sexta-feira, 10 de abril de 2020

DESCUBRA 20 CURIOSIDADES FASCINANTES SOBRE OS TUBARÕES


Tubarão

Você sabia que antigamente o tubarão era chamado de cachorro do mar? A palavra tubarão foi mencionada pela primeira vez em 1569 por um marinheiro britânico, que exibiu uma espécie capturada no Caribe e o chamou de tubarão. A partir de então, todos os peixes cartilaginosos da superordem Selachimorpha passaram a ser designados com essa palavra.

Existem mais de 480 espécies de tubarões. Cerca de 88 já foram vistas na costa brasileira. A menor é o tubarão-pigmeu (com apenas 10 centímetros) e a maior (que pode chegar a inacreditáveis 15 metros e 20 toneladas), é o tubarão-baleia.

O tubarão é uma das espécies marinhas mais primitivas, com mais de 200 milhões de anos. Eles foram conterrâneos dos dinossauros.

Por falar em tubarão-baleia, você sabia que esse gigantesco animal se alimenta apenas de plâncton? Apesar do tamanho, é uma das espécies mais inofensiva.

Os tubarões possuem audição e olfato superior aos dos seres humanos. Eles são capazes de sentir o cheiro de uma gota de extrato de peixe num raio de 2.000 metros, além de que conseguem cheirar uma gota de sangue em 100 partes de água. Tem também a capacidade de ouvir sons longínquos e captar sete vezes mais tonalidades de cores do que nós.

Tubarões não tem ossos. Ao invés de ossos, eles possuem cartilagem.

Formada por escamas placóides, a pele do tubarão é resistente e áspera.

Tubarões são capazes de viver até 60 anos.

Algumas espécies possuem o fígado gigante. Nesses casos, o fígado é responsável por cerca de 10% de todo o peso do animal. Já foram encontrados tubarões com fígado de 1,5 metros de comprimento, e cerca 1 metro de largura.

Os tubarões são parentes das arraias.

Das 480 espécies, apenas 30 atacam seres humanos. As mais perigosas são o tubarão-branco, o tubarão-tigre, o tubarão-limão, o tubarão-azul, o cação-mangona, o tubarão-galha-branca e o tubarão-cabeça-chata.

A média de ataques de tubarões contra humanos é de 70 a 100 ao ano no mundo inteiro. O número de vítimas fatais chega a aproximadamente 15.

Considerado um dos mais perigosos, o tubarão-branco (great white, nos Estados Unidos) pode medir 7,1 metros, pesar 3 toneladas e comer cerca de 6 quilos de carne por dia. Leões marinhos, focas, golfinhos e polvos são os seus pratos prediletos.

Os tubarões são resistentes (ou quase resistentes, para falar a verdade) ao câncer. Dos 12 tipos de tumores descobertos em tubarões, apenas três são malignos. Apesar de intrigados, os cientistas suspeitam do tecido cartilaginoso do animal. Como não possuem vasos sanguíneos, eles liberam algum tipo de substância que impede a alimentação dos tumores. 

Segundo a FAO (Agência da ONU para Alimentação e Agricultura) entre 50 e 100 milhões de tubarões são mortos anualmente, grande parte por navios pesqueiros. Isso significa que morrem 11 milhões desses animais para cada ataque contra seres humanos.

Mesmo os navios e barcos que não pescam tubarões costumam aproveitar alguma coisa do bicho: as barbatanas. O motivo? A sopa de barbatana é considerada uma iguaria em algumas partes do mundo, especialmente na China, onde é servida em celebrações e ocasiões especiais. Mas o que acontece com o resto do corpo? É jogado ao mar.

A “indústria” da barbatana de tubarão é milionária. Um quilo de barbatana pode chegar a mil dólares em alguns restaurantes de Honk Kong.

O consumo de tubarões na China mexe com a indústria pesqueira do mundo todo. Pode parecer inacreditável, mas ela é responsável pela matança anual de 280 mil tubarões só na costa brasileira.

Segundo os biólogos, a matança generalizada de tubarões pode levar algumas espécies a extinção em poucos anos. A população de tubarões-cabeça-chata, por exemplo, diminuiu 99% na costa atlântica dos Estados Unidos. Os tubarões-tigre e tubarões-martelo diminuíram 97%.

A diminuição da população de tubarões só pode, obviamente, resultar em alarmantes desastres ecológicos. Dados divulgados pela revista Science e pelo Discovey Channel mostraram que espécies normalmente caçadas por tubarões estão se proliferando e, dessa forma, gerando desequilíbrios nos ecossistemas. É o caso das arraias focinhos-de-boi, que estão dizimando a população de vieiras da costa atlântica dos Estados Unidos. A diminuição de vieiras, por sua vez, está provocando sérios prejuízos na indústria pesqueira norte-americana.

Se você tem pavor de dar de cara com um tubarão durante as suas férias na praia, vai aí uma última informação: a possibilidade de cruzar com algum deles é quase nula. As chances de ser atingido por um raio ou morrer em virtude de picadas de abelhas são maiores do que a de ser mordido por um tubarão.

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