domingo, 1 de março de 2020

25 FATOS INTERESSANTES E CURIOSIDADES SOBRE CHAVES E CHAPOLIN



Criado pelo mexicano Roberto Gómez Bolaños, os personagens Chaves e Chapolin conquistaram uma popularidade imensa entre os brasileiros. Brinquedos, histórias em quadrinhos e até memes baseados neles foram lançados por aqui. Mas o que você sabe a respeito de Chaves e Chapolin? Confira nas linhas a seguir algumas curiosidades que nós reservamos para você.

O nome original do seriado Chave é El Chavo de Ocho. Segundo a proposta dos seus criadores, Chaves viveria no número oito da vila onde moram os personagens. O apartamento oito, porém, nunca apareceu. O barril seria o local onde Chaves se esconderia, e não a sua morada.

Na gíria mexicana, chavo significa “garoto travesso”.

Principal criador do seriado, o ator, roteirista e comediante Roberto Gómez Bolaños era sobrinho do ex-presidente do México Gustavo Díaz Ordaz Bolaños.

Roberto Bolaños era chamado no México de Chespirito, uma forma “castelhanizada” e diminutiva de Shakespeare.

O primeiro episódio de Chaves foi transmitido pela TV Mexicana em 1971. Na época, Chaves era um quadro do programa Chespirito.

Acredite se quiser, mas os primeiros episódios de Chaves tinham, no máximo, 14 minutos de duração.

Roberto Bolaños tinha 42 anos quando interpretou Chaves pela primeira vez.

O nome original de Seu Madruga é Seu Ramón e de Chiquinha é Chilindrina.

O automóvel do Sr. Barriga é uma Brasília, carro inteiramente desenvolvido no Brasil pela Volkswagen.

O personagem interpretado pelo ator Carlos Vilagrán se chamava Quico. Mas como ele era uma criação de Roberto Bolaños, ao sair da série, Vilagrán foi obrigado a registrá-lo como Kiko.

Maria Antonieta de Las Nieves, a atriz que interpretava Chiquinha, foi processada por Roberto Bolaños por causa de um seriado de Chiquinha (“Aquí está la Chilindrina”, no original). Era Bolaños quem detinha os direitos sobre os personagens.

Quico participou pela última vez do seriado nos episódios de Acapulco, transmitidos originalmente em 1978.

Roberto Bolaños e Carlos Vilagrán ficaram 20 anos sem se falar. Ambos só voltaram a manter contato durante um programa da Televisa exibido em 2000 em homenagem a Roberto Bolaños.

Calcula-se que foram gravados mais de 1.000 episódios do Chaves durante o tempo em que o seriado foi produzido (de 1971 a 1992). Apenas 137 foram exibidos pelo SBT.

A “música-tema” de Dona Florinda e Professor Girafales, tocada sempre que ambos se encontram, é originalmente da trilha sonora do filme E o Vento Levou…

A avó de Chiquinha apareceu no seriado para substituir o personagem Seu Madrugada, interpretado pelo ator Ramón Valdéz, que tinha falecido vítima de câncer. 

A atriz Maria de Los Angeles Fernández Abad, ou Angeline Fernández, era espanhola. Lutou contra a ditadura do general Franco em seu país antes de imigrar para o México. Trabalhou com Roberto Bolaños interpretando a Bruxa do 71.

Ramón Valdéz faleceu em 1988 e Angeline Fernández, a Bruxa do 71, em 1994.

Roberto Bolaños e a atriz Florinda Mesa, a intérprete de dona Florinda de Chaves, casaram-se em 2004 depois de 27 anos vivendo juntos.

Chaves estreou no Brasil dentro do programa do Bozo. Na época, a TVS/SBT tinha apenas 17 episódios para serem exibidos.

Chaves, que já foi exibido em 90 países, é atualmente exibido em 20.

Chapolin, na verdade, é um gafanhoto (chapulin). Essa espécie de gafanhoto é comido frito em algumas regiões do México.

O primeiro episódio de Chapolin foi exibido em setembro de 1970, dentro do programa Los Supergenios de La Mesa Cuadrada. Detalhe: ele é mais antigo do que o Chaves.

Quando criou Chapolin, Roberto Bolaños o batizou de Chapolin Justiceiro e idealizou para ele um uniforme verde. Mas como não havia tecido nessa cor na emissora onde ele era gravado, ele acabou optando pelo vermelho.

Chapolin foi encerrado em 1979, quando Bolaños sofreu um acidente no estúdio e cortou o supercílio. Em virtude disso, ele decidiu gravar com um tapa-olho para esconder o ferimento.

20 FATOS, INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES SOBRE O HINDUÍSMO



Judaísmo? Budismo? Hinduísmo? Afinal, qual é a religião mais antiga do mundo? Os historiadores e especialistas em religião são quase unânimes: é o hinduísmo, crença seguida por 80% da população da Índia. Percorra as linhas adiante e descubra algumas coisas – incluindo curiosidades – que você precisa saber sobre essa religião.

O hinduísmo possui cerca de 3.500 anos de história e surgiu com os primeiros textos sagrados, os Vedas. Muitos pesquisadores, no entanto, acreditam que suas origens sejam ainda mais antigas, remontando à pré-história.

O conteúdo dos Vedas é composta em quatro volumes escritos em versos. Os primeiros registros surgiram por volta do século 2 antes de Cristo, mas antes disso ele já eram transmitidos oralmente.

O hinduísmo é comumente chamado de Sanātana Dharma por seus praticantes, expressão que quer dizer “A Eterna Dharma” – algo como “A Eternal Lei”.

Os hindus cultuam um grande número de divindades, mas as principais são Brahma (o princípio criador), Vishnu (deus do sol) e Shiva (deus das tempestades).

Apesar de não possuir uma formulação teológica unificadora, o hinduísmo possui diversos elementos que dão unidade aos seus dogmas e crenças. Um deles é justamente o respeito aos Vedas.

Os Upanishads são partes das escrituras sagradas hindus que tratam de filosofia e meditação, além de debates de cunho religioso.

O Ramaiana (Rāma e ayana "indo, avançando", cujo sentido é "a viagem de Rama”) possui mais de 23 mil versos e foi escrito pelo poeta Valmiki. Conta a história da luta de um príncipe contra o demônio que abduziu sua esposa.

O Mahabharata é, juntamente com o Ramaiana, um épico clássico hindu. Com 74 mil versos, ele é visto pelos adeptos do hinduísmo como um verdadeiro manual de conduta humana e evolução espiritual.

O Bhagavad-Gita (cujo significado é “Canção de Deus” ou “Canção do Mestre”) é um texto do Mahabharata – apesar de ter sido escrito em época mais recente.

A grande maioria das correntes filosóficas hindus sustenta a crença em um princípio superior e onipresente da realidade (e que seria uma entidade abstrata): Brahma. Apesar disso, os hindus cultuam um grande número de deuses.

Os cultos às divindades são separados e distintos, como se fossem cultos monoteístas. Os deuses mais cultuados são Brahma, Vishnu, Shiva, Kali, Durga, Shakti, Ganesh (que é conhecido como o deus-elefante), Rama, Parvati, Garuda, Sita, Uma, Nandi e Matsia.

Os hindus não possuem uma formula para suas orações. Em outras palavras, não existe um “jeito hindu de orar”. Mas todos fecham os olhos enquanto estão orando, para que os sentidos fiquem voltados para o seu mundo interior.

O símbolo do hinduísmo (equivalente à Estrela de Davi para os judeus e a cruz para os cristãos) é o Om – forma escrita do principal mantra hindu.

Um dos princípios da religião hindu é a crença no carma (o princípio moral de causa e efeito), no atman (a natureza da alma), no dharma (deveres da pessoa perante a sociedade) e no samsara (reencarnação).

Outro princípio básico do hinduísmo (embora não-obrigatório) é a peregrinação aos locais sagrados da religião, como a cidade de Varanasi e o rio Ganges.

Uma das características do hinduísmo é o culto à vacas. Acredita-se que ele seja tão antigo quanto os Vedas (algo em torno de 1.500 antes de Cristo). As vacas são consideradas superiores aos brâmanes, a casta mais elevada do sistema indiano. Elas podem circular pelas cidades sem serem incomodadas, apesar de nem todo indiano concordar com isso.

O nascimento, o casamento e a morte são eventos carregados de rituais.  Os mortos são normalmente cremados em cerimônias públicas e suas cinzas lançadas no rio Ganges. O fogo tem um significado ritual muito forte. Os hindus acreditam que, durante a cremação, o deus do fogo purificará o cadáver e libertará sua alma.

O rio Ganges (ou Ganga, para os hindus) nasce no Himalaia e possui 2.510 quilômetros de extensão. Considerado sagrado para o hinduísmo, ele representa a deusa Ganga.

Existem diversas cidades sagradas no hinduísmo, mas a principal é Varanasi (também conhecida como Benares), no Estado de Uttar Pradesh. Os hindus acreditam que Varanasi foi fundada por Shiva há mais de 5.000 anos.


21 CURIOSIDADES E FATOS INSÓLITOS SOBRE A NORUEGA



Localizada no Norte da Europa, entre o Mar do Norte e a Suécia, a Noruega é um dos países mais frios do mundo. Mas é também o país com melhor IDH, além de um dos melhores lugares do mundo para se viver. Veja abaixo alguns fatos insólitos e curiosidades que nós selecionamos sobre a Noruega.

A Noruega é uma monarquia constitucional que tem como chefe de estado o rei Harald V e chefe de governo o primeiro-ministro Erna Solberg.

A maior cidade do país é a capital, Oslo.

As cidades mais populosas são Oslo, Bergen e Trondelag.

A Noruega é um país montanhoso, com inúmeros fiordes e mais de 150 mil ilhas no seu litoral.

Os mais altos impostos do mundo são os noruegueses. Em virtude disso, um simples maço de cigarros pode custar em torno de R$ 40 e um cerveja, cerca de R$ 30. Mas quem disse que os noruegueses reclamam? Pelo contrário, quase ninguém reclama. É que os impostos são convertidos em serviços eficientes em educação e transporte, entre outros.

A Noruega é o país com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo.

O país também possui um dos maiores indicadores de longevidade do planeta. Homens vivem, em média, 75 anos e as mulheres, 83.

A Noruega é também um dos países com melhor igualdade de gênero do mundo. Homens e mulheres têm salários praticamente iguais, além de que pelo menos 40% das vagas nas empresas são reservadas para as mulheres. E o mais curioso é que quando vão ao restaurante ou bar, homens e mulheres dividem a conta.

Assim como boa parte da população da Escandinávia, os noruegueses possuem origem viking. No auge da era viking, os antepassados dos noruegueses estabeleceram colônias na Islândia e na Groenlândia (bem antes da descoberta da América por Colombo).

Os imigrantes e seus descendentes representam 10% dos 4,5 milhões de noruegueses. Em Oslo, eles são 25% da população. São imigrantes oriundos de mais de 200 países.

A Noruega é o segundo maior exportador de petróleo e quarto maior de gás natural da Europa.

Nos meses mais quentes, o sol não se põe no norte do país. É o famoso sol da meia-noite.

O famoso bacalhau do Porto – muito consumido pelos brasileiros na Páscoa – é, na verdade, pescado na Noruega.

O Brasil consome 30% do bacalhau oriundo da Noruega. Em quilos, isso dá 18 mil toneladas por ano.

A cidade de Aalesund, no Norte da Noruega, vive quase que exclusivamente da pesca do bacalhau.

A cidade mais chuvosa da Europa fica na Noruega. Trata-se de Bergen, a segunda mais populosa da Noruega.

A culinária norueguesa é famosa pelos pratos à base de peixe. Além de bacalhau, os noruegueses apreciam peixes como salmão, arenque e peixe-anjo.

Assim como no resto da Escandinávia, a carne de rena é bastante apreciada pelos noruegueses. O consumo de tetraz (uma ave parente da galinha) também é comum.

O queijo mais popular é feito com leite de cabra. Detalhe: ele possui sabor adocicado.
Você sabia que o prêmio Nobel da paz é concedido em Oslo, na Noruega? Os demais são entregues em Estocolmo, na Suécia.

Chamada de Cruz Escandinava, a cruz na bandeira da Noruega (imagem acima) está também presente nas bandeiras da Islândia, Dinamarca, Suécia e Finlândia.

Noruegueses famosos: Edvard Munch (pintor), Henrik Ibsen (dramaturgo), Edvard Grieg (compositor), Jostein Gaarder (escritor), A-Ha (grupo de rock de sucesso nos anos 1980).

sábado, 29 de fevereiro de 2020

18 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E OS ENSINAMENTOS DE BUDA



Buda, não é propriamente um nome, mas um título. O homem conhecido como Buda era um príncipe chamado Sidarta Gautama. Percorra as linhas a seguir e descubra alguns fatos curiosos sobre a vida, os mitos e as ideias do Buda. Alguns são muito interessantes.

O Buda nasceu numa era chamada por alguns estudioso de "era axial", o período entre os séculos VIII e II antes de Cristo, quando o ser humano "passou a prestar atenção em si mesmo". Ele foi contemporâneo de Sócrates, na Grécia, Zoroastro, na Pérsia, Mahavira, na Índia, e Confúcio e Lao-Tsé, na China.

Ao contrário do que muitos pensam, Buda não é um nome próprio. Trata-se de um título que denota um estado do ser. Significa "O Iluminado" e/ou "O Desperto".

Buda nasceu no principado indiano de Kapilavastu, na Cordilheira do Himalaia, no quinto século antes de Cristo. Kapilavastu significa "Morada de Kapila". Kapila fundou o Sankhyan, um sistema filosófico que exerceu grande influência sobre o budismo e o ioga clássico.

Seu nome original é Sidarta Gautama. Era filho do rajá de Kapilavastu, o que torna evidente que nasceu príncipe. Seu pai era também líder do clã dos sakyas, vindo daí o outo nome pelo qual o Buda mais tarde se tornaria conhecido: Sakyamuni, ou "o sábio silencioso dos sakyas".

É difícil distinguir o que é verdade ou mito na vida de Buda, mas segundo a tradição, temendo que uma profecia segundo a qual ele se tornaria um homem santo se tornasse realidade, o seu pai resolveu cercá-lo de luxo e prazeres. Afastá-lo do sofrimento do mundo significaria afastá-lo do caminho espiritual.

Sidarta não vivia em apenas um palácio, mas em vários. Vivia com frequência cercado de belas moças e aposentos decorados com sugestivas artes eróticas. Casou-se aos 16 anos e teve uma filha chamada Rahula (o casamento foi arranjado pelo seu pai).

Apesar de tudo, Sidarta não era feliz. Ele raramente saia dos seus palácios e tinha uma vida limitada. Numa ocasião, saiu para passear longe dos olhos do seu pai e ficou chocado com o que encontrou. Foram cenas que mudariam para sempre a sua vida: um idoso movendo-se com dificuldade, um doente que sofria de dores horríveis e um cortejo fúnebre. Elas levaram Sidarta a tomar consciência de que tudo o que nasce se degenera e morre.

A visão de um mendigo que esmolava por comida também foi essencial para a sua mudança de vida. Embora miserável, ele expressava uma profunda serenidade. Suas feições eram radiantes e seu porte ereto, como muitos homens ainda hoje vistos como santos por algumas religiões do subcontinente indiano (diga-se hinduísmo, jainismo e budismo).

Os povos da Índia acreditam desde tempos imemoriais que somente quando se abandona os laços afetivos e a vida doméstica para se tornar andarilho é que se alcança a elevação espiritual. Só assim o homem consegue se livrar dos intermináveis ciclos de morte e renascimento, renascimento e morte. O desapego das coisas materiais e dos laços íntimos é um costume comum até mesmo nos tempos atuais. Foi justamente o que Sidarta Gautama resolveu fazer depois que teve aquelas quatro visões.

O futuro Buda abandonou o palácio sem se despedir de absolutamente ninguém. Passou a viver como andarilho. Esmolava por comida, dormia no chão e praticava com frequência a meditação. A meditação é considerada por muitas correntes religiosas orientais como um estado contemplativo, onde a mente é posta em silêncio e em contato direto com o ser.

Sidarta experimentou quase todos os tipos de privações e dores. Passava parte do seu tempo entre cadáveres e esqueletos para aprender mais sobre a morte. Chegou a mudar até a alimentação, aumentando cada vez mais o período entre as refeições. Diminuiu a quantidade de arroz gradativamente, até chegar a apenas um grão por dia.

Observar os estágios do corpo e fazer experiências psicológicas, levou o jovem Sidarta a abandonar a autoflagelação. Ele concluiu que o verdadeiro caminho não estava nos exageros do ascetismo, e tampouco nos exceções das paixões. Foi assim que surgiu o princípio do "caminho do meio", que leva à iluminação espiritual.

Alcançou o nirvana quando meditava debaixo da Árvore de Bodhi ("Árvore do Iluminado", provavelmente um Ficus religiosa). Foi a partir daí que passou a ser chamado de "O Desperto" e/ou "O Iluminado".

Buda tinha 35 anos quando finalmente alcançou a iluminação. Passou os outros 45 anos de sua vida pregando os seus ensinamentos e congregando um grande número de seguidores nos locais por onde passava. Formou comunidades de monges e vivia cercado de multidões, para as quais ensinava a prática da compaixão, arte da meditação e o foco naquilo que se faz.

Entre as ideias pregadas pelo budismo e suas inúmeras escolas, vale a pena lembrar de algumas: "o homem jamais encontrará no mundo exterior algo que já não exista dentro de si", "a vida espiritual está ligada ao conhecimento de si mesmo", "não devemos aceitar nada apenas por ouvir falar", "devemos evitar pensamentos que nos deixam ansiosos ou raivosos", "tantos os excessos quando o ascetismo são prejudiciais para o ser".

Buda morreu aos 80 anos de idade, vítimas de infecção intestinal. Seu corpo foi cremado pelos amigos e suas cinzas espalhadas pela Índia para serem veneradas como relíquias religiosas. Algumas correntes budistas atuais veneram Buda apenas como um homem iluminado, enquanto outras adoram como uma divindade.

O budismo quase desapareceu da Índia em virtude das invasões estrangeiras, inclusive a islâmica. Em compensação, espalhou-se por quase toda a Ásia: China, Coreia, Sião, Japão, Nepal... No Japão, deu origem a uma corrente conhecida como zen budismo.

Os ensinamentos de Buda tornaram-se mais conhecidos no Ocidente a partir do século XIX, graças à influência de pensadores como o alemão Arthur Schopenhauer. Mas só se tornou popular a partir do século XX, inclusive no Brasil (influenciada em grande parte pela imigração japonesa).

Fontes: Wikipédia, Super Interessante, Dicionário das Religiões, Enciclopédia Ilustrada Folha.

20 CURIOSIDADES E FATOS INCRÍVEIS SOBRE O DESERTO DO SAARA


O maior deserto do planeta é o Saara. Só para se ter uma ideia ele é maior do que toda a área do Brasil. Abrange pelo menos 10 países, entre os quais o Egito. Descubra nas linhas a seguir algumas curiosidades e fatos sobre esse imenso, mas misterioso deserto, onde foram encontrados esqueletos de baleias e múmias de seres humanos.

Na antiga língua árabe, Saara significa “espaço vazio de solo nu e sem vegetação”.

Maior deserto do mundo, o Saara possui em torno de 8,6 milhões de quilômetros quadrados, sendo maior do que toda a área do Brasil.

O Saara abrange 10 países, entre eles Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito.

É um dos desertos mais quentes do mundo. As temperaturas podem chegar a insuportáveis 50º Celsius durante o dia, caindo drasticamente durante a noite, quando chega a 0º Celsius.

O clima do Saara nem sempre foi desértico. Cientistas tem provas de que ele já abrigou uma densa floresta tropical (veja mais informações abaixo), bem como de que o rio Nilo já correu em direção ao Atlântico.

As tempestades de areia do Saara atingem grande parte do oceano Atlântico, carregando grãos de poeira até os confins da floresta amazônica.

Acredite se quiser, mas já nevou no coração do Saara. O fenômeno ocorreu em 1979 e 2018, mais propriamente durante a noite. A nevasca de 79 durou menos de meia hora e o gelo derreteu em poucas horas.

O deserto é habitado sobretudo por tribos como os beduínos e tuaregues. Detalhe: beduínos são tribos de origem árabe e que falam o idioma originário da península arábica; tuaregues são tribos nômades que falam línguas berberes e possuem escrita própria.

A maior parte da população do Saara é falante da língua árabe, além de seguidora da religião islâmica.

As evidências da ocupação humana no deserto datam de 9.500 antes de Cristo. Para surpresa dos arqueólogos, essas inscrições rupestres mostram uma natureza exuberante, com girafas, elefantes, leões, hipopótamos e crocodilos. E não é só. Troncos fossilizados encontrados em alguns pontos do Saara indicam que ele foi uma imensa floresta há 70 milhões de anos.

Existe um local no deserto do Saara, no Egito, chamado Uádi Hitan, que quer dizer, literalmente, Vale das Baleias. O nome se justifica: você sabia que os arqueólogos encontraram restos de mais de mil baleias na imensidão árida de Uádi Hitam?

Existem mais de 500 maratonas ao redor do mundo. Uma das mais horríveis é a Maratona Des Sables, realizada no Saara. Essa ultramaratona possui um percurso de 250 quilômetros e dura sete dias. Mas o maior inimigo dos competidores não é exatamente a distância a ser percorrida, é o calor de 50º Celsius.

O mais famoso evento esportivo realizado nas areias do deserto foi o rali Paris-Dakar. Ele tinha como principal ponto de partida a capital francesa, e de chegada, cidades como Dakar, no Senegal. Começava com 500 automóveis e terminava com, em média, 60. Devido às ameaças de grupos extremistas islâmicos, o rali foi transferido para a América do Sul e a partir do final dos anos 2010, chamado apenas de rali Dakar.

Um dos mais curiosos pontos de atração turística do deserto é uma cidade cenográfica da primeira saga de Star Wars, na Tunísia. Embora em ruínas, ela atrai visitantes do mundo todo para conhecer o que teria sido a casa do personsagem Luke Skywalker.

O Saara está longe de ser um local hostil para a vida. Já foram registradas nas areias e rochas do deserto cerca de 70 espécies de mamíferos, 90 de pássaros residentes (excluindo os migratórios) e 100 de répteis.

Um dos animais mais comuns do deserto é o dromedário (não confundir com o camelo). Adaptado ao clima seco, ele é capaz de ficar 17 dias sem comer, nem beber. O curioso é que quando encontra água, bebe em torno de 100 litros em apenas 10 minutos.

O principal rio do Saara é o Nilo. Segundo rio mais extenso do mundo, o Nilo nasce em Ruanda, na África, e deságua no mar Mediterrâneo. Atravessa as regiões desérticas de países como Etiópia, Sudão e Egito. Foi em suas margens que floresceu a civilização egípcia.

O Saara não é um deserto fixo. Ele tende a aumentar e diminuir ao longo dos séculos. O problema é que os cientistas verificaram um crescimento preocupante ao longo da década de 1990. Durante aquele período, ele cresceu nada menos que 636 mil quilômetros quadrados (uma área superior ao estado de Minas Gerais).

O Saara tem como vizinho o deserto da Arábia. Considerado a segunda maior área de deserto do planeta, o deserto da Arábia possui 2,3 milhões de quilômetros quadrados. Ele ocupa a Península Arábica e partes da Palestina, Síria e Iraque.

O deserto mais árido do mundo fica na América do Sul. Alguns estudiosos afirmam que uma area do deserto do Atacama, no Chile, passou incríveis 571 anos sem registrar uma gota d’água.

Fontes: Wikipédia, Brasil Escola, Mundo Estranho, Superinteressante.

12 INTERESSANTES CURIOSIDADES SOBRE O PLANETA MERCÚRIO



Você sabia que o planeta Mercúrio é menor do que Ganimedes, uma das luas de Júpiter? Sabia que as temperaturas por lá podem chegar a 430º Celsius? Descubra algumas informações interessantes e veja outras curiosidades sobre Mercúrio nas linhas a seguir.

Mercúrio recebeu esse nome em referência ao deus mensageiro romano, conhecido entre os gregos como Hermes. Motivo: o movimento rápido do planeta em torno do Sol.

É o menor planeta do Sistema Solar e o mais próximo do Sol. Só para efeito de comparação, ele é menor do que Titã, uma das luas de Saturno, e Ganimedes, de Júpiter.

Durante o dia, a temperatura em Mercúrio pode chegar a inconcebíveis 430º Celsius, enquanto que durante a noite pode despencar para -180º Celsius. Isso ocorre porque a superfície do planeta não retém o calor.

A superfície do vizinho Vênus é mais quente que a de Mercúrio, apesar deste estar mais próximo do Sol. No lado iluminado venusiano, as temperaturas podem chegar a incríveis 500º Celsius.

Existem regiões nos polos que nunca receberam luz solar. Foi por isso que os cientistas não esboçaram surpresa quando descobriram água congelada em crateras no polo norte de Mercúrio.

Enquanto a Terra viaja a 108 mil quilômetros por hora em sua órbita em torno do Sol, Mercúrio viaja a  180 mil quilômetros. Um ano por lá dura apenas 88 dias terrestres.

Acredite se quiser, mas um dia em Mercúrio dura 58 dias terrestres e 15 horas (quer dizer, um dia por lá dura quase 2 meses por aqui).

Mercúrio e Vênus são os únicos planetas do Sistema Solar que não possuem luas.

Mercúrio é um planeta rochoso com um núcleo constituído basicamente de ferro.

O que mais chama a atenção em Mercúrio é a enorme quantidade de crateras de impacto em sua superfície. A maior formou-se a cerca de 100 milhões de anos, provavelmente pelo impacto de um cometa.

A gravidade é cerca de 38% da gravidade da Terra. Isso significa que uma pessoa de 70 quilos pesaria apenas 25,9 quilos em Mercúrio.

Mercúrio possui regiões e crateras batizadas em homenagem a grandes nomes da cultura mundial, como Shakespeare, Beethoven, Twain, Dickens e Michelangelo.

Fontes: Wikipédia, Mega Curioso, R7, Enciclopédia Ilustrada do Universo.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

25 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E A CARREIRA DE CHICO BUARQUE


 
Chico Buarque ou Francisco Buarque de Holanda nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944. É considerado um dos mais talentosos compositores da música brasileira. Veja alguns fatos curiosos sobre a sua vida, carreira e produção artística nas linhas a seguir.

Chico é filho da pintora e pianista Maria Amélia Alvim e Sérgio Buarque de Holanda. Jornalista, crítico literário, sociólogo e historiador, Sérgio é conhecido por livros como Raízes do Brasil (1936) e Visão do Paraíso (1959).

Chico estudou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, mas nunca chegou a se formar.

Seu primeiro show foi no Colégio Santa Cruz, em São Paulo, em 1964.

A primeira gravação chamava-se Olé Olá, um compacto simples lançado em 1965 pela gravadora RGE. O primeiro sucesso foi a canção A Banda, interpretada por Nara Leão no festival da música brasileira da TV Record, em 1967.

Seu primeiro álbum, nomeado apenas Chico Buarque de Hollanda, foi lançado no ano de 1966.

Sua primeira grande obra teatral foi Roda Viva, dirigida por José Celso Martinez Côrrea e com Marieta Severo, sua esposa naquela época, no elenco. Um episódio lamentável ocorreu durante uma das encenações da peça em São Paulo: um grupo de extrema direita invadiu o Teatro Galpão, onde era encenada, e espancou quase todo o elenco.

Chico é ainda autor das peças Calabar, Gota d´Água, Ópera do Malandro e O Grande Circo Místico. Ele se inspirou em peças musicais como Ópera dos Três Vinténs, do alemão Bertold Brecht, para escrever Ópera do Malandro, de 1978.

A música A Banda, que foi interpretada por Nara Leão, foi a grande vencedora do 2º Festival da Música Popular Brasileira da TV Record. Mas Chico gostou tanto de Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, que pediu um voto para ela. E o resultado foi que as duas músicas ficaram empatadas em primeiro lugar.

A música Geni e o Zepelim foi inspirada no conto Bola de Sebo, do autor francês Guy de Maupassant.

O Segundo álbum de Chico, batizado como Morte e Vida Severina, foi lançado no ano de 1966. Como o próprio título indica, ele foi inspirado no poema Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto.

Morte e Vida Severina foi adaptado e levado ao ar pela TV Globo em 1982. As músicas de Chico foram interpretadas pelas cantoras Elba Ramalho e Tânia Alves. O sucesso junto à crítica rendeu à emissora prêmios internacionais como o Emmy Awards.

Lançado em 1971, o álbum Construção é considerado pela crítica como um dos 30 melhores de MPB de todos os tempos. Para os críticos da conceituada revista musical Rolling Stone, trata-se do terceiro melhor álbum da história da música brasileira depois de Acabou Chorare, dos Novos Baianos, e Tropicália ou Panis et Circensis. E por falar nisso…

Em sua edição brasileira, a mesma Rolling Stone elegeu Chico Buarque como o terceiro melhor artista de MPB da história. Ele só foi superado por João Gilberto e Tom Jobim. A edição sobre os 100 melhores artistas da MPB foi publicada em 2012.

Construção está entre os álbuns selecionados numa coletânea dos mais inesquecíveis de todos os tempos elaborada por 90 críticos internacionais. Lançado pela editora Sextante, o livro 1001 DISCOS PARA OUVIR ANTES DE MORRER coloca a obra de Chico Buarque ao lado de clássicos de The Beatles, The Rolling Stones, Elvis Presley, Lou Reed, Paul Simon e Bob Marley, entre outros.

Na segunda metade dos anos 1980, Chico Buarque e Caetano Veloso apresentaram uma série de programas de MPB nomeado justamente Chico & Caetano. Com direção de Nelson Motta, ela foi ao ar entre abril e dezembro de 1986. Rendeu o álbum Os Melhores Momentos de Chico e Caetano, lançado pela gravadora Som Livre.

O endurecimento do regime militar – além de um ufanismo cada vez mais presente na propaganda oficial do governo – inspirou Chico a escrever a música Apesar de Você. A letra foi aprovada pela censura, mas.. Quando um jornal insinuou que se tratava de uma crítica ao general Emílio Médici, a gravadora foi invadida e Chico questionado sobre quem seria o “você” da música. Ele respondeu que era “uma mulher muito mandona, muito autoritária”.

Chico Buarque fez muitas outras parcerias musicais: Vinícius de Moares, Francis Hime, Tom Jobim, Milton Nascimento, Edu Lobo, Carlos Lyra…

O primeiro romance, Estorvo, foi lançado em 1992. Desde então, Chico tem se dedicado mais à literatura do que à música. Lançou ainda Benjamim, Leite Derramado, Budapeste e O Irmão Alemão.

Até escrever o livro, Chico nunca tinha conhecido a cidade húngara de Budapeste.

Budapeste é até hoje seu livro mais comercializado, com quase 300 mil exemplares. Em 30 países. Somados, seus romances já venderam mais de 700 mil exemplares.

Chico foi casado durante 27 anos com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas: Helena, Luísa e Sílvia Buarque. Marieta é famosa em todo o Brasil por interpretar a personagem Nenê no seriado A Grande Família.

Filha mais velha de Chico e Marieta, Sílvia Buarque é atriz. Trabalhou em diversas novelas e peças de teatro. É casada com o ator nascido no México Chico Diaz.

Helena Buarque foi casada com o músico baiano Carlinhos Brown, com quem teve quatro filhos.

Fontes: Wikipédia, Enciclopédia Itaúcultural, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Terra.