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domingo, 22 de novembro de 2020

10 PERSONALIDADES DA CULTURA QUE TIVERAM PROBLEMAS MENTAIS


Depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e outros problemas mentais não afetam apenas as pessoas comuns, mas personalidades bastante conhecidas. Entre essas personalidades estão o pintor Vincent van Gogh e o escritor Ernest Hemingway. Saiba mais nas linhas a seguir.

 

Devido a graves problemas emocionais o compositor brasileiro Ernesto Nazareth teve que ser internado em um manicômio. Transferido para uma colônia para doentes mentais, Nazareth fugiu e só foi encontrado quatro dias depois, morto.

 

Outro mito da cultura brasileira que passou por manicômios foi Lima Barreto. O escritor foi internado duas vezes por conta de seus problemas com a bebida.

 

Camille Claudel passou grande parte da vida – trinta anos, para ser exato – em manicômios. Abandonada pela família e esquecida pelos amigos, foi num hospital psiquiátrico que a hoje renomada escultora francesa morreu.

 

Crises de depressão, surtos psicóticos e alucinações levaram o compositor Robert Schumann à sucessivas internações em instituições psiquiátricas. E foi justamente num dessas instituições que o compositor clássico passou seus últimos dias. Schumann faleceu num hospital psiquiátrico ao lado da esposa e do amigo Brahms.

 

Além do famoso compositor, o pintor Vincent van Gogh (imagem acima) também bateu ponto em hospitais psiquiátricos. Surtos epiléticos e problemas mentais fizeram do pintor holandês um dos mais célebres e geniais doentes psiquiátricos da história da arte. Num surto de loucura, Van Gogh desentendeu-se seriamente com o amigo Paul Gauguin e em seguida cortou a própria orelha com uma navalha.

 

Paulo Coelho passou por internações em hospitais psiquiátricos não por ter problemas mentais, mas pela sua rebeldia, por não se enquadrar no perfil do que seria uma pessoa normal. Ele foi internado pela família, que não se conformava com o comportamento do futuro escritor. Foram duas internações, a primeira durou 30 dias e a segunda, dois longos meses.

 

Ao final de Segunda Guerra Mundial, o norte-americano Ezra Pound foi preso pelas tropas dos Estados Unidos por ter participado de programas de rádio onde defendia os fascistas italianos. Assim que foi levado de volta para seu país, o poeta foi julgado, declarado louco e condenado a passar 12 anos de sua vida em uma instituição para doentes mentais. 

 

Ernest Hemingway passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão. Apesar da constante ajuda especializada, o escritor acabou sendo vencido pela tristeza crônica. Hemingway deu fim à própria vida com  um tiro de espingarda.

 

Hugo van der Goes foi  outra personalidade da arte obrigado a conviver com problemas mentais . O pintor nascido na Bélgica teve ataques de loucura, colapsos mentais e problemas com o stress. Como se não fosse suficiente, Van Der Goes ainda protagonizou uma tentativa de suicídio.

 

Segundo alguns biógrafos, o compositor Ludwig van Beethoven sofria de transtorno bipolar. Ele passava por momentos de profunda depressão, seguidos por outros de grande excitação. Na ânsia de se livrar das crises, costumava recorrer ao álcool e às drogas. Outro problema que atormentava o gênio alemão era a surdez que, num determinado momento da vida, impedia-o de ouvir as próprias obras.

 

Fontes: Wikipédia, Super Interessante, Enciclopédia Ilustrada Folha, Coisas de Gênio.

 

16 CURIOSIDADES E FATOS INUSITADOS SOBRE A LÍNGUA INGLESA


Você sabia que o inglês é a terceira língua mais falada do mundo, e a primeira para negócios? Saiba que ele é também o idioma com maior número de palavras? Descubra nos tópicos a seguir curiosidades e fatos inusitados sobre a língua de William Shakespeare. Você certamente achará interessante.

 

O inglês é uma língua de origem ocidental da família indo-europeia e com estreito parentesco com as línguas germânicas (alemão, dinamarquês, sueco e outras).

 

O inglês é a terceira língua mais falada do planeta, atrás somente do mandarim e do espanhol. Mas...

 

O inglês é de longe a língua mais adotada como segundo idioma por diversos povos. Somente na China, onde o mandarim é a principal língua materna, ele é falado por quase 300 milhões de pessoas. Ele é também a língua adotada pela ONU e outras organizações internacionais.

 

Todos os pilotos de voos internacionais se identificam em inglês, independente do seu país de origem.

 

O idioma mais utilizado em publicações internacionais, teses científicas, diplomacia e entretenimento de massas é o inglês.

 

Pela lei (ou “de jure”), o inglês é o idioma oficial de 52 países. Mas na prática, ele é falado por toda a população em apenas quatro: Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia.

 

Assim como o português, francês e demais línguas da Europa ocidental, as palavras em inglês são escritas com o alfabeto latino.

 

O primeiro dicionário da língua inglesa foi publicado somente em 1755.

 

A língua com o maior número de palavras é o inglês. Isso se deve em virtude do grande número de palavras nativas da África do Sul, Austrália, Jamaica e outros países que se incorporaram ao inglês. Existem palavras que, embora tenham sido adotadas pelo idioma, só são faladas em determinadas regiões.

 

Existem apenas quatro palavras na língua inglesa que terminam com “dous”. São elas: hazardous, horrendous, stupendous e tremendous.

 

Você sabia que a palavra “almost” (“quase”, em português) é a única da língua inglesa com todas as letras em ordem alfabética?

 

A palavra “strengths” (“ponto forte”) é a mais longa palavra no idioma inglês com apenas uma vogal.

 

A palavra mais longa é “pneumonoultramicroscopicsilicovolcanoniosis.

 

A palavra mais longa sem vogal é “rhythm” (“ritmo”).

 

A palavra “testify” (“testificar”, em português) provém de um tempo em que os homens eram obrigados a jurar com a mão nos testículos.

 

A palavra mais utilizada em conversações em inglês é “I” (“eu”).

 

A frase “The quick brown fox jumps over the lazy dog” contém todas as letras do alfabeto e é com frequência usada para testar teclados.

 

Fontes: Wikipédia, Brasil Escola, Exame, Cultura Inglesa.

 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

12 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E A OBRA DE ISAAC ASIMOV

 

O bioquímico e escritor Isaac Asimov nasceu em 1920 e faleceu em 1992, aos 72 anos de idade. Seu nome verdadeiro era Isaak Yudovich Ozimov. Escreveu séries famosas como Fundação e Robôs, além de livros para crianças e artigos científicos. Descubra nas próximas linhas abaixo alguns fatos e curiosidades sobre a sua biografia e sua obra.

 

Asimov nasceu numa família judia da localidade russa de Petrovich, mas passou quase toda a vida nos Estados Unidos. Sua família imigrou para a América do Norte quando ele tinha somente 3 anos de idade.

 

Aprendeu a ler sozinho aos cinco anos de idade, além de que começou a escrever suas próprias histórias aos 11. Um detalhe: além de inglês, ele era fluente em ídiche.

 

Possuiu diversos empregos entre a adolescência e o início da vida adulta, um deles na loja de doces dos pais. Interessante é que a loja não vendia somente doces, mas revistas, que o jovem Isaac devorava sem pestanejar. Foi assim que tomou contato e se apaixonou pelas histórias de ficção científica.

 

Na década de 1950, escreveu uma série de histórias de ficção científica para crianças com o pseudônimo de Paul French. Chamada coletivamente de Lucky Starr, essa série contava as aventuras do herói de mesmo nome pelo Sistema Solar.

 

Nem todos os fãs dos Beatles sabem, mas Asimov escreveu um filme de ficção científica para ninguém menos que Paul McCartney. Chamada Cinco e Cinco e Um, ela acabou não sendo aprovada pelo músico, que abandonou a ideia. Cabe lembrar que McCartney sempre foi fã de ficção científica.

 

Asimov era amigo de Gene Roddenberry, criador Star Trek, com quem chegou a trabalhar como consultor científico.

 

Ao contrário do que muitos pensam, não foi Asimov quem inventou a palavra “robô”. Ela foi usada pela primeira pelo escritor tcheco Karel Capek em uma peça em 1921. Mas foi Asimov quem pela primeira vez utilizou o termo “robótica”. Ela surgiu no conto Mentira!, referindo-se à tecnologia usada pelos robôs.

 

Durante uma cirurgia para corrigir problemas cardíacos, realizada em 1977, Asimov recebeu uma transfusão de sangue. O que os médicos não sabiam é que ele estava contaminado com o vírus HIV. O escritor contraiu AIDS e morreu em virtude de complicações provocadas pela doença, em 1992.

 

A causa da morte do escritor permaneceu em segredo durante 10 anos, talvez em virtude do preconceito que existia na época com a AIDS. Foi quando sua esposa publicou uma seleção de cartas póstumas chamada It’s Been a Good Life, que o público tomou conhecimento de que Asimov havia morrido da doença.

 

Entre os livros publicados por Isaac Asimov, vale lembrar de Fundação, O Fim da Eternidade, Nêmesis, O Cair da Noite, As Cavernas de Aço, Para Onde Vamos?, O Início e o Fim, O Despertar dos Deuses, O Homem Bicentenário, Escolha a Catástro e Eu, Robô.

 

O Homem Bicentenário, um dos livros mais conhecidos de Asimov, foi adaptado com grande sucesso para o cinema em 1999. Com Robin Williams no papel do personagem principal, ele conta a história de um robô que é introduzido na casa de uma família e a acompanha durante décadas.

 

Eu, Robô, outro livro bastante famoso de Isaac Asimov, teve uma adaptação cinematográfica em 2004. Conta com Will Smith no papel principal, e narra a história de um detetive chamado para investigar um possível suicídio. Ele suspeita que tenha ocorrido um crime cometido por um robô.

 

Fontes: Wikipédia, Editora Aleph, Mentalfloss.

 

domingo, 8 de novembro de 2020

CURIOSIDADES E FATOS SOBRE 25 IMPORTANTES ESCRITORES BRASILEIROS


Você sabia que Carlos Drummond de Andrade era formado em farmácia? E que Jorge Amado era advogado? E que Manuel Bandeira era formado em arquitetura? Descubra essas e outras curiosidades sobre alguns dos maiores nomes da literatura brasileira nas linhas a seguir.

 

Nascida na Ucrânia, a escritora naturalizada Clarice Lispector, na verdade chamava-se Haya Pinkhasovna Lispector.

 

O maranhense Aluísio Azevedo, autor do clássico O Cortiço, tinha o hábito de desenhar e pintar os personagens de seus livros sobre papelão.

 

A primeira edição de Macunaíma, de Mário de Andrade, foi ilustrada por ninguém menos que Pedro Nava (autor de livros como Baú de Ossos).

 

O romance Os Tambores de São Luís, do maranhense Josué Montello, possui nada mais nada menos que 400 personagens.

 

O poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade publicou seu primeiro livro, Alguma Poesia, com tiragem de 500 exemplares, com dinheiro do próprio bolso.

 

As Cinzas da Hora, o primeiro livro do pernambucano Manuel Bandeira, teve os seus primeiros 200 exemplares pagos com dinheiro próprio.

 

A escritora cearense Raquel de Queiroz, autora de O Quinze, foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras.

 

Com a morte de Jorge Amado, seu marido, a escritora Zélia Gattai (Anarquistas, Graças a Deus) ocupou a sua cadeira na ABL.

 

Guimarães Rosa, famoso escritor mineiro, morreu três dias depois da posse na Academia Brasileira de Letras.

 

Exímio jogador de xadrez, Machado de Assis publicou um dos primeiros simulados do jogo em jornais.

 

Na época em que exercia a atividade de médico, o mineiro Guimarães Rosa costumava atender os pacientes em suas próprias residências. Fluente em idiomas como inglês, francês, italiano e alemão, Rosa desempenhou durante muito tempo o cargo de diplomata.

 

Mário de Andrade, paulista autor de Macunaíma, era obcecado por cartas. Ele respondia praticamente todas as cartas que recebia. Detalhe: nos seus poucos mais de 50 anos, recebeu em torno de sete mil correspondências. Só de Manuel Bandeira foram 400.

 

Quem também costumava se corresponder com os amigos era Carlos Drummond de Andrade. Metódico, arquivava todas as cartas que recebia (inclusive de Mário de Andrade) juntamente com as respostas que enviava.

 

Cerca de 100 mil páginas de correspondência do escritor Jorge Amado estão em processo de catalogação pela sua fundação em Salvador, na Bahia. Mas quem pensa em conhecer seus conteúdos, um balde de água fria: a pedido do escritor, elas só serão divulgadas 50 anos após a sua morte.

 

A caligrafia de Machado de Assis era tão ruim que, às vezes, até ele tinha dificuldade de entender o que escrevia.

 

Carlos Drummond imitava com perfeição a assinatura dos outros. Para poupar-se de mais trabalho, falsificava a assinatura do chefe da repartição pública em que trabalhava. Ele também tinha mania de picotar papel e tecido. “ Se não fizer isso, saio matando gente pela rua”, dizia.

 

Além de obras de Proust, Balzac, Garcia Lorca e outros escritores, Carlos Drummond de Andrade traduzia músicas dos Beatles. As traduções das letras do The White Album, do grupo britânico, foram publicadas na revista Realidade (uma antiga publicação da Editora Abril).

 

Guimarães Rosa trabalhou como diplomata na Alemanha durante o período nazista. Juntamente com a esposa, protegeu judeus perseguidos pelo regime. Em virtude disso, ambos foram homenageados em Israel, em 1985. O  nome do casal foi dado a um bosque nas imediações da cidade de Jerusalém.

 

Autora de livros bastante conhecido como A Hora da Estrela e Perto do Coração Selvagem, a escritora Clarice Lispector trabalhou como assistente voluntária junto ao corpo de enfermagem da Força Expedicionária Brasileira na Itália durante a Segunda Guerra Mundial.

 

O alagoano Graciliano Ramos foi descoberto como escritor graças à qualidade literária dos relatórios que enviava ao governo do estado de Alagoas na época em que foi prefeito da cidade de Palmeira dos Índios. Seu modo de escrever chamou a atenção de todos. Ramos é autor de livros como Caetés, São Bernardo e Vidas Secas.

 

Graciliano Ramos era um fumante incorrigível. O cigarro está presente em muitas das suas fotos deixadas para a posteridade. Aliás, o escritor morreu de câncer do pulmão em 1953.

 

Paulo Mendes Campos, autor do livro de crônicas O Cego de Ipanema, certa vez publicou um relato sobre experiências com alucinógenos extremamente elogiado pela crítica. Para escrever sobre o assunto, o escritor mineiro experimentou LSD sob a supervisão médica de um amigo.

 

O poeta paulista Álvares de Azevedo morreu bastante jovem, com apenas 21 anos. Sua obra A Lira dos Vinte Anos foi publicada um ano depois da sua morte.

 

Gonçalves Dias, poeta maranhense que se tornou conhecido pelo poema Canção do Exílio, morreu quando o navio em que estava naufragou na costa do Rio de Janeiro.

 

Sofrendo com problemas de depressão, o escritor Raul Pompeia suicidou-se com um tiro no peito na noite de Natal. Nascido em Angra dos Reis, estado do Rio de Janeiro, Pompeia é autor do clássico O Ateneu.

 

Castro Alves, baiano conhecido sobretudo pelo poema Navio Negreiro, teve que amputar um dos pés em virtude de um ferimento de espingarda. Detalhe: foi o próprio poeta quem atirou por acidente.

 

Conta-se que Raul Pompeia e Olavo Bilac não se bicavam de jeito algum. Tanto que ambos chegaram a marcar um duelo de morte, encontro que nunca chegou a acontecer.

 

Quem descobriu a poetisa goiana Cora Coralina foi ninguém menos que Carlos Drummond de Andrade. O detalhe é que ela publicou seu primeiro livro, Poemas de Goiás e Estórias Mais, com quase 70 anos de idade.

 

O gaúcho Luís Fernando Veríssimo (de O Analista de Bagé e outros livros) é filho do famoso escritor Érico Veríssimo (O Tempo e o Vento).

 

Imagem acima, em sentido horário: Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Mário de Andrade e Manuel Bandeira.

 

Fontes: Wikipédia, Projeto Releituras, Coisas de Gênio.

 

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

16 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E OBRA DO ESCRITOR JOSÉ SARAMAGO


Em junho de 2010, morreu na Ilha de Lanzarote, o escritor português José Saramago. Tido como um autor polêmico, Saramago foi um dos mais importantes homens de letras da língua portuguesa do século XX e, talvez, de toda a história. Nas linhas a seguir, você poderá conferir alguns detalhes sobre a sua vida e obra.

 

O nome verdadeiro do escritor português José Saramago é José de Sousa Saramago.

 

José Saramago nasceu em Azinhaga em 16 de novembro de 1922 e faleceu na Ilha de Lanzarote (que faz parte das Ilhas Canárias) no dia 18 de junho de 2010.

 

Além de escritor, José Saramago era jornalista, dramaturgo e poeta.

 

Além de vencer o Prêmio Camões, considerado o mais importante da língua portuguesa, Saramago ganhou o prêmio Nobel de literatura.

 

Saramago não era apenas um comunista declarado, era um ateu convicto. Ele foi membro do Partido Comunista Português.

 

Seu primeiro emprego foi de serralheiro mecânico. Assim como o brasileiro Carlos Drummond de Andrade, Saramago trabalhou durante muito tempo como funcionário público.

 

Terra do Pecado, o primeiro livro de Saramago, foi publicado quando ele tinha apenas 25 anos.

 

Rejeitado pelos editores, o segundo livro, chamado Claraboia, permanece inédito até hoje.

 

Após Terra do Pecado, Saramago só viria a publicar outro romance 30 anos depois. Terra do Pecado saiu em 1947 e Manual de Pintura e Caligrafia, em 1977.

 

O estilo literário de Saramago é único na língua portuguesa. Quer um exemplo? Ele praticamente não usa travessões nos diálogos.

 

O escritor foi acusado de anti-semitismo por declarar em uma entrevista a um jornal brasileiro que “os judeus não merecem a simpatia pelo sofrimento por que passaram durante o holocausto”. Na verdade, Saramago tentou criticar a posição de Israel no conflito israelense-palestino.

 

Ele também foi duramente criticado pela direita norte-americana quando ganhou o prêmio Nobel de literatura, talvez por seu ateísmo e suas posições políticas de esquerda.

 

Saramago foi um grande crítico do Papa Bento XVI na época em que este respondia apenas por cardeal Joseph Ratzinger.

 

Sua mudança de Portugal para as Ilhas Canárias ocorreu, pelo menos em grande parte, por causa das críticas ao livro O Evangelho Segundo Jesus Cristo.

 

Pouca gente deve saber, mas José Saramago quase migrou para o Brasil nos anos 60.

 

Os livros de José Saramago publicados no Brasil são: "O Ano da Morte de Ricardo Reis" (1988), "A Jangada de Pedra" (1988), "História do Cerco de Lisboa (1989), "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" (1991), “Manual de Pintura e Caligrafia” (1992), "In Nomine Dei" (1993), “Objecto Quase” (1994), "Ensaio sobre a Cegueira" (1995), "A Bagagem do Viajante (1996),"Memorial do Convento" (1996), "Cadernos de Lanzarote" (1997), "Todos os Nomes" (1997), "Viagem a Portugal" (1997), "Que Farei com Este Livro?" (1998), "O Conto da Ilha Desconhecida" (1998), "Cadernos de Lanzarote II" (1999), "A Caverna" (2000), "A Maior Flor do Mundo" (2001), "O Homem Duplicado" (2002), "Ensaio sobre a Lucidez" (2004), "As Intermitências da Morte" (2005), "Don Giovanni ou o Dissoluto Absolvido" (2005), "A Jangada de Pedra" (2006, edição de bolso), "As Pequenas Memórias" (2006),"A Viagem do Elefante" (2 008), "O Caderno" (2009) e "Caim" (2009).

 

Confira abaixo algumas citações de José Saramago:

 

Só se nos detivermos a pensar nas pequenas coisas chegaremos a compreender as grandes.

 

Os escritores e artistas trabalham nas trevas e, como cegos, tateiam na escuridão.

 

Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais.

 

Tolerar a existência do outro e permitir que ele seja diferente ainda é muito pouco. Quando se tolera, apenas se concede, e essa não é uma relação de igualdade, mas de superioridade de um sobre o outro.

 

O que realmente nos separa dos animais é a nossa capacidade de esperança.

 

Aprendi a não tentar convencer ninguém. O trabalho de convencer é uma falta de respeito, é uma tentativa de colonização do outro.

 

Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.

 

A carne é fraca e os políticos são feitos de carne. No momento em que o cidadão renuncia a intervir na vida política do país, o poder real escapa-lhe das mãos.

 

Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória.

 

Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.

 

Independência absoluta não existe. Vivemos numa sociedade de interdependências que se expandem em progressão geométrica.

 

O único progresso verdadeiro é o progresso moral. O resto é simplesmente ter mais ou menos bens.

 

Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.

 

O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas.

 

sábado, 17 de outubro de 2020

38 CURIOSIDADES E FATOS INUSITADOS SOBRE O MUNDO DA LITERATURA


Guimarães Rosa, famoso escritor brasileiro, morreu três dias depois da sua posse na Academia Brasileira de Letras. A escritor Agatha Christie tinha mania de comer maçãs na banheira e de colecionar macaquinhos de pelúcia. Descubra outras curiosidades sobre os grandes nomes da literatura nas linhas a seguir.

 

O escritor brasileiro Aluísio Azevedo tinha o hábito de desenhar e pintar os personagens de seus livros sobre papelão.

 

No início da carreira, o escritor George Bernard Shaw teve que ser sustentado pela mãe por que não conseguia vender seus livros.

 

O primeiro volume de Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, foi publicado às custas do próprio autor, uma vez que havia sido recusado por diversas editoras.

 

O poeta Carlos Drummond de Andrade publicou o seu primeiro livro, com tiragem de 500 exemplares, com o dinheiro do próprio bolso.

 

Foi com suas últimas economias que o escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez publicou sua obra-prima Cem Anos de Solidão. A primeira tiragem de 8 mil exemplares se esgotou em 15 dias.

 

O poeta chileno Pablo Neruda só conseguiu publicar seu primeiro livro, Crepusculário, depois de vender todos os seus bens para financiá-lo.

 

A ópera La Traviata, de Giusepi Verdi, foi inspirada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas, filho.

 

A ação do livro Ulisses, de autoria do irlandês James Joyce, transcorre num único dia. Até hoje, a data é celebrada pelos fãs do escritor no que se convencionou chamar de “Bloomsday”.

 

Apesar de ser conhecido apenas como romancista, o brasileiro José de Alencar também escrevia várias peças de teatro. Entre as suas peças estão “Nas Asas de um Anjo”, “Mãe” e “O Demônio Familiar”.

 

O irlandês George Bernard Shaw exerceu também a função de jornalista durante toda a vida.

 

O poeta português Fernando Pessoa foi criado na África do Sul e teve o inglês como a sua segunda língua.

 

A escritora cearense Raquel de Queiroz foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras.

 

Existe uma lenda de que o poeta Álvares de Azevedo nasceu na biblioteca da Faculdade de Direito de São Paulo. A verdade, no entanto, é que o autor de Lira dos Vinte Anos veio ao mundo na casa do seu avô materno.

 

Existem dúvidas e mais dúvidas à respeito do Homero histórico e sobre as obras Ilíada e Odisseia. A origem e até a existência de Homero são incertas. Alguns estudiosos acreditam que tanto a Ilíada quanto a Odisseia são de autores diferentes. Outros acham que Homero compilou suas obras de poemas populares.

 

A poetisa chilena Gabriela Mistral foi a primeira personalidade literária latino-americana a receber o prêmio Nobel.

 

A norte-americana Toni Morrison foi a primeira pessoa negra e a oitava mulher a ganhar o prêmio Nobel. Morrison foi escolhida para o Nobel de literature de 1983.

 

O escritor nigeriano Wole Soyinka foi o primeiro africano a ganhar um prêmio Nobel.

 

O escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre rejeitou o prêmio Nobel de literatura de 1964.

 

Dom Quixote, obra-prima do espanhol Miguel de Cervantes, obteve um sucesso tão grande na época da sua publicação que um anônimo escreveu uma segunda parte do romance.

 

O romance Os Tambores de São Luís, do brasileiro Josué Montello, possui nada mais, nada menos que 400 personagens.

 

A poetisa goiana Cora Coralina só não participou da Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo, por que seu marido não permitiu.

 

O nome do grupo de rock The Doors foi inspirado no livro As Portas da Percepção, do britânico Aldous Huxley.

 

Exímio jogador de xadrez, Machado de Assis publicou um dos primeiros simulados do jogo em jornais.

 

Na juventude, o escritor peruano Mario Vargas Llosa foi obrigado a esconder seu talento para a literatura por causa do preconceito da sociedade da época. Preocupado, o pai o enviou a uma academia militar onde, segundo o próprio Vagas Llosa, ele viveu um “verdadeiro inferno”.

 

O poeta português Fernando Pessoa costumava escrever sob pseudônimos. Ao longo da vida, ele criou mais de 70 pseudônimos. Os mais conhecidos são Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caieiro.

 

Outro grande nome da literatura que costumava escrever utilizando diferentes pseudônimos foi o escritor brasileiro Raul Pompeia. Ele escrevia seus contos, crônicas e artigos de jornais utilizando pseudônimos como Pompeu Stell, Raulino Palma, Fabricius, Rapp, Y e Um Moço do Povo.

 

Na época em que exercia a medicina, o escritor Guimarães Rosa costumava atender seus pacientes em casa. Rosa também foi diplomata e era fluente em diversos idiomas: inglês, francês, italiano e alemão (também arranhava o russo, o húngaro e o mandarim).

 

Segundo uma biografia da escritora Mary Shelley, o personagem Frankenstein surgiu de um pesadelo numa noite de tempestade.

 

Sidney Sheldon foi o único escritor a receber três dos mais cobiçados prêmios da indústria cultura norte-americana: o Oscar (cinema), o Tony (teatro) e o Edgar (literatura de suspense).

 

Júlio Verne, autor do clássico A Volta ao Mundo em 80 Dias, previu em pleno século XIX a invenção de aparelhos como o fax, a televisão, o ar-condicionado, a escada-rolante, o helicóptero e o submarino.

 

O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na cabeça.

 

O grande escritor francês Victor Hugo costumava pedir ao criado que lhe escondesse as roupas; desse modo, não tendo o que vestir, podia ficar em casa para escrever.

 

Mário de Andrade também tinha as suas manias. O autor de Macunaíma e Pauliceia Desvairada era obcecado por cartas. Mário respondia a todas as cartas que recebia. Detalhe: nos seus pouco mais de 50 anos, ele recebeu sete mil correspondências.

 

A preocupação excessiva com doenças fazia com que o escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas – para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.

 

Até hoje, foram produzidos mais de 400 filmes baseados na obra de William Shakespeare.

 

O brasileiro Monteiro Lobato era um excelente desenhista.

 

A caligrafia do escritor Machado de Assis era tão ruim que, às vezes, até ele tinha dificuldade de entender o que escrevia.

 

O escritor Georges Simenon publicou em toda a vida 425 livros. Dizem que Simenon chegou ao ponto de escrever um livro por dia. Destes, 84 são com o personagem Inspetor Maigret.

domingo, 11 de outubro de 2020

DESCUBRA ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE A BIOGRAFIA DE MILLÔR FERNANDES


Descubra as pequenas curiosidades e fatos inusitados sobre a vida do escritor, tradutor, desenhista e humorista brasileiro Millôr Fernandes, além de algumas citações selecionadas por esse site. Você sabia, por exemplo, que seu nome verdadeiro era Milton?

 

O nome verdadeiro do humorista carioca Millôr Fernandes era Milton Viola Fernandes.

 

Francisco Fernandes, o pai de Millôr, era de origem espanhola.

 

Milton nasceu em agosto de 1923, mas só chegou a ser registrado em maio de 1924.

 

Milton se transformou em Millôr por causa da caligrafia ininteligível da certidão de nascimento. Quer dizer: ele adotou o nome que conseguia ler na certidão.

 

No início da adolescência, Millôr gostava de ler gibis do herói de ficção científica Flash Gordon.

 

Perdeu o pai aos dois anos de idade e a mãe aos seis.

 

Com 10 anos de idade, vendeu o seu primeiro desenho para um jornal.

 

Seu primeiro emprego foi como entregador de remédios de uma farmácia.

 

Além de humorista, MillIôr desempenhou funções como dramaturgo, jornalista, escritor, artista plástico, tradutor e chargista.

 

Millôr assinou uma coluna semanal na revista O Cruzeiro sob o pseudônimo de Vão Gogo. Aliás…

 

Ele começou em O Cruzeiro como repaginador.

 

Millôr dirigiu uma revista de histórias em quadrinhos chamada O Guri e uma de contos policiais cujo nome era Detetive.

 

Em 1956, dividiu o primeiro lugar na Exposição Internacional do Museu da Caricatura, em Buenos Aires, com ninguém menos que o chargista norte-americano Saul Steinberg.

 

Foi um dos fundadores do famoso jornal O Pasquim.

 

Millôr sempre reivindicou o título de inventor do frescobol.

 

Sua saúde começou a se deteriorar no início de 2011, quando sofreu um acidente vascular cerebral, ficando vários dias em coma. Millôr morreu em março de 2012, aos 88 anos.

 

Citações de MillIôr Fernandes:

Quem mata o tempo não é um assassino: é um suicida.

Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.

Você pode desconfiar de uma admiração, mas não de um ódio. O ódio é sempre sincero.

Desconfio sempre de todo idealista que lucra com seu ideal.

O que o dinheiro faz por nós não é nada em comparação com o que nós fazemos por ele.

Você está começando a ficar velho quando, depois de passar uma noite fora, tem que passar dois dias dentro.

Ser gênio não é difícil. Difícil é encontrar quem reconheça isso.

Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.

O Brasil é realmente muito amplo e luxuoso. O serviço é que é péssimo.

Erudito é um sujeito que tem mais cultura do que cabe nele.

A gente só morre uma vez. Mas é para sempre.