sexta-feira, 17 de julho de 2020

25 CURIOSIDADES SOBRE A ORIGEM E A HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Brasília

Você sabia que o plano-piloto de Brasília possui o formato de um avião? Sabia que os brasilienses não elegem prefeito? Sabia também que mais da metade da sua população não nasceu lá? Descubra nas próximas linhas algumas curiosidades e fatos inusitados sobre Brasília, sua origem e sua história.

 

Brasília começou a ser planejada e desenvolvida em 1956.

 

Foram desenhados diversos “planos-pilotos” antes da aprovação do projeto do urbanista Lúcio Costa. No formato de avião, o Plano Piloto de Costa levava em conta o relevo da região e o contorno do Lago Paranoá.

 

Com mais de 2,8 milhões de habitantes, Brasília é a quarta cidade mais populosa do Brasil.

 

Brasília é uma das unidades do Distrito Federal que, vale lembrar, é dividido em regiões administrativas (que equivalem a bairros, vamos assim considerar). As mais conhecidas regiões administrativas são: Gama, Planaltina, Taguatinga, Ceilândia, Sobradinho e Paranoá.

 

Você sabia que os moradores de Brasília não elegem prefeito? Lá, só existe voto para deputado, senador, governador e presidente. Se é assim, quem ocupa o lugar do prefeito? Os administradores regionais escolhidos pelo governador do Distrito Federal.

 

Brasília abriga 124 embaixadas estrangeiras.

 

Os brasilienses também costumam ser chamados pelo apelido de candangos.

 

Em 1956, o governo de Juscelino Kubistchek criou uma empresa chamada Novacap com o objetivo de construir a nova capital do Brasil.

 

As celebrações de inauguração da cidade começaram com uma cerimônia religiosa católica, seguida de discursos, bailes e muita festa. Conta-se que Juscelino Kubistchek chorou durante a missa de inauguração.

 

A inauguração da nova capital foi saudada pelo então papa João XXIII através do rádio.

 

Em seus primeiros dias, Brasília atraiu dezenas de turistas que, vindos de ônibus de várias partes do país, queriam conhecer a nova cidade.

 

O lago Paranoá nasceu do represamento de um rio da região chamado justamente Paranoá.

 

Os projetos arquitetônicos de Oscar Niemeyer atraem milhares de turistas para a capital todos os anos.

 

Dados do ano 2000 indicavam que mais da metade da população de Brasília era formada por migrantes – ou seja, a maioria dos brasilienses não nasceu lá.

 

Entre as cidades-irmãs de Brasília estão Washington (Estados Unidos), Buenos Aires (Argentina), Lisboa (Portugal), Doha (Qatar), Roma (Itália), Lima (Peru), Santiago (Chile), Sidney (Austrália) e Berlim (Alemanha).

 

Brasília é a terceira cidade mais rica do Brasil. A renda do brasiliense é três vezes maior do que a renda média do brasileiro.

 

Ela possui também o quinto maior PIB per capita entre as principais cidades da América Latina.

 

O Plano-piloto de Brasília foi, ao lado de Olinda, Ouro Preto e Rio de Janeiro, oficializado pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade.

 

Brasília está localizada a 1.000 metros acima do nível do mar, numa região plana conhecida como Planalto Central.

 

Uma das sedes da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014 foi o Estádio Nacional de Brasília, cujo nome correto é Estado Nacional de Brasília Mané Garrincha.

 

A primeira ligação telefônica de Brasília foi feita por Juscelino Kubistchek.

 

A Esplanada dos Ministérios é formada por 17 edifícios.

 

A Praças dos Três Poderes é assim chamada por ser sede do Poder Judiciário (Supremo Tribunal Federal), Executivo (Palácio do Planalto) e Legislativo (Congresso Nacional).

 

A Catedral de Brasília, principal templo católico da capital chama-se, na verdade, Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida.

 

Devido ao seu conjunto urbanístico e arquitetônico, Brasília foi reconhecida como Patrimônio Mundial pela Unesco. Ela possui a maior área tombada do mundo: 112,5 quilômetros quadrados.

 

DESCUBRA 18 CURIOSIDADES INTERESSANTES SOBRE O URUGUAI

Bandeira do Uruguai

Você sabia que o Uruguai possui menos da metade da população da cidade de São Paulo? Sabia também que o Uruguai foi o primeiro país a sediar uma Copa do Mundo? Descubra a seguir uma série de curiosidades sobre o nosso parceiro de Mercosul, algumas surpreendentes.

 

O nome oficial do país é República Oriental do Uruguai.

 

O Uruguai possui uma população de apenas 3,5 milhões de pessoas (menos do que a cidade de São Paulo), sendo que 1,8 milhão vive em Montevidéu, a capital.

 

As maiores cidades do país são, pela ordem: Montevidéu, Salto e Paysandu.

 

A população é em grande parte constituída por descendentes de europeus, principalmente espanhóis e italianos. Existe ainda uma proporção significativa de mestiços e descendentes diretos de africanos.

 

O Uruguai é um dos poucos países onde o ensino da língua portuguesa é obrigatório.

 

Brasil e Uruguai chegaram a formar um único país na primeira metade do século XIX. A região que hoje compreende o território uruguaio era conhecida dos brasileiros como Província Cisplatina.

 

O Uruguai foi o primeiro país da América Latina a reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo, assim como o primeiro a liberar o consumo recreativo da maconha.

 

Juntamente com Antígua e Barbuda, Barbados, Argentina e Chile, o Uruguai é um dos países com melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da América Latina.

 

O país é um dos maiores exportadores de carne do continente. Acredite se quiser, mas existe 10 milhões de bovinos por lá, quase três vezes mais do que a população.

 

O Uruguai foi o primeiro país a sediar uma Copa do Mundo, assim como o primeiro campeão da história.

 

Assim como os vizinhos brasileiros e argentinos, os uruguaios são loucos por futebol. Os principais times do país são: Nacional, Peñarol, Montevideo Wanderes, CURCC (Central Uruguay Railway Cricket Club) e River Plate. Os times com mais títulos até o ano de 2 015 são o Peñarol e o CURCC.

 

Outra coisa bastante curiosa sobre o Uruguai: o carnaval de lá é o mais longo do mundo, com 40 dias de duração. Além de desfiles de grupos carnavalescos – chamados por lá de comparsas – o evento inclui apresentações de teatro, música e dança. Os uruguaios gostam tanto de seu carnaval que construíram até um museu para preservar a sua memória.

 

Os uruguaios são loucos pelo churrasco típico do país, a parrillada (detalhe: eles estão entre os cinco maiores consumidores de carne do mundo). Outra coisa que eles adoram é doce de leite, seja no alfajor, sorvete ou potinho, como é vendido no Brasil.

 

Assim como no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, a bebida favorita dos uruguaios é o mate. É possível encontrar pessoas consumindo mate nas praças, praias e até no transporte público.

 

Parece que todo mundo em Montevidéu possui animais em casa, principalmente cães. Uruguaios adoram cães, mais até do que os brasileiros. Por sinal, existe no país uma lei que pune quem maltratar animais.

 

Como país integrante do Mercosul – que reúne nações vizinhas como Brasil e Argentina –, o Uruguai não exige visto de entrada para os brasileiros.

 

O sol na bandeira uruguaia representa o Sol de Maio, símbolo que historicamente faz referência ao Vice-Reino do Rio da Prata, colônia espanhola da qual faziam parte países como Argentina, Uruguai e Paraguai.

 

O Uruguai é um dos poucos países do mundo que levanta três bandeiras durante as comemorações nacionais. Além da bandeira nacional propriamente dita, são usadas a bandeira de Artigas e a dos Trinta e Três Reinos Orientais.

 

Fontes: Wikipédia, IG, Terra.

CARRAPATOS: 15 CURIOSIDADES SOBRE ESSES PEQUENOS MAS PERIGOS BICHOS

Carrapatos

Carrapatos são animais pertencentes ao filo dos artrópodes, animais invertebrados com corpos segmentados, exoesqueletos e apêndices (membros) articulados. Seus parentes mais próximos são os ácaros. Confira a seguir algumas curiosidades sobre esses pequenos mas perigosos bichinhos.

 

Registros fósseis sugerem que esses animais existem há pelo menos 900 milhões de anos.

 

Carrapatos são parasitas hematófagos, ou seja, animais que se alimentam de sangue. Os hematófagos mais conhecidos são o piolho, a pulga e o pernilongo.

 

A picada é normalmente indolor, mas pode deixar alguns sintomas como coceira, vermelhidão na pele, inchaço e nos casos mais graves, dores de cabeça, vômitos, dificuldades para respirar e dor nas articulações, entre outros.

 

O ciclo de vida do carrapato possui quatro fases: ovo, larva, ninfa e adulto. Em geral, eles não trocam de fase no hospedeiro – um cão doméstico, por exemplo –, mas no ambiente em volta.

 

As fêmeas põem seus ovos em frestas, atrás de quadros, embaixo de estrados, atrás de moveis e em outros locais escuros e com pouca umidade. O detalhe é que ela sempre irá depositar em locais próximos do hospedeiro.

 

Dependendo da espécie, as larvas podem nascer dos ovos em até 7 semanas. Aliás, o tempo de vida do carrapato é de até 19 meses.

 

São encontrados em praticamente todas as regiões do planeta, tanto nas zonas urbanas quanto nas rurais.

 

Os carrapatos são responsáveis pela transmissão de inúmeras doenças para os seres humanos, entre as quais a babesiose, doença Powasan, a tularemia, a erliquiose e a febre da carraça colorado.

 

Entre os carrapatos de animais encontrados no Brasil, os mais comuns são o carrapato-de-boi, o carrapato-de-galinha, o carrapato-de-cavalo e o carrapato-marrom. Este último é comum em animais domésticos como cães e gatos.

 

O carrapato mais comum no ser humano é o carrapato-de-cavalo, também chamado de carrapato-estrela e carrapato-redoleiro.

 

Um dos tipos de carrapato mais perigosos que existem é justamente o carrapato-estrela, muito comum no Brasil. Ele é responsável pela transmissão da febre maculosa, uma doença que se não for tratada logo, pode levar ao óbito.

 

Os carrapatos só perdem para os mosquitos entre os maiores transmissores de doenças para os seres humanos.

 

Carrapatos são extremamente resistentes. Podem passar semanas sem se alimentar (algumas espécies conseguem ficar até um ano).

 

As pessoas costumam usar vaselina, vinagre, bicarbonato de sódio, frutas cítricas e outros produtos no pelo do animal para eliminar os carrapatos. Mas o melhor conselho é levar o bichinho no veterinário, que é quem saberá indicar um produto realmente eficiente.

 

Fontes: Wikipédia, Brasil Escola, Só Biologia, Bayer Pet.

14 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E O LEGADO DE LOUIS PASTEUR

Louis Pasteur

Percorra as linhas a seguir e descubra várias curiosidades sobre a vida e a personalidade do micróbiologo francês Louis Pasteur. Você sabia, por exemplo, que foi ele o inventor da pasteurização, método de esterilização de alimentos utilizado no leite longa vida?

 

O microbiólogo Louis Pasteur nasceu na localidade Dole, leste da França, em 1822, e morreu em Paris, em 1895.

 

Pasteur foi um aluno medíocre, que nunca se destacou nos estudos. É difícil de acreditar que tenha sido um dos melhores cientistas e mais renomados professores de química do século XIX.

 

Louis Pasteur estudou física, química e cristalografia, área em que fez suas primeiras descobertas. Lecionou química durante boa parte da vida.

 

Nem todos sabem, mas Pasteur era apaixonado por arte. Ele foi pintor até os 19 anos de idade, quando resolveu abraçar de vez a carreira científica.

 

Pasteur se tornou conhecido principalmente pela criação da vacina antirrábica, contra uma doença infecciosa que afeta os mamíferos chamada raiva.

 

Também entrou para a história da ciência por dar embasamento à teoria de que as infecções eram causadas por micro-organismos vivos. Antes disso, as pessoas acreditavam que elas eram provocadas por “miasmas” – uma palavra para se referir ao ar nocivo – gerados por matéria em decomposição.

 

Além disso, foi o criador de um processo de tratamento do alimento por aquecimento conhecido atualmente como pasteurização. Esse processo é responsável por eliminar micro-organismos e tornar os alimentos mais saudáveis.

 

Mais um fato que tornou Pasteur mundialmente famoso: a criação do Instituto Pasteur, uma instituição privada responsável pelo estudos dos micro-organismos, das doenças e das vacinas. Foi a primeira instituição a isolar o HIV e provar que a AIDS era uma doença provocada por vírus.

 

Oito cientistas do Instituto Pasteur foram até o ano de 2016 agraciados com o prêmio Nobel de medicina, entre os quais Luc Montagner, o descobridor do vírus que provoca a síndrome da deficiência imunológica.

 

O Instituto Pasteur recebe todos os anos centenas de cientistas visitantes do mundo todo. Além disso, possui uma rede internacional de estudos de doenças provocadas por fungos, bactérias e vírus em países tão diferentes quanto a Argélia, os Estados Unidos e a China. Sua “filial” brasileira fica na cidade de São Paulo.

 

A primeira pessoa a receber uma dose da vacina antirrábica foi um garoto de nove anos chamado Joseph Meister, que fora mordido por um cão contaminado. Meister recebeu diversas doses da vacina, com vírus cada vez menos atenuados, e nunca desenvolveu a doença.

 

Pasteur foi um dos primeiros cientistas a obrigar os médicos a esterilizar por fervura as bandagens e instrumentos cirúrgicos antes das cirurgias, o que contribuiu bastante para o declínio das infecções durante o pós-operatório.

 

O trabalho na área de microbiologia fez com que Pasteur se tornasse um obcecado por limpeza. A obsessão (que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo Compulsivo) chegou a tal ponto que muitas vezes ele evitava cumprimentar desconhecidos para não “contaminar-se”.

 

Pasteur se tornou uma figura conhecida inclusive fora dos meios científicos. Sua fama era tamanha que quando morreu foi tratado com honras de chefe de Estado. Seu corpo foi sepultado no Instituto Pasteur.

 

Fontes: Wikipédia, O Livro da Ciência, Mirador Internacional.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE A HISTORIA E O DIA A DIA DA ROCINHA

Vista da comunidade da Rocinha

A Rocinha fica na cidade do Rio de Janeiro, mais propriamente entre os bairros da Gávea e São Conrado. É uma das comunidades mais conhecidas do país, não só em virtude do tamanho, mas em razão da criminalidade. Veja a seguir alguns fatos e curiosidades sobre a sua história e seu dia a dia.

 

A favela surgiu da divisão em chácaras da antiga Fazenda Quebra-Cangalha. Adquiridas por imigrantes portugueses e espanhóis, elas foram importantes centros de abastecimento de hortaliças para uma feira da Gávea. Diz-se que os vendedores contavam que essas hortaliças vinham lá da “rocinha”, originando daí o nome da futura comunidade.

 

Com o aumento da imigração de nordestinos para o Rio durante os anos 50, muitas famílias se estabeleceram na Rocinha. A população sofreu um ligeiro aumento durante a construção dos túneis Rebouças e Dois Irmãos (atual Zuzu Angel), que contribuiu para o crescimento da oferta de emprego.  

 

Sua população é estimada em 69 mil habitantes pelo censo, mas acredita-se que seja bem maior, chegando a 100 mil.

 

Ainda segundo o último censo, ela possui 25,3 mil domicílios, com uma média de 3 moradores por residência.

 

Acredite se quiser, mas o primeiro posto de saúde da comunidade só foi inaugurado em 1982.

 

A passarela que liga a comunidade ao complexo esportivo situado do outro lado da estrada Lagoa-Barra, que liga a Gávea à Barra da Tijuca, foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

 

A comunidade é um dos principais focos de tuberculoses na cidade do Rio de Janeiro. Com uma taxa de incidência de 372 casos para cada 100 mil habitantes, ela é 11 vezes maior do que a média do país.

 

Em virtude da dificuldade de acesso em alguns pontos, os moradores contam com apoio de kombis e moto-táxis. Grande parte dos moto-taxistas são jovens que em virtude da escassez de emprego, procuram nessa atividade uma fonte de renda.

 

Os moto-taxistas costumam perguntar para onde o cliente quer ir, mas dependendo do lugar, eles simplesmente não vão. Muitos ignoram a pessoa e vão embora.

 

Muitos restaurantes e lanchonetes não costumam entregar a domicílio. Se o morador da Rocinha fizer um pedido por telefone, ele tem que ir buscar.

 

Outro problema é a coleta de lixo, que não chega a todos os pontos da comunidade. Em virtude disso, moradores são obrigados a pagar uma taxa mensal a catadores informais, que recolhem o lixo em caçambas (parecidas com a da Conlurb, cabe aqui chamar a atenção). Quem não paga, sofre com o acúmulo de sujeira.

 

Um ponto em comum entre a Rocinha e as demais favelas do Rio (e provavelmente de todo o Brasil) é a falta de privacidade. As residências são encostadas umas na outras, permitindo que um vizinho escute quase tudo o que acontece do outro lado da parede (sem esquecer as janelas, que normalmente ficam em frente à janela da família vizinha).

 

Os moradores da Rocinha não se importam em perder a queima de fogos de Copacabana, realizada durante o réveillon. Isso ocorre porque podem assistir a queima de fogos do Atalho, um espetáculo capaz de deixar qualquer pessoa de queijo caído.

 

Mesmo antes da pacificação por meio das UPPs, a Rocinha recebia turistas de várias partes do mundo. Eles querem saber como é a comunidade, assim como vivem as pessoas que ali moram. Para isso, existem guias turísticos que conhecem cada beco do lugar. Moto-taxistas também oferecem passeios para quem quiser andar por suas vielas e conhecer as suas lajes (de onde se tem uma impressionante vista panorâmica do local).

 

A Rocinha fica perto de pontos turísticos importantes da cidade, entre os quais a lagoa Rodrigo de Freitas, praia do Leblon, Parque Nacional da Tijuca (onde fica a Vista Chinesa), o Mirante do Leblon e o morro Dois Irmãos.

 

Fontes: Wikipédia, O Globo, G1, Portal Favela da Rocinha.

 

LIMA BARRETO: 15 CURIOSIDADES SOBRE O AUTOR DE TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA

Foto de Lima Barreto

Autor de clássicos como Triste Fim de Policarpo Quaresma, o escritor carioca Lima Barreto só foi realmente reconhecido após a sua morte. Sua vida foi bastante sofrida, tendo que lidar com a doença do pai e os problemas do alcoolismo. Descubra nos tópicos a seguir 15 curiosidades sobre esse talentoso e insubstituível escritor.

 

O nome completo do jornalista e escritor fluminense Lima Barreto era Afonso Henriques de Lima Barreto.

 

Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro em 1881 e faleceu na mesma cidade em 1922, com apenas 41 anos.

 

Tanto seu pai quanto sua mãe possuíam antepassados africanos. O pai trabalhava como tipógrafo, e a mãe, como professora.

 

Sua mãe faleceu quando ele tinha apenas 6 anos de idade, cabendo ao pai a criar sozinho os cinco filhos. Foi em grande parte com a ajuda do padrinho, o Visconde de Ouro Preto, que o jovem Afonso conseguiu uma educação de qualidade.

 

Cursou engenharia Escola Politécnica, mas teve que abandonar os estudos em virtude dos problemas de saúde do pai (ele tinha sido internado numa instituição para pessoas com problemas mentais), o que o obrigou a sustentar a família.

 

Tendo que sustentar os irmãos e o pai doente, Afonso passou a escrever para jornais de grande prestígio do Rio de Janeiro. Em virtude da vida difícil que levava – o que inclui a solidão –, virou boêmio e começou a apresentar problemas com o alcoolismo.

 

Um dos principais problemas de Lima Barreto era o alcoolismo. Ele chegou a ser internado duas vezes em manicômios em virtude da bebida. Acredita-se que tenha sido ela a maior responsável pela morte do escritor.

 

Trabalhou em diversas revistas, entre as quais a Fon-Fon, Careta, ABC e Revista do Brasil – com o detalhe de que as duas primeiras foram bastante populares naquela época. Fundou também a revista Floreal, da qual foi o principal articulista.

 

Recordações do Escrivão Isaías Caminha, seu primeiro romance, saiu em 1909, quando Lima tinha apenas 19 anos de idade.

 

Triste Fim de Policarpo Quaresma, seu segundo romance, foi publicado no Jornal do Commercio. O escritor tinha 21 anos na época.

 

Seus livros mais conhecidos são Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Triste Fim de Policarpo Quaresma, Numa e a Ninfa, Clara dos Anjos, Cemitério dos Vivos (obra inacabada) e Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá.

 

Cemitério dos Vivos foi uma obra inacabada de Lima Barreto, onde ele narra a  vida de tragédias do protagonista e denuncia as injustiças e os preconceitos sofridos pelos negros e mulatos brasileiros (lembrando que o escritor era filho de mulatos).

 

Suas obras tornaram-se mais conhecidas depois de sua morte, vítima de ataque cardíaco aos 41 anos de idade. Algumas foram adaptadas para o cinema, teatro e televisão. Uma das adaptações mais conhecidas foi a novela Fera Ferida, exibida pela Rede Globo.

 

Exibida entre 1993 e 1994, a novela Fera Ferida foi inspirada em diversas obras de Lima Barreto, entre as quais Triste Fim de Policarpo Quaresma e Recordações do Escrivão Isaías Caminha. Ela tinha também personagens inspirados nos contos Cemitério de Ossos e O Homem que Sabia Javanês.

 

O escritor foi homenageado em 1982 pela escola de samba Unidos da Tijuca, que apresentou o samba-enredo Lima Barreto – Mulato Pobre mas Livre.

 

Fontes: Wikipédia, Brasil Escola, Mundo Educação.

 

20 CURIOSIDADES E FATOS DESCONHECIDOS SOBRE O PARAGUAI

Bandeira do Paraguai

Você sabia que uma das línguas mais faladas no Paraguai é o guarani? Sabia que a população paraguaia é menor do que a da Grande São Paulo? Percorra as próximas linhas e descubra alguns fatos desconhecidos e curiosidades muito interessantes sobre o nosso vizinho e parceiro de Mercosul: o Paraguai.

 

O nome oficial do nosso vizinho Paraguai é República do Paraguai – ou Repúplica del Paraguay, em espanhol.

 

A palavra Paraguay é de origem guarani e significa “mar imenso” – referência a uma das bacias hidrográficas locais, a do rio Paraguai.

 

O Paraguai possui dois idiomas oficiais: o espanhol e o guarani.

 

A moeda local é o guarani.

 

A população atual do Paraguai é estimada em 7,5 milhões de pessoas. Detalhe: ela é três vezes menor do que a população da Grande São Paulo.

 

A maior parte da população paraguaia é mestiça, resultado do cruzamento entre colonizadores europeus e tribos pré-colombianas.

 

As principais cidades paraguaias são Assunção, Ciudad del Este, San Lorenzo, Luque e Capiatá.

 

A bandeira do Paraguai é a única bandeira de um país com o emblema dos dois lados diferentes.

 

O Paraguai tornou-se independente da Espanha em 1811 – 11 anos antes da independência brasileira. O processo de independência foi pacifico, não se derramou uma gota de sangue.

 

A primeira medalha olímpica do Paraguai foi conquistada somente em 2004, nos jogos de Atenas.

 

O Paraguai é um dos países com maior biodiversidade da América do Sul. A região do Chaco é a mais “ecologicamente rica”, com paisagens e animais que em muito se assemelham às brasileiras.

 

Já pensou em visitar uma praia e pegar um bronze no Paraguai? Pois saiba que isso é possível. Apesar de não possuir litoral, o país é rico em praias de água doce. As mais badaladas são as do lago Ypacaraí.

 

E já pensou em curtir o carnaval no Paraguai? Pois isso também é possível. O carnaval mais animado é o da cidade de Encarnaceno, que, durante o mês de fevereiro, reúne milhões de animados foliões para aproveitar a festa.

 

E tomar um chimarrão paraguaio, já pensou? Chamado por lá de terere, a bebida é amplamente consumida pelos paraguaios. Tanto o chimarrão quanto o terere são produzidos a partir da erva-mate, com a diferença de que o terere (tererê, no Brasil) é doce e comumente servido com água fria.

 

O terere é tomado num recipiente feito com chifre de boi chamado guampa.

 

Um dos pratos mais populares do Paraguai é a “sopa paraguaya”, que não é exatamente uma sopa, mas uma espécie de bolo preparado com milho, fubá, manteiga, cebola e queijo ralado. Boa parte dos pratos da cozinha paraguaia levam milho e mandioca.

 

O estilo musical típico do país é a guaraña (ou guarânia). Para os brasileiros que não conhecem o Paraguai, nem a região Centro-Oeste do Brasil, uma curiosidade: esse estilo é bastante popular no estado do Mato Grosso do Sul.

 

A Usina de Itaipu, na fronteira entre Brasil e Paraguai, foi durante muito tempo a maior usina hidrelétrica do mundo. Na sua construção, foi utilizado cimento suficiente para construir 210 estádios do Maracanã. Uma observação: ele foi recentemente ultrapassada pela barragem de Três Gargantas, na China.

 

Os encargos sociais e impostos baixíssimos transformaram o Paraguai – principalmente a cidade fronteiriça de Ciudad del Este – numa espécie de shopping center dos brasileiros. Produtos eletrônicos, artigos para o lar, brinquedos, tudo é mais barato em território paraguaio. O problema é que a concentração de sacoleiros brasileiros atraiu todos os tipos de mafiosos: de falsificadores a traficantes de drogas.