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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

16 DADOS, ALERTAS E CURIOSIDADES SOBRE O CÂNCER DE PELE


Milhões de pessoas desenvolvem câncer todos os anos, principalmente nos países em desenvolvimento. Muitos casos são de câncer de pele, uma doença muito comum entre homens de pele clara. Confira aqui algumas curiosidades, dados e alertas sobre esse assunto.

 

A cada ano, o câncer provoca 8,2 milhões de mortes em todo o mundo. A maior parte dos casos – em torno de 57% – ocorrem em países em desenvolvimento.

 

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o Brasil registrou quase 600 mil novos casos da doença em 2016. Os tipos mais comuns são de mama, próstata e pele.

 

Quase 30% dos novos casos registrados no Brasil são de carcinoma basocelular, carcinoma epidermoide e melanoma, três tipos de câncer de pele.

 

O tipo mais perigoso é o melanoma, que normalmente surge a partir de uma pinta escura. Ele representa apenas 5% dos casos de câncer de pele, mas é responsável por 46% das mortes.

 

As áreas do corpo mais atingidas são rosto, orelhas, tronco e mãos, justamente as mais expostas. O tipo melanoma pode surgir em áreas cobertas como o dorso.

 

Você sabia que o câncer de pele também pode atingir a sola dos pés e palma das mãos? E que um dos fatores para a ocorrência na sola dos pés é o tipo de calçado que usamos?

 

A doença é mais comum em pessoas com pele muito clara, principalmente com mais de 40 anos. Ela é mais rara em crianças e pessoas negras.

 

Pessoas ruivas têm maior propensão a desenvolver câncer de pele do que pessoas com outras colorações de cabelo.

 

O câncer de pele é mais comum em homens de idade avançada e que moram em cidades do interior.

 

A região com maior incidência de câncer de pele, é o sul, com destaque para o Rio Grande do Sul, onde existe um grande percentual de descendentes de europeus.

 

Entre os profissionais com maior risco de desenvolver câncer de pele estão pilotos de avião, caminhoneiros, taxistas e motoristas de ônibus.

 

O índice de cura varia de acordo com o tipo de câncer. Ao sinal de qualquer sinal, mancha ou ferimento suspeito, recomenda-se uma visita ao médico.

 

O Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele é comemorado em 08 de novembro.

 

A melhor forma de se prevenir é evitar a exposição aos raios do sol sem proteção, mesmo nos dias nublados. Além do filtro solar, recomenda-se o uso de chapéu, roupas com mangas compridas, óculos escuro e guarda-sol. Deve-se evitar a exposição ao sol das 10h às 16h.

 

O ideal é que o filtro solar seja, no mínimo, fator de proteção 15. Recomenda-se que seja reaplicado a cada 2 horas.

 

Algo que nunca te contaram sobre as tatuagens: elas podem esconder o câncer de pele, sobretudo quando as pintas malignas têm a mesma coloração que o desenho.

 

Fontes: Wikipédia, BBC Brasil, Superinteressante, Mega Curioso.

 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

14 CURIOSIDADES E FATOS ESCLARECEDORE SOBRE O VÍRUS EBOLA


O Ebola é um dos vírus mais perigosos, com altos índices de letalidade. Descubra nas próximas linhas algumas curiosidades a seu respeito. Vocês sabia, por exemplo, que existe mais de um tipo de ebola? Sabia também que os hospedeiros naturais são morcegos? Confira.

 

O ebola surgiu pela primeira vez em 1976, em surtos simultâneos no Sudão e na República Democrática do Congo (Zaire, na época). Foi descoberto por uma equipe do laboratório de microbiologia do Instituto de Medicina Tropical de Antuérpia, na Bélgica. Recebeu esse nome em referência ao rio Ebola, na República Democrática do Congo.

 

O ebola é um dos vírus mais mortíferos descobertos pelo homem. Dependendo da cepa, ele pode matar até 90% das pessoas infectadas. Ao contrário de vírus como o HIV – o vírus da AIDS, cujos sintomas podem levar anos para surgir –, o ebola tem um período de incubação muito curto: de 2 a 21 dias.

 

O ebola tem a aparência de um fio enrolado, como apenas 970 milionésimos de milímetro de comprimento. Existem 5 subtipos do vírus, sendo o mais letal o ebola-Zaire. Cabem cerca de 10 mil ebolas numa gota de sangue.

 

Os 5 subtipos do ebola são: Zaire, Bundibugyo, Costa do Marfim, Sudão e Reston. O único que não foi identificado em humanos foi o Reston.

 

Os hospedeiros naturais do ebola são os morcegos frutíferos do tipo raposa voadora, muito comuns no continente africano.

 

O vírus pode ser contraído tanto de animais como de seres humanos. O contágio pode se dar por secreções como sangue, saliva e suor. Acredita-se que o “paciente zero” do surto de 2014 tenha contraído o ebola através de contato com secreções de morcegos.

 

Os primeiros sintomas são comuns a diversos tipos de doença; conjuntivite, febre alta, dor de cabeça e falta de apetite. Os secundários são náuseas, vômito e diarreias. Depois, o paciente começa a apresentar insuficiência renal e hepática. Por último, ocorrem as hemorragias internas que podem levá-lo à morte.

 

Considerado o pior da história, o surto de 2014 pode ter sido iniciado por uma criança residente na Guiné. Esse “paciente zero” transmitiu a doença a seus familiares que, daí em diante, contaminaram outras pessoas. O garoto morreu em dezembro de 2013, e até setembro de 2014 o ebola tinha matado mais de 2.500 pessoas.

 

Os países que já foram afetados pelo ebola são: República Democrática do Congo, Sudão, Gabão, Uganda, Serra Leoa, Guiné e Guiné Equatorial. Ocorreram casos isolados da doença no Senegal e na Nigéria.

 

Não existe por enquanto uma cura definitiva para a febre hemorrágica ebola (o nome da doença é o mesmo do vírus). Os pacientes são tratados com medidas como hidratação oral e intravenosa, reposição de fluidos e eletrólitos, controle dos níveis de oxigenação do sangue e da pressão arterial etc. As complicações causadas pela doença recebem também tratamento específico.

 

Como lidam com secreções e cuidam dos pacientes quase em tempo integral, médicos e enfermeiros correm grande risco biológico.

 

Uma das precauções para evitar a contaminação por ebola é evitar os fluidos corporais das pessoas contaminadas, além de não tocar em objetos por elas usados. Profissionais que cuidam dos pacientes deve utilizar máscaras cirúrgicas, luvas e outros equipamentos de proteção. Todo o ambiente deve ser descontaminado.

 

No final de agosto de 2014, foi revelado que o medicamento Zmapp pode ser 100% eficaz no tratamento do ebola. Ele curou 18 macacos infectados com o vírus. Uma curiosidade: foram utilizadas folhas de tabaco na produção do medicamento.

 

Obs: todos os dados aqui registrados são de setembro de 2 014.

 

Fontes: Médicos Sem Fronteira, Wikipedia, Super Interessante, Dr. Drauzio, BBC Brasil.

 

sábado, 14 de novembro de 2020

25 CURIOSIDADES E INFORMAÇÕES DIDÁTICAS SOBRE OS PARASITAS


O que a doença de chagas, hanseníase e cólera, entre outras doenças, possuem em comum? Todas são transmitidas por parasitas. Descubra nas linhas a seguir algumas informações curiosas sobre essas criaturas que vivem às custas de outros seres vivos. Algumas são horríveis, e você irá se surpreender.

 

O termo parasita veio do grego “parásitos”, que significa, “aquele que come na mesa de outro”.

 

Segundo a Wikipédia, parasitas são organismos que vivem às custas de outros, seres que normalmente prejudicam o seu hospedeiro num processo chamado parasitismo. Parasitas dependem de outros seres para sobreviver. Mas é bom lembrar que…

 

Nem toda a associação entre dois seres vivos é prejudicial ao hospedeiro. O cupim, só para citar um exemplo, possui em seu intestino uma espécie de protozoário que o auxilia a digerir a celulose da madeira, formando uma associação conhecida como simbiose.

 

Os efeitos do parasitismo podem às vezes ser pequenos. É o caso dos piolhos que, na maioria dos casos, provocam apenas coceiras no hospedeiro.

 

Parasitas podem ser transmitidos de várias maneiras: picadas de insetos, água e alimentos contaminados, mãos sujas, contato com objetos usados por pessoas contaminadas e contato pessoal.

 

As doenças transmitidas por parasitas são chamadas parasitoses.

 

Os humanos são os únicos hospedeiros do piolho-da-púbis, insetos mais conhecidos como chatos. Os chatos normalmente infestam os pelos em torno dos órgãos genitais e são em grande parte dos casos transmitidos por contato sexual.

 

A pulga infesta animais e seres humanos. Foi ela a principal responsável pela transmissão do bacilo da peste negra, doença que devastou a Europa na Idade Média. Uma pulga consome por dia 15 vezes o próprio peso em sangue.

 

As moscas depositam os seus ovos sobre matéria orgânica em decomposição como restos de alimentos, fezes cadáveres etc. Uma fêmea bota em torno de 120 ovos, todos com menos de 1 milímetro. As larvas nascem de 8 a 24 horas após e se alimentam da matéria orgânica.

 

A picada da mosca tsé-tsé transmite um parasita chamado Trypanosoma brucei, que provoca letargia e sonolência. Chamada de doença do sono, essa enfermidade provoca ainda tremores, febre alta, dores intensas e convulsões, podendo levar a pessoa à morte.

 

Cochliomyia hominivorax é uma mosca que põe os seus ovos em feridas ou partes moles do corpo como pálpebras, mucosa nasal e ânus. Assim que nascem, as larvas começam a comer o hospedeiro ainda vivo (inclusive humanos!). As áreas infestadas se transformam em feridas asquerosas. O único modo de tratar esse tipo de infestação é retirando as larvas, uma por uma.

 

O Tunga penetrans é um inseto da família das pulgas que penetra na pele humana (detalhe: só a fêmea faz isso). É conhecido como bicho-de-pé e é comum nas áreas rurais do Brasil. Ele cava um buraco na pele da pessoa – geralmente no pé – e suga o seu sangue, causando coceira e inflamação. Em casos mais graves, pode abrir uma brecha para problemas como grangrena e até tétano.

 

O carrapato-estrela, ou Amblyomma cajennense, costuma parasitar animais domesticados como bois e, principalmente, cavalos. Também é encontrado em animais silvestres como a capivara. A sua picada transmite uma bactéria causadora de uma doença perigosa chamada febre maculosa.

 

A esquistossomose é uma parasitose causada por um verme da classe Trematoda. Ele penetra em caracóis, que contaminam seres humanos, que liberam através da urina e das fezes outros vermes que, por sua vez, contaminam os caracóis. Os sintomas da esquistossomose são febre, tosse seca, vômitos, dores abdominais e dores de cabeça. 

 

A escabiose ou sarna é transmitida por um minúsculo parasita chamado Sarcoptes scabei – na verdade, um tipo de ácaro –, que se instala na pele do hospedeiro provocando reações alérgicas e coceiras. A sarna é uma das principais causas de coceiras em seres humanos, afetando 300 milhões de pessoas no mundo todo.

 

A cisticercose é causada pela ingestão acidental dos ovos de um parasita chamado Taenia solium, ou simplesmente tênia. Ela é transmitida pelo consumo de carne suína mal preparada. A tênia se aloja em órgãos como músculos, coluna, olhos e cérebro do hospedeiro. A gravidade da doença depende do órgão afetado. Se a tênia estiver na coluna, pode causar dores e dificuldade de locomoção. Nos olhos, pode ocasionar cegueira. Mas no cérebro, ela provoca dores de cabeça, convulsões, confusão mental e até a morte. Mas…

 

O mito de que apenas a carne de porco transmite cisticercose precisa ser revisto. Na verdade, a cisticercose pode ser transmitida por qualquer tipo de carne, além de verduras mal lavadas. Com as técnicas usadas atualmente na suinocultura, a contaminação por carne de porco é cada vez mais rara.

 

Um das doenças mais comuns é a gastrite provocada pela Heliobacter pilori. Presume-se que metade da humanidade seja portadora desse parasita. Os sintomas da gastrite por H. pilori são bastante conhecidos: mal-estar gástrico, náuseas, sensação de empachamento do estômago, dores etc. A bactéria é identificada com a ajuda de uma endoscopia. O tratamento exige a combinação de três ou quatro medicamentos.

 

A Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, é um parasita que infesta células cutâneas e nervos periféricos da pessoa. Ela causa uma doença conhecida há milênios como lepra. Entre os seus sintomas estão queda de pelos como sobrancelhas, sensação de formigamento, perda de sensibilidade na área da pele, diminuição das força dos músculos da mãos e outras áreas afetadas, nódulos avermelhados e ulcerações de pernas e pés entre outros. O tratamento é ambulatorial e exige uma série de medicamentos. Mas uma das melhores formas de tratar é o diagnóstico precoce.

 

Causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, a doença de Chagas ou mal de Chagas, é bastante comum no Brasil. Recebeu esse nome em referência ao seu descobridor, o brasileiro Carlos Chagas. Ela é transmitida pelas fezes do inseto do tipo Triatominae, o barbeiro. A doença de Chagas pode causar de inflamação nos gânglios a problemas cardíacos, de aumento do fígado a encefalite. A única forma de erradicar a doença é mantendo o inseto longe do convívio humano.

 

Já a Vibrio cholera é a bactéria transmissora da cólera. Ela se instala no intestino do hospedeiro provocando vômitos e fortíssimas diarreias. As fezes são líquidas e a perda excessiva de água pode fazer com que o hospedeiro se desidrate rapidamente, o que pode levar à morte. A Vibrio cholera é encontrada em lugares com pouco saneamento básico e é transmitida através de esgoto e água contaminada.

 

A ascaridíase é uma parasitose transmitida pelo verme Ascaris lumbricoides, popularmente conhecido como lombriga. As lombrigas infestam vários órgãos, principalmente o intestino, onde vivem cerca de dois anos.

 

Calcula-se que no início dos anos 2000 existia 1,3 bilhão de pessoas com lombrigas. Só na América do Sul eram cerca de 170 milhões de indivíduos.

 

A lombriga faz parte de uma família de seres vivos chamada nematóides. Das 30.000 espécies de nematóides estudadas, 20.000 são parasitas. Os menores nematóides medem cerca de 1 milímetro e o maior é chama-se Placentonema gigantissima, com cerca de 8 metros. O placentonema é encontrado em baleias.

 

Um dos mais horríveis parasitas é a ameba Naegleria fowleri. Se uma pessoa mergulhar em uma piscina ou lagoa com esse tipo de criatura, pode ser contaminada. Ela entrará pelo seu nariz e migrará até o cérebro, onde começara a usá-lo como refeição. Os hospedeiros geralmente morrem.

 

Obs: os dados aqui colhidos são de 1998 a 2015.

 

Fontes: Wikipedia, Brasil Escola, Super Interessante, Mundo Estranho, Drauzio Varella.com e ABC da Saúde

 

domingo, 8 de novembro de 2020

21 CURIOSIDADES E INFORMAÇÕES NOJENTAS SOBRE AS BACTÉRIAS


Você sabia que registros da existência de bactérias mostram que elas já povoavam o planeta há quase 4 bilhões de anos? Sabia que micro-organismos como vírus e bactérias representam a maior parte da vida na Terra? Descubra a seguir algumas informações e curiosidades que você devia saber sobre as bactérias.

 

A palavra bactéria vêm do grego bakteria, que significa bastão. O nome é alusivo às bactérias em formato de bastonetes.

 

Bactérias são organismos unicelulares, isto é, seres vivos formados por uma única célula.

 

Existem bactérias aeróbicas (que vivem na presença de oxigênio), anaeróbicas (que vivem na ausência de oxigênio) e anaeróbicas facultativas (que vivem tanto em condições aeróbicas, quanto anaeróbicas).

 

As bactérias foram descobertas pelo cientista holandês Anton van Leeuwenhoek no ano de 1883. Interessante é que Van Leeuwenhoek descobriu as bactérias em resíduos dos próprios dentes vistos no microscópio.

 

Quem descobriu as bactérias pode ter sido Van Leeuwenhoek, mas quem “batizou” esses micro-organismos foi o microbiologista alemão C. G. Ehrenberg, em 1828.

 

Os primeiros cientistas a descreverem as bactérias como transmissoras de doenças foram o francês Louis Pasteur e o alemão Robert Koch. Foi Koch, aliás, quem descobriu o agente transmissor da tuberculose (que recebeu o nome de bacilo de Koch).

 

Enfermidades provocadas por bactérias: cistite, tétano, meningite meningocócica, escarlatina, febre tifoide, hanseníase, gonorreia, botulismo, sífilis, cólera, tuberculose, peste, gastrite por H. Pylori e alguns tipos de diarreia.  Apesar de não ser exatamente uma enfermidade, a cárie também é provocada por bactérias.

 

Uma modelo brasileira faleceu em virtude de uma infecção urinária em fevereiro de 2009. O caso chamou a atenção de cientistas do mundo todo, uma vez que a bactéria responsável pela infecção entrou na corrente sanguínea e provocou necroses nos pés e mãos, obrigando os médicos a amputarem esses membros. Os médicos fizeram o possível para salvar sua vida, mas a modelo Mariana Bridi acabou morrendo por complicações causadas por uma infecção generalizada.

 

São vários os tipos de bactérias úteis ao ser humano. Muitas, inclusive, são usadas na preparação de iogurtes, queijos, bebidas fermentadas, molhos etc.

 

Você sabe como o desodorante elimina o odor da transpiração? Impedindo que as bactérias se alimentem das substâncias orgânicas geradas pela transpiração. A maioria dos desodorantes possuem antimicrobianos que impedem o desenvolvimento de bactérias, eliminando o insuportável cheiro de suor.

 

Responsável pela produção de energia no interior da células, a mitocôndria é uma organela descendente de uma bactéria. À princípio, a ideia de que mitocôndria seria uma alienígena foi rejeitada pela comunidade científica. Hoje ela, sabe-se que ela é, de certo modo, independentes do resto da célula, com capacidade própria de se replicar e com um DNA diferente.

 

Levando em conta que a mitocôndria é uma “ET”, que possuímos milhares de bactérias na boca e em outras partes do organismo, e que o corpo é constantemente invadido por criaturas como os vírus… é verdade que possuímos mais bactérias e vírus dentro de nós do que células? A resposta é sim. Nosso corpo abriga 10 trilhões de células e incríveis 100 trilhões de bactérias.

 

Os registros fósseis de bactérias mais antigos datam de 3,7 bilhões de anos. Elas foram os únicos seres vivos a habitarem o planeta por cerca de 2 bilhões de anos.

 

Se fosse possível colocar todos os seres vivos do mundo em uma balança, 80% do peso viria dos micro-organismos.

 

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que as mulheres tem mais bactérias na palma da mão do que os homens. E, por falar em mãos, você sabia que existem, em média, cerca de 150 tipos diferentes desses micro-organismos vivendo sossegadamente nas suas mãos?

 

Acredite se quiser, mas existem 662 tipos de bactérias no seu umbigo.

 

Um único espirro (isso mesmo, “apenas um espirro”) é capaz de espalhar cerca de 10 milhões de vírus – como o da gripe, por exemplo – e bactérias no ar.

 

As fezes são normalmente formadas por bactérias, água e alimentos que o organismo tem dificuldade para digerir. Cinquenta por centro do seu conteúdo é constituído de bactérias.

 

O cheiro ruim das fezes é produzido pelos compostos sulfurosos das bactérias nelas presentes. Quantas bactérias? Não se sabe exatamente, a única certeza é a de que são entre 150 a 500 tipos de bactérias.

 

Bactérias foram descobertas na borda de vulcões, sob as geleiras da Antártida e até nas nuvens. Uma pesquisa feita pela cientista Birgitt Sattler, da Universidade de Insbruck, Áustria, constatou a existência desses micro-organismos na atmosfera rarefeita e gelada dos alpes europeus. Foram colhidas 1 500 bactérias em apenas um mililitro de amostra.

 

Os telefones celulares possuem mais bactérias do que mouses, teclados, solas de sapatos e até vasos sanitários! Ele, no entanto, não chega nem perto do objeto mais infestado da sua casa: a esponja de lavar louça.

 

terça-feira, 20 de outubro de 2020

MAL DOS TRÓPICOS: 14 CURIOSIDADES SOBRE A FEBRE AMARELA


O que é a febre amarela? Quais os seus sintomas? É verdade que alguns países exigem certificado de vacinação contra essa doença? Siga as linhas abaixo e veja algumas coisas que você devia saber sobre a febre amarela. Confira também algumas curiosidades sobre esse assunto.

 

Estudos genéticos mostraram que o vírus transmissor da febre amarela – o Flavivirus febricis, da família Flaviviridae – surgiu há cerca de 3 mil anos na África e migrou para o Brasil através de navios negreiros.

 

A febre amarela ocorre em países da América do Sul e Central, além de diversas regiões da África.

 

Em torno de 200 mil pessoas contraem a doença todos os anos, sendo que 30 mil morrem. A maior parte dos casos ocorre na África.

 

Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre e a urbana. A silvestre é transmitida pelo mosquito Haemagogus, e a urbana, pelo Aedes aegypti (o mesmo da dengue, zika e chikungunya). O contágio de febre amarela silvestre ocorre em áreas de florestas/ambiente rural com mata próxima.

 

Os sintomas da febre amarela na fase inicial são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos e dores no corpo, principalmente nas costas. Na fase mais agressiva, a pessoa apresenta febre, dores abdominais, vômitos, icterícia, urina escura e hemorragias (na gengiva, nariz, intestino e estômago). Detalhe: a icterícia é o amarelamento da pele e dos olhos.

 

A doença se torna aparente de três a seis dias após a infecção. Do total de infectados, entre 15 e 20% desenvolvem a forma mais grave.

 

A doença pode ser prevenida com a vacinação. A pessoa deve tomar a vacina 10 dias antes de viajar para áreas de risco. Ela é válida por 10 anos e pode ser aplicada em pessoas com idade a partir dos 9 meses. Bebês que vivem em áreas de risco são vacinados a partir dos 6 meses.

 

Pessoas vacinadas a menos de 10 dias devem usar repelente de insetos caso necessitem por alguma urgência viajar para áreas onde a doença foi detectada.

 

Gestantes, recém-nascidos, pessoas com as defesas do corpo baixas (pacientes com AIDS ou qualquer doença que comprometa o sistema imunológico) e indivíduos com alergia a ovo não podem tomar a vacina.

 

A forma urbana da febre amarela foi praticamente erradicada no Brasil. O último caso foi registrado no Acre, em 1942.

 

Não existem medicamentos específicos contra o vírus da febre amarela. O tratamento que a pessoa com a doença recebe é normalmente de suporte e inclui drogas para aliviar os sintomas, corrigir desequilíbrios metabólicos e equilibrar a pressão arterial. Nos casos mais avançados, o paciente pode precisar de diálise e transfusão de sangue.

 

Dezenas de países exigem certificado de vacina contra a febre amarela, entre os quais alguns bastante visitados pelos brasileiros, como Austrália, África do Sul, Bolívia, Egito, China e Equador.

 

Além de tomar a vacina, outra recomendação importante para evitar a doença (principalmente o surgimento da versão urbana) é eliminar os focos de mosquitos. Como todos sabem, o Aedes aegypti, precisa de água parada para se propagar. Evite, portanto, que a água se acumule em potes, garrafas, pneus, vasos, lixo e outros pontos da sua residência.

 

Embora de maneira triste, os macacos são importantes para a prevenção da doença. A detecção de primatas mortos pela doença indica a possibilidade de um surto e leva as autoridades a tomarem preventivas rápidas. Vale lembrar que eles são tão vitimados pela febre amarela quanto nós.

 

Fontes: Wikipédia, Fiocruz, Ministério da Saúde, Drauzio Varella.com, G1, UOL.

 

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

DESCUBRA CURIOSIDADES E ALGUMAS BIZARRICES SOBRE AS FOBIAS


O que é uma fobia? Quais as fobias mais comuns? E quais as fobias mais bizarras? Saiba um pouquinho mais sobre o assunto e descubra algumas das fobias mais incomuns e bizarras que existem através dos tópicos a seguir. Confira.

 

A fobia é basicamente um transtorno de ansiedade. As mais comuns são as fobias sociais, ou seja, o medo de gente. Podem ser classificadas como fobias sociais a agorafobia (medo de multidões, de convívio social) e a glossofobia (medo de falar em público).

 

Existem ainda as chamadas fobias simples, que são fobias de animais, ambientes, situações, coisas e outros tipos (medo de contrair doenças, por exemplo).

 

Sabe-se que quase todas as pessoas desenvolvem algum medo incomum pelo menos uma vez no decoorrer da vida. Não existe, no entanto, um consenso sobre quantas sofrem de medos persistentes. Acredita-se que seja entre 16% e 20% da população.

 

Uma das mais bizarras fobias que existem é a caetofobia, ou seja, o medo de pessoas peludas ou com cabelos compridos. Além de evitar pessoas com muitos pêlos no corpo, os portadores desse tipo de fobia costumam cortar os próprios cabelos bem baixinhos.

 

A pogonofobia é parecida com caetofobia. A diferença é que as pessoas com pogonofobia tem medo apenas de bigodes, cavanhaques e barbas.

 

Conhecida como chiclefobia, essa fobia é características de pessoas que tem aversão a chicletes. Elas não suportam ver pessoas mascando ou fazendo bolas com gomas de mascar. Uma pessoa famosa que tem esse tipo de fobia é a apresentadora norte-americana Oprah Winfrey.

 

A hipopotomonstroesquipedeliofobia é simplesmente o medo de palavras longas (como o próprio nome da fobia). Pessoas com esse tipo de fobia tem, no fundo, receio de passar ridículo ao pronunciar palavras difíceis e desconhecidas.

 

Existem pessoas que tem horror a umbigos. Elas nem ao menos conseguem olhar para a barriga de alguém e ver aquele buraquinho no meio. Esse tipo incomum de fobia é chamado de onfalofobia.

 

A caligenofobia é um medo exclusivo de pessoas do sexo feminino. Eles tem receio de interagir – e, em muitos casos, de encostar – com mulheres bonitas.

 

Pessoas com a bizarra ombrofobia tem receio de chuva. Elas odeiam tempestades e suas consequências: ventanias, raios e enchentes. Acham que podem ser fatalmente atingidas por um raio ou morrer durante uma enchente.

 

Você já viu alguém ter medo de frutas, verduras e legumes? Pois os portadores da lachanofobia tem. Eles evitam comer vegetais e, em alguns casos, tem pavor até de imagens que lembrem maçãs, cenouras e alfaces.

 

Acredite se quiser, mas existem pessoas que tem medo de sentir cócegas com penas. Elas transpiram só de pensar na possibilidade de alguém fazer isso, talvez em virtude de algum trauma na infância. A fobia de cócegas com penas é chamada de pteronofobia.

 

Os portadores de mageirofobia certamente não participariam desses reality shows sobre culinária. Além de sentir pavor de cozinheiros – ainda que seja a sua avó – , eles tem medo de fogões, panelas e tudo o que lembre cozinhas.

 

A abumlofobia é simplesmente o medo racional de andar. As pessoas com esse tipo de distúrbio não gostam de caminhadas, passeios e outros tipos de atividade ao ar livre.

 

Um medo muito comum em crianças é a courofobia, a fobia a palhaços. Algumas crianças chegam a entrar em pânico quando encontram palhaços em festinhas e peças teatrais.

 

A eisoptrofobia é o medo de espelhos. Os portadores desse tipo de receio tem, na verdade, medo do sobrenatural. Elas temem ver em reflexos e espelhos criaturas sobrenaturais como fantasmas e demônios.

 

O medo irracional de que balões (ou bexigas, que são muito usadas em decoração de festas) estourem é chamada de globofobia.

 

Uma das fobias mais estranhas que existem é a panofobia que é simplesmente o medo de quase tudo: de pessoas, de borboletas, elevadores, dentias, cores brilhantes, correntes de ar etc. Quem alega ter panofobia é o ator e diretor norte-americano Woody Allen.

 

LISTA DE FOBIAS EXÓTICAS:

 

Aeroacrofobia — medo de lugar aberto e alto; 

Ablepsifobia – medo de ficar cego;

Ablutofobia – medo de tomar banho;

Acluofobia – medo exagerado da escuridão;

Acrofobia – medo de altura;

Aerocrofobia – medo de lugar aberto e alto;

Aerodromofobia — medo de viagens aéreas;

Aerofobia — medo de ventos, engolir ar ou aspirar substâncias tóxicas;

Afefobia — medo de ser tocado;

Agorafobia  — medo de lugares abertos, de multidões, de lugares públicos;

Agirofobia — medo de ruas ou cruzamento de ruas;

Amatofobia — medo de poeiras; 

Ancraofobia ou Anemofobia — medo de correntes de ar; 

Anatidaefobia — medo de ser observado por patos; 

Antofobia — medo de flores;

Astrofobia ou astrapofobia — medo de trovões e relâmpagos; 

Autofobia — medo de si mesmo ou de ficar sozinho (é também chamada de isolofobia); 

Botanofobia — medo de plantas 

Catisofobia — medo de sentar-se; 

Corofobia — medo de dançar; 

Coitofobia — medo ou aversão à sexo; 

Cromofobia ou cromatofobia — medo de cores; 

Cronomentrofobia — medo de relógios; 

Clinofobia  — medo de cama, medo de ir para a cama;

Colpofobia — medo de órgãos genitais; 

Coprofobia — medo de fezes; 

Deipnofobia — medo de jantar e conversas do jantar; 

Dendrofobia — medo de árvores; 

Dextrofobia — medo de objetos do lado direito do corpo; 

Disabiliofobia — medo de se vestir na frente de alguém;  

Eleuterofobia — medo da liberdade; 

Emetofobia — medo de vomitar; 

Enosiofobia — medo de ter “cometer pecados” (é também chamado de enissofobia)

Entomofobia — medo de insetos; 

Equinofobia — medo de cavalos; 

Eremofobia — medo de ficar só; 

Escopofobia — medo de estar sendo vigiado; 

Estenofobia — medo de lugares ou coisas muito estreitas; 

Estruminofobia — medo de morrer defecando; 

Fagofobia — medo de engolir; 

Falacrofobia — medo de calvície; 

Fengofobia — medo da luz do dia ou nascer do sol; 

Geliofobia — medo de rir; 

Gerontofobia — medo de idosos; 

Glossofobia — medo de falar em público; 

Hexacosioihexecontahexafobia — medo do número 666, relacionado à besta; 

Hidrofobia — medo de água; 

Hielofobia ou hialofobia — medo de vidro; 

Hobofobia — medo de bêbados ou moradores de rua; 

Iatrofobia — medo de ir ao médico; 

Lactofobia — medo de leite; 

Lissofobia — medo de ficar louco; 

Locquiofobia — medo de nascimento, de crianças muito pequenas; 

Maniafobia — medo de insanidade; 

Melanofobia — medo da cor preta; 

Melofobia — aversão ou ódio de música; 

Mirmecofobia — medo de formigas; 

Motefobia — medo de borboletas e mariposas; 

Musofobia ou murofobia — medo de ratos;

Narigofobia – medo de narizes, de pessoas com narizes grandes;

Obesofobia ou pocrescofobia – medo de ganhar peso;

Odontofobia – medo de dentistas;

Olfactofobia – medo de cheiros;

Onomatofobia – medo de escutar certas palavras ou nomes;

Octofobia – medo do número 8;

Pedofobia – medo de crianças;

Penterobfobia – medo da sogra;

Ripofobia – medo de defecar;

Selenofobia – medo da Lua;

Siderofobia – medo de estrelas;

Sinistrofobia – medo de coisas do lado esquerdo, mão esquerda;

Talefobia – medo de ser enterrado vivo (é chamado também de tafobia);

Talassofobia – medo do mar;

Teatrofobia – medo de teatros, salas de espetáculos;

Telenofobia – medo de telefone;

Teofobia – medo de religiões e divindades;

Teratofobia – medo de pessoas com deformações;

Termofobia – medo do calor;

Tetrafobia – medo do número 4;

Triscaidecafobia – medo do número 13;

Unatractifobia – medo de pessoas feias;

Uranofogia – medo do céu;

Uiofobia – medo dos próprios filhos;

Xantofobia – medo de coisas da cor amarela;

Zoofobia – medo de animais.

 

 

Fontes: Mente e Cérebro, Mundo Estranho, Wikipédia, Hypescience, Fatos Desconhecidos, Super Interessante, Galileu.