segunda-feira, 12 de outubro de 2020

20 CURIOSIDADES E FATOS SURPREENDENTES SOBRE AS FILIPINAS

Bandeira das Filipinas

As Filipinas são um país formado por um arquipélago situado no Oceano Pacífico. Fica no chamado “Anel de Fogo” do oceano, sendo sujeito a terremotos e vulcanismo. Sua capital é Manilla. Saiba mais e descubra aspectos curiosos sobre esse países através dos tópicos a seguir.

 

As Filipinas possuem uma área de 300 mil quilômetros quadrados e aproximadamente 7 mil ilhas. É um dos maiores arquipélagos da Ásia.

 

Ao ser descoberta pelos espanhóis, a região foi batizada de Las Islas Filipinas, em homenagem ao rei Felipe II. As Filipinas foram colônia espanhola por 300 anos.

 

Cedida pelos espanhóis aos Estados Unidos, as Filipinas foram controladas pelos norte-americanos até a sua independência. Durante a II Guerra Mundial, foi a vez dos japoneses tentarem controlar o país.

 

As Filipinas são divididas em 17 regiões administrativas e 79 províncias. As principais regiões são Luzon, Vizayas e Mindanao.

 

Com aproximadamente 100 milhões de habitantes, as Filipinas são o sétimo país mais populoso da Ásia. É também um dos 15 mais populosos do mundo.

 

As cidades filipinas mais populosas são Cidade Quezon, Manila, Caloocan, Davao e Cebu. Detalhe: as três primeiras ficam na região metropolitana de Manila.

 

A capital do país é Manila. Muitas repartições do governo, no entanto, continuam funcionando na antiga capital: Cidade Quezon.

 

As Filipinas são um dos poucos países da Ásia de maioria cristã. Cerca de 90% do povo filipino pratica o catolicismo. Residentes principalmente nas ilhas do sul, os muçulmanos representam de 5% a 10% da população.

 

As línguas mais faladas são o filipino e o inglês. A língua inglesa é em grande parte um legado norte-americano. As Filipinas foram possessão norte-americana até o ano de 1898, quando declarou sua independência.

 

A língua falada pela maioria da população tem uma peculiaridade muito interessante: 20% das palavras tem origem inglesa e outros 15%, origem espanhola. Não se espante se, durante uma visita ao país, descobrir algumas palavras familiares.

 

As Filipinas são um grande exportador de mão-de-obra. Mais de 8 milhões de filipinos vivem no exterior, especialmente em países como Estados Unidos, Austrália, Espanha, Singapura, China e Hong Kong. Milhares de mulheres filipinas trabalham como empregadas domésticas – muitas vezes em regime de semi-escravidão – no exterior.

 

Assim como muitos asiáticos – especialmente chineses e coreanos –, os filipinos não gostam de tomar sol. Com roupas, chapéus ou protetor solar, eles sempre dão um jeito de proteger a pele. A pele branca é o padrão de beleza mais aceito no país.

 

Nomes e sobrenomes em espanhóis são comuns nas Filipinas. Existem também inúmeras vilas e cidades com o mesmo nome de localidades espanholas, como Toledo, Valência, Múrcia etc.

 

O consumo de carne bovina é baixo em comparação com países como Brasil, Argentina e Estados Unidos. Os filipinos comem principalmente carne de porco, frango e, principalmente, peixe.

 

Muitas populações asiáticas preferem usar pauzinhos – conhecidos no Brasil como hashis – durante as refeições. Outras comem tradicionalmente com as mãos. Os filipinos, no entanto, preferem usar talheres ocidentais. E o detalhe é que o talher mais utilizado é a colher. 

 

Uma das paixões nacionais é o karaokê. Máquinas de karaokê estão presentes em todos os lugares da capital Manilla e de outras cidades. Os filipinos gostam tanto de cantar que costumam repetir “no karoke, no fun”, quer dizer, “sem karaokê, sem diversão”.

 

Ao contrário do Brasil, onde a prática é proibida, as brigas de galos são comuns nas Filipinas. Os galos são treinados por seus donos e as brigas (normalmente mortais), acompanhadas por dezenas de apostadores.

 

Uma das coisas que mais chamam a atenção no país é a forte influência dos Estados Unidos. Os moradores das grandes cidades filipinas gostam de comer no McDonald´s, ouvir Lady Gaga e assistir séries como CSI-LV. Como gostam de basquete, os jovens sabem quase tudo sobre a NBA.

 

Devido à localização, o arquipélago das Filipinas possui diversos vulcões (o mais conhecido é o Pinatubo) e sofre com terremotos. É também atingido com frequência por tufões. Um dos mais forte foi o tufão Hayan, que em  013 passou pela região com ventos de quase 300 quilômetros por hora.

 

A moeda local é o peso filipino.

 

Fontes: Enciclopédia Ilustrada Folha, Wikipédia, Viaje Aqui, O Mundo Segundo os Brasileiros.

30 INFORMAÇÕES HISTÓRICAS E CURIOSIDADES SOBRE A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA

 

Ainda não existe um consenso sobre quem destruiu a biblioteca da cidade de Alexandria. Também não se sabe quantos livros se perderam durante a tragédia. Mas o fato é que a biblioteca de Alexandria provoca um misto de curiosidade e fascinação entre historiadores e fãs da cultura helênica. Confira algumas informações e dados curiosos a seu respeito.

 

A cidade de Alexandria foi fundada sobre um antigo povoado no delta do rio Nilo chamado Rhakotis em 331 antes de Cristo.

 

O traçado de Alexandria ficou a cargo de um urbanista e arquiteto de origem grega chamado Dinócrates. Dinócrates ajudou na reconstrução do templo de Artêmis, uma das Sete Maravilhas do mundo antigo.

 

Aliás, você sabia que existiram diversas cidades de nome Alexandria?

 

Outra curiosidade: apesar de ter idealizado a cidade, Alexandre, o Grande nunca chegou a conhecê-la.

 

Reza a lenda que Alexandre teria morrido na Babilônia e sepultado em Alexandria. Seu túmulo, no entanto, nunca foi encontrado.

 

Uma das mais conhecidas construções de Alexandria foi o seu famoso farol. Construído na ilha de Faros, ele foi uma das Sete Maravilhas do Mundo antigo.

 

Um dos significados da palavra biblioteca – que, aliás, é de origem grega – é “estante”.

 

A biblioteca de Alexandria foi erguida por Ptolomeu I no século 3 antes de Cristo. Ptolomeu era um dos generais de Alexandre, a quem coube a administração do recém-conquistado Egito.

 

Calcula-se que a biblioteca tenha começado com apenas 200 manuscritos em papiro. Em seu apogeu (século 2 antes de Cristo), chegou a abrigar mais de 700 mil papiros.

 

Todos os papiros eram escritos à mão. Cada um deles media 25 centímetros de largura e até 11 metros de comprimento.

 

Foi o poeta grego Calímaco quem ordenou os manuscritos da biblioteca. As obras foram catalogadas em oito assuntos: teatro, oratória, poesia lírica, legislação, medicina, história, filosofia e miscelânea.

 

O primeiro catálogo da biblioteca preencheu cerca de 120 rolos de papiro.

 

Ptolomeu I pediu emprestado a Atenas os originais de obras de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes para copiá-los e devolveu.... as cópias!

 

Setenta e dois sábios judeus se deslocaram de Jerusalém para Alexandria unicamente com a missão de traduzir a Torá para o grego. A obra ficou conhecida como Septuaginta.

 

Por lei, quem visitasse a cidade era obrigado a doar uma obra para a biblioteca.

 

O diretor da biblioteca não pagava impostos e, acredite se quiser, vivia no palácio do rei.

 

Apenas matemáticos, astrônomos, filósofos e estrangeiros com o consentimento do rei podiam manusear os papiros da biblioteca de Alexandria.

 

Conta-se que havia na entrada da biblioteca uma placa com os seguintes dizeres: “Aqui, cura-se a alma”.

 

Um decreto do rei Ptolomeu III ordenava que os livros em poder de estrangeiros fossem confiscados e copiados na biblioteca.

 

Os responsáveis pelo trabalho de copiar livros eram os escribas.

 

Os escribas usavam dois tipos de tintas: uma vermelha (feita provavelmente de óxido de ferro) e outra preta (à base de resíduos de carvão ou gordura).

 

Erastóstenes, um dos diretores da biblioteca, surpreendeu a todos ao calcular com uma pequena margem de erro a circunferência da Terra.

 

Outros sábios que trabalharam na biblioteca foram: o matemático Euclides, o astrônomo  Aristarco de Samos, o geógrafo Erastóstenes de Cirene, o matemático Arquimedes, o médico Herófilo da Calcedônia e a filósofa, botânica e matemática Hipácia.

 

Existiu uma biblioteca rival na cidade de Pérgamo. Para impedir que a concorrência superasse Alexandria, os Ptolomeus impediram a exportação de papiro.

 

As tropas de Júlio César destruíram por engano cerca de 40 mil rolos de papiro da biblioteca.

 

Até hoje não existe consenso sobre quem teria destruído a biblioteca. Alguns historiadores afirmam que foram o romanos, outros atestam que foram grupos cristãos fundamentalistas. Há ainda uma terceira hipótese – por sinal, muito difundida no Ocidente –, que afirma que a biblioteca teria sido destruída por ordem do sultão Omar I. O sultão teria afirmado que “se os livros contém a mesma doutrina do Corão, não servem para nada, porque são repetitivos; se os livros não estão de acordo com a doutrina do Corão, não há razão para conservá-los”.

 

A moderna biblioteca de Alexandria foi inaugurada em 16 de outubro de  2002.

 

A atual biblioteca foi inaugurada com apenas 10 mil livros no catálogo. A meta é chegar a 8 milhões de livros.

 

Também sobre a atual biblioteca: ela possui 6 bibliotecas especializadas, 4 museus, 15 exposições permanentes e 4 galerias de exposições temporárias.

 

15 CURIOSIDADES SOBRE O HALLOWEEN, OU DIA DAS BRUXAS


Cada vez mais popular no Brasil, o Halloween é uma celebração de origem pagã. Na Irlanda, ele é comemorado com fogueiras. Siga o texto abaixo e descubra algumas curiosidades e fatos muito interessantes sobre o Halloween, também conhecido como Dia das Bruxas.

 

A palavra Halloween vem “all hallows eve”, que em português significa "véspera do Dia de Todos os Santos".

 

Ninguém pode negar as raízes pagãs do Halloween, uma vez que ele se originou de antigas celebrações celtas. A data coincide com o início do Samhain, uma comemoração que marcava o começo do ano novo celta, o fim da colheita e a chegada do inverno – período comumente associado aos mortos.

 

Os celtas acreditavam que era possível entrar em contato com o mundo dos mortos durante o Samhain. Para eles, o contato liberava todo todo tipo de espírito, de pessoas mortas a bruxas e demônios. Leite e comida eram usados para acalmar esses espíritos além de que, durante as celebrações, os celtas se fantasiavam com pele e cabeças de animais abatidos.

 

O Halloween é festejado no Reino Unido, Irlanda, Canadá e, principalmente, Estados Unidos. Recentemente, foi exportado para países como o Brasil.

 

A abóbora típica do Halloween, com boca e olhos e uma lanterna dentro, é chamada de Jack O'lantern.

 

A expressão inglesa trick or treat (“gostosuras ou travessuras”) se originou na Irlanda, onde as crianças iam de casa em casa pedindo provisões para as comemorações do Halloween, em nome da deusa irlandesa Muck Olla. As crianças inglesas continuaram esta tradição, só que vestidas com roupas extravagantes.

 

Atualmente, o Halloween é comemorado em 31 de outubro por ser véspera do Dia de Todos os Santos e antevéspera do Dia de Finados.

 

Os irlandeses costumam acender fogueiras no Dia da Bruxas. Assim como Halloween, a tradição das fogueiras é de origem celta.

 

As cores-símbolo do Halloween são o laranja e o preto.

 

Pesquisas revelaram que um em cada quatro norte-americanos costuma se fantasiar no Halloween e que, destes, 60% são adultos.

 

Para fazer concorrência à festa importada do Halloween, autoridades brasileiras criaram o Dia do Saci-Pererê, também festejado em 31 de Outubro. 

 

O Centro de Zoonoses das cidade de São Paulo proibiu a adoção de gatos pretos nas sexta-feiras 13. O objetivo é evitar sacrifícios em rituais de magia. Nos Estados Unidos, a adoção de gatos é normalmente proibida durante o Halloween.

 

Uma das celebrações mais populares do México é o Dia dos Mortos, em 2 de novembro, após o Dia das Bruxas e Dia de Todos os Santos. Ao contrário dos brasileiros, que lembram os mortos com flores, missas e procissões, os mexicanos fazem uma verdadeira festa. As festividades começam em outubro e seguem até a primeira semana de novembro. Os mexicanos oferecem água, flores, velas, guloseimas e todos os bons frutos obtidos durante a ausência do morto. É uma data em que os vivos se aproximam dos mortos e vice-versa. Os túmulos são sempre limpos e decorados com coras de flores. Vendem-se muitos produtos alusivos à morte, quase todos em forma de caveira. As crianças adoram os crânios de açúcar. O Dia dos Mortos é de riso e diversão. Dois dos ditados mais populares relativos à data são: “Ao morto o poço e ao vivo o gozo” e “Ao morto a sepultura e ao vivo a travessura”.

 

Existe uma série de filmes de terror chamada Halloween. O primeiro filme foi lançado em 1978, com direção de John Carpenter. Em 2008, foi feita um remake do filme original, com direção de Rob Zombie.

 

Existe também uma banda de heavy metal alemã chamada Helloween (Hell+Halloween). Os discos de maior vendagem do Helloween foram Walls of Jericho e Keeper of the Seven Keys.

 

domingo, 11 de outubro de 2020

DESCUBRA ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE A BIOGRAFIA DE MILLÔR FERNANDES


Descubra as pequenas curiosidades e fatos inusitados sobre a vida do escritor, tradutor, desenhista e humorista brasileiro Millôr Fernandes, além de algumas citações selecionadas por esse site. Você sabia, por exemplo, que seu nome verdadeiro era Milton?

 

O nome verdadeiro do humorista carioca Millôr Fernandes era Milton Viola Fernandes.

 

Francisco Fernandes, o pai de Millôr, era de origem espanhola.

 

Milton nasceu em agosto de 1923, mas só chegou a ser registrado em maio de 1924.

 

Milton se transformou em Millôr por causa da caligrafia ininteligível da certidão de nascimento. Quer dizer: ele adotou o nome que conseguia ler na certidão.

 

No início da adolescência, Millôr gostava de ler gibis do herói de ficção científica Flash Gordon.

 

Perdeu o pai aos dois anos de idade e a mãe aos seis.

 

Com 10 anos de idade, vendeu o seu primeiro desenho para um jornal.

 

Seu primeiro emprego foi como entregador de remédios de uma farmácia.

 

Além de humorista, MillIôr desempenhou funções como dramaturgo, jornalista, escritor, artista plástico, tradutor e chargista.

 

Millôr assinou uma coluna semanal na revista O Cruzeiro sob o pseudônimo de Vão Gogo. Aliás…

 

Ele começou em O Cruzeiro como repaginador.

 

Millôr dirigiu uma revista de histórias em quadrinhos chamada O Guri e uma de contos policiais cujo nome era Detetive.

 

Em 1956, dividiu o primeiro lugar na Exposição Internacional do Museu da Caricatura, em Buenos Aires, com ninguém menos que o chargista norte-americano Saul Steinberg.

 

Foi um dos fundadores do famoso jornal O Pasquim.

 

Millôr sempre reivindicou o título de inventor do frescobol.

 

Sua saúde começou a se deteriorar no início de 2011, quando sofreu um acidente vascular cerebral, ficando vários dias em coma. Millôr morreu em março de 2012, aos 88 anos.

 

Citações de MillIôr Fernandes:

Quem mata o tempo não é um assassino: é um suicida.

Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.

Você pode desconfiar de uma admiração, mas não de um ódio. O ódio é sempre sincero.

Desconfio sempre de todo idealista que lucra com seu ideal.

O que o dinheiro faz por nós não é nada em comparação com o que nós fazemos por ele.

Você está começando a ficar velho quando, depois de passar uma noite fora, tem que passar dois dias dentro.

Ser gênio não é difícil. Difícil é encontrar quem reconheça isso.

Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.

O Brasil é realmente muito amplo e luxuoso. O serviço é que é péssimo.

Erudito é um sujeito que tem mais cultura do que cabe nele.

A gente só morre uma vez. Mas é para sempre.

 

 

 

CONHEÇA ALGUMAS PALAVRAS QUE FIZERAM DO PORTUGUÊS FALADO NO BRASIL ÚNICO


Como todos sabem, não é de hoje que o português recebe influências de outras línguas.

As influências estrangeiras vêm desde o português arcaico. Antes que o Brasil fosse descoberto, o português já assimilava palavras à princípio estranhas ao seu vocabulário.

A chegada dos portugueses ao Brasil ajudou na criação de uma nova língua, em muitos aspectos diferentes do idioma falado em Portugal. O chamado português brasileiro possui uma forte influência africana (bantos, iorubás etc) e indígena, especialmente tupi-guarani. Com o passar do tempo, assimilou palavras do japonês e do inglês.

Nas linhas abaixo, você poderá conferir quais palavras de quais línguas fazem o português-brasileiro ser o que ele é atualmente.

 

 

PALAVRAS DE ORIGEM GREGA (GREGO ANTIGO)

 

Crônica – Demônio – Fantasma – Nafta – Órfão - Salamandra.

 

 

PALAVRAS DE ORIGEM ÁRABE

 

Açougue – Açúcar – Açude – Alambique – Alazão – Alcachofra – Alcateia – Alcaparra – Álcool – Alecrim – Alface – Alfafa – Alfazema – Algarismo – Álgebra – Algema – Algodão – Algoz – Alicate – Almanaque – Almirante – Almofada – Almôndega – Almoxarife – Alvará – Armazém – Arroba – Arroz – Azar – Azeite – Azeitona – Azul – Azulejo – Café – Califa – Cartaz – Chafariz – Cifra – Elixir – Esmeralda – Garrafa – Harém – Laranja – Limão – Mesquita – Papagaio – Prisão – Safra – Sultão – Tambor – Xadrex – Xarope – Xerife – Zarabatana

 

 

PALAVRAS DE ORIGEM INDÍGENA, ESPECIALMENTE TUPI-GUARANI

 

Abacaxi – Amendoim – Arapuca – Caboclo – Caipira – Canoa – Capim – Carioca – Curupira – Guarani – Jacaré – Jurubeba – Mandioca – Oca – Perereca – Tapioca – Tiririca – Tupi – Xavante.

 

Entre as palavras em tupi e guarani, incluem-se vários topônimos (nomes de lugares):

Aracaju - Araraquara – Atibaia – Bauru – Caçapava - Caraguatatuba – Embu  Guaratinguetá – Itajaí – Itaquaquecetuba – Paraíba – Paraná – Paranapiacaba Pindamonhangaba – Pirassununga – Tatuapé – Ubatuba – Uberaba – Votuporanga

 

 

PALAVRAS DE ORIGEM AFRICANA

 

Abadá – Acarajé – Atabaque – Axé – Bagunça – Banzé – Batuque – Berimbau - Cachaça Cachimbo – Caçula – Cafundó – Cafuné – Calango – Candomblé – Cangaço – Canjica  Cochilar – Corcunda – Cuíca – Dendê – Fubá – Fuxico – Gangorra – Gogó – Jabá – Jiló  Macaco – Mandinga – Moleque – Orixá – Quiabo – Quitanda – Quitute – Samba – Tanga Tempero – Vatapá – Xingar – Zabumba - Zangado

 

 

PALAVRAS DE ORIGEM FRANCESA

 

Abajur – Boate – Bonê – Brevê – Buquê – Cabaret – Cachê – Camelô – Capô - Carnê

Chalé – Champanhe – Chique – Chofer – Conhaque – Crochê – Croquete – Cupom  Edredon – Filé – Garçom – Glacê – Glamour – Lingerie – Maiô – Menu – Metrô – Perfume Pivô – Suite – Sutiã – Toalete – Travesti - Tricô

 

 

PALAVRAS DE ORIGEM INGLESA

 

Basquete – Cartoon – Clube – Delivery – Detetive – Dólar – Drag Queen – Drinque

Esporte – Estande – Estoque – Faroeste – Fast Food – Filme – Flerte – Futebol – Gay  Gol – Golfe – Handebol – Hit – Jipe – Jóquei – Júri – Link – Mouse – Náilon – Nocaute  Performance – Piercing – Piquenique – Playground – Pôquer – Rankin – Remake  Repórter – Ringue – Rosbife – Sanduíche – Shopping Center – Single – Site – Suíngue Surf – Tanque – Tear – Tênis – Time – Trailer – Turista – Uísque – Vídeo  Zíper

 

 

PALAVRAS DE ORIGEM JAPONESA

 

Biombo – Bonsai – Caratê – Don-in – Gueixa – Haraquiri – Ikebana – Jiu-Jitsu – Judô Karaokê – Kirigami – Miojo – Moti – Ninja – Nissei – Ofurô – Origami – Ponkan – Quimono  Samurai – Sansei – Saquê – Sashimi – Shoyu – Soba – Sukiaki – Sumô, Sushi – Tatame  Temaki – Tempurá (na verdade, uma palavra portuguesa adotada pelo japonês) – Tsunami Yakissoba

 

 

PALAVRAS DE ORIGEM ITALIANA

 

Aquarela – Ária – Camarim – Cantina – Capuccino – Caricatura – Carnaval - Carpaccio Concerto - Confete – Espaguete – Espresso – Fiasco – Lasanha – Maestro - Mortadela Mussarela – Nhoque – Panetone – Piano – Pizza – Poltrona – Ravioli – Salsicha  Serenata – Soneto – Tchau - Violino

 

 

PALAVRAS DE ORIGEM ALEMÃ

 

Blitz – Boulevard – Chope – Cobalto – Diesel – Encrenca – Fanta (isso mesmo, o refrigerante) – Hamster – Kitsch – Kombi - Níquel

 

 

PALAVRAS DE ORIGEM CHINESA

 

Chá - Feng-Shui - Nanquim

 

 

26 CURIOSIDADES SOBRE A ISLÂNDIA QUE VÃO TE SURPREENDER


Localizada no Atlântico Norte, a Islândia é uma ilha gelada e com intensa atividade vulcânica. É habitada por um povo de origem nórdica, descendente dos vikings. Sua capital é Reikjavik. Descubra nas linhas a seguir 16 curiosidades sobre esse fascinante país.

 

A palavra Islândia significa algo como “Terra do Gelo”. À propósito, o nome do país em inglês é “Iceland”. 

 

A Islândia é um país extremamente jovem. Surgiu em 1944, quando conquistou a sua independência do Reino da Dinamarca.

 

O povo islandês possui origem nórdica, a mesma de suecos, dinamarqueses e noruegueses. Aliás, contam que os primeiros colonizadores do país teriam partido justamente da atual Noruega.

 

A Islândia é uma ilha assentada sob uma cordilheira no Oceano Atlântico. Tal cordilheira – e que é por muitos chamada de Dorsal Atlântica, cabe aqui lembrar – divide as placas tectônicas que separam Europa e América do Norte e faz da Islândia um dos locais de maior atividade geológica do mundo.

 

Apesar de pertencer oficialmente à Europa, a Islândia se localiza numa região mais próxima da América do Norte.

 

A população islandesa é de 320 mil habitantes, mais ou menos a população da pequena cidade paulista de São Caetano do Sul. Detalhe: metade dos islandeses vivem na capital Reikjavik (ou Reiquiavique).

 

Quase 100% da energia elétrica produzida pelo país provém de fontes renováveis.

 

Existe uma rodovia chamada Perimetral, que circunda toda a ilha da Islândia.

 

Se há algo que chama a atenção na paisagem islandesa é a ausência de árvores. Isso mesmo: a Islândia possuiu pouquíssimas árvores e praticamente nenhuma floresta. As árvores foram derrubadas pelos colonizadores vikings para obter lenha.

 

Os verões são extremamente curtos, começando em  junho e terminando em meados de agosto. A temperatura média durante um dia de verão é de 15º Celsius. Quanto aos invernos…

 

Os invernos islandeses são “menos congelantes” do que o de outras localidades na mesma latitude. O clima oceânico da ilha faz com que as temperaturas dificilmente fiquem muito abaixo de zero nos meses mais frios.

 

Durante o solstício de verão no Hemisfério Norte, os islandeses contam com 21 horas de sol durante o dia. O Sol de põe por volta de meia-noite (não é, portanto, sem motivos que é chamado de “Sol da meia noite”) e nasce às 3h da madrugada.

 

Reikjavik é a capital mais setentrional – ou seja, mais ao Norte – do mundo.

 

Os islandeses tem o hábito (um pouco estranho para nós) de deixar os bebês do lado de fora dos cafés e restaurantes. A impressão dos desavisados turistas é de que as crianças foram abandonadas.

 

Você já reparou que a bandeira da Islândia (imagem acima) é parecida com a dos demais países nórdicos?

 

A erupção do vulcão Eyjafjallajoekull (na verdade, um vulcão localizado numa geleira) paralisou quase todo o tráfego aéreo europeu em 2010. O receio era de que a poeira gerada pela erupção afetasse a turbina das aeronaves, aumentando o risco de desastres aéreos.

 

Um das maiores erupções da história ocorreu em 1783, quando o vulcão islandês Laki entrou em erupção e dizimou quase 1/5 da população local.

 

Em torno de 85% da energia no país é totalmente renovável, produzida em usinas hidrotérmicas e geotérmicas.

 

Um hábito bastante comum entre os islandeses é tomar banho de piscina ao ar livre sobre qualquer temperatura. Pode estar fazendo 5º Celsius, que os islandeses não perdem a oportunidade. O motivo é bem simples: públicas ou particulares, todas as piscinas do país são aquecidas. As piscinas públicas chegam a reunir multidões, inclusive turistas ávidos por um programa típico islandês.

 

Embora tenha encantado o mundo com seu futebol durante a última Copa do Mundo Fifa, o esporte preferido dos islandeses é o handebol.

 

A Islândia foi o primeiro país do mundo a ter uma chefe de governo declaradamente homossexual, a primeira-ministra Jóhanna Siguroardóttir.

 

Embora possua uma população extremamente pequena, a Islândia é um dos países que mais consomem livros no mundo. São lançados em torno de 1.000 títulos por ano, além de que a Islândia lança mais autores do que qualquer outro lugar no mundo. Aliás, é uma tradição entre os islandeses presentear com livros durante o Natal.

 

A polícia islandesa é extremamente pacífica em comparação com a polícia de outros países. Tanto que dizem que durante toda a sua história foi registrada apenas uma morte durante uma troca de tiros.

 

O prato nacional islandês é o porramatur. Na verdade, o porramatur não é exatamente um prato mas um conjunto de pratos típicos, que inclui pão de centeio, carne de tubarão fermentada (é isso mesmo que você pensou: carne podre), peixe seco, carne de foca, cabeça de ovelha, testículos de ovelha, salsicha de fígado de ovelha e sangue de ovelha.

 

Quer aprender a falar a língua local? Então, vamos começar por algumas atrações turísticas. Decore os nomes: Hvalfjördur (um centro pesqueiro islandês), Snaefellsjökull (uma das maiores geleiras do país), Vatnajökull (outra geleira famosa), Fjallabak (importante reserva florestal), Pingvallakirskja (famosa igreja local), Reikjavik (capital do país).

 

De acordo com o World Happiness Report, uma organização internacional que mede os níveis de felicidade a nível global (ela é apoiada pelo Instituto Gallup e Organização das Nações Unidas), a Islândia é o quarto país mais feliz do mundo, atrás somente da Finlândia, Noruega e Dinamarca.

sábado, 10 de outubro de 2020

12 FATOS OCULTOS, INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES SOBRE HILDA HILST


Autora de livros como A Obscena Senhor D, O Caderno Rosa de Lory Lamb e Com Meus Olhos de Cão, a escritora paulista Hilda Hilst não teve muita fama em vida. Mesmo assim foi uma das mais reconhecidas autoras pela crítica, além de uma pessoa bastante querida entre os intelectuais. Percorra as linhas a seguir e descubra algumas curiosidades e fatos ocultos sobre a sua vida.

 

O nome completo da poetisa e cronista Hilda Hilst era Hilda de Almeida Prado Hilst.

 

Hilda nasceu na cidade de Jaú, em 1930, e faleceu em Campinas, em 2004.

 

Ela era filha do fazendeiro, poeta e jornalista Apolônio de Almeida Prado Hilst, e de Bedecilda Vaz Cardoso. Com a separação dos pais quando os filhos ainda eram pequenos, Hilda foi morar com a mãe um meio-irmão na cidade de Santos.

 

Hilda fez o primário, curso secundário e faculdade na capital paulista, onde formou-se pela prestigiada Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foi na época em que estudava Direito que conheceu uma das suas grandes amiga: a também escritora Lygia Fagundes Telles.

 

Hilda estreou na poesia com apenas 20 anos de idade, quando lançou o seu primeiro livro: Presságio.

 

Com 35 anos, construiu uma casa em Campinas para servir de local de inspiração e criação artística. Chamada de Casa do Sol, ela costumava abrigar intelectuais e escritores como Caio Fernando Abreu, Bruno Tolentino e outros.

 

Hilda era uma apaixonada por animais. Na época em que faleceu, a Casa do Sol abrigava em torno de (acredite se quiser!) 100 cachorros.

 

Consta que teria namorado o ator norte-americano Dean Martin apenas para se aproximar de outro astro de quem gostava bastante: Marlon Brando. Mas quando finalmente teve a oportunidade de conhecer o ator de O Selvagem da Motocicleta, não teria sido bem recebida por ele e desistido. Ainda não se sabe se a história era realmente verdadeira, uma vez que Hilda costumava contar várias versões dela.

 

A doença mental do pai sempre influenciou a vida da autora, que receava ser ela hereditária. Daí que Hilda nunca quis ter filhos (e, segundo alguns amigos, chegou fazer diversos abortos).

 

Ela acreditava piamente em espíritos. Após a morte de Vladmir Herzog, por exemplo, tentou um “contato espírita” com o jornalista para ter certeza de que ele realmente tinha sido assassinado. Hilda também costumava deixar gravadores ligados em sua casa, na vã esperança de captar vozes do além.

 

Com a morte de Hilda, a Casa do Sol foi transformada em centro cultural em sua memória. Administrada pela família do amigo Mora Fuentes, ela também é responsável pela divulgação da obra da poetisa e escritora para todo o Brasil.

 

Hilda Hilst foi a principal homenageada na versão 2018 da Festa Literária de Paraty/FLIP.

 

Fontes: Wikipédia, IstoÉ, Galileu.