domingo, 18 de outubro de 2020

18 CURIOSIDADES SOBRE AS GELATINOSAS E FASCINANTES MEDUSAS


Conhecidas também como águas-vivas, as medusas habitam praticamente todos os oceanos do planeta. Elas preferem as águas mais quentes, mas já foram encontradas em lugares de clima gelado. São responsáveis por milhares de acidentes com seres humanos todos os anos, provocando mortes em alguns casos. Conheça alguns dados curiosos sobre esses animais gelatinosos e fascinantes.

 

Medusas são animais do filo Cnidaria (que em grego significa “urtiga”), divididos entre três classes: Scyphozoa, Hydrozoa e Cubozoa. São exclusivamente aquáticos, vivendo em sua imensa maioria nos oceanos.

 

Acredita-se que as medusas sejam alguns dos animais mais antigos do planeta. Elas já existiam há 650 milhões de anos, muito antes do surgimento dos dinossauros.

 

Já foram descritas mais de duas mil espécies de medusas/águas-vivas. Mas os biólogos suspeitam que a quantidade seja muito maior: 300 mil.

 

A maioria das espécies é encontrada em águas costeiras, com pouca profundidade. Elas também preferem águas mornas. Algumas, no entanto, foram encontradas a cerca de 9 mil metros de profundidade.

 

As medusas variam bastante de tamanho. Enquanto algumas são minúsculas como uma unha humana, outras são gigantescas. A medusa-juba-de-leão, por exemplo, possui tentáculos com cerca de 30 metros de comprimento.

 

Uma séria candidata a menor medusa do mundo é a Irukandji australiana, encontrada na Oceania. Ela é tão pequena quanto uma unha.

 

A “caravela portuguesa”, ou apenas “caravela”, é muito comum na costa do Brasil. Ela, no entanto, não é uma medusa. E tampouco é um único animal. É uma colônia de organismos que trabalham juntos. Detalhe: ela não nada como as medusas, apenas flutua ao sabor das marés.

 

Dependendo da espécie, as medusas vivem de algumas horas a meses. Já foi relatado, no entanto, o caso de uma espécie que viveu até 30 anos. 

 

Quase todas as espécies são carnívoras. Elas se alimentam de plâncton, ovos de peixes, crustáceos, peixes pequenos e outras águas-vivas.

 

Além do corpo com aspecto gelatinoso, a principal característica das medusas são os tentáculos com células urticantes.

 

Medusas são invertebrados, ou seja, não possuem ossos. O detalhe é que a maior parte de seus corpos (95%) é constituído de água.

 

Elas não possuem cérebro, coração, cabeça, orelhas, pernas ou ossos. De tão finas, as suas peles permitem que respirem por elas.

 

Medusas podem não possuir cérebro, mas, em compensação, têm um sistema nervoso que permite detectar a luz, as vibrações ao seu redor e produtos químicos na água.

 

Mesmo que cortados/separados do corpo da medusa, os tentáculos podem causar incômodos quando encostam numa pessoa.

 

Existe a crendice popular de que urina é eficaz contra “fisgadas” de medusa, mas ela é refutada pela medicina. O vinagre também não é recomendável. Muitos médicos aconselham lavar o local com água morna com sal e procurar imediatamente o serviço de emergência mais próximo.

 

Um truque bastante curioso contra o incômodo da “fisgada” é, aconselham os médicos, raspar o local atingido da pele com um cartão de crédito.

 

Cerca de 70 espécies são danosas para o ser humano. Acredita-se que a mais venenosa seja a vespa-do-mar, uma criatura com no máximo 20 centímetros de comprimento. O mais leve toque nesse animal provoca uma dor tão insuportável que a pessoas pode se afogar.

 

Ao contrário do que se pensa, a maioria das medusas não é nociva ao ser humano. Algumas espécies são até comestíveis, servidas inclusive como aperitivos. Detalhe: elas são mais consumidas nos países do leste asiático.

 

Uma água-viva foi recentemente responsável pelo fechamento temporário de uma usina nuclear no Japão. Ela simplesmente ficou presa num duto de resfriamento da usina. Esse tipo de animal é chamado de água-viva de Nomura.

 

Fontes: Wikipedia, FactsRetriever, El País, Superinteressante.

 

sábado, 17 de outubro de 2020

38 CURIOSIDADES E FATOS INUSITADOS SOBRE O MUNDO DA LITERATURA


Guimarães Rosa, famoso escritor brasileiro, morreu três dias depois da sua posse na Academia Brasileira de Letras. A escritor Agatha Christie tinha mania de comer maçãs na banheira e de colecionar macaquinhos de pelúcia. Descubra outras curiosidades sobre os grandes nomes da literatura nas linhas a seguir.

 

O escritor brasileiro Aluísio Azevedo tinha o hábito de desenhar e pintar os personagens de seus livros sobre papelão.

 

No início da carreira, o escritor George Bernard Shaw teve que ser sustentado pela mãe por que não conseguia vender seus livros.

 

O primeiro volume de Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, foi publicado às custas do próprio autor, uma vez que havia sido recusado por diversas editoras.

 

O poeta Carlos Drummond de Andrade publicou o seu primeiro livro, com tiragem de 500 exemplares, com o dinheiro do próprio bolso.

 

Foi com suas últimas economias que o escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez publicou sua obra-prima Cem Anos de Solidão. A primeira tiragem de 8 mil exemplares se esgotou em 15 dias.

 

O poeta chileno Pablo Neruda só conseguiu publicar seu primeiro livro, Crepusculário, depois de vender todos os seus bens para financiá-lo.

 

A ópera La Traviata, de Giusepi Verdi, foi inspirada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas, filho.

 

A ação do livro Ulisses, de autoria do irlandês James Joyce, transcorre num único dia. Até hoje, a data é celebrada pelos fãs do escritor no que se convencionou chamar de “Bloomsday”.

 

Apesar de ser conhecido apenas como romancista, o brasileiro José de Alencar também escrevia várias peças de teatro. Entre as suas peças estão “Nas Asas de um Anjo”, “Mãe” e “O Demônio Familiar”.

 

O irlandês George Bernard Shaw exerceu também a função de jornalista durante toda a vida.

 

O poeta português Fernando Pessoa foi criado na África do Sul e teve o inglês como a sua segunda língua.

 

A escritora cearense Raquel de Queiroz foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras.

 

Existe uma lenda de que o poeta Álvares de Azevedo nasceu na biblioteca da Faculdade de Direito de São Paulo. A verdade, no entanto, é que o autor de Lira dos Vinte Anos veio ao mundo na casa do seu avô materno.

 

Existem dúvidas e mais dúvidas à respeito do Homero histórico e sobre as obras Ilíada e Odisseia. A origem e até a existência de Homero são incertas. Alguns estudiosos acreditam que tanto a Ilíada quanto a Odisseia são de autores diferentes. Outros acham que Homero compilou suas obras de poemas populares.

 

A poetisa chilena Gabriela Mistral foi a primeira personalidade literária latino-americana a receber o prêmio Nobel.

 

A norte-americana Toni Morrison foi a primeira pessoa negra e a oitava mulher a ganhar o prêmio Nobel. Morrison foi escolhida para o Nobel de literature de 1983.

 

O escritor nigeriano Wole Soyinka foi o primeiro africano a ganhar um prêmio Nobel.

 

O escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre rejeitou o prêmio Nobel de literatura de 1964.

 

Dom Quixote, obra-prima do espanhol Miguel de Cervantes, obteve um sucesso tão grande na época da sua publicação que um anônimo escreveu uma segunda parte do romance.

 

O romance Os Tambores de São Luís, do brasileiro Josué Montello, possui nada mais, nada menos que 400 personagens.

 

A poetisa goiana Cora Coralina só não participou da Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo, por que seu marido não permitiu.

 

O nome do grupo de rock The Doors foi inspirado no livro As Portas da Percepção, do britânico Aldous Huxley.

 

Exímio jogador de xadrez, Machado de Assis publicou um dos primeiros simulados do jogo em jornais.

 

Na juventude, o escritor peruano Mario Vargas Llosa foi obrigado a esconder seu talento para a literatura por causa do preconceito da sociedade da época. Preocupado, o pai o enviou a uma academia militar onde, segundo o próprio Vagas Llosa, ele viveu um “verdadeiro inferno”.

 

O poeta português Fernando Pessoa costumava escrever sob pseudônimos. Ao longo da vida, ele criou mais de 70 pseudônimos. Os mais conhecidos são Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caieiro.

 

Outro grande nome da literatura que costumava escrever utilizando diferentes pseudônimos foi o escritor brasileiro Raul Pompeia. Ele escrevia seus contos, crônicas e artigos de jornais utilizando pseudônimos como Pompeu Stell, Raulino Palma, Fabricius, Rapp, Y e Um Moço do Povo.

 

Na época em que exercia a medicina, o escritor Guimarães Rosa costumava atender seus pacientes em casa. Rosa também foi diplomata e era fluente em diversos idiomas: inglês, francês, italiano e alemão (também arranhava o russo, o húngaro e o mandarim).

 

Segundo uma biografia da escritora Mary Shelley, o personagem Frankenstein surgiu de um pesadelo numa noite de tempestade.

 

Sidney Sheldon foi o único escritor a receber três dos mais cobiçados prêmios da indústria cultura norte-americana: o Oscar (cinema), o Tony (teatro) e o Edgar (literatura de suspense).

 

Júlio Verne, autor do clássico A Volta ao Mundo em 80 Dias, previu em pleno século XIX a invenção de aparelhos como o fax, a televisão, o ar-condicionado, a escada-rolante, o helicóptero e o submarino.

 

O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na cabeça.

 

O grande escritor francês Victor Hugo costumava pedir ao criado que lhe escondesse as roupas; desse modo, não tendo o que vestir, podia ficar em casa para escrever.

 

Mário de Andrade também tinha as suas manias. O autor de Macunaíma e Pauliceia Desvairada era obcecado por cartas. Mário respondia a todas as cartas que recebia. Detalhe: nos seus pouco mais de 50 anos, ele recebeu sete mil correspondências.

 

A preocupação excessiva com doenças fazia com que o escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas – para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.

 

Até hoje, foram produzidos mais de 400 filmes baseados na obra de William Shakespeare.

 

O brasileiro Monteiro Lobato era um excelente desenhista.

 

A caligrafia do escritor Machado de Assis era tão ruim que, às vezes, até ele tinha dificuldade de entender o que escrevia.

 

O escritor Georges Simenon publicou em toda a vida 425 livros. Dizem que Simenon chegou ao ponto de escrever um livro por dia. Destes, 84 são com o personagem Inspetor Maigret.

22 CURIOSIDADES E REVELAÇÕES SURPREENDENTES SOBRE O FIM DO MUNDO

 

Descubra nas linhas abaixo alguns fatos curiosos e verdades muito interessantes sobre o fim do mundo, ou final dos tempos. Saiba o que teólogos, futurólogos e cientistas já disseram sobre o assunto. Para início de conversa, você sabia que uma das maiores ameaças para a humanidade é o surgimento de uma nova era do gelo?

 

Para o acadêmico cristão Sextus Julius Africanus e o antipapa Hipólito de Roma, o Armagedon e o fim do mundo ocorreriam no ano 500.

 

Para o papa Inocêncio III o fim aconteceria em 1284, ano 666 da fundação do islamismo.

 

O matemático e teólogo britânico William Whitson, por sua vez, acreditava que o mundo acabaria em 13 de outubro de 1736, provavelmente através de um dilúvio.

 

Os moradores de Leeds, na Inglaterra acreditavam que o final dos tempos ocorreria em 1806, talvez influenciados pelo boato de que uma galinha naquela localidade tinha botado um ovo com a frase Christ is Coming (Cristo está chegando).

 

Já o norte-americano William Miller previu o fim para 21 de março de 1843, que acabou sendo adiado para 23 de abril de 1846. Como nada ocorreu, a data foi batizada por seus seguidores como Dia do Grande Desapontamento.

 

Por sua vez, Joseph Smith, fundador da igreja Mórmon, previu o fim do mundo e a volta do Messias para 1891. Previsão que também não se confirmou.

 

Em 1910, o respeitado jornal The New York Times chegou a publicar uma matéria segundo a qual milhares de mortes podiam ocorrer em virtude dos gases do cometa Halley – que, aliás, passaria próximo ao planeta nesse ano. Milhões de pessoas entraram em pânico e outras tantas acreditaram que o fim finalmente estava chegando.

 

Por falar em cometa, vale lembrar o caso da seita Heaven’s Gate. Em 1997, o seus adeptos se suicidaram por acreditarem que havia uma nave alienígena seguindo o cometa Hale-Bopp e que que o mundo acabaria logo.

 

O pregador norte-americano Harold Camping estava convencido de que o final (ou, nas suas próprias palavras, “Dia do Julgamento”) ocorreria em 21 de maio de 2011. Como nada ocorreu, adiou o “Julgamento” para 21 de outubro. Nesse ínterim, a única coisa que aconteceu foi um derrame cerebral que quase matou Camping.

 

Adeptos da teoria maia sobre o fim do mundo aguardaram o final para 21 de dezembro de 2012. Segundo eles, está escrito num monumento no sítio arqueológico maia do estado mexicano de Tabasco que o mundo acabaria nessa data.

 

A crença na previsão maia rendeu bons lucros para Hollywood, que produziu um filme catástrofe chamado justamente de 2012. Quem também saiu no lucro foi o estado mexicano de Tabasco, que teve um considerável aumento no número de turistas no final daquele ano.

 

Não foi a primeira vez que Hollywood surfou na onda do fim do mundo. Lançado em meados de 1998, o filme Armageddon retratou o que aconteceria se o mundo fosse atingido por um asteroide gigantesco (felizmente, tal como na produção 2012, os humanos conseguem sobreviver).

 

A crença cristã no final dos tempos e no Juízo Final é um dos principais temas do magnífico afresco pintado pelo italiano Michelangelo Buonarroti na Capela Sistina, no Vaticano.

 

A crença no Juízo Final (ou “Julgamento Final” ou “Dia do Senhor”) é inspirada na Bíblia. Para os cristãos mais devotos, no final dos tempos os homens serão julgados por Deus, os mortos ressuscitarão e ocorrerá a segunda vinda de Jesus a Terra.

 

Afinal, qual a opinião da ciência sobre o fim do mundo? Os cientistas acreditam que o mundo realmente acabará. Mas não se descabele que não será tão logo!! A ciência prevê o fim para daqui a cerca de 1 bilhão de anos, quando o Sol se tornará uma gigante vermelha e “engolirá” os planetas mais próximos (diga-se Mercúrio, Vênus e Terra). O calor será tamanho que os oceanos evaporarão, as rochas derreterão e a vida em nosso planeta se tornará inviável.

 

Mas, é possível que o mundo acabe antes disso? Resposta da ciência: sim. As chances de que ocorra uma nova glaciação no planeta, por exemplo, não são descartadas. Uma nova Era Glacial pode ocorrer nos próximos 23 mil anos, dando um fim a boa parte da vida na Terra. Mas isso não é de todo negativo. As zonas tropicais se salvariam. Os habitantes do Hemisfério Norte migrariam para as áreas mais quentes. Regiões como o deserto do Saara e a caatinga nordestina teriam fluxo constante de chuva. O mar retrocederia por volta de 100 metros. E o melhor notícia: a humanidade sobreviverá.

 

Se uma nova Era do Gelo não der cabo da humanidade, a queda de um super bólido extraterrestre (seja um meteoro ou cometa) dará. Quer dizer, o fim pode vir do espaço! Basta que um meteoro de cerca de 1 quilômetro de diâmetro se choque com a Terra. Aliás, foi uma dessas rochas gigantes que eliminou os dinossauros (e grande parte da vida do planeta) há 65 milhões de anos atrás.

 

Vulcões também podem levar a civilização humana a um colapso e a um provável “The End”. Uma das maiores erupções vulcânicas da história geológica da Terra ocorreu há 250 milhões de anos na atual região russa da Sibéria. Foi uma erupção tão colossal que extinguiu 96% da vida terrestre (podemos afirmar, portanto, que os atuais seres vivos são descendentes dos sobreviventes). Felizmente, quanto mais violento, mais raro o fenômeno. Significa que pelo menos disso a humanidade está livre, certo? Errado! O super vulcão do estado norte-americano do Wyoming (mais propriamente no Parque Nacional Yellowstone) entra em atividade a cada 600 mil anos e… faz um bocado de tempo que ele permanece estranhamente quieto.

 

Essa também é assustadora: a ideia de que experiências com colisores de partículas – como o LHC (Large Hadron Collider - Grande Colisor de Hádrons) – podem criar minúsculos buracos negros é endossada por vários cientistas. Segundo eles, esses buracos podem destruir a humanidade e devorar todo o planeta Terra.

 

É cada vez maior o número de países com arsenais nucleares, entre eles inimigos ferozes como Paquistão x Índia e Irã x Israel. O uso de bombas atômicas numa possível guerra entre Irã e Israel (com envolvimento dos Estados Unidos) está mais para a realidade do que para a ficção. Sem esquecer o risco de uma corrida nuclear no Oriente Médio! Há cerca de 22 mil ogivas nucleares no mundo, a maioria pertencente à Rússia e aos Estados Unidos. A China também está se transformando numa grande potência nuclear. Conclusão: o final dos tempos através de uma guerra atômica não pode ser descartado.

 

Super-vírus! A probabilidade de um vírus como o da gripe suína (menos letal) e gripe aviária (mais letal) eliminar a raça humana não pode ser desconsiderada. Governos como o dos Estados Unidos receiam que conhecimentos sobre engenharia genética (e manipulação de vírus) cheguem a ser usados por grupos terroristas. Eles podem muito bem manipular vírus como o da AIDS, da pólio e da varíola, fazendo com que se espalhem com a mesma facilidade do vírus da gripe. Isso se antes nenhum vírus “galináceo” resolver se espalhar…

 

Para terminar, ainda há o risco de uma estrela do tipo supernova explodir nas vizinhanças da Via Láctea, ou outra estrela colidir com o Sol, ou o aquecimento global torne a vida na Terra insuportável… Nenhuma dessas possibilidades deve ser descartada e…

 

Um dia o fim chegará!

 

16 FATOS INSÓLITOS E CURIOSOS SOBRE MYANMAR

 

Bandeira de Myamar

Situado no sul da Ásia, Myanmar foi durante muito tempo conhecido como Birmânia. Faz fronteira com países como a China, Índia, Tailândia e Laos. Descubra os fatos, informações e curiosidades a seu respeito através das curiosidades que selecionamos para você.

 

O nome oficial do país é República da União de Myanmar.

 

Myanmar foi durante muito tempo conhecida apenas como Birmânia. O nome foi alterado recentemente pela junta militar que governou o país, mas não obteve o reconhecimento geral. Sendo assim, Myanmar é ainda chamado em muitos países de Birmânia ou Burma.

 

A capital do país é Naypyldaw (Nepiedó, em português). Até 2006, Myanmar tinha como capital a cidade de Rangun.

 

A cidade mais populosa é Yangon, com mais de 4 milhões de habitantes em 2015. Um detalhe: isso representa mais da metade da população do país.

 

A maior parte da população pertence à etnia birmanesa (68%) e segue a religião budista (89%).

 

O ramo budista praticado pelos birmaneses é o theravada, o mais conservador. Cristãos e muçulmanos sofrem perseguição constante, além de que enfrentam dificuldades maiores para obter cargos públicos.

 

Myanmar é um país jovem, cuja independência do Reino Unido só foi conquistada em 1948.

 

O país teve um presidente eleito democraticamente somente em 2015, depois de 50 anos de regime militar.

 

A base da economia é a agricultura, que responde por 36% do Produto Interno Bruto. O produto agrícola mais importante é o arroz, que, além de utilizado na culinária local, é exportado para diversos países.

 

Estrangeiros que visitam Myanmar são obrigados a se hospedar em hotéis e hostels registrados pelo governo. Não podem de modo algum procurar hospedagens em residências ou hotéis sem registro.

 

As pessoas têm o hábito de mascar noz de areca com betel e depois cuspi–la no chão. Como a massa é avermelhada, muitas fica com os dentes nessa tonalidade.

 

O clima predominante, principalmente no sul e sudeste, é o tropical. O sudeste é a região com maior quantidade de chuvas de monções. Por sinal, Myanmar foi em 2008 atingido por um ciclone de proporções devastadoras, que deixou um rastro de mais de 100 mil mortos.

 

Florestas tropicais são abundantes no país. Entre os animais comuns nessas matas de difícil penetração estão os elefantes asiáticos, tigres, búfalos, rinocerontes asiáticos, leopardos e gatos selvagens.

 

O principal rio do país é o Irrawady (ou Irauádi, em português). Com 2.170 quilômetros de extensão, ele nasce nas encostas do Tibete e deságua no oceano Índico. É em suas margens que se encontra a maioria da população birmanesa.

 

É hábito entre a população – principalmente entre os mais velhos, cabe aqui frisar – o uso de uma saia comprida chamada longyi. Os tons e padrões variam de acordo com o sexo, sendo que os homens usam em tons escuros e/ou com quadradinhos.

 

Um hábito comum entre os monges budistas de Myamar (e também em países vizinhos como o Camboja e Tailândia) é andar pelas ruas com vasilhames, esperando que a população os alimente. As pessoas não só doam comida como outras coisas que os monges necessitam.

 

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

35 CURIOSIDADES SOBRE OS TRAPALHÕES E SEUS INTEGRANTES


Os Trapalhões é o nome de um grupo de comediantes e de um programa humorístico da TV. A versão mais conhecida, com os comediantes Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias, conquistou uma audiência formidável entre os anos 1970 e 1980. Veja nas linhas a seguir alguns fatos desconhecidos e curiosidades sobre o grupo, que também fez grande sucesso nos cinemas.

 

Renato Aragão, o Didi, nasceu na cidade cearense de Sobral em 13 de janeiro de 1935. Renato era de uma família de sete irmãos.

 

Você sabia que Renato Aragão é formado em Direito?

 

O primeiro trabalho de Renato Aragão foi na TV Ceará (atual TV Verdes Mares), em Fortaleza. Aragão foi contratado após vencer um concurso para formar o primeiro elenco de redatores, diretores e atores da emissora.

 

O primeiro programa de Renato Aragão chamava-se Vídeo Alegre.

 

Da TV Ceará, Renato foi para a TV Tupi, onde estrelou o humorístico A-E-I-O-Urca.

 

O sucesso de Renato levou-o a ser contrata pela TV Excelsior, onde estrelou um programa chamado Adoráveis Trapalhões. Seria o primeiro embrião do programa Os Trapalhões.

 

O primeiro quarteto de Trapalhões era formado por Wanderley Cardoso (ele mesmo, o cantor da época da Jovem Guarda), Ted Boy Marino, Ivon Cury e Renato Aragão.

 

O nome Os Trapalhões começou a ser usado na TV Tupi, em 1973. Ele foi mantido quando os comediantes estrearam na Globo em 1977. Os Trapalhões era transmitido antes do programa dominical Fantástico.

 

Os Trapalhões estrearam na Globo dentro do programa Sexta Super.

 

Na Globo, o programa foi dirigido por vários diretores, entre os quais Oswaldo Loureiro, Adriano Stuart, Gracindo Jr., Wilton Franco, José Lavigne, Paulo Aragão Neto (filho de Renato) e Carlos Alberto de Nóbrega.

 

O sucesso de Os Trapalhões foi tamanho que o quarteto formado por Didi, Dedé, Mussum e Zacarias virou história em quadrinhos.

 

A inspiração para compor o personagem Didi Mocó veio de Charles Chaplin e Oscarito.

 

O personagem Didi nasceu ainda nos tempos da TV Ceará. Ele é, portanto, muito mais velho/antigo do que o quarteto Os Trapalhões.

 

O sobrenome de Didi surgiu no A-E-I-O-Urca. Durante uma esquete, ao ser perguntado sobre o sobrenome do personagem, Renato respondeu Didi Mocó Sonrisélpio Colesterol Novalgino Mufumbo.

 

Sonrisépio e Novalgino foram inspirados em nomes de remédios – Sonrisal e Novalgina. O mocó é uma espécie de preá comum no Ceará. Mufumbo é um arbusto típico do Nordeste.

 

A dupla Didi e Dedé surgiu na extinta TV Excelsior – justamente num programa chamado Didi & Dedé.

 

Didi e Dedé também fizeram juntos um programa da TV Record conhecido como Os Insociáveis.

 

O nome verdadeiro de Dedé Santana é Manfried Santana.

 

Dedé é sobrinho do humorista Colé Santana.

 

O nome de verdadeiro de Mussum era Antônio Carlos Bernardes Gomes.

 

Quem deu a Antônio Carlos Bernardes Gomes o apelido de Mussum foi o ator e comediante Grande Otelo. Aliás, mussum é um peixe preto e sem escamas.

 

Mussum foi convidado por Renato Aragão para integrar um trio depois de uma participação do grupo Os Originais do Samba num programa de Chico Anysio.

 

"Só no Forévis", o jeito de falar de Mussum surgiu no Escolinha do Professor Raimundo – do qual ele participava –, programa comandado por Chico Anysio.

 

Você sabia que "Só no Forévis" é o título de um álbum do grupo de rock Raimundos?

 

Existe uma rua na cidade de São Paulo chamada de rua Comediante Mussum.

 

O comediante mineiro de Sete Lagoas Mauro Faccio Gonçalves, o Zacarias, começou a integrar a trupe de trapalhões no início da década de 70. Antes de ser chamado por Renato Aragão para ser o novo trapalhão, Mauro era parte do casting de humorista da TV Tupi.

 

Antes de se tornar famoso, Mauro trabalhou em diversos ramos, inclusive como vendedor de sapatos.

 

Segundo o próprio Mauro, o nome Zacarias foi emprestado de um galo que ele tinha na infância.

 

O grupo chegou a se separar em 1983, mas voltou a se reunir por conta própria ainda no mesmo ano.

 

Com as mortes de Mussum e Zacarias e o fim definitivo da formação clássicas de Os Trapalhões, Renato Aragão só voltou a TV em 1997 com a série Renato Aragão Especial. Mais tarde, ele protagonizou a série dominical A Turma do Didi.

 

Dos 10 filmes mais vistos da história do cinema brasileiros, quatro são dos Trapalhões. São eles: O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão, O Saltimbanco Trapalhão, Os trapalhões na Guerra dos Planetas e Os Trapalhões na Serra Pelada.

 

Bordões mais famosos de Didi Mocó: “Ô da poltrona”, “ Som na caixa”, “Ô, psit”, “Audácia da Pilombeta”. “ Eu sô muito macho”, “É fria”, “ Bicho bom”, “Nem morta, filha”, “Pó pará”.

 

A última curiosidade: você sabia que o programa Os Trapalhões foi exportado para diversos países, entre eles Estados Unidos, Portugal, Canadá e Angola?

 

Uma nova versão de Os Trapalhões foi lançada em julho de 2017 pelo Canal Viva (um canal de flashbacks e reprises do Grupo Globo). Os personagens passaram a ser interpretados por Lucas Veloso (Didico), Bruno Gissoni (Dedeco), Mumuzinho (Mussa) e Guilherme Santana (Zaca). Detalhe: ela contou com a participação dos Trapalhões remanescentes: Renato Aragão e Dedé Santana.

 

FONTE: Memória Globo

 

16 CURIOSIDADES E INFORMAÇÕES SOBRE OS MORCEGOS


Os filmes de Hollywood ajudaram a transformar o morcego numa criatura associada às trevas. Aprendemos que morcegos são vampiros. Mas isso não é verdade. Pouquíssimas espécies se alimentam de sangue. Percorra as linhas a seguir e descubra algumas curiosidades e informações interessantes sobre os morcegos.

 

Os morcegos são animais da ordem Chiroptera, que é dividida em duas subordens: a Microchiroptera (os morcegos propriamente ditos) e Megachiroptera (as chamadas raposas-voadoras). A palavra chiroptera tem origem grega e significa “mão” e ptero, “asa”.

 

Acredite se quiser, mas o fóssil mais antigo de morcego de que se tem notícia possui aproximadamente 50 milhões de anos.

 

Existem cerca de 1.100 espécies de morcegos. De cada quatro mamíferos existentes no mundo, um é morcego.

 

Com exceção dos polos, existem morcegos em todos os lugares do planeta. Das mais de mil espécies, 138 vivem no Brasil.


O menor morcego do mundo é o Craseonycteris tonglongyaii, com somente 2 gramas – do tamanho de uma cereja. Ele vive na Tailândia.

 

Com asas com quase 2 metros de envergadura, a maior espécie é a Pteropus giganteus, um tipo de raposa-voadora que vive na Ásia.

 

A maior espécie brasileira é a Vampyrum spectrum (isso mesmo, um morcero do tipo vampiro) com 1 metro de envergadura.

 

A estrutura óssea das mãos dos morcegos são parecidas com a dos primatas, com a diferença de que as falanges são compridas e unidas por uma estrutura membranosa que forma a asa. Detalhe: essa membrana é também unida aos pés. A asa é chamada patágio.

 

As asas diminuíram a capacidade dos morcegos de ficarem eretos, por isso que eles tem o hábito de permanecer de cabeça para baixo. Ficar nessa posição é também de grande utilidade para alçarem voo.

 

A maioria das espécies é insetívora (que se alimenta de insetos), mas existem morcegos que se alimentam de frutos, sementes, folhas e pequenos animais. Somente três espécies são hematófagas, ou seja, se alimentam de sangue.

 

Os morcegos hematófagos são os únicos mamíferos que se alimentam exclusivamente de sangue. Dependendo da espécie, atacam de animais grandes como cavalos a pequenos como galinhas. Detalhe: sua dieta não inclui sangue humano.

 

Para se alimentar, os morcegos-vampiros furam a pele com seus dentes e lambem o sangue do animal. Sua saliva possui uma substância que impede que o sangue da vítima coagule.

 

A gestação dos morcegos dura de dois a sete meses, dependendo da espécie. A fêmea dá a luz a apenas um filhote que, assim que nasce, agarra-se aos pelos da mãe. Berçários de morcegos, lugares onde várias fêmeas dão a luz ao mesmo tempo – normalmente  cavernas ou ocos de árvores –, são bastante comuns.

 

Morcegos costumam se localizar através de um mecanismo chamado ecolocalização. Eles emitem pulsações sonoras que batem no alvo e retornam como um eco, permitindo ao animal descobrir sua posição exata. Ao contrário do que muitos pensam, a maioria dos morcegos enxerga bem.

 

Entre os predadores de morcegos estão as cobras, as corujas e os falcões. Gatos domésticos costumam capturar morcegos que se refugiam em buracos. Alguns animais cavernícolas, como algumas espécies de lacraias também se alimentam de morcegos.

 

A carne de morcego é apreciada em países da Ásia como o Vietnã. Além de sopas, são preparados guisados e lasanhas com o animal (morcegos que se alimentam de frutas, cuja carne não faz mal para o ser humano). A carne tem baixo teor de gordura e sabor parecido com a de frango.

 

Você já ouviu falar em chuva de morcegos? Pois foi o que aconteceu no início de 2014 em Queensland, na Austrália. Cerca de 100 mil morcegos apareceram mortos em gramados, jardins e plantações. A principal hipótese para a alta mortalidade foi o excesso de calor, que beirou os 43º Celsius em algumas regiões da Oceania.

 

20 INFORMAÇÕES HISTÓRICAS E CURIOSIDADES SOBRE O IMPÉRIO ROMANO

Assassinato de Júlio César

Como surgiu o Império Romano? Como funcionava a política na antiga Roma? Como são conhecidos os conflitos entre Roma e Cartago? Descubra as nossas respostas e veja algumas curiosidades sobre o Império Romano nas linhas a seguir.

 

Antes da fundação de Roma, a Península Itálica – onde hoje está localizado o país conhecido como Itália - era habitada por vários povos: gregos, ao sul (na chamada Magna Grécia); latinos e sabinos, no centro; etruscos, ao meio-norte; e gauleses ao norte.

 

Roma surgiu no século VII antes de Cristo na região do Lácio, no centro da Península Itálica. De acordo com uma lenda local, ela teria sido fundada pelo gêmeos Rômulo e Remo, filhos do deus Marte e da rainha Rea Sílvia. Eles teriam sido abandonados num cesto e recebido os cuidados de uma loba, que os amamentou até serem adotados por um pastor. O primeiro monarca teria sido Rômulo. Mas...

 

Segundo os historiadores, o primeiro núcleo do que mais tarde seria a toda poderosa Roma surgiu da aglutinação de três tribos do Lácio. Elas teriam considerado as margens do rio Tibre, onde existiam sete colinas, o lugar apropriados para se fixarem. Com o tempo, Roma dominaria todo o Lácio, a Etrúria e outras regiões próximas.

 

A história de Roma é dividida em três períodos: Realeza (até 509 antes de Cristo), República (de 509 a 27 antes de Cristo e Império 27 antes de Cristo até o esfacelamento do Império Romano do Ocidente).

 

A sociedade romana era formada basicamente por três classes sociais: os patrícios, os plebeus e os clientes. Os patrícios eram os descendentes dos fundadores da cidade e únicos com direitos políticos; os plebeus representavam a maior parte da sociedade e eram constituídos por artesãos, comerciantes e trabalhadores livres, mas sem direitos políticos; e os clientes eram os plebeus "protegidos" dos patrícios, e incluíam estrangeiros e refugiados pobres. Existiam também os escravos e os libertos.

 

Roma era governada por três instituições, sendo elas o rei, o Senado e a comitia curiata. O rei possuía poderes religiosos, judiciais e militares (sem esquecer que também podia propor leis). Composto pelos patrícios mais ricos, o Senado possuía poder consultivo e deliberativo. Podia também substituir o rei na sua ausência. A comitia curiata era formada por representantes das cúrias em que se dividia a população romana. Tinha também poderes consultivos.

 

O período conhecido como Realeza terminou em 509 antes de Cristo, quando o senado deu um golpe e destronou o último rei, Tarquínio, o Soberbo.

 

A República durou até o ano 27 antes de Cristo. O poder passou a ser exercido basicamente pelas elites romanas, que buscavam sempre se beneficiar. Era exercido pelos cônsules, Assembleia dos Cidadãos (composta basicamente por patrícios, que ajudavam a criar leis), pretores (responsáveis pela justiça), censores (que cuidavam do recenseamento, feito a cada 5 anos), edis (os administradores municipais) e Senado (composto por 100 patrícios escolhidos pelos cônsules). Em época de guerra, os cônsules eram substituídos por um ditador, que exercia o poder com mandato de seis meses.

 

Em virtude das injustiças sociais e falta de representatividade, ocorreram várias rebeliões plebeias durante o período republicano. Em 489 antes de Cristo, os plebeus chegaram a se retirar da cidade com o objetivo de fundar um novo Estado. Foi através dessas revoltas que eles conquistaram uma série de direitos políticos e sociais, entre os quais o fim da escravidão por dívidas, a criação do Tribunato da Plebe (representantes que defendessem os direitos dos plebeus no Senado) e a igualdade civil (autorização de casamentos entre plebeus e patrícios).

 

Os romanos começaram a controlar o mar Mediterrâneo a partir do século 3 antes de Cristo, quando conquistaram regiões até então dominadas pelos cartagineses. Cartago era uma cidade-Estado fundada por fenícios no norte da África. Os conflitos entre Roma e Cartago são conhecidos como Guerras Púnicas.

 

A primeira guerra entre cartagineses e romanos foi pelo controle da ilha da Sicília, com a vitória destes últimos após 23 anos de lutas. Cartago foi obrigado a ceder toda a Sicília e a pagar uma indenização a Roma. O detalhe é que, além da ilha ao sul da península Itálica, os romanos passaram a dominar também a Gália, a Córsega e o mar Adriático.

 

Mais tarde, os cartagineses tentaram dominar as minas de prata de Sagunto, na Espanha. Em auxílio aos espanhóis, Roma declarou novamente guerra a Cartago. Esse conflito ficou conhecido pela travessia dos Alpes pelo general cartaginês Aníbal Barca, que quase chegou às portas de Roma. Mesmo com o conflito desenvolvendo-se em território europeu, os romanos resolveram cruzar o Mediterrâneo e atacar Cartago. A estratégia deu certo, fazendo Aníbal recuar para proteger a sua cidade-Estado. Com a derrota, os cartagineses foram obrigado a indenizar novamente Roma e não mais formar um exército permanente.

 

Mesmo arrasada, Cartago tentou se reerguer. Mas, prevendo uma nova ascensão política e econômica da cidade-Estado rival, os romanos declararam novamente guerra. Após três anos de resistência, os cartagineses foram derrotados e a cidade destruída. Boa parte dos sobreviventes foi escravizada. Cartago foi incendiada e suas terras cobertas com sal para que nunca mais produzissem nada. Terminaram assim as Guerras Púnicas.

 

Roma passou a dominar praticamente todas as terras em volta do mar Mediterrâneo, inclusive algumas antigas colônias cartaginesas. Com a expansão do Império, aumentaram o número de escravos e o afluxo de impostos para a chamada Cidade Eterna. O Senado tornou-se ainda mais rico. Os romanos começaram a chamar o Mediterrâneo de "mare nostrum" ("nosso mar").

 

No ano 70 antes de Cristo eclodiu uma revolta comandada pelo soldado-escravo Spartacus. Ela só foi vencida graças à união das tropas de Pompeu e Crasso. Ávido por conquistar o poder, Pompeu uniu-se a Crasso e Júlio César contra o Senado, formando o Primeiro Triumvirato. Ao obter a vitória, eles dividiram a administração do Império. Pompeu ficou com Roma e o Ocidente, Crasso com o Oriente e Júlio César com a Gália.

 

Com a morte de Crasso, Pompeu tentou dominar todo o Império. Sentindo-se prejudicado, César voltou para a Roma a fim de combatê-lo. Assim que recebeu a notícia de que o rival havia atravessado o Rubicão, Pompeu fugiu para o Egito, onde foi assassinado. César tornava-se assim senhor absoluto de Roma.

 

Entre as reformas feitas por Júlio César durante o seu curto governo, podemos citar: concessão de cidadania romana aos povos conquistados, divisão de terras entre a plebe, instituição de um novo calendário e supressão do poder do Senado.

 

Com o objetivo de aumentar o seu poder, Júlio César buscou o apoio da plebe, o que desagradou o Senado. Mas quando se preparava para ser proclamado Imperador, foi vítima de uma emboscada armada pelos senadores e assassinado.

 

O Segundo Triumvirato surgiu logo após a morte de César. Formado por Otávio, Lépido e Marco Antônio, ele perseguiu os assassinos de César, executando senadores e simpatizantes. Consta que mais de 200 senadores foram mortos, incluindo os assassinos diretos. Com a vitória, a administração foi novamente dividida: Otávio ficou com Roma e o Ocidente, Lépido com a África e Marco Antônio com o Egito e Oriente. Mas...

 

Marco Antônio e sua amante Cleópatra começaram a conspirar pela deposição de Otávio. Tropas de ambos os lados se enfrentaram em diversas ocasiões. O conflito terminou em 31 antes de Cristo com a vitória de Otávio e suicídio de Marco Antônio e Cleópatra. Pouco depois, Lépido morreria e Otávio, que era sobrinho de Júlio César, tornava-se o primeiro imperador romano.

 

O período do Império durou quase 500 anos. Começou com o reinado de Otávio Augusto e terminou com a deposição do último imperador e ruína Império Romano do Ocidente. Entre os mais conhecidos imperadores podemos citar Tibério, Calígula, Cláudio, Trajano, Adriano, Marco Aurélio e Constantino. Mas aí é outra história.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Educação, Sua Pesquisa.