segunda-feira, 18 de maio de 2020

15 INFORMAÇÕES E FATOS CURIOSOS SOBRE GIORDANO BRUNO

Estátua de Giordano Bruno

Giordano Bruno foi um frade, filósofo e escritor da ordem dos dominicanos. Viveu entre 1548 e 1600, quando foi condenado pela Santa Inquisição. Conheça alguns aspectos curiosos sobre sua vida, obra e ideias.

 

Giordano Bruno foi um monge italiano da Ordem Dominicana, na qual ingressou aos 15 anos de idade. Também conhecida como Ordem dos Pregadores, a Ordem dos Dominicanos foi fundada na França por São Domingos de Gusmão.

 

Chamava-se Felippo Bruno, mas mudou o nome para Giordano na ocasião em que recebeu o hábito de frei dominicano.

 

Giordano foi um grande estudioso da filosofia aristotélica, criada pelo filósofo grego Aristóteles, e escolástica, fundada por Tomás de Aquino (por sinal, estudou no mesmo convento em que Aquino viveu). Formou-se em teologia, mas abandonou o hábito pouco tempo depois.

 

Chegou a adotar o Calvinismo, no qual permaneceu durante pouco tempo. Costumava negar qualquer tipo de imagem religiosa que não fosse o crucifixo.

 

Adotou ideias consideradas excêntricas pela Igreja Católica, entre elas a de que os homens não possuíam capacidade para entender o conceito de Deus, que a tudo abrangia e estava em todo lugar. Deus seria uma espécie de inteligência cósmica que sustentava a vida, não um velho barbudo centrado num trono celestial e preocupado com picuinhas da vida humana.

 

Acreditava que todos os seres possuíam uma alma que não se perde após a morte, mas transforma-se.

 

Defendeu com convicção a ideia de que a verdade deve prevalecer sobre as crenças. Dizia também que “a verdade não é modificada pelas opiniões do vulgo, nem pela confirmação da maioria”.

 

Ao contrário de outros estudiosos da época, Bruno abraçou o heliocentrismo defendido pelo astrônomo Nicolau Copérnico. Mais do que isso, ele acreditava ser o universo infinito e salpicado de estrelas com sistemas solares próprios.

 

Giordano Bruno percorreu quase toda a Europa dando aulas e divulgando suas teorias. Passou por cidades como Praga, Frankfurt, Toulousse, Paris, Gênova e Londres, onde viveu sob proteção do embaixador francês.

 

Foi durante a passagem pela Alemanha, onde lecionou em diversas cidades, que escreveu sua principal obra: Sobre a Associação de Imagens, os Signos e as Ideias.

 

O julgamento de Bruno durou sete anos, durante os quais ele permaneceu no cárcere do Santo Ofício.

 

Negou qualquer interesse particular em questões teológicas, mas em momento algum abandonou sua filosofia. Esse foi o maior obstáculo para Bruno: a Inquisição queria que ele abdicasse completamente de todas as suas ideias.

 

Ao ouvir a sentença, Bruno teria dito aos juízes: “Vocês pronunciam esta sentença contra mim com um medo maior do que eu sinto ao recebê-la”.

 

Giordano Bruno foi queimado vivo em 17 de fevereiro de 1600 no Campo dei Fiori, em Roma. Quase 300 anos depois, foi erguido na mesma praça um monumento em sua homenagem.

 

Os trabalhos de Giordano Bruno foram inseridos no Índex em 1603 e só liberados em 1948. O “Índex Librorum Prohibitorum” foi uma lista de livros proibidos pela Igreja Católica.

 

Fontes: Wikipédia, Galileu, Superinteressante, Deutsche Welle.

 

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