior vulcão do Sistema Solar é o Monte Olimpo (Olympus Mons), uma montanha do planeta Marte três vezes maior do que o nosso Monte Everest.
O corpo com maior atividade vulcânica do Sistema Solar é Io, uma das luas de Júpiter. Seus vulcões atingem temperaturas próximas a 1.700o Celsius.
Vulcões também podem levar a civilização humana a um colapso e a um provável “The End”. Uma das maiores erupções vulcânicas da história geológica da Terra ocorreu há 250 milhões de anos na atual região russa da Sibéria. Foi uma erupção tão colossal que extinguiu 96% da vida terrestre (podemos afirmar, portanto, que os atuais seres vivos são descendentes das espécies que sobreviveram).
Felizmente, quanto mais violento, mais raro é o fenômeno. Significa que pelo menos a humanidade está livre de uma gigantesca erupção, certo? Errado! O super vulcão do estado norte-americano do Wyoming (mais propriamente no Parque Nacional Yellowstone) entra em atividade a cada 600 mil anos e… faz um bocado de tempo que ele permanece estranhamente quieto.
Parte do vulcão Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias – um território espanhol no oceano Atlântico –, pode desabar em uma erupção. E o que isso significa? Que o possível desmoronamento desse vulcão pode provocar uma mega-tsunami no Atlântico, destruindo dezenas de cidades da costa leste do continente americano. Entre as cidades atingidas estaria Miami, Cancún, Belém, Fortaleza, Natal e João Pessoa.
Fontes: Wikipédia, Discovery Channel, Mundo Estranho, Guia dos Curiosos, National Geographic Brasil, Aventura na Ciência – Terra.
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