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segunda-feira, 15 de março de 2021

12 INFORMAÇÕES ESCLARECEDORAS E CURIOSIDADES SOBRE A GEOGRAFIA DA ÁSIA


Com uma área de 43,8 milhões de quilômetros quadrados, a Ásia é indiscutivelmente o maior continente do planeta. Faz fronteira com praticamente todos os demais continentes, inclusive a América pelo Estreito de Bering. Veja algumas curiosidades sobre a sua geografia.

 

Dois terços da população mundial vivem nesse continente, com o detalhe de que dos 10 países mais populosos do planeta, ela abriga seis.

 

Os dois países mais populosos do mundo são asiáticos. O primeiro é a China, com 1,3 bilhão de habitantes; e o segundo é Índia, com 1,2 bilhão.

 

Das dez regiões metropolitanas mais populosas do planeta, oitos são asiáticas. Tóquio, a cidade mais populosa, possui nada menos que 38 milhões de habitantes.

 

Além dos países e cidades mais populosos, a Ásia abriga também o maior país do mundo: a Rússia, com 17 milhões de quilômetros quadrados (cabe lembrar que parte de seu território fica na Europa).

 

O menor país é a Ilhas Maldivas, com apenas 298 quilômetros quadrados.

 

Entre as cinco maiores economias do planeta, duas são asiáticas: a China, com um PIB de 14 trilhões de dólares; e o Japão, com PIB de 5,1 trilhões.

 

A Ásia é dividida em cinco zonas, sendo elas: Comunidade de Estados Independentes, Extremo Oriente, Sudeste Asiático, Sul da Ásia e Oriente Médio.

 

Todas as 10 montanhas mais altas do mundo ficam na Ásia, mais propriamente na Cordilheira do Himalaia. A montanha mais alta é o Monte Everest, com mais de 9 mil metros de altitude.

 

Dos cinco maiores desertos do mundo, dois estão na Ásia. São eles, o Deserto de Gobi e o Deserto da Arábia.

 

Dos cinco maiores rios, dois são asiáticos: O Yangtsé e o Amarelo, ambos na China. Com 6.300 quilômetros de extensão, o Yangtsé só perde em tamanho para os rios Nilo e Amazonas.

 

O ponto mais baixo do planeta também fica na Ásia. Trata-se do Mar Morto, localizado na fronteira entre Israel e Jordânia, a 400 metros abaixo do nível do mar Mediterrâneo.

 

Ao contrário do que muita gente pensa, a Amazônia não é a maior floresta do mundo. A maior floresta é a taiga russa, que além do norte da Ásia, ocupa parte da Europa e até Alasca.

 

Imagem acima: Himalaia, a mais elevada cadeia de montanhas do planeta.

 

Fontes: Wikipédia, Brasil Escola, Mundo Educação.

 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

20 CURIOSIDADES SOBRE AS FESTIVIDADES DO ANO NOVO AO REDOR DO MUNDO


A maneira como as pessoas comemoram a chegada do Ano Novo varia de país para país. Os brasileiros, por exemplo, gostam de vestir branco durante a festividade. Descubra algumas curiosidades sobre as comemorações pela passagem do ano através dos tópicos abaixo, que nós selecionamos para você.

 

A primeira comemoração de Ano Novo ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2000 antes de Cristo. Ou seja, o réveillon é mais antigo do que o nosso calendário.

 

Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia específico no calendário para as festividades de Ano Novo. O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 antes de Cristo para 1º de janeiro – o que foi mantido no calendário juliano e, posteriormente, no gregoriano.

 

Ao invés do tradicional peru, alguns povos servem peixe na ceia de Ano Novo. Na Dinamarca, por exemplo, a ceia é à base de peixes e batatas. Aliás, você sabia que os dinamarqueses sobem em cadeiras, pulam e brindam o Ano Novo com champanhe assim que o relógio marca meia-noite?

 

Na Escócia, homens e mulheres comemoram a passagem de ano com beijos… na boca!

 

Quando o relógio marca meia-noite, os austríacos jogam chumbo derretido na água. As figuras que aparecem quando o chumbo esfria são guardadas como um amuleto.

 

Os hondurenhos jogam três laranjas – uma sem casca, uma com parte da casca removida e outra com toda a casca – debaixo da cama sem olhar. Depois, pegam a laranja que estiver ao alcance da mão. Se pegar a laranja com casca, acredita que terá sorte no ano que se inicia; se pegar a laranja com parte da casca, a crença é de que terá um ano regular; se pegar a descascada, o ano será ruim.

 

Os portugueses saem às janelas batendo panelas.

 

Na Espanha, as pessoas comem doze uvas, uma para cada badalada do relógio.

 

No Japão, as pessoas comemoram o Ano Novo em família comendo macarrão, alimento considerado símbolo de longevidade. Os japoneses também costumam visitar santuários e templos para pedir felicidade e sorte. Um hábito bastante comum antes das festividades de Ano Novo é jogar as coisas velhas fora.

 

Os ingleses de Londres costumam celebrar a chegada do novo ano em Trafalgar Square. Os habitantes de Sidney, na Austrália, comemoram perto da famosa Ponte de Sidney. Em Paris, França, os festejos são na Champs-Elysée. Moscou, na Rússia, faz a sua festa na antiga Praça Vermelha. Os norte-americanos de Nova York se reúnem em massa em Times Square. Os italianos de Roma se reúnem na Piazza Navona e na Fontana di Trevi. Em Berlim, Alemanha, a festa é no Portão de Bradenburgo. Finalmente, os cariocas celebram o novo ano na praia de Copacabana e os Paulistas, na avenida Paulista.

 

Você sabia que o último lugar do mundo a comemorar a chegada do novo ano é Samoa, no Oceano Pacífico? O primeiro é a Ilha Pitt, na costa Oriental da Nova Zelândia.

 

A festa mais barulhenta do mundo é, sem dúvida, o Ano Novo. O costume de soltar fogos, fazer panelaços e buzinar vem de algumas tradições orientais, que acreditam que ruídos altos afugentam os maus espíritos.

 

Existe um lugar onde o Ano Novo é comemorado todos os dias. Esse lugar chama-se Pleasure Island e é um dos parques do complexo Disney em Orlando, Flórida, Estados Unidos. A cada 24 horas, os turistas saem às ruas para festejar mais um réveillon.

 

Algumas superstições comuns no Ano Novo: usar meias brancas novas por três dias, usar roupas brancas na passagem de ano, comer lentilhas na ceia, mastigar romãs, deixar um copo com água na cabeceira da cama antes de ir dormir e pular ondas.

 

O hábito de pular sete ondas na passagem de ano veio do candomblé. Para os adeptos do candomblé, o sete é um número mágico e a maré simboliza o contato com a divindade mãe de todos os orixás.

 

À propósito, o costume de vestir branco também veio do candomblé. O branco é a cor da roupa de Oxalá, divindade equivalente a Jesus Cristo no catolicismo.

 

Para os que acreditam em superstições, o costume de mastigar três sementes de romã, jogar três para trás e guardar três na carteira ajuda a trair união e prosperidade.

 

Comer lentilhas atrai riquezas. Segundo a tradição, o hábito vem dos templos bíblicos quando Jacó serviu lentilhas a seu irmão Esaú. Na ocasião, Jacó propôs trocar um prato de lentilhas pelo direito de ser o primogênito de Isaque e Esaú aceitou sem pestanejar.

 

A tradição de usar um bebê como símbolo do ano que se inicia foi adotada pelos gregos em 600 antes de Cristo. Eles desfilavam com um bebê dentro de um cesto para homenagear Dionísio e representar o renascimento anual do deus do vinho.

 

“Adeus, Ano Velho”, a música mais cantada no réveillon brasileiro foi composta em 1951 por David Nasser e Franscico Alves.

 

Como usam calendários diferentes chineses, judeus e muçulmanos celebram o Ano Novo em datas diferentes.

 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

16 INFORMAÇÕES INTERESSANTES E CURIOSIDADES SOBRE O DESERTO DO ATACAMA


Confira nas próximas linhas as nossas informações e curiosidades, algumas inacreditáveis, sobre o deserto do Atacama, no Chile. Você sabia, por exemplo, que o Atacama é o deserto mais seco que existe? Sabia que ele é também o mais alto de todo o planeta?

 

O Atacama é um deserto localizado em meio à Cordilheira dos Antes, no norte do Chile. Possui cerca de 1.000 quilômetros de extensão e é considerado o deserto mais alto do mundo.

 

O Atacama é um deserto de temperaturas extremas, onde pode fazer insuportáveis 40º Celsius durante o dia e um congelante 0º à noite.

 

O deserto do Atacama é considerado pelos especialistas em climatologia um dos lugares mais secos do mundo. Em alguns pontos específicos, não chove há mais de 400 anos.

 

Por possuir um céu absolutamente limpo – ocasionado principalmente pela falta de umidade – e estar longe dos poluídos centros urbanos, o Atacama é um dos melhores lugares do mundo para observar as estrelas. Alguns dos mais importantes observatórios astronômicos do mundo foram construídos lá, como o La Silla, Las Campanas, Tololo e Alma.

 

Chuquicamata, a maior mina do mundo, fica no Atacama. Ela possui nada menos que 4,3 quilômetros de comprimento, 3 quilômetros de extensão e 850 metros de profundidade. Sua intensa produção de cobre já foi responsável por 8% do PIB chileno.

 

O Atacama é basicamente um território de vulcões. Alguns dos maiores vulcões chilenos – Corona, Lascar, Miscanti, Licancabur etc – estão lá. Com 6.893 metros de altitude, o Ojo del Salado não só é o vulcão mais alto do mundo como é a segunda maior montanha do continente americano.

 

Existem poucas vilas e cidades no deserto. Uma delas é San Pedro de Atacama, uma vila localizada a 2.400 metros de altitude e habitada por apenas 2 mil pessoas. San Pedro é ponto de partida de turistas para a exploração das atrações do Atacama.

 

O principal ponto de referência de San Pedro de Atacama é a sua pequena igreja. Erguida no século XVIII, ela possui madeira de cacto, adobe e couro de lhama em sua estrutura. Também chama a atenção o museu totalmente dedicado aos meteoritos, com acervo constituído de pedras encontradas na região.

 

Uma das principais atrações próximas a San Pedro de Atacama é o Vale da Lua (Vale de La Luna), uma depressão com cerca de 500 metros de extensão com formações rochosas que lembram o solo lunar. A principal diferença está nas aflorações de sal, que tornam o solo totalmente esbranquiçado em alguns pontos.

 

Localizados a mais de 4 mil metros de altitude, os gêiseres de El Tátio são fontes geotérmicas por onde afloram violentos jatos de água fervente. Eles ficam aos pés do vulcão Tátio, numa região onde a atividade vulcânica no solo é muito grande.

 

A Laguna Cegar é um dos locais preferidos pelos turistas, que fazem questão de se banhar em suas águas. Por sua alta salinidade, ela é comparada ao Mar Morto. O banhista não afunda em hipóteses alguma. Recomenda-se apenas o uso de sandálias para não de machucar nos afloramento de sal.

 

A presença humana é mais antiga do que podemos imaginar. Os incas já usavam o Atacama como caminho entre Cusco, a capital do seu imenso império, e a região conhecida atualmente como Santiago.

 

Engana-se quem pensa que o deserto é um lugar desprovido de vida. Embora não sejam vistos a todo instante, é possível encontrar animais como lhamas, vicunhas, guanacos e flamingos.

 

Encontrados apenas em alguns lugares, os cactos crescem apenas 1 centímetro por ano. Por serem maiores que qualquer pessoa, calcula-se que tenham centenas de anos.

 

Devido ao intenso calor, a maioria das excursões no Atacama são realizadas no início da manhã ou final de tarde. Isso porque em alguns pontos a temperatura já chegou a bater nos 54º Celsius. Muitas começam antes do nascer do sol.

 

Convém lembrar que, apesar de ficar em sua maior parte em território chileno, a região desértica do Atacama se estende por outros três países: Argentina, Bolívia e Peru.

 

Fontes: Wikipédia, Sapiens, Viaje Comigo, Viaje Aqui, G1.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

20 FATOS E CURIOSIDADES FASCINANTES SOBRE A GEOGRAFIA DA ÁFRICA


Dominada ao norte pelo deserto do Saara, a África é um dos continentes mais secos do mundo. A escassez de água para consumo é gigantesca. O detalhe é que ela também é em grande parte plana. Veja nas próximas linhas algumas curiosidades sobre a geografia do continente africano.

 

Com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, a África é o terceiro continente mais extenso do planeta (ela cobre 20,3% da sua área).

 

Com 1,1 bilhão de habitantes, a África é o segundo continente mais populoso do mundo. O país mais populoso é a Nigéria, com 181 milhões de habitantes, seguido da Etiópia, com 100 milhões.

 

As cidades mais populosas são: Cairo (Egito), com 11 milhões de habitantes; Lagos (Nigéria), com 10 milhões; e Kinshasa (República Democrática do Congo), com 8,7 milhões.

 

O maior país é o Sudão, com quase 10% do território continental. O menor, por sua vez, são as Ilhas Seychelles, na costa do Oceano Índico.

 

Com exceção da Libéria e da Etiópia, toda a África foi colonizada por potências europeias. O interessante é que antes da colonização ela era um mosaico com cerca de 10 mil estados diferentes e grupos autônomos com idiomas e cultura próprios.

 

O relevo é constituído de imensos planaltos com aproximadamente 750 metros de altitude.

 

O ponto mais alto é o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, com 5.895 metros de altitude.

 

O rio mais extenso é o Nilo, com 6.650 metros de comprimento. Detalhe: o Nilo só é menos extenso do que o Amazonas.

 

O rio Nilo na floresta Nyungwe, em Ruanda, e deságua no mar Mediterrâneo, no litoral do Egito. Até há pouco tempo, acreditava-se que a sua nascente seria no Lago Vitória, em Uganda. Ele deposita em torno de 2.700 metros cúbicos de água por segundo no mar.

 

Além do Nilo, os principais rios africanos são o Níger, Zambeze, Zaire e Congo. Este último possui 4,4 mil quilômetros quadrados e possui a segunda maior vazão do mundo.

 

Os três maiores lagos do continente ficam no território da Tanzânia. São eles: Vitória, Malaui e Tanganica. Por sinal, o Tanganica é o mais profundo.

 

Existe no leste do continente uma falha geológica que se estende no sentido norte-sul por cerca de 5.000 quilômetros. Chamada de Vale do Grande Rift, ela possui largura entre 30 e 100 quilômetros.

 

Localizada no noroeste da África, a Cordilheira do Atlas possui 2.400 quilômetros e se estende por três países: Marrocos, Argélia e Tunísia. Sua montanha mais alta é a Jbel Toubkal, com 4.167 metros de altitude.

 

O norte africano é quase totalmente coberto pelo deserto do Saara, um dos desertos mais secos do planeta. Com 9,06 mil quilômetros quadrados, ele é maior do que o Brasil. Compreende países como Argélia, Líbia, Mali, Sudão, Egito e Mauritânia, entre outros. Uma observação: 60% do continente é coberto por desertos.

 

A escassez de água afeta 300 milhões de africanos, além de que 75% dos habitantes do continente dependem de águas subterrâneas para sobreviver.

 

Segunda maior floresta tropical do mundo (a maior é a Amazônia), a floresta do Congo abrange diversos países, entre os quais República Democrática do Congo, Gabão, República Centro-Africana e Camarões. Possui uma imensa biodiversidade, além de animais de grande porte como chimpanzés, gorilas e elefantes.

 

Seis dos 10 países com maior perda de florestas do mundo estão na África. Essas florestas encolhem 40 mil quilômetros quadrado por ano, principalmente em países como República Democrática do Congo e Gabão.

 

O clima é bastante variado, sendo mais seco na região do Saara e úmido na floresta do Congo e vizinhanças.

 

O ponto mais ao norte é Ras Besasn Sakka, na Tunísia, e mais ao sul, o Cabo das Agulhas, na África do Sul.

 

A África possui as maiores reservas de metais preciosos do planeta. Em torno de 40% das reservas de ouro estão nesse continente, além de 60% do cobalto e 90% de platina.

 

Fontes: Wikipédia, National Geographic.

 

terça-feira, 17 de novembro de 2020

21 NÚMEROS EXTRAORDINÁRIOS E CURIOSIDADES SOBRE O RIO AMAZONAS


Você sabia que o Amazonas é o maior rio em extensão e volume d’água do mundo? Sabia também que sua largura pode chegar a 50 quilômetros em alguns trechos? Veja as curiosidades, fatos inusitados e números extraordinários sobre o Amazonas nas linhas a seguir.

 

Até recentemente, acreditava-se que o Nilo era o mais extenso rio do mundo. Uma pesquisa feita por um grupo de cientistas em 2000 apurou, no entanto, ser o Amazonas maior do que o rio africano. Ele possui 6 850 quilômetros de extensão, 60 quilômetros a mais que o Nilo.

 

O Amazonas não é só o maior em extensão, como é em volume d´água. Basta menos de 1 minuto de vazão para que ele consiga saciar a sede de toda a humanidade.

 

O rio Amazonas foi descoberto em 1500 pelo navegador espanhol Vicente Yañes Pinzón, que chegou a batizá-lo de Mar Dulce. Trinta e dois anos depois foi rebatizado como Amazonas pelo também espanhol Francisco Orellana, o primeiro a percorrer todo o curso do rio.

 

Antes de se tornar conhecido como Amazonas, o maior rio brasileiro era chamado pelos indígenas de rio Icamiabas. O detalhe é que Icamiabas designava as mulheres que viviam sem homens, como as míticas amazonas.

 

O rio nasce na Cordilheira dos Andes, mais propriamente na quebrada Carhuasanta, nas proximidades do vulcão Nevado Mismi. A nascente fica a cerca de 5.000 metros de altitude, numa região fria e inóspita que em nada lembra a tórrida floresta amazônica.

 

O Amazonas entra em território brasileiro pelo município de Tabatinga, onde é chamado de Solimões.

 

Ele possui mais de mil afluentes em território peruano e brasileiro, sendo o rio Negro o maior.

 

Entre os mais conhecidos afluentes do Amazonas estão os rios Juruá, Purus, Madeira, Javari, Tapajós, Trombetas e Xingu.

 

As águas dos rios Negro e Solimões se encontram a 8 quilômetros de Manaus, formando um fenômeno conhecido como Encontro das Águas. Curiosamente, essas águas não se misturam. Apesar da aparência, o Rio Negro é mais cristalino que o Solimões.

 

Rios escuros como o Negro são mais bonitos, mas possuem uma água mais ácida e pobre em nutrientes. É por isso que apenas 5% dos peixes comercializados em Manaus são retirados de lá.

 

A largura do Amazonas é de 6 a 8 quilômetros, mas em alguns trechos pode chegar a incríveis 50 quilômetros . Chega a ser impossível enxergar a outra margem.

 

Os dois maiores arquipélagos fluviais do mundo ficam no rio Negro. O maior é Mariuá, com mais de 700 ilhas. O segundo maior é Anavilhanas, com cerca de 400 ilhas.

 

A ilha de Marajó é um arquipélago com cerca de 2.000 ilhas. A sua área total é maior do que a Suíça.

 

O Amazonas despeja nada menos que 175 milhões de litros de água por segundo no Oceano Atlântico. Acredite se quiser, mas isso corresponde a 20% da vazão de todos os rios do planeta. O rio Tâmisa demoraria cerca de 1 ano para despejar essa quantidade de água no mar.

 

O encontro das águas do rio com o mar dá origem a um fenômeno conhecido como pororoca. As ondas formada por esse choque são muitas vezes aproveitadas para a prática de surfe. A pororoca é mais intensa nos períodos de lua cheia.

 

Imagens de satélites mostram o crescimento do litoral da Guiana Francesa e do estado brasileiro do Amapá. A explicação está na quantidade de sedimentos despejados no oceano Atlântico pelo rio Amazonas.

 

Até o momento, foram catalogados mais de 2.000 espécies de peixes no Amazonas. Acredita-se, no entanto, que esse número seja bem maior.

 

O maior peixe de água doce do planeta é o pirarucu, uma espécie típica do Amazonas. Um pirarucu é capaz de atingir 2,5 metros de comprimento e pesar 250 quilos.

 

Também encontrado nos afluentes do Amazonas, o boto cor-de-rosa é uma das poucas espécies de golfinhos de água doce encontradas no mundo. Ele possui uma capacidade incrível de nadar entre as árvores durante as cheias.

 

É possível encontrar tubarões e outros peixes do mar no rio Amazonas. Tubarões já foram vistos 400 quilômetros rio acima.

 

O porto de Manaus, no estado do Amazonas, é o maior porto de água doce do Brasil. É também o terceiro em tamanho de todo o país. Um detalhe curioso é que ele foi construído sobre imensas boias para não afundar durante as cheias do rio.

 

Fontes: Wikipédia, Guia dos Curiosos, R7, IBGE.

 

sábado, 31 de outubro de 2020

14 INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES INTERESSANTES SOBRE A ERA DO GELO


Era glacial, era do gelo ou idade do gelo é um período geológico em que ocorre um grande resfriamento na temperatura da Terra. Pode durar milhões de anos e afetar profundamente a vida, levando inúmeras espécies à extinção em virtude da falta de luz solar e do frio extremo. Saiba mais a respeito nas próximas linhas.

 

A última grande glaciação ocorreu há aproximadamente 60 milhões de anos, num período conhecido dos geólogos e estudiosos do clima como Terciário Superior da Era Cenozóica. O detalhe é que antes houveram cinco eras glaciais.

 

A mais longa era glacial de que se tem notícias durou em torno de 100 milhões de anos, quando a configuração dos continentes era totalmente diferente da atual.

 

As causas das glaciações ainda não são totalmente compreendidas pela ciência. Enquanto alguns estudiosos sugerem que elas podem ser provocadas pelas variações da atividade solar, outros apontam o aumento do vulcanismo. Alterações na órbita do Sol em torno da galáxia e da Terra ao redor da sua estrela também são encaradas como prováveis causas.

 

As principais características das glaciações são a presença de gigantescas calotas de gelo tanto no hemisfério norte quanto no sul, expansão das geleiras alpinas e frio intenso.

 

Convém chamar a atenção para o fato de que, além das eras propriamente ditas, ocorreram períodos glaciais de duração mais curta. Só para se ter uma ideia, a Terra sofreu quatro pequenas glaciações no último um milhão de anos. A última terminou há cerca de 10 mil anos.

 

Alguns cientistas consideram que para cada 100 mil anos de frio intenso, ocorrem 10 mil de temperaturas amenas. É provável que estejamos há 8 mil anos dentro de um desses períodos "menos gelados", faltando 2 mil para uma glaciação maior.

 

Algumas espécies se adaptaram muito bem a essas glaciações. É o caso do mamute-lanoso um parente peludo do elefante asiático. Além de uma camada de 8 centímetros de gordura, ele possuía uma grossa pelagem que o protegia do frio intenso. O mamute se extinguiu há cerca de 10 mil anos.

 

Um dos mais exóticos parentes do rinoceronte foi o rinoceronte lanudo. Eles eram extremamente peludos. Assim como nos mamutes, os pelos serviam para protegê-lo do frio intenso.

 

O leão-das-cavernas, um parente do leão moderno, era um dos predadores mais temidos da última glaciação. Ele era 25% maior do que o atual leão africano. Filhotes de  leão-das-cavernas foram encontrados congelados na Sibéria, permitindo à ciência fazer estudos mais aprimorados sobre essa espécie extinta.

 

Acredita-se que o ser humano tenha conseguido migrar da Ásia para a América durante a última pequena glaciação. Com o mar congelado, ele pôde fazer a travessia entre os dois continentes.

 

Regiões onde hoje existem cidades como Genebra, na Suíça, foram durante esses períodos cobertas por geleiras com até 4 quilômetros de espessura. Aliás, foram as geleiras que moldaram grande parte dos vales entre os alpes franceses, suíços, italianos e austríacos.

 

As glaciações não só provocam o congelamento do mar nas regiões próximas dos polos, como diminuem o seu nível nas demais regiões. As faixas de terra tornam-se maiores. Pontes são formadas entre os continentes e as ilhas mais próximas. Foi assim que as serpentes ancestrais da jararaca-ilhoa chegaram à ilha de Queimada Grande, no litoral de São Paulo.

 

A quantidade de água no planeta não sofre praticamente nenhuma alteração durante as glaciações, ela apenas muda de estado.

 

O aquecimento global provocado pela emissão dos chamados "gases do efeito estufa" é extremamente prejudicial para a vida humana, ainda mais se provocar um aumento significativo do nível do mar. Mas ele pode ter um efeito benéfico: o adiamento da próxima glaciação.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Estranho, Nova Escola, BBC, Planeta Sustentável.

 

domingo, 18 de outubro de 2020

30 CURIOSIDADES E INFORMAÇÕES ESCLARECEDORAS SOBRE OS VULCÕES


A palavra vulcão vem de Vulcano, o deus do fogo na mitologia romana.

 

Tanto o buraco no solo de onde sai a lava quanto as montanhas formadas por erupções são chamados de vulcões – ou seja, os vulcões podem ser menos ou mais cônicos.

 

A maior parte da atividade vulcânica ocorre nas bordas das chamadas placas tectônicas, que dividem a terra em crostas que se aproximam ou se afastam lentamente, provocando terremotos e mudanças na geologia do planeta.

 

A temperatura da lava expelida por um vulcão pode chegar a incríveis 1.200o Celsius.

 

Os vulcões estão distribuídos por todo o planeta, mas a maioria se localiza no chamado Anel de Fogo do Pacífico. Essa é também uma das regiões mais sujeitas a terremotos.

 

Estima-se que existam mais de 500 vulcões ativos no mundo.

 

O maior vulcão do planeta é o Mauna Loa, no Havaí, com mais de 12 mil metros de altura.

 

Os vulcões mais ativos do mundo atualmente são o Stromboli (na Itália), o Etna (também na Itália), o Izalco (em El Salvador), Cotopaxi (Equador) e Kilauea (Havaí, Estados Unidos).

 

O mais antigo vulcão extinto do mundo fica na região amazônica. Sua idade? Quase 2 bilhões de anos.

 

A cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais, está localizada sobre a cratera de um vulcão extinto que desmoronou.

 

A atividade vulcânica “mais recente” que aconteceu no Brasil foi há 65 milhões de anos, na mesma época em que os dinossauros se extinguiram.

 

Cerca de 60 vulcões entram em erupção por ano. Estima-se que tenham matado cerca de 240 mil pessoas nos últimos 35 anos.

 

Uma das mais conhecidas erupções vulcânicas da história foi ao do Vesúvio, que soterrou a cidade romana de Pompeia no ano 79 depois de Cristo. Pompeia e sua vizinha Herculano só foram redescobertas em 1738.

 

A última grande erupção do Vesúvio ocorreu em 1944. Os cientistas suspeitam que, devido ao crescimento populacional no entorno (trata-se da maior densidade demográfica perto de um vulcão), a próxima grande erupção causará milhares de mortes.

 

A maior erupção vulcânica registrada pela humanidade ocorreu no Alasca em 1912. O vulcão Katmai expeliu uma nuvem de cinzas e gases tóxicos gigantescos, suficientes para escurecer tudo num raio de 200 quilômetros.

 

O país mais sujeito a atividades vulcânicas do mundo é a Indonésia. São 130 vulcões ao todo. Alguns dos vulcões mais conhecidos da história estão em território indonésio, caso do Krakatoa, cuja erupção em 1 883 matou mais de 36 mil pessoas.

 

Quando o Krakatoa entrou em erupção, a força de sua explosão foi tão grande que pode ser escutada a mais de 7.700 quilômetros de distância, na Austrália.

 

A erupção do Tambora – outro vulcão indonésio – em 1815 alterou o clima em todo o planeta. Ela provocou uma onda de frio intenso no hemisfério norte. Praticamente não houve verão nos Estados Unidos e na Europa. Cerca de 92 mil pessoas que moravam nas proximidades do vulcão morreram com a erupção.

 

A atividade do vulcão indonésio Ijen, localizado na ilha de Java, contaminou um lago e transformou a sua água em ácido. A acidez do lago é tão grande que é capaz de corroer metais.

 

A erupção do vulcão Nevado del Ruiz, em 1985, na Colômbia, provocou uma corrente de lama que cobriu praticamente uma cidade inteira. Morreram mais de 20 mil pessoas na ocasião.

 

Quanto entrou em erupção no final dos anos 70, o vulcão norte-americano Santa Helena não só criou uma avalanche de lama como lançou cinzas a 15 mil metros de altura. Detalhe: é uma altura 40 vezes maior do que a do Empire State Building.

 

A maior parte das terras da Islândia foi formada por atividade vulcânica. Existem mais de 100 vulcões por lá. Os mais conhecidos são o Hekla, o Kafla, o Helgafell e o Eyjafjallajoekull. A erupção do Eyjafjallajoekull em 2010 paralisou dezenas de aeroportos na Europa. Suas cinzas chegaram a 11 mil metros de altitude e gerou o receio de que possam danificar as turbinas dos aviões.

 

Principal cartão-postal do Japão, o Monte Fuji é a sua montanha mais alta, com aproximadamente 3.800 metros de altitude. O Fuji é um vulcão ativo que, segundo os historiadores, entrou em erupção18 vezes. A última ocorreu em 1707. Em dias de boa visibilidade, o Fuji pode ser visto de uma distância de 150 quilômetros!

 

Acredite se quiser: o Equador tem 64 vulcões num espaço territorial 30 vezes menor do que o Brasil. De cada três equatorianos, um vive aos pés de um vulcão.

 

Apenas 11 dos 64 vulcões equatorianos são ativos. Existe uma estrada chamada de Avenida dos Vulcões. Isso por que existem oito vulcões ativos ao longo dela. 

 

O maior vulcão do Sistema Solar é o Monte Olimpo (Olympus Mons), uma montanha do planeta Marte três vezes maior do que o nosso Monte Everest.

 

O corpo com maior atividade vulcânica do Sistema Solar é Io, uma das luas de Júpiter. Seus vulcões atingem temperaturas próximas a 1.700o Celsius.

 

Vulcões também podem levar a civilização humana a um colapso e a um provável “The End”. Uma das maiores erupções vulcânicas da história geológica da Terra ocorreu há 250 milhões de anos na atual região russa da Sibéria. Foi uma erupção tão colossal que extinguiu 96% da vida terrestre (podemos afirmar, portanto, que os atuais seres vivos são descendentes das espécies que sobreviveram).

 

Felizmente, quanto mais violento, mais raro é o fenômeno. Significa que pelo menos a humanidade está livre de uma gigantesca erupção, certo? Errado! O super vulcão do estado norte-americano do Wyoming (mais propriamente no Parque Nacional Yellowstone) entra em atividade a cada 600 mil anos e… faz um bocado de tempo que ele permanece estranhamente quieto.

 

Parte do vulcão Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias – um território espanhol no oceano Atlântico –, pode desabar em uma erupção. E o que isso significa? Que o possível desmoronamento desse vulcão pode provocar uma mega-tsunami no Atlântico, destruindo dezenas de cidades da costa leste do continente americano. Entre as cidades atingidas estaria Miami, Cancún, Belém, Fortaleza, Natal e João Pessoa.

 

Fontes: Wikipédia, Discovery Channel, Mundo Estranho, Guia dos Curiosos, National Geographic Brasil, Aventura na Ciência – Terra.

 

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

18 INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E CURIOSIDADES SOBRE A ESCANDINÁVIA

Bandeiras da Escandinávia

A península da Escandinávia é uma região do norte da Europa que abrange o mar Báltico, o golfo de Bótnia e os seguintes países: Noruega, Suécia e Finlândia. Muitos geógrafos consideram a Dinamarca e a Islândia parte da região. Confira nas próximas linhas as nossas informações e curiosidades a respeito.

 

Os mares que circundam a  região são o Mar do Norte, o Glacial Ártico e o Báltico. Além dos países escandinavos, o Báltico banha a Estônia, a Letônia, a Lituânia, a Polônia, a Alemanha e parte da Rússia.

 

Existem mais de 150 mil ilhas em território norueguês. Na Finlândia, são 180 mil. Mas nada comparado com a Suécia, que possui quase 222 mil ilhas.

 

Noruega, Suécia e Finlândia são, ao lado da Islândia e da Rússia, os países mais ao norte da Europa. Todos são cortados pelo Círculo Polar Ártico.

 

A Finlândia é um dos países com maior número de lagos no mundo. Acredite se quiser, mas o pequeno território daquele país possui em torno de 187 mil lagos.

 

Noruega, Suécia e Finlândia, além das não muito distantes Dinamarca, Islândia e Grã-Bretanha possuem bandeiras parecidas. Todas, sem exceção, possuem cruzes.

 

As fronteiras da Escandinávia sofreram diversas mudanças ao longo da história. A Finlândia, por exemplo, já foi parte da Rússia e da Suécia. Os suecos já dominaram também a Noruega e a Dinamarca.

 

Os países da Escandinávia são também chamados de nórdicos. Além de se referir à região onde tais países estão localizados, o termo nórdico refere-se também a língua falada pela maioria das população.

 

As línguas nórdicas – ou línguas germânicas setentrionais – são línguas do grupo germânico (entenda-se: alemão, inglês etc). As línguas nórdicas são: dinamarquês, sueco, norueguês e islandês.

 

O finlandês não se parece nem um pouco com a maioria das línguas europeias (diga-se, línguas eslavas, germânicas e latinas). Pertencente ao grupo de línguas fino-úgricas (ou ugro-finês), ele se assemelha apenas ao estoniano e ao húngaro. 

 

A cidade mais populosa da Escandinávia é a sueca Estocolmo, com 1.372.565 habitantes. Em segunda lugar vem Oslo, na Noruega, com 830/380 pessoas. A cidade com o maior número de  habitantes da região do mar Báltico, no entanto, é a russa São Petersburgo, com 4.953.219 pessoas.

 

A Finlândia é o país menos densamente povoado da União Europeia, com 5,3 milhões de habitantes (dados de 2013) – a maioria está concentrada no sul. 

 

A Noruega é o país com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo. Suécia e Finlândia, além da vizinha Dinamarca também possuem altíssimos IDHs, embora não estejam atualmente (ano de 2014) entre os 10 maiores do mundo.

 

A Noruega possui também um dos melhores indicadores de longevidade do planeta. Enquanto os homens noruegueses chegam aos 75 anos, as mulheres alcançam os 83.

 

Em 2011, a organização norte-americana Save the Children avaliou 164 países e elegeu a Noruega como o melhor lugar do mundo para se criar filhos.

 

A Suécia ocupa o primeiro lugar do mundo no Índice de Democracia da revista The Economist. Em 2010, ocupou o sétimo lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU. 

 

O famoso bacalhau do Porto – produto muito consumido pelos brasileiros durante as festividades da Páscoa – é, na verdade, pescado no litoral da Noruega (diga-se Mar do Norte).

 

Os invernos escandinavos são longos e frios. Neve e geada são bastante comuns. É de se supor naturalmente que os esportes mais praticados pela população tenham alguma relação com o clima frio. Esqui, snowboard e hóquei no gelo são extremamente populares nos países da região. Na Finlândia, o esporte nacional é o hóquei no gelo.

 

A maior parte da população da região fala uma segunda língua, normalmente o inglês.

 

Na região do Círculo Polar Ártico, o sol nunca se põe durante o verão e as noites não têm fim no inverno. No sul, os dias costumam ser longo nos meses mais quentes.

 

Obs.: os dados aqui inseridos são referentes aos anos de 2010 a 2014.

 

Fontes: Wikipédia, InfoEscola, UOL, Enciclopédia Ilustrada Folha.

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

15 INFORMAÇÕES PRECIOSAS E CURIOSIDADES SOBRE O MERCOSUL


O Mercosul é uma espécie de união aduaneira, ou seja, uma área de livre comércio com uma tarifa externa comum. É formado pelo Brasil e outros vizinhos da América do Sul. Descubra o que é, como funciona e veja algumas curiosidades a respeito nas linhas a seguir.

 

Até meados de 2015, o Mercosul era formado por cinco países: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Em junho desse mesmo ano, foi ratificada a entrada da Bolívia no bloco.

 

Os membros-fundadores do Mercosul foram o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai. O bloco começou a tomar forma em 1990, quando Brasil e Argentina assinaram a Ata de Buenos Aires, que visava formar um mercado comum/zona de livre comércio até 1994. Paraguai e Uruguai demonstraram interesse em participar do bloco nesse mesmo ano.

 

Na prática, o bloco surgiu com a assinatura do Tratado de Assunção, em 1991. Com ele, os países membros se comprometiam a formar uma zona de livre comércio batizada de Mercado Comum do Sul/Mercosul.

 

Uma das inspirações para a criação do Mercosul foi a Comunidade Econômica Europeia, surgida em 1957. A CEE era inicialmente formada por seis países: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Holanda. Ela deu origem à União Europeia, que hoje integra cerca de 30 países.

 

O Mercosul busca garantir a livre circulação de bens e serviços entre os países-membros. As barreiras alfandegárias são eliminadas, como se determinados produtos estivessem sendo vendidos de uma cidade para outra. Com ele, o bloco institui também uma tarifa comum para a circulação de bens e serviços com outros blocos (Nafta, União Europeia, CEI etc.).

 

O Mercosul visa também a cooperação entre pesquisas científicas e o reconhecimento de diplomas dos países-membros, integrando o sistema educacional. Na prática, um médico brasileiro pode exercer a sua atividade na Argentina, Uruguai e demais países do Mercosul.

 

Outro detalhe sobre o Mercosul: os documentos de um argentino podem valer no Brasil e nos outros países do bloco. Brasileiros também podem residir na Argentina, no Uruguai, no Paraguai e na Venezuela sem maiores problemas, e vice-versa.

 

Além dos países-membros, o Mercosul possui diversos Estados associados: Chile, Colômbia, Equador, Peru, Guiana e Suriname.

 

O Mercosul possuía até 2015, tratados de livre-comércio com dois países do Oriente Médio: Israel e Egito.

 

Estão sendo feitas negociações para que num futuro próximo seja assinado um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia. O problema é que as negociações para a sua assinatura se arrastam há mais de 10 anos.

 

As línguas oficiais do Mercosul são o espanhol, o português e o guarani. A mais falada é o português (por enquanto!), visto que o Brasil é o país mais populoso. O guarani possui um vasto número de falantes no Paraguai.

 

Os maiores e mais populosos países do bloco são o Brasil e a Argentina. O menor e menos populoso é o Uruguai.

 

Mais nova integrante do Mercosul, a Bolívia há muito integra outro mercado comum: a Comunidade Andina. Ela é formada por países da Cordilheiras dos Andes como Peru, Equador e Colômbia, além da própria Bolívia.

 

A bandeira do Mercosul é formada pela constelação Cruzeiro do Sul, com o nome do bloco embaixo. Detalhe: enquanto no Brasil o nome está em português, nos demais países ele aparece em espanhol.

 

A partir do final de 2018 estará valendo um modelo único de placa de automóvel para todos os países do bloco. O novo modelo identificará o país de origem e terá duas letras seguidas de três números e duas letras. Isso possibilitará mais de 450 milhões de combinações de placas.

 

Fontes: Wikipédia, InfoEscola, Decolar.com, G1.