sexta-feira, 17 de abril de 2020

30 SURPREENDENTES CURIOSIDADES SOBRE A BÍBLIA


Bíblia

Quanto tempo a Bíblia demorou para ser escrita? Quantos livros possuem o Antigo e o Novo Testamento? Qual a diferença entre a Bíblia católica e a protestante? Acompanhe as respostas, números e curiosidades interessantes sobre o principal livros dos cristãos nas linhas que se seguem.

Bíblia é uma palavra de origem grega cujo significado é “rolo” ou “livros”. Ela vem de Biblos, provavelmente por causa da cidade fenícia de Biblos, um importante centro produtor de rolos de papiros utilizados na produção de livros.

Foi São Jerônimo quem chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de "Biblioteca Divina". Foi ele quem traduziu a Bíblia para o latim. Um detalhe interessante: São Jerônimo é o padroeiro dos bibliotecários e tradutores.

Acredita-se que a Bíblia tenha sido escrita ao longo de 1.600 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais.

A Bíblia é dividida em duas partes: Antigo Testamento, com 39 livros, e Novo Testamento com 27 livros. Porém…

A Bíblia protestante possui sete livros a menos do que a Bíblia católica. São eles: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Baruque, Sabedoria e Eclesiástico.

O Pentateuco (os primeiros cinco livros bíblicos: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) é quase do tamanho do Novo Testamento

O Pentateuco cristão corresponde à Torá dos judeus.

O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, com exceção de algumas passagens em Jeremias e Daniel que foram escritas em aramaico. O Novo Testamento, por sua vez, foi originalmente escrito em grego.

A verdade é que foram usados três idiomas diferentes na escrita da Bíblia: o hebraico, o grego e o aramaico.

Acredita-se que o Pentateuco tenha sido escrito por Moisés e os Salmos, por Davi. A verdade, porém, é que foram escritos por mãos diferentes. Não tiveram apenas um, mas diversos autores.

A maioria dos especialistas em Bíblia acredita que os primeiros livros só começaram a ser escritos durante o reinado de Davi, por volta do ano 1.000 antes de Cristo. Detalhe importante: foi Davi quem unificou de vez as tribos de Israel para formar um único reino.

Acredita-se que os trechos mais antigos são os que chamam Deus por Javé (ou Yahweh). Os autores desses trechos são chamados de javistas.

Os autores dos trechos onde Deus é chamado de Elohim são conhecidos como eloístas. Com o tempo, os relatos dos eloístas foram misturados por editores anônimos aos dos javistas

Alguns historiadores e estudiosos da Bíblia acreditam que os antigos hebreus toleravam outros cultos e deuses. O monoteísmo só se fortaleceu após o cativeiro da Babilônia, quando o povo de Davi manteve contato com as crenças dos libertadores persas. Conhecida como masdeísmo, a religião persa cultuava um deus único, poderoso e bondoso chamado Ahura-mazda.

A versão final do Pentateuco surgiu por volta de 389 antes de Cristo, em grande parte, por influência do religioso e escriba Esdras. Foi Esdras que, com a autorização do imperador persa, conduziu um grupo de hebreus de volta à Canaã.

Os estudiosos bíblicos creem que foi Esdras quem complementou o livro de Deuteronômio, escrevendo sobre a morte de Moisés.

A Bíblia possuiu um total de 3.566.480 letras e 773.756 palavras. São 31.138 versículos e 1.189 capítulos.

A Bíblia foi traduzida para 1.134 línguas e dialetos. São vendidas 47 bíblias por minuto no mundo.

A mais volumosa Bíblia do mundo pesa 175 quilos e pertence ao Vaticano.

O maior capítulo da Bíblia é o Salmo 119, com 176 versículos. Já o menor é o Salmo 117, com somente dois versículos.

Um pesquisador norte-americano estudou a Bíblia e “contou” o número exato de pessoas mortas por Deus e pelo diabo. Segundo ele, Deus teria matado 2.270.365 pessoas e o diabo causado apenas 10 mortes.

Existem muitos dados curiosos relativos às estatísticas bíblicas. Um dos números que mais aparecem na Bíblia é o 7. Entre os Hebreus este número era considerado sagrado, era visto como símbolo da perfeição.

Os manuscritos da Bíblia mais antigos que possuímos remontam, em sua maior parte, aos séculos III e IV depois de Cristo.

A primeira tradução de livros bíblicos de que se tem notícias foi feita a mando do rei Ptolomeu II em Alexandria, Egito. Segundo dizem, essa tradução (do hebraico para o grego) foi realizada por 72 sábios judeus. Por isso, o texto é conhecido como Septuaginta.

Os primeiros registros da Bíblia traduzidos para o português são do século XIII. A Bíblia completa foi vertida para nossa língua no século XVIII.

A Canaã descrita na Bíblia não era propriamente um país, mas um território que atualmente abrange partes de Israel, Líbano, Egito, Síria e Jordânia.

Um dos primeiros a organizar os textos do Evangelho foi um rico comerciante chamado Marcião. Nascido na atual Turquia e convertido ao cristianismo, Marcião simpatizava com uma corrente cristã chamada gnosticismo. Os gnósticos acreditavam que o Deus do Antigo Testamento era mal, enquanto o Deus do Novo Testamento – o “pai” de Jesus – era terno e bondoso. A Bíblia editada por Marcião continha apenas o Evangelho de João, 11 cartas de Paulo e nenhuma página do Velho Testamento. O marcianismo foi proibido pelas autoridades eclesiásticas no ano 170 depois de Cristo, mas sobreviveu por cerca de 700 anos.

Os Livros Apócrifos (apócrifo: palavra que vem do grego apocrypha, “o que foi ocultado”), também conhecidos como Livros Pseudo-canônicos, são os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs (ou seja, há livros apócrifos do Antigo Testamento) incluídos no cânone bíblico. Alguns livros apócrifos: Apocalipse de Baruc, Livro dos Jubileus, Prece de Manassés, Clemente I, Clemente II, Evangelho de Nicodemus, Evangelho de Maria Madalena, Evangelho de Mathias e Evangelho de Judas.

O cânone cristão – a lista de livros que, segundo a Igreja, realmente foram inspirados por Deus – foi estabelecido no ano 325 depois de Cristo no Concílio de Niceia. Para representar a biografia oficial de Jesus foram escolhidos os evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e João.

Os primeiros cristãos aceitavam mulheres no clero. Elas tinham um papel importante nas comunidades religiosas. Tanto que alguns estudiosos afirmam que uma passagem creditada ao apóstolo Paulo (“A mulher aprenda (...) com toda a sujeição. Não permito à mulher que ensine, nem que tenha domínio sobre o homem (...) porque Adão foi formado primeiro, e depois Eva”) jamais foi escrita por ele. Esse trecho foi adicionado por outra pessoa provavelmente no século dois.

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