Cem Anos de Solidão, obra do escritor Gabriel García
Márquez, é considerado um dos mais importantes livros de língua espanhola
escritos até hoje. Mas quem foi García Márquez? Descubra nas linhas abaixo
curiosidades sobre sua biografia e sua obra, algumas bem interessantes.
O nome completo do escritor colombiano Gabriel García
Márquez era Gabriel José García Marquéz.
Gabriel García Márquez nasceu na cidade de Aracataca,
no departamento, o equivalente a estado, colombiano de Magdalena, no dia 06 de
março de 1927.
No total, seus pais tiveram 11 filhos.
Até os 8 anos ele foi criado pelos avós maternos, só
passando a viver com os pais a partir dessa idade. As histórias contadas pelos
avós tiveram forte influência na literatura de Gabriel García Márquez.
O apelido do escritor era Gabo.
Gabriel García Márquez pensou em estudar direito e
ciências políticas em Bogotá, capital da Colômbia, mas acabou abandonando a
universidade.
Trabalhou como correspondente estrangeiro na Europa e
nos Estados Unidos, onde foi investigado pela CIA por suspeitas de envolvimento
com o líder cubano Fidel Castro.
Gabriel García Márquez foi o primeiro crítico de
cinema da Colômbia, na época em que trabalhou no periódico El Espectador.
Descobriu a sua “veia” literária quando leu A Metamorfose,
de Franz Kafka, que o deixou muito impressionado. Dizem, no entanto, que a sua
principal influência literária foi outra: o norte-americano William Faulkner.
Deixou o
emprego e a família por 18 meses para escrever aquela que seria a sua obra-prima:
Cem Anos de Solidão. Chegou a trabalhar 8 horas por dia no livro. O sustento da
casa e dos filhos ficou a cargo da mulher, Mercedes Barcha.
Em 1982,
recebeu o prêmio Nobel de literatura por sua obra. Segundo se soube depois,
Márquez concorreu nesse ano com Günter Grass e Graham Greene.
Durante o
discurso na Academia Sueca, criticou a falta de interesse e os estereótipos dos
países mais ricos com a América Latina.
Recebeu o
prêmio vestindo, ao invés de fraque, como todos os outros premiados, uma roupa
tradicional da região do Caribe.
A obra
Relato de um Náufrago, publicada em capítulos no El Espectador, foi lançada no
formato livro sem o conhecimento do próprio Garcia Márquez.
Além de Cem
Anos de Solidão e Relato de um Náufrago, publicou A Triste História de Cândida
Erendira e Sua Avó Desalmada, Crônica de uma Morte Anunciada, O Amor nos Tempos
do Cólera, Ninguém Escreve ao Coronel, Memórias de Minhas Putas Tristes, O
Outono do Patriarca, O General em Seu
Labirinto, Notícia de um Sequestro e Viver Para Contar, entre outros.
Em 2006, a cidade de Aracataca tentou mudar o nome
para Macondo através de um plebiscito. A proposta, no entanto, terminou
arquivada devido
ao baixo comparecimento de população.
Segundo
alguns críticos, o livro Crônica de uma Morte Anunciada é baseado no
assassinato de um amigo de Márquez.
Márquez
jamais lia suas obras depois de publicadas, com a alegação de que nunca
conseguiria parar de corrigi-las.
É o autor
contemporâneo com maior número de ensaios, textos e fragmentos falsos (ou
“fakes”) circulando na internet.
A amizade
com o escritor peruano Mario Vargas Llosa terminou com uma briga num cinema da
Cidade do México. Conta-se que Márquez teria levado um soco de Llosa.
Especulou-se que a briga teria ocorrido por diferenças políticas e até
rivalidade literária, mas tudo indica que o real motivo foi uma mulher.
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