Qual o animal que dorme menos? Como baleias e golfinhos dormem? Quanto tempo dura um sonho? E quais os tipos de doenças relacionadas ao sono? Veja a seguir uma série de dados curiosos e surpreendentes sobre o sono e seus problemas, inclusive a insônia.
Os animais herbívoros dormem menos do que os carnívoros. Os motivos são simples, e passam pela necessidade de mastigar por mais tempo e manter vigilância contra possíveis predadores.
Entre os animais que dormem menos está a girafa. Elas só entram em estado de sono profundo de 5 a 30 minutos por dia. Girafas também são capazes de dormir em pé.
Entre os mais dorminhocos, vale a pena citar os leões. Em cativeiro, eles conseguem dormir cerca de 14 horas por dia. Mas estão longe do tatus, que são capazes de dormir até 18 horas diárias. E mais ainda do morcego-marrom, que marca 19,9 horas de sono no período de 24 horas.
Uma vez que precisam subir para respirar, baleias e golfinhos não dormem como nós. Eles "desligam" metade do cérebro durante o sono, permitindo que a outra meta controle impulsos como nadar e respirar.
Como não possuem pálpebras, os peixes não fecham os olhos para dormir. Além disso, não dormem de acordo com o "conceito humano de dormir". O seu período de descanso consiste num estado de imobilidade do corpo e movimentos lentos das nadadeiras. Algumas espécies se escondem em buracos ou na vegetação densa do fundo dos oceanos e rios.
Você percebeu como o seu animal se mexe durante o sono? Notou como ele emite grunhidos quando está dormindo? Pois saiba que ele está sonhando. Cães, por exemplo, costumam sonhar com o ambiente ao seu redor. E quanto mais carinho ele receber ao longo do dia, mais tranquilos serão os seus cochilos.
As horas de sono de um ser humano variam de acordo com a idade. Enquanto um recém-nascido chega a dormir até 17 horas por dia, um adolescente na faixa dos 13 anos dorme 11. Adultos dormem de 6 a 8 horas diárias.
Existem mais de 90 doenças relacionadas ao sono, as mais comuns são a insônia, a apneia (pausas respiratórias) e a síndrome das pernas inquietas.
Existem basicamente três tipos de insônia: despertar antes da hora e não recobrar o sono, dificuldade para manter o sono e dificuldade para iniciar o sono. Pessoas que tem dificuldades para dormir e sente os efeitos da falta de sono durante o dia têm insônia.
Levantar e caminhar durante o sono é sintoma de um problema chamado sonambulismo. Ele afeta 3,6% da população e pode ter origem genética em mais de 30% dos casos.
Levantar-se durante a noite para comer é um problema mais comum do que se imagina. Não ouvimos falar com frequência dele porque a maioria das pessoas simplesmente evitar fazer comentários. Ele afeta principalmente mulheres e obesos.
Boa parte das pessoas que sofrem de gastrite sente os efeitos da doença principalmente durante a madrugada. Como o estômago costuma ficar mais vazio, elas acordam sentindo queimação e dores estomacais. Se não comerem alguma coisa, não conseguem recobrar o sono.
A falta de sono têm efeito nocivo sobre o bem-estar de uma pessoa, ocasionando problemas como falha na memória, falta de concentração, dificuldade no aprendizado, irritabilidade, stress cardiovascular e obesidade. A insônia afeta até o sistema imunológico, deixando o sujeito com noites mal-dormidas suscetível a vários tipos de doença, inclusive a gripe.
Os sonhos podem durar segundos ou passar de uma hora. O sonho normal dura de 10 a 40 minutos.
A falta de sono é considerado um problema de saúde grave no Brasil. Só para se ter uma ideia, os três medicamentos tarja preta mais vendidos no país são ansiolíticos, que acalmam e ajudam a dormir (Rivotril, Lexotan e Frontal). Juntos, eles vendem em torno de 15 milhões de caixas por ano.
Por considerar uma prática perigosa o Guiness, o famoso livro dos recordes, deixou de considerar o recorde de horas sem dormir. O último recorde foi registrado em 1989 e pertencia ao finlandês Toimi Soni, que passou 276 horas acordado.
O olfato não têm qualquer efeito sobre o sono. Se submetida a fortes odores durante o sono, a pessoa continuará dormindo normalmente. É por isso que muitos não acordam quando está ocorrendo um incêndio, por mais forte que seja o cheiro da fumaça.
Alguns hábitos podem prejudicar seriamente a sua noite de sono, como fazer exercícios intensos à noite, consumir bebidas à base de cafeína, comer muita gordura e carboidrato e assistir televisão até tarde. Além disso...
Esqueça o WhatsApp e o Facebook antes de dormir. Pesquisas feitas nos Estados Unidos demonstraram que pessoas que têm a mania de fuçar as redes sociais antes de dormir têm mais problemas de insônia e sentem mais cansaço ao longo do dia seguinte.
Uma última curiosidade: acredite se quiser, mas 12% das pessoas sonham em preto e branco.
Fontes: Wikipédia, Mundo Estranho, Exame, Carta Capital, Terra, G1.
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