quinta-feira, 15 de outubro de 2020

18 INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E CURIOSIDADES SOBRE A ESCANDINÁVIA

Bandeiras da Escandinávia

A península da Escandinávia é uma região do norte da Europa que abrange o mar Báltico, o golfo de Bótnia e os seguintes países: Noruega, Suécia e Finlândia. Muitos geógrafos consideram a Dinamarca e a Islândia parte da região. Confira nas próximas linhas as nossas informações e curiosidades a respeito.

 

Os mares que circundam a  região são o Mar do Norte, o Glacial Ártico e o Báltico. Além dos países escandinavos, o Báltico banha a Estônia, a Letônia, a Lituânia, a Polônia, a Alemanha e parte da Rússia.

 

Existem mais de 150 mil ilhas em território norueguês. Na Finlândia, são 180 mil. Mas nada comparado com a Suécia, que possui quase 222 mil ilhas.

 

Noruega, Suécia e Finlândia são, ao lado da Islândia e da Rússia, os países mais ao norte da Europa. Todos são cortados pelo Círculo Polar Ártico.

 

A Finlândia é um dos países com maior número de lagos no mundo. Acredite se quiser, mas o pequeno território daquele país possui em torno de 187 mil lagos.

 

Noruega, Suécia e Finlândia, além das não muito distantes Dinamarca, Islândia e Grã-Bretanha possuem bandeiras parecidas. Todas, sem exceção, possuem cruzes.

 

As fronteiras da Escandinávia sofreram diversas mudanças ao longo da história. A Finlândia, por exemplo, já foi parte da Rússia e da Suécia. Os suecos já dominaram também a Noruega e a Dinamarca.

 

Os países da Escandinávia são também chamados de nórdicos. Além de se referir à região onde tais países estão localizados, o termo nórdico refere-se também a língua falada pela maioria das população.

 

As línguas nórdicas – ou línguas germânicas setentrionais – são línguas do grupo germânico (entenda-se: alemão, inglês etc). As línguas nórdicas são: dinamarquês, sueco, norueguês e islandês.

 

O finlandês não se parece nem um pouco com a maioria das línguas europeias (diga-se, línguas eslavas, germânicas e latinas). Pertencente ao grupo de línguas fino-úgricas (ou ugro-finês), ele se assemelha apenas ao estoniano e ao húngaro. 

 

A cidade mais populosa da Escandinávia é a sueca Estocolmo, com 1.372.565 habitantes. Em segunda lugar vem Oslo, na Noruega, com 830/380 pessoas. A cidade com o maior número de  habitantes da região do mar Báltico, no entanto, é a russa São Petersburgo, com 4.953.219 pessoas.

 

A Finlândia é o país menos densamente povoado da União Europeia, com 5,3 milhões de habitantes (dados de 2013) – a maioria está concentrada no sul. 

 

A Noruega é o país com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo. Suécia e Finlândia, além da vizinha Dinamarca também possuem altíssimos IDHs, embora não estejam atualmente (ano de 2014) entre os 10 maiores do mundo.

 

A Noruega possui também um dos melhores indicadores de longevidade do planeta. Enquanto os homens noruegueses chegam aos 75 anos, as mulheres alcançam os 83.

 

Em 2011, a organização norte-americana Save the Children avaliou 164 países e elegeu a Noruega como o melhor lugar do mundo para se criar filhos.

 

A Suécia ocupa o primeiro lugar do mundo no Índice de Democracia da revista The Economist. Em 2010, ocupou o sétimo lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU. 

 

O famoso bacalhau do Porto – produto muito consumido pelos brasileiros durante as festividades da Páscoa – é, na verdade, pescado no litoral da Noruega (diga-se Mar do Norte).

 

Os invernos escandinavos são longos e frios. Neve e geada são bastante comuns. É de se supor naturalmente que os esportes mais praticados pela população tenham alguma relação com o clima frio. Esqui, snowboard e hóquei no gelo são extremamente populares nos países da região. Na Finlândia, o esporte nacional é o hóquei no gelo.

 

A maior parte da população da região fala uma segunda língua, normalmente o inglês.

 

Na região do Círculo Polar Ártico, o sol nunca se põe durante o verão e as noites não têm fim no inverno. No sul, os dias costumam ser longo nos meses mais quentes.

 

Obs.: os dados aqui inseridos são referentes aos anos de 2010 a 2014.

 

Fontes: Wikipédia, InfoEscola, UOL, Enciclopédia Ilustrada Folha.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

DESCUBRA 105 GÍRIAS E EXPRESSÕES POPULARES DO RIO GRANDE DO SUL


Ao contrário de dezenas de países (alguns pequenos, convém aqui ressaltar), o Brasil possui uma unidade linguística impressionante. O português é falado e compreendido com clareza por qualquer pessoa que tenha nascido entre o Oiapoque e o Chuí. Mas somos uma nação com diversos sotaques e expressões regionais. Nas próximas linhas, você terá a oportunidade de conhecer algumas gírias, expressões e frases comuns na região sul, sobretudo no estado do Rio Grande do Sul. Acompanhe.

 

Abichornado – envergonhado, aborrecido, triste;

A la pucha – surpresa, espanto;

À meia guampa – levemente bêbado;

Abrir cancha – abrir espaço;

Amargo – o mesmo que chimarrão;

Aprochegar – aproximar-se, chegar perto;

Arrastar a asa – enamorar-se;

Aspa-torta – mal-humorado, aborrecido;

Bagual – pessoa mal-educada;

Baita – grande, muito grande;

Bate-coxa – dança, baile;

Bergamota – mexerica, tangerina;

Bolear a perna – descer do cavalo;

Bolicho – boteco;

Borrado – bêbado;

Branquinho – beijinho (doce de festa);

Buenacha – boa;

Bueno – bom;

Cacetinho – pão francês;

Campear – procurar algo, sair à procura de algo;

Charlar – conversar;

Chasque – mensagem, recado, mensageiro;

China – mulher morena ou com traços indígenas;

Chinchado – satisfeito, farto, cheio;

Chinoca – diminutivo de china;

Chorar as pitangas – reclamar bastante;

Com o pé no estribo – pronto para sair, com bastante pressa;

Cusco – cão abandonado, vira-lata;

Deitar nas cordas – fazer corpo mole;

De laço a laço – em toda a extensão;

De prima – na primeira tentativa;

De varejo – descer de forma fácil;

Dente-seco – valente, destemido;

Desabotinadado – pessoa da pavio curto, adoidado;

Despacito – devagar;

Dobrar o cotovelo – beber;

Em cima do laço – em caima da hora;

Embretado – com problemas, em apuros;

Enrolar o poncho – preparar-se para sair;

Entonces – então;

Entregar as fichas – ceder, concordar;

Entrevero – briga, confusão, desordem;

Esgualepado – desarrumado, desengonçado, quebrado;

Espichar a canela – morrer;

Esquilador – sujeito que faz tosquia;

Faceiro – alegre, feliz;

Fandango – espécie de dança gaúcha, baile popular;

Frio de renguear cusco – frio extremo;

Ginetear – montar em cavalo arisco;

Guaiaca – cinto largo de couro tipicamente gaúcho;

Guampa – chifre;

Guasca – sujeito valente e/ou forte;

Guri – menino, garoto;

Haragano – preguiçoso, vagabundo;

Hasta – até;

Inticar – provocar, irritar;

Jogar o pelego – expor-se a um perigo, arriscar-se;

Juntar os trapos – casar;

Lagartear: se expor preguiçosamente ao sol;

Lambão – porco, imundo;

Lamber a criar – mimar o filho;

Largar de mão – desistir;

Loco – muito;

Lomba – ladeira;

Macanudo – bacana, legal, bonito;

Mamão – explorador;

Manotaço – bofetada, tapa;

Matear – tomar chimarrão;

Me caiu os butiás do bolso – ficar surpreso, ficar chocado;

Minuano – vento frio que vem do Sudoeste;

Negrinho – brigadeiro;

Nem upa – rapidamente;

No mato sem cachorro – em dificuldades;

Oigalê – alegria, surpresa, admiração;

Olhar de revesgueio – olhar atravessado;

Pago – lugar de nascimento ou de criação;

Pandorga – papagaio, pipa;

Parcal – controlador de velocidade;

Passar o relho – dar uma surra;

Passar um pito – dar uma bronca;

Patrão Velho – Deus;

Peleia – briga, contenda;

Petiço – pequeno;

Prenda – moda gaúcha;

Querência – local de nascimento ou de criação, lugar muito querido;

Relho – chicote com cabo de madeira;

Riscar a estrada – sair em disparada, sair a galope;

Roleta – catraca;

Salchipão – sanduíche com salsichão assado;

Sinuelo – animal manso, utilizado para acalmar os outros;

Sentar o braço – bater, surrar, espancar;

Sofrenaço – puxão nas rédeas do cavalo para fazê-lo parar;

Taipa – burro, ignorante;

Tertúlia – reunião familiar ou de amigos;

Trago – bebida alcoólica;

Trotear –caminhar a trote, viajar;

Trovar – prosear, xavecar;

Trava – freio, breque;

Uma-de-pé: briga, luta;

Vaqueano – quem sabe o caminho, guia;

Vivente – indivíduo;

Voltear – passear;

Xirú – pessoa mais velha e experiente, amigo;

Xucro – pessoa grosseira ou cavalo arisco.

 

Fontes: Wikipédia, Guia da Semana.

 

20 CURIOSIDADES E FATOS SURPREENDENTES SOBRE AS FILIPINAS

Bandeira das Filipinas

As Filipinas são um país formado por um arquipélago situado no Oceano Pacífico. Fica no chamado “Anel de Fogo” do oceano, sendo sujeito a terremotos e vulcanismo. Sua capital é Manilla. Saiba mais e descubra aspectos curiosos sobre esse países através dos tópicos a seguir.

 

As Filipinas possuem uma área de 300 mil quilômetros quadrados e aproximadamente 7 mil ilhas. É um dos maiores arquipélagos da Ásia.

 

Ao ser descoberta pelos espanhóis, a região foi batizada de Las Islas Filipinas, em homenagem ao rei Felipe II. As Filipinas foram colônia espanhola por 300 anos.

 

Cedida pelos espanhóis aos Estados Unidos, as Filipinas foram controladas pelos norte-americanos até a sua independência. Durante a II Guerra Mundial, foi a vez dos japoneses tentarem controlar o país.

 

As Filipinas são divididas em 17 regiões administrativas e 79 províncias. As principais regiões são Luzon, Vizayas e Mindanao.

 

Com aproximadamente 100 milhões de habitantes, as Filipinas são o sétimo país mais populoso da Ásia. É também um dos 15 mais populosos do mundo.

 

As cidades filipinas mais populosas são Cidade Quezon, Manila, Caloocan, Davao e Cebu. Detalhe: as três primeiras ficam na região metropolitana de Manila.

 

A capital do país é Manila. Muitas repartições do governo, no entanto, continuam funcionando na antiga capital: Cidade Quezon.

 

As Filipinas são um dos poucos países da Ásia de maioria cristã. Cerca de 90% do povo filipino pratica o catolicismo. Residentes principalmente nas ilhas do sul, os muçulmanos representam de 5% a 10% da população.

 

As línguas mais faladas são o filipino e o inglês. A língua inglesa é em grande parte um legado norte-americano. As Filipinas foram possessão norte-americana até o ano de 1898, quando declarou sua independência.

 

A língua falada pela maioria da população tem uma peculiaridade muito interessante: 20% das palavras tem origem inglesa e outros 15%, origem espanhola. Não se espante se, durante uma visita ao país, descobrir algumas palavras familiares.

 

As Filipinas são um grande exportador de mão-de-obra. Mais de 8 milhões de filipinos vivem no exterior, especialmente em países como Estados Unidos, Austrália, Espanha, Singapura, China e Hong Kong. Milhares de mulheres filipinas trabalham como empregadas domésticas – muitas vezes em regime de semi-escravidão – no exterior.

 

Assim como muitos asiáticos – especialmente chineses e coreanos –, os filipinos não gostam de tomar sol. Com roupas, chapéus ou protetor solar, eles sempre dão um jeito de proteger a pele. A pele branca é o padrão de beleza mais aceito no país.

 

Nomes e sobrenomes em espanhóis são comuns nas Filipinas. Existem também inúmeras vilas e cidades com o mesmo nome de localidades espanholas, como Toledo, Valência, Múrcia etc.

 

O consumo de carne bovina é baixo em comparação com países como Brasil, Argentina e Estados Unidos. Os filipinos comem principalmente carne de porco, frango e, principalmente, peixe.

 

Muitas populações asiáticas preferem usar pauzinhos – conhecidos no Brasil como hashis – durante as refeições. Outras comem tradicionalmente com as mãos. Os filipinos, no entanto, preferem usar talheres ocidentais. E o detalhe é que o talher mais utilizado é a colher. 

 

Uma das paixões nacionais é o karaokê. Máquinas de karaokê estão presentes em todos os lugares da capital Manilla e de outras cidades. Os filipinos gostam tanto de cantar que costumam repetir “no karoke, no fun”, quer dizer, “sem karaokê, sem diversão”.

 

Ao contrário do Brasil, onde a prática é proibida, as brigas de galos são comuns nas Filipinas. Os galos são treinados por seus donos e as brigas (normalmente mortais), acompanhadas por dezenas de apostadores.

 

Uma das coisas que mais chamam a atenção no país é a forte influência dos Estados Unidos. Os moradores das grandes cidades filipinas gostam de comer no McDonald´s, ouvir Lady Gaga e assistir séries como CSI-LV. Como gostam de basquete, os jovens sabem quase tudo sobre a NBA.

 

Devido à localização, o arquipélago das Filipinas possui diversos vulcões (o mais conhecido é o Pinatubo) e sofre com terremotos. É também atingido com frequência por tufões. Um dos mais forte foi o tufão Hayan, que em  013 passou pela região com ventos de quase 300 quilômetros por hora.

 

A moeda local é o peso filipino.

 

Fontes: Enciclopédia Ilustrada Folha, Wikipédia, Viaje Aqui, O Mundo Segundo os Brasileiros.

30 INFORMAÇÕES HISTÓRICAS E CURIOSIDADES SOBRE A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA

 

Ainda não existe um consenso sobre quem destruiu a biblioteca da cidade de Alexandria. Também não se sabe quantos livros se perderam durante a tragédia. Mas o fato é que a biblioteca de Alexandria provoca um misto de curiosidade e fascinação entre historiadores e fãs da cultura helênica. Confira algumas informações e dados curiosos a seu respeito.

 

A cidade de Alexandria foi fundada sobre um antigo povoado no delta do rio Nilo chamado Rhakotis em 331 antes de Cristo.

 

O traçado de Alexandria ficou a cargo de um urbanista e arquiteto de origem grega chamado Dinócrates. Dinócrates ajudou na reconstrução do templo de Artêmis, uma das Sete Maravilhas do mundo antigo.

 

Aliás, você sabia que existiram diversas cidades de nome Alexandria?

 

Outra curiosidade: apesar de ter idealizado a cidade, Alexandre, o Grande nunca chegou a conhecê-la.

 

Reza a lenda que Alexandre teria morrido na Babilônia e sepultado em Alexandria. Seu túmulo, no entanto, nunca foi encontrado.

 

Uma das mais conhecidas construções de Alexandria foi o seu famoso farol. Construído na ilha de Faros, ele foi uma das Sete Maravilhas do Mundo antigo.

 

Um dos significados da palavra biblioteca – que, aliás, é de origem grega – é “estante”.

 

A biblioteca de Alexandria foi erguida por Ptolomeu I no século 3 antes de Cristo. Ptolomeu era um dos generais de Alexandre, a quem coube a administração do recém-conquistado Egito.

 

Calcula-se que a biblioteca tenha começado com apenas 200 manuscritos em papiro. Em seu apogeu (século 2 antes de Cristo), chegou a abrigar mais de 700 mil papiros.

 

Todos os papiros eram escritos à mão. Cada um deles media 25 centímetros de largura e até 11 metros de comprimento.

 

Foi o poeta grego Calímaco quem ordenou os manuscritos da biblioteca. As obras foram catalogadas em oito assuntos: teatro, oratória, poesia lírica, legislação, medicina, história, filosofia e miscelânea.

 

O primeiro catálogo da biblioteca preencheu cerca de 120 rolos de papiro.

 

Ptolomeu I pediu emprestado a Atenas os originais de obras de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes para copiá-los e devolveu.... as cópias!

 

Setenta e dois sábios judeus se deslocaram de Jerusalém para Alexandria unicamente com a missão de traduzir a Torá para o grego. A obra ficou conhecida como Septuaginta.

 

Por lei, quem visitasse a cidade era obrigado a doar uma obra para a biblioteca.

 

O diretor da biblioteca não pagava impostos e, acredite se quiser, vivia no palácio do rei.

 

Apenas matemáticos, astrônomos, filósofos e estrangeiros com o consentimento do rei podiam manusear os papiros da biblioteca de Alexandria.

 

Conta-se que havia na entrada da biblioteca uma placa com os seguintes dizeres: “Aqui, cura-se a alma”.

 

Um decreto do rei Ptolomeu III ordenava que os livros em poder de estrangeiros fossem confiscados e copiados na biblioteca.

 

Os responsáveis pelo trabalho de copiar livros eram os escribas.

 

Os escribas usavam dois tipos de tintas: uma vermelha (feita provavelmente de óxido de ferro) e outra preta (à base de resíduos de carvão ou gordura).

 

Erastóstenes, um dos diretores da biblioteca, surpreendeu a todos ao calcular com uma pequena margem de erro a circunferência da Terra.

 

Outros sábios que trabalharam na biblioteca foram: o matemático Euclides, o astrônomo  Aristarco de Samos, o geógrafo Erastóstenes de Cirene, o matemático Arquimedes, o médico Herófilo da Calcedônia e a filósofa, botânica e matemática Hipácia.

 

Existiu uma biblioteca rival na cidade de Pérgamo. Para impedir que a concorrência superasse Alexandria, os Ptolomeus impediram a exportação de papiro.

 

As tropas de Júlio César destruíram por engano cerca de 40 mil rolos de papiro da biblioteca.

 

Até hoje não existe consenso sobre quem teria destruído a biblioteca. Alguns historiadores afirmam que foram o romanos, outros atestam que foram grupos cristãos fundamentalistas. Há ainda uma terceira hipótese – por sinal, muito difundida no Ocidente –, que afirma que a biblioteca teria sido destruída por ordem do sultão Omar I. O sultão teria afirmado que “se os livros contém a mesma doutrina do Corão, não servem para nada, porque são repetitivos; se os livros não estão de acordo com a doutrina do Corão, não há razão para conservá-los”.

 

A moderna biblioteca de Alexandria foi inaugurada em 16 de outubro de  2002.

 

A atual biblioteca foi inaugurada com apenas 10 mil livros no catálogo. A meta é chegar a 8 milhões de livros.

 

Também sobre a atual biblioteca: ela possui 6 bibliotecas especializadas, 4 museus, 15 exposições permanentes e 4 galerias de exposições temporárias.

 

15 CURIOSIDADES SOBRE O HALLOWEEN, OU DIA DAS BRUXAS


Cada vez mais popular no Brasil, o Halloween é uma celebração de origem pagã. Na Irlanda, ele é comemorado com fogueiras. Siga o texto abaixo e descubra algumas curiosidades e fatos muito interessantes sobre o Halloween, também conhecido como Dia das Bruxas.

 

A palavra Halloween vem “all hallows eve”, que em português significa "véspera do Dia de Todos os Santos".

 

Ninguém pode negar as raízes pagãs do Halloween, uma vez que ele se originou de antigas celebrações celtas. A data coincide com o início do Samhain, uma comemoração que marcava o começo do ano novo celta, o fim da colheita e a chegada do inverno – período comumente associado aos mortos.

 

Os celtas acreditavam que era possível entrar em contato com o mundo dos mortos durante o Samhain. Para eles, o contato liberava todo todo tipo de espírito, de pessoas mortas a bruxas e demônios. Leite e comida eram usados para acalmar esses espíritos além de que, durante as celebrações, os celtas se fantasiavam com pele e cabeças de animais abatidos.

 

O Halloween é festejado no Reino Unido, Irlanda, Canadá e, principalmente, Estados Unidos. Recentemente, foi exportado para países como o Brasil.

 

A abóbora típica do Halloween, com boca e olhos e uma lanterna dentro, é chamada de Jack O'lantern.

 

A expressão inglesa trick or treat (“gostosuras ou travessuras”) se originou na Irlanda, onde as crianças iam de casa em casa pedindo provisões para as comemorações do Halloween, em nome da deusa irlandesa Muck Olla. As crianças inglesas continuaram esta tradição, só que vestidas com roupas extravagantes.

 

Atualmente, o Halloween é comemorado em 31 de outubro por ser véspera do Dia de Todos os Santos e antevéspera do Dia de Finados.

 

Os irlandeses costumam acender fogueiras no Dia da Bruxas. Assim como Halloween, a tradição das fogueiras é de origem celta.

 

As cores-símbolo do Halloween são o laranja e o preto.

 

Pesquisas revelaram que um em cada quatro norte-americanos costuma se fantasiar no Halloween e que, destes, 60% são adultos.

 

Para fazer concorrência à festa importada do Halloween, autoridades brasileiras criaram o Dia do Saci-Pererê, também festejado em 31 de Outubro. 

 

O Centro de Zoonoses das cidade de São Paulo proibiu a adoção de gatos pretos nas sexta-feiras 13. O objetivo é evitar sacrifícios em rituais de magia. Nos Estados Unidos, a adoção de gatos é normalmente proibida durante o Halloween.

 

Uma das celebrações mais populares do México é o Dia dos Mortos, em 2 de novembro, após o Dia das Bruxas e Dia de Todos os Santos. Ao contrário dos brasileiros, que lembram os mortos com flores, missas e procissões, os mexicanos fazem uma verdadeira festa. As festividades começam em outubro e seguem até a primeira semana de novembro. Os mexicanos oferecem água, flores, velas, guloseimas e todos os bons frutos obtidos durante a ausência do morto. É uma data em que os vivos se aproximam dos mortos e vice-versa. Os túmulos são sempre limpos e decorados com coras de flores. Vendem-se muitos produtos alusivos à morte, quase todos em forma de caveira. As crianças adoram os crânios de açúcar. O Dia dos Mortos é de riso e diversão. Dois dos ditados mais populares relativos à data são: “Ao morto o poço e ao vivo o gozo” e “Ao morto a sepultura e ao vivo a travessura”.

 

Existe uma série de filmes de terror chamada Halloween. O primeiro filme foi lançado em 1978, com direção de John Carpenter. Em 2008, foi feita um remake do filme original, com direção de Rob Zombie.

 

Existe também uma banda de heavy metal alemã chamada Helloween (Hell+Halloween). Os discos de maior vendagem do Helloween foram Walls of Jericho e Keeper of the Seven Keys.

 

domingo, 11 de outubro de 2020

DESCUBRA ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE A BIOGRAFIA DE MILLÔR FERNANDES


Descubra as pequenas curiosidades e fatos inusitados sobre a vida do escritor, tradutor, desenhista e humorista brasileiro Millôr Fernandes, além de algumas citações selecionadas por esse site. Você sabia, por exemplo, que seu nome verdadeiro era Milton?

 

O nome verdadeiro do humorista carioca Millôr Fernandes era Milton Viola Fernandes.

 

Francisco Fernandes, o pai de Millôr, era de origem espanhola.

 

Milton nasceu em agosto de 1923, mas só chegou a ser registrado em maio de 1924.

 

Milton se transformou em Millôr por causa da caligrafia ininteligível da certidão de nascimento. Quer dizer: ele adotou o nome que conseguia ler na certidão.

 

No início da adolescência, Millôr gostava de ler gibis do herói de ficção científica Flash Gordon.

 

Perdeu o pai aos dois anos de idade e a mãe aos seis.

 

Com 10 anos de idade, vendeu o seu primeiro desenho para um jornal.

 

Seu primeiro emprego foi como entregador de remédios de uma farmácia.

 

Além de humorista, MillIôr desempenhou funções como dramaturgo, jornalista, escritor, artista plástico, tradutor e chargista.

 

Millôr assinou uma coluna semanal na revista O Cruzeiro sob o pseudônimo de Vão Gogo. Aliás…

 

Ele começou em O Cruzeiro como repaginador.

 

Millôr dirigiu uma revista de histórias em quadrinhos chamada O Guri e uma de contos policiais cujo nome era Detetive.

 

Em 1956, dividiu o primeiro lugar na Exposição Internacional do Museu da Caricatura, em Buenos Aires, com ninguém menos que o chargista norte-americano Saul Steinberg.

 

Foi um dos fundadores do famoso jornal O Pasquim.

 

Millôr sempre reivindicou o título de inventor do frescobol.

 

Sua saúde começou a se deteriorar no início de 2011, quando sofreu um acidente vascular cerebral, ficando vários dias em coma. Millôr morreu em março de 2012, aos 88 anos.

 

Citações de MillIôr Fernandes:

Quem mata o tempo não é um assassino: é um suicida.

Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.

Você pode desconfiar de uma admiração, mas não de um ódio. O ódio é sempre sincero.

Desconfio sempre de todo idealista que lucra com seu ideal.

O que o dinheiro faz por nós não é nada em comparação com o que nós fazemos por ele.

Você está começando a ficar velho quando, depois de passar uma noite fora, tem que passar dois dias dentro.

Ser gênio não é difícil. Difícil é encontrar quem reconheça isso.

Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.

O Brasil é realmente muito amplo e luxuoso. O serviço é que é péssimo.

Erudito é um sujeito que tem mais cultura do que cabe nele.

A gente só morre uma vez. Mas é para sempre.