Ariano Vilar Suassuna nasceu na Cidade da Paraíba
(atual João Pessoa), em 1927, e faleceu em Recife, em 2014. Escreveu obras de
grande sucesso como O Auto da Compadecida e Uma Mulher Vestida de Sol. Conheça
alguns detalhes e saiba curiosidades sobre a sua vida nas linhas a seguir.
Ariano nasceu nas dependências do Palácio da Redenção,
sede do executivo do estado da Paraíba. Seu pai era governador do estado nessa
época.
Ele tinha o hábito de escrever seus textos à mão.
Conforme dizia, “é meio desumano escrever pelo computador”.
Suas ideias surgiam quando estava na cama, sendo que
algumas foram inspiradas em sonhos.
O romance A Pedra do Reino levou 12 anos para ser
concluído.
Suassuna, que dizia adorar o Brasil, nunca viajou para
o exterior.
Se há uma coisa que ele não apreciava era a cultura de
massas norte-americano. Dizia não ter o mínimo interesse – e até fazia piadas
sobre esse seu descaso – pelas produções da Disney.
Ariano era apaixonado por Cevantes, Dostoiévsky e
Tolstói. Sua paixão por Guerra e Paz, de Tolstói, era tamanha que ele sabia de
cor alguns trechos do livro.
Numa entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, disse que
a morte aparece como mulher para os homens e como homem para as mulheres. E
como a morte era uma mulher, tratou-se de chama-la de Caetana.
Quando morreu, Ariano estava trabalhando numa obra
inédita. O detalhe é que ela começou a ser escrita em 1981. Dizem que depois de
terminar o primeiro volume, o escritor teria feito um acordo com Deus segundo o
qual “se Ele achasse que o romance fosse desrespeitoso, que interrompesse pela
morte”.
Foi um dos idealizadores e fundadores do Movimento
Armorial, uma iniciativa de artista que pretendiam criar um cultura erudita a
partir da cultura popular nordestina.
Ariano emprestou algumas de suas ilustrações para
estampar embalagens de uma marca de queijo de cabra gourmet produzida na cidade
paraibana de Taperoá.
Ele construiu um santuário ao ar livre na cidade de
São José do Belmonte, no estado de Pernambuco. As estátuas são de Jesus, Maria
e José (lembrando que Suassuna era extremamente católico).
João Suassuna, pai do escritor foi acusado de mandante
do assassinato de João Pessoa, então presidente da Paraíba, e assassinado no
Rio de Janeiro. Na véspera, ele deixou uma carta alegando sua inocência.
Entre as obras mais conhecidas de Suassuna estão: Uma
Mulher Vestida de Sol, A Pedra do Reino, O Auto da Compadecida, A Farsa da Boa
Preguiça, O Santo e a Porca, O Castigo da Soberba e O Rico Avarento.
Fontes: Wikipédia, Huffpost Brasil, G1.
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