terça-feira, 15 de junho de 2021

7 FATOS E CURIOSIDADES SOBRE A DESTRUTIVA BOMBA DE HIDROGÊNIO


Você sabe qual a diferença entre uma bomba atômica e uma de hidrogênio? Sabe qual o potencial destrutivo de uma bomba de hidrogênio? E qual a mais poderosa bomba de que se tem notícias? Conheça as respostas para essas e outras perguntas nas linhas a seguir.

 

A bomba de hidrogênio libera energia de modo diferente da bomba atômica. Enquanto as bombas atômicas convencionais “quebram”, as de hidrogênio “fundem” os átomos. Processo semelhante ocorre no interior do Sol, onde os átomos de hidrogênio se fundem para formar o hélio, liberando assim uma quantidade de energia absurdamente incrível.

 

A explosão da bomba de hidrogênio ocorre em duas etapas: primeiro, com uma explosão por fissão nuclear (quebra de átomos); depois, com um fusão (quando os átomos se fundem).

 

A primeira bomba de hidrogênio da história foi testada em 1952 pelos Estados Unidos. O teste ocorreu no atol de Enewetak, nas Ilhas Marshall, Oceano Pacífico. Seu poder de destruição foi tão grande que a ilha onde o teste ocorreu simplesmente sumiu do mapa.

 

A primeira bomba de hidrogênio tinha um poder de destruição equivalente a 20 mil quilotons (1 quiloton = 1 tonelada de dinamite). Enquanto a bomba de Hiroshima formou um cogumelo de 8 mil metros de altura, ela formou um de 41 mil metros.

 

As maiores bombas de hidrogênio da história tinham nada menos que 100 megatons (lembrando que que cada megaton equivale a 1 mil quilotons).

 

A maior bomba de que se tem notícias é a Tsar, ou Grande Ivan, desenvolvida pela União Soviética, em 1962. Ela tinha 100 megatons e foi usada no Oceano Ártico. Detalhe: seu poder de destruição era tão grande que foram usados apenas 50 megatons. Ela formou um cogumelo quase 10 vezes maior do que o monte Everest.

 

A Coreia do Norte revelou em 2017 estar desenvolvendo bombas H miniaturizadas, ou seja, com tamanho suficiente para caber em mísseis de longo alcance. Isso colocaria sob perigo países vizinhos como Coreia do Sul e Japão, e territórios de países distantes, como os Estados Unidos.

 

Uma observação sobre a bomba H: são os isótopos lítio e trítio que se fundem e liberam energia, formando um átomo de hélio – que são muito mais leves – durante a explosão desse tipo de arma.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Estranho, Vix, BBC Brasil.

 

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