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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

e21 INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES MUITOS INTERESSANTES SOBRE OS CEMITÉRIOS


Qual o cemitério mais famoso do mundo? Qual o cemitério brasileiro com maior número de personalidades sepultadas? Veja nas linhas seguintes 22 coisas que você não sabia e nem imaginava sobre os cemitérios, incluindo necrópoles como o paulistano Consolação e o carioca São João Batista. São curiosidades muito interessantes.

 

A cidade de São Paulo do século XVIII costumava sepultar os seus mortos nas igrejas. Eles eram enterrados sem caixão e em covas rasas. Aliás, eram tão rasas que não era incomum alguém pisar ou tropeçar nos ossos. O chão de terra batida era usado tanto para a sepultura quanto para a prece.

 

O primeiro cemitério de São Paulo foi construído num terreno pertencente à Marquesa de Santos, na atual rua da Consolação. O Cemitério da Consolação atrai turistas de todo o Brasil, e por dois motivos: a arte tumular e a grande quantidade de pessoas famosas ali sepultadas. Entre os mortos ilustres estão: Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Armando Bogus, Rubens de Falco, Paulo Goulart, Oswald de Andrade, Washington Luís, Victor Brecheret, Ramos de Azevedo, Guiomar Novaes e Campos Sales, além da própria Marquesa de Santos.

 

O cemitério mais famoso do Rio de Janeiro é o São João Batista, no bairro do Botafogo. Assim como o paulistano Consolação, o São João Batista é conhecido pela arte tumular e pelo (impressionante!) número de mortos famosos. As personalidades que lá foram sepultadas: Cecília Meireles, Janete Clair, Nelson Rodrigues, Santos Dumont, Oscarito, Maysa, Hélio Oiticica, Lauro Corona, Olavo Bilac, Carmen Miranda, Luís Carlos Prestes, Fernando Sabino, Cândido Rondon, Ziebinsky, Mário Lago, Costinha, Sandra Bréa, Glauber Rocha, Tom Jobim, Sérgio Cardoso, Francisco Alves, Chiquinha Gonzaga, Vinicius de Moraes, Leila Diniz, Álvares de Azevedo, Chacrinha, Dorival Caymmi, Cazuza, Rachel de Queiroz, Oswaldo Cruz, Vicente Celestino, Clara Nunes, Nelson Gonçalves, Cândido Portinari, José Lins do Rego, Euclides da Cunha, Ari Barroso, Herivelto Martins, Baden Powell, Jardel Filho, Paulo Gracindo, Carlos Drummond de Andrade, Di Cavalcanti, Humberto de Alencar Castelo Branco, José de Alencar e Ruy Barbosa, entre muitos outros.

 

O cemitério mais famoso e mais visitado do mundo é o Père Lachaise, em Paris. Lá estão sepultadas personalidades do calibre de Auguste Comte, Fredéric Chopin, Marcel Proust, Jean de La Fontaine, Georges Bizet, Oscar Wilde, Moliére, Edith Piaf, Alfred de Musset, Maria Callas, Yves Montand, Gioachinno Rossini, Honoré de Balzac, Eugéne Delacroix, Isadora Duncan, Allan Kardec, Marcel Marceau, Jacques-Louis David e Amedeo Modigliani.

 

O túmulo do ex-líder do grupo de rock The Doors, Jim Morrison, é, até hoje, um dos mais visitados do cemitério Pere-Lachaise, de Paris. Os milhares de fãs que o visitam todos os anos costumam depositar flores, cartas e até uísque na sepultura. Por conta disso, a administração do cemitério ameaçou várias vezes despejar Morrison do local.

 

O Père Lachaise recebe todos os anos centenas de turistas brasileiros, muitos com a exclusiva intenção de conhecer o túmulo e prestar homenagens a Allan Kardec, o primeiro grande divulgador do espiritismo.

 

O túmulo do cantor Elvis Presley, em Graceland, é um dos mais visitados do mundo. No aniversário de sua morte, milhares de fãs acorrem à mansão onde Elvis viveu para prestar homenagens ao Rei do Rock. O local é preservado como um santuário. A devoção chegou a tal ponto que alguns acreditam que esteja surgindo uma nova religião com Elvis Presley como objeto de culto.

 

O Brasil inteiro se comoveu com o súbito falecimento da cantora Carmen Miranda. O velório e o enterro foram acompanhados por cerca de 500 mil pessoas. Enquanto chorava e lamentava a morte de Carmen, o povo cantava na surdina os principais sucessos da cantora. A multidão era tamanha que danificou 75 sepulturas do cemitério.

 

Outra morte que causou comoção foi a do ator ítalo-americano Rodolfo Valentino. Ao saberem de seu falecimento, centenas de pessoas se aglomeraram na frente ao hospital onde ele estava internado. Mulheres entraram em desespero, e algumas tentaram o suicídio. Valentino foi homenageado por cerca de 100 mil pessoas. Conta-se que todos os anos, no aniversário da morte do ator, uma dama de negro costumava depositar flores em seu túmulo.

 

Você sabe o que significa Post mortem Photos? É o hábito de fotografar os mortos no caixão. Os familiares costumavam guardas as fotos de lembrança. A prática foi muito comum na Europa do século XIX e, até recentemente, no Nordeste brasileiro.

 

O funeral é uma cerimônia de despedida do falecido. No Brasil, o morto é velado pela família e pelos amigos até a hora do sepultamento ou cremação. Ele nunca é deixado sozinho.

 

Não existe luto e muito menos velório no islamismo. O corpo é exibido em público por um curto período de tempo – o suficiente para que o imã (líder religioso) local conduza uma prece – e logo sepultado.

 

Os muçulmanos são normalmente enterrados sem caixão. O corpo é envolto em três peças de roupa (dois para as mulheres) e sepultado com a cabeça virada para Meca.

 

Tal como os muçulmanos, os judeus costumam sepultar o falecido no mesmo dia da morte. O corpo é normalmente banhado antes do enterro. Homens banham homens e mulheres banham mulheres. Outro hábito comum entre os judeus é colocar uma pequena pedra em cada olho e na boca – nesse caso, para impedir o falecido de questionar a própria morte.

 

Acredite se quiser, mas um dos locais mais animados da Idade Média era o cemitério. A população passeava, brincava e dançava entre os túmulos. Também era possível fazer compras (o açougueiro era apenas um dos comerciantes a dispor sua mercadoria sobre os jazigos) e participar de diversas cerimônias públicas. Os cemitérios serviam ainda para juízes comunicarem sentenças, padres darem o sacramento, pregadores itinerantes exortarem o povo ao arrependimento, prefeitos comunicarem suas medidas e, claro, de vez em quando alguém ser sepultado.

 

O maior cemitério do mundo em extensão é o alemão Ohlsdorf, na cidade de Hamburgo. Além dos 300 mil túmulos e 1,4 milhão de mortos, o Ohlsdorf abriga 200 mil monumentos, 12 capelas, três museus, 80 quilômetros de trilhas para caminhadas e duas linhas dê ônibus, além de lagos e milhares de árvores. Um detalhe da sua grandiosidade: um visitante a pé leva três horas para atravessá-lo.

 

Uma das celebrações mais populares do México é o Dia dos Mortos, em 2 de novembro. Ao contrário dos brasileiros, que lembram os mortos com flores, missas e procissões, os mexicanos realizam uma verdadeira festa. As festividades começam em outubro e seguem até a primeira semana de novembro. Os mexicanos oferecem água, flores, velas, guloseimas e todos os bons frutos obtidos durante a ausência do morto. É uma data em que os vivos se aproximam dos mortos e vice-versa. Os túmulos são sempre limpos e decorados com coras de flores. Vendem-se muitos produtos alusivos à morte, quase todos em forma de caveira. As crianças adoram os crânios de açúcar. O Dia dos Mortos é de riso e diversão. Dois dos ditados mais populares relativos à data são: “Ao morto o poço e ao vivo o gozo” e “Ao morto a sepultura e ao vivo a travessura”.

 

Já pensou em se mudar com sua família para um cemitério? Pensou em viver como centenas de famílias das Filipinas, que moram no maior cemitério de Manila, a capital do país? Pois é, são cerca de 10 mil pessoas que dormem, tomam banho, fazem as refeições, estendem roupas lavadas e até jogam cartas entre os túmulos. Chamado de Cemitério Norte Manila, ele possui salão de cabeleireiro, escola, mercadinhos e tudo o que uma cidade com esse número de pessoas pode oferecer.

 

A maioria dos mortos é enterrada em túmulos normais. Alguns, no entanto são sepultados em mausoléus. O mais famoso mausoléu do Brasil é o da Academia Brasileira de Letras, no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, onde estão sepultados alguns dos maiores escritores do país. Existem ainda mausoléus de religiosos, militares, maçons e músicos.

 

Não só existem mausoléus, como existem cemitérios onde são sepultados apenas grupos e/ou classes determinadas de pessoas. Um exemplo é o cemitério Santíssimo Sacramento, onde são sepultados apenas padres e freiras. Outro exemplo paulistano é o Cemitério do Redentor, também na capital paulista, onde a grande maioria dos mortos é protestante (principalmente ingleses e alemães).

 

A origem dos cemitérios de animais é incerta. As únicas fontes a respeito, indicam que já no século XIX animais eram enterrados em locais apropriados para eles – principalmente cavalos. Os cemitérios de animais são comuns hoje em dia, inclusive no Brasil – onde começaram a se popularizar a partir da década de 1 980. A maior parte dos animais sepultados são cães e gatos.

 

Por falar em cemitérios de animais, você sabia que o cemitério do Araçá é um dos locais onde mais se abandonam animais em São Paulo? Os gatos são campeões de abandonos. O Centro de Zoonoses de São Paulo é obrigado a castrar os animais. Os visitantes se assustam com a quantidade de gatos vagando entre os túmulos. Alguns, no entanto, sempre fazem questão de levar algum alimento para os bichanos toda vez que vão visitar o túmulo de algum parente. 

 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

12 FATOS E CURIOSIDADES QUE VOCÊ NÃO IMAGINAVA SOBRE O JEANS


O inventor da calça jeans foi o mesmo sujeito que deu nome à famosa marca Levi’s. O modelo desse tipo de calça mais antigo é o Levi’s 501. Descubra nas linhas a seguir outras curiosidades, além de coisas que você não imaginava, sobre o jeans.

 

O tecido utilizado na produção do jeans surgiu em 1857 na cidade francesa de Nimes. Veio daí a palavra denim.

 

A palavra jeans surgiu de “genes”, apelido dado pelos norte-americano aos marinheiros do porto de Gênova, que usavam o tecido inventado em Nimes em seus uniformes.

 

As calças jeans foram criadas pelo imigrante Levy Strauss em 1873 para atender os garimpeiros do estado norte-americano da Califórnia. Ela foi idealizada com a intenção de fornecer uma calça de tecido resistente e que tivesse muitos bolsos para os garimpeiros guardarem suas ferramentas.

 

As primeiras calças foram feitas com tecidos na época utilizados como lona para cobrir barracas.

 

O sucesso do recém-inventado jeans foi tamanho que em já em 1873 Levi Strauss vendeu 1.800 calças.

 

O jeans demorou a ser usado no dia-a-dia e sua popularização só ocorreu no século XX.

 

A Levi Strauss, empresa do criador do jeans, foi fundada em 1853, portanto, 20 anos antes do surgimento da mitológica calça. A Levi Strauss ficou conhecida no Brasil graças à marca Levis

 

O modelo de calça jeans mais antigo é o Levis 501.

 

O primeiro estilista a colocar o jeans na passarela foi o norte-americano Calvin Klein, na década de 70.

 

O jeans sempre foi produzido com denin, um tipo de tecido de algodão em que os fios do urdume (longitudinais) são tingidos com corante vegetal índigo – a cor entre o azul e o violeta.

 

No princípio o jeans não era do tipo índigo, mas de uma cor entre o bege e o marrom claro.

 

A palavra jeans nasceu em Gênova na Itália e só começou a ser usada para designar esse tipo de calça anos depois da sua invenção.

 

O Brasil é um dos maiores produtores e consumidores de jeans do mundo.

 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

20 CURIOSIDADES SOBRE AS FESTIVIDADES DO ANO NOVO AO REDOR DO MUNDO


A maneira como as pessoas comemoram a chegada do Ano Novo varia de país para país. Os brasileiros, por exemplo, gostam de vestir branco durante a festividade. Descubra algumas curiosidades sobre as comemorações pela passagem do ano através dos tópicos abaixo, que nós selecionamos para você.

 

A primeira comemoração de Ano Novo ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2000 antes de Cristo. Ou seja, o réveillon é mais antigo do que o nosso calendário.

 

Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia específico no calendário para as festividades de Ano Novo. O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 antes de Cristo para 1º de janeiro – o que foi mantido no calendário juliano e, posteriormente, no gregoriano.

 

Ao invés do tradicional peru, alguns povos servem peixe na ceia de Ano Novo. Na Dinamarca, por exemplo, a ceia é à base de peixes e batatas. Aliás, você sabia que os dinamarqueses sobem em cadeiras, pulam e brindam o Ano Novo com champanhe assim que o relógio marca meia-noite?

 

Na Escócia, homens e mulheres comemoram a passagem de ano com beijos… na boca!

 

Quando o relógio marca meia-noite, os austríacos jogam chumbo derretido na água. As figuras que aparecem quando o chumbo esfria são guardadas como um amuleto.

 

Os hondurenhos jogam três laranjas – uma sem casca, uma com parte da casca removida e outra com toda a casca – debaixo da cama sem olhar. Depois, pegam a laranja que estiver ao alcance da mão. Se pegar a laranja com casca, acredita que terá sorte no ano que se inicia; se pegar a laranja com parte da casca, a crença é de que terá um ano regular; se pegar a descascada, o ano será ruim.

 

Os portugueses saem às janelas batendo panelas.

 

Na Espanha, as pessoas comem doze uvas, uma para cada badalada do relógio.

 

No Japão, as pessoas comemoram o Ano Novo em família comendo macarrão, alimento considerado símbolo de longevidade. Os japoneses também costumam visitar santuários e templos para pedir felicidade e sorte. Um hábito bastante comum antes das festividades de Ano Novo é jogar as coisas velhas fora.

 

Os ingleses de Londres costumam celebrar a chegada do novo ano em Trafalgar Square. Os habitantes de Sidney, na Austrália, comemoram perto da famosa Ponte de Sidney. Em Paris, França, os festejos são na Champs-Elysée. Moscou, na Rússia, faz a sua festa na antiga Praça Vermelha. Os norte-americanos de Nova York se reúnem em massa em Times Square. Os italianos de Roma se reúnem na Piazza Navona e na Fontana di Trevi. Em Berlim, Alemanha, a festa é no Portão de Bradenburgo. Finalmente, os cariocas celebram o novo ano na praia de Copacabana e os Paulistas, na avenida Paulista.

 

Você sabia que o último lugar do mundo a comemorar a chegada do novo ano é Samoa, no Oceano Pacífico? O primeiro é a Ilha Pitt, na costa Oriental da Nova Zelândia.

 

A festa mais barulhenta do mundo é, sem dúvida, o Ano Novo. O costume de soltar fogos, fazer panelaços e buzinar vem de algumas tradições orientais, que acreditam que ruídos altos afugentam os maus espíritos.

 

Existe um lugar onde o Ano Novo é comemorado todos os dias. Esse lugar chama-se Pleasure Island e é um dos parques do complexo Disney em Orlando, Flórida, Estados Unidos. A cada 24 horas, os turistas saem às ruas para festejar mais um réveillon.

 

Algumas superstições comuns no Ano Novo: usar meias brancas novas por três dias, usar roupas brancas na passagem de ano, comer lentilhas na ceia, mastigar romãs, deixar um copo com água na cabeceira da cama antes de ir dormir e pular ondas.

 

O hábito de pular sete ondas na passagem de ano veio do candomblé. Para os adeptos do candomblé, o sete é um número mágico e a maré simboliza o contato com a divindade mãe de todos os orixás.

 

À propósito, o costume de vestir branco também veio do candomblé. O branco é a cor da roupa de Oxalá, divindade equivalente a Jesus Cristo no catolicismo.

 

Para os que acreditam em superstições, o costume de mastigar três sementes de romã, jogar três para trás e guardar três na carteira ajuda a trair união e prosperidade.

 

Comer lentilhas atrai riquezas. Segundo a tradição, o hábito vem dos templos bíblicos quando Jacó serviu lentilhas a seu irmão Esaú. Na ocasião, Jacó propôs trocar um prato de lentilhas pelo direito de ser o primogênito de Isaque e Esaú aceitou sem pestanejar.

 

A tradição de usar um bebê como símbolo do ano que se inicia foi adotada pelos gregos em 600 antes de Cristo. Eles desfilavam com um bebê dentro de um cesto para homenagear Dionísio e representar o renascimento anual do deus do vinho.

 

“Adeus, Ano Velho”, a música mais cantada no réveillon brasileiro foi composta em 1951 por David Nasser e Franscico Alves.

 

Como usam calendários diferentes chineses, judeus e muçulmanos celebram o Ano Novo em datas diferentes.

 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

16 CURIOSIDADES SOBRE A ORIGEM E A HISTÓRIA DO CARNAVAL


O carnaval pode ter se originado de uma festa na Roma Antiga para homenagear o deus Saturno. A festa era chamada de saturnália. Conheça outras curiosidades sobre a origem da festa, os costumes a ela relacionados e os desfiles de escola de samba.

 

O Império Romano pode ter caído, não a saturnália. A festa continuou acontecendo sempre na mesma época do ano. Embora tenha se oposto a esses festejos pagãos, a Igreja Católica, em 590 depois de Cristo decidiu reconhecê-los. Ela exigiu, porém, que o dia seguinte (Quarta-Feira de Cinzas) fosse dedicado à expiação dos pecados e ao arrependimento.

 

A data em que se comemora o Carnaval é definida com base na Páscoa – diga-se Calendário Lunar. A Quarta-Feira de Cinzas sempre cai 46 dias antes do domingo da festividade, que é a soma dos 40 dias que antecedem o Domingo de Ramos com os 6 dias da Semana Santa.

 

O lança-perfume surgiu em 1906 na cidade do Rio de Janeiro. Era fabricado na Suíça por uma empresa chamada Rodo. Foi muito popular no Brasil até ser proibido em 1961.

 

Havia nos antigos carnavais o hábito de jogar água, ovos e frutas podres nas pessoas. Tal hábito acabou sendo proibido na Europa. Mas as mulheres continuaram a poder atirar água da janela aos transeuntes... desde que fosse limpa.

 

O primeiro desfile de carnaval no Brasil ocorreu por volta de 1855.

 

As palavras mais comuns dos últimos sambas-enredos do carnaval brasileiro foram: liberdade, samba, povo, amor, mar e Terra.

 

Em 1930, uma escola de samba possuía, em média, 100 integrantes. Hoje, cada escola conta com até 5 mil integrantes.

 

Cada escola de samba gasta por volta de 8 milhões de reais para organizar o desfile.

 

Uma pessoa leva 38 minutos para evoluir na Marquês de Sapucaí. A escola de samba, por sua vez, demora 82 minutos para completar o desfile.

 

O preço médio de uma fantasia é de 400 a 500 reais.

 

Uma das fantasias mais caras é a da porta-bandeiras, que pode custar até 90 mil reais. Aliás, ela é também a mais pesada, chegando a ter até 19 quilos.

 

Um carro alegórico demora sete meses para ficar pronto.

 

A maior campeão do carnaval carioca é a Portela. A maior campeã de São Paulo é a Vai-Vai.

 

A Mangueira cobra 7 mil reais para tocar em eventos particulares. A Vai-Vai cobra um preço mais em conta: “apenas” 4 mil reais.

 

Além do carnaval de Salvador, de Olinda e Rio de Janeiro, as festas mais conhecidas do mundo são as de New Orleans (Estados Unidos), Veneza (Itália) e Colônia (Alemanha).

 

A primeira marchinha de carnaval foi escrita pela compositora Chiquinha Gonzaga e se chama Ó Abre Alas.

 

A terça-feira de carnaval não é um feriado oficial. Pode-se dizer que é facultativo, pois não existe nenhum lei que institua esse feriado (chamado também de terça-feira gorda).

 

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

40 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O PRECONCEITO E A INTOLERÂNCIA

 

 

Segundo o Wiktionary, preconceito – ou “pré-conceito” – é um “conceito formado com base em julgamento próprio que exige tom depreciativo da diferença”, é uma “análise tendenciosa”, uma “discriminação provocativa”. Na verdade, existem diversas definições para preconceito, a maioria baseada na ideia de que se trata de “um juízo preconcebido” com “conotação negativa”  “imposta pelo meio, época e educação”.

 

Existem diversos tipos de preconceito no Brasil: contra negros, mulheres, deficientes, homossexuais, obesos, nordestinos, adeptos de religiões afro-brasileiras, seguidores de religiões não-cristãs, de classe social etc.

 

Xenofobia é o medo de estrangeiros. Pessoas xenófobas normalmente tem preconceito contra estrangeiros e por pessoas de outras regiões.

 

Homofobia é o medo de homossexuais, travestis e transexuais.

 

Racismo é um termo usado para definir o preconceito contra grupos raciais (negros, judeus, índios etc) diferentes daquele a que pertence o sujeito.

 

Etaísmo é o preconceito baseado na idade, a discriminação por idade. O tipo mais comum de etaísmo é o preconceito contra idosos.

 

Machismo é a crença de que os seres humanos do sexo masculino são superiores aos do feminino. Alguns sociólogos e intelectuais classificam o machismo como preconceito contra a mulher.

 

Eugenia é um termo criado pelo britânico Francis Galton, cujo significado é “bem nascido”.   Os defensores da eugenia pregam o melhoramento genético da espécie humana. Em suma, a eugenia é uma forma de racismo.

 

Intolerância religiosa é um termo usado para definir tanto o preconceito contra religiões ou indivíduos filiados a determinadas religiões. É também utilizado para definir a discriminação contra ateus.

 

Islamofobia é aversão e preconceito contra o islã e os maometanos. A islamofobia cresceu de forma acentuada no Ocidente e em diversas regiões do planeta após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

 

Antisemitismo é palavra usada para designar o preconceito e a perseguição a judeus.

 

Pogrom é um ataque maciço e violento contra um grupo de pessoas. Além de destruir o grupo, o pogrom visa a destruição de seu ambiente. Alguns dos mais recentes pogroms da história foi contra os judeus europeus, especialmente durante o regime nazista alemão.

 

Gueto (palavra oriunda do italiano ghetto) é uma região ou bairro onde vivem os membros de um grupo étnico ou social. Um dos guetos mais conhecidos foi o de Varsóvia  (Polônia), para onde foram removidos milhares de judeus.

 

Campo de concentração é uma espécie de centro de confinamento militar para onde são enviados opositores do regime, soldados estrangeiros e grupos sociais perseguidos (ou seja, também é resultado do preconceito). Um dos campos de concentração mais famosos é o de Auschwitz, na Polônia, onde morreram milhões de judeus.

 

Nazismo: doutrina política propagada pelo ex-ditador alemão Adolf Hitler que sustentava a ideia de superioridade da “raça” ariana (europeus brancos) sobre as demais “raças”. Os nazistas foram os maiores responsáveis pela perseguição e extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

 

Neonazismo: doutrina baseada nas ideias racistas nazistas. Seus seguidores propagam o ódio a diversos grupos, de judeus a homossexuais, de negros a comunistas. Existem movimentos neonazistas em diversas partes do mundo, inclusive na América Latina.

 

Skinheads: grupos neonazistas que propagam tanto as ideias de superioridade racial da “raça” branca quanto a violência contra judeus, negros, homossexuais, comunistas, hippies e imigrantes. Os skinheads são formados na maioria por jovens. No Brasil, os grupos mais conhecidos são o White Power e o Carecas do ABC.

 

Ku Klux Klan: grupo racista formado nos Estados Unidos logo após a Guerra de Secessão. Além de pregar a supremacia W.A.S.P (do branco, anglo-saxão e protestante), a Ku Klux Klan persegue negros, judeus e imigrantes. Hoje, esse ódio também é dirigidos aos islâmicos, católicos e homossexuais.

 

Apartheid: regime de segregação racial sul-africano. A palavra apartheid vem do africâner e significa separação. O apartheid dividia a população entre brancos e não-brancos (negros, indianos etc). As grandes vítimas eram justamente a maior parte da população: os negros. Brancos e negros não podiam frequentar juntos os mesmos banheiros públicos, ônibus, trens, piscinas e até praias. O sexo “inter-racial” era proibido.

 

A situação dos negros norte-americanos não era muito diferente. Até o início da década de 1960, eles eram proibidos em muitos estados de frequentar as mesmas escolas, usar os mesmos assentos de ônibus e até utilizar os mesmos banheiros públicos dos brancos. A situação começou a mudar quando Rosa Parks, uma senhora do Alabama, se recusou a ceder  seu lugar no ônibus a um branco. Rosa foi presa e seu encarceramento gerou uma onda de protestos de negros nos Estados Unidos. Os protestos foram liderados por um pastor chamado Martin Luther King. E todos conhecem o resto da história.

 

Outra manifestação de preconceito é a limpeza étnica. Ela visa muito mais do que a discriminação, visa a eliminação do outro. A maior limpeza étnica de que se tem notícia ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial. No total, 6 milhões de judeus foram mortos. Mas houveram outras grandes limpezas, como o genocídio armênio no início do século XX, quando cerca de 1 milhão de armênios foram assassinados pelos otomanos. Mais recentemente, houveram limpezas étnicas em Ruanda e na antiga Iugoslávia.

 

Um dos maiores genocídios da história foi praticado pelo regime Khmer Vermelho entre os anos de 1975 e 1979, no Camboja. Dos 8 milhões de habitantes do país, 1,7 milhões foram assassinados. As maiores vítimas foram os chineses, os muçulmanos e os vietnamitas. Acreditava-se que as motivações eram políticas, mas descobriu-se que também eram segregacionistas. O regime considerava determinados grupos criminosos, entre eles os chineses – que tiveram a sua língua e seus hábitos proibidos no país. Os muçulmanos foram obrigados a comer carne de porco (o que é proibido pelo Islã) e os vietnamitas foram fuzilados um por um até desaparecerem do país.

 

Forçados a se converter ao catolicismo na época da chegada ao poder dos reis católicos Fernando de Aragão e Isabel de Castela no final do século XV, cerca de 93 mil judeus se refugiaram em Portugal. Mas nem lá eles encontraram a paz. Centenas foram perseguidos e massacrados durante o pogrom português de 1506. Tal fato é conhecido até hoje como o Massacre de Lisboa de 1506.

 

O preconceito racial no futebol é tão antigo quanto o próprio esporte no Brasil. Tanto é que, no princípio, os times não aceitavam jogadores negros. Para jogar, eles alisavam o cabelo ou cobriam o rosto com pó-de-arroz para disfarçar a cor da pele. A estratégia nem sempre dava certa, pois, com o suor, o pó acabava escorrendo. Foi o que aconteceu com Carlos Alberto, jogador do Fluminense. Em uma partida pelo campeonato carioca do ano de 1914, o rosto borrado do jogador chamou a atenção da torcida adversária, que apelidou o time de Pó-de-arroz.

 

Atitudes racistas contra jogadores estrangeiros (africanos e latinos, principalmente) no futebol europeu são mais comuns do que se imagina. Jogadores brasileiros como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos, Adriano, Daniel e Juan, entre outros, foram vítimas de comportamento racista e xingamentos fora e dentro dos campos. Ronaldo chegou a ser xingado de “macaco gordo”. Mas uma das maiores vítimas foi o camaronês Eto’o. Durante uma partida contra o Barcelona, a torcida adversária jogava bananas no campo sempre que Eto’o pegava na bola.

 

Um dos atos antissemitas mais comuns na Europa atualmente é a profanação de cemitérios judaicos. Túmulos são destruídos e, muitas vezes, pichados com a suástica nazista. Em janeiro de 2010, dezenas de túmulos de judeus foram pichados na cidade francesa de Estrasburgo. O detalhe é que a agressão ocorreu no dia em que se comemorava os 65 anos do fim do campo de concentração de Auschwitz.

 

Os ataques a minorias religiosas são mais frequentes do que se imagina. No Paquistão, um ataque terrorista a uma mesquita da minoria muçulmana Ahmadi matou 80 pessoas e deixou dezenas de feridos em maio de 2010. Os terroristas lançaram granadas e atiraram contra a multidão do alto de um minarete. Os ahmadis foram declarados uma minoria não-islâmica pelo governo paquistanês nos anos 70 e proibidos de participar de atos muçulmanos, inclusive orações.

 

Apesar de 90% da população seguir o Islã, não se pode afirmar que o Paquistão é um país exclusivamente muçulmano. Existem minorias hindus, sikhs, budistas e cristãs, vítimas frequentes de intolerância. Entre abril e junho de 2009 ocorreram diversos casos de violência contra cristãos no país. Em junho de 2009, uma multidão de muçulmanos atacou e incendiou as casas de cristãos por causa de uma acusação de “profanação”  contra o profeta Maomé. E em 2010, também no Paquistão, uma mulher cristã foi condenada a morte por suposta blasfêmia contra o islã.

 

Apesar de constituírem uma minúscula e inexpressiva ilha no oceano islâmico paquistanês, a minoria étnica kalash é vítima constante de intolerância racial e religiosa. Politeístas em um país monoteísta e loiros em uma nação morena, os kalachis se declaram descendentes das tropas gregas e macedônicas que tomaram sob o comando de Alexandre Magno a região que compreende o atual Paquistão. Além de sofrerem ataques violentos de militantes islâmicos contrários às suas tradições, seus cemitérios são frequentemente profanados.

 

No Irã, pipocam as acusações de perseguição à minoria baha’í. Há anos os adeptos da “fé baha’Í” reclamam da dificuldade de conseguir empregos, aposentadorias e licenças de negócios no país. Os estudantes são expulsos das escolas e os cemitérios, constantemente profanados. Recentemente, diversos líderes baha’ís foram presos pelo governo iraniano. Em 2010, por mais de dois meses, os baha’is tiveram suas propriedades incendiadas na cidade de Rafsanjan.

 

Outro tipo de preconceito é o de castas. Apesar do governo indiano não incluir as castas no censo desde 1931 e proibir o sistema a partir de 1950, na prática a história é outra. O preconceito ainda é grande na Índia, principalmente contra os dalits (os intocáveis, ou impuros). Segundo os hindus, os dalits nasceram da poeira dos pés do deus Brahma e não são exatamente uma casta, mas uma “sub-casta”, abaixo das outras quatro. Eles sofrem diversos tipos de restrições e preconceitos. Os dalits não tem acesso aos templos das castas superiores e sequer podem se aproximar de um brâmane (membro da mais alta casta). Além disso, não podem retirar água de poço ou beber da mesma fonte das castas superiores. Em 1999, 23 trabalhadores dalits foram assassinados por seguranças particulares de uma fazenda pertencente a um homem de outra casta. Veja a que ponto chegou a intolerância aos dalits! Duas casas de dalits são queimadas por hora. Três mulheres dessa casta são estupradas por dia. E a cada 24 horas, dois dalits são assassinados.

 

As perseguições aos ciganos são tão antigas quanto esse povo. De origem indiana, língua romani e hábitos nômades, o ciganos foram vítimas de preconceito em diversos momentos da história. Na França do século XII, os homens ciganos eram presos sem motivos e as mulheres e crianças enviadas para hospícios. Entre 200 mil e 300 mil ciganos europeus foram mortos nos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Mais recentemente, o governo francês aprovou uma lei visando a expulsão dos ciganos ilegais de seu país.

 

Um dos mais horrorosos casos recentes de intolerância contra minorias aconteceu na África em 2009. Além de sofrerem discriminação em suas aldeias, nas escolas e no mercado de trabalho os albinos africanos são assassinados por causa da cor da sua pele. Dezenas de albinos foram mortos e esquartejados na Tanzânia e em outras partes da África para que seus órgãos fossem retirados e vendidos a bruxos. Braços, pernas, pele, língua e até sangue são vendidos no mercado negro. Acredita-se que beber o sangue de um albino atrai boa sorte e fortuna.

 

Um jornal de Uganda chamado The Rolling Stone (que não tem nada a ver com o famoso grupo de rock) publicou em 2010 uma lista de possíveis homossexuais ugandenses com a manchete: “Enforque-os”. O ato gerou protestos no mundo todo, inclusive de entidades de defesas dos Direitos Humanos e governos de diversos países. Depois da publicação, pelo menos quatro pessoas sofreram agressões. No início de 2011, David Kato, um dos principais ativistas gays do país foi espancado até a morte em sua casa.

 

Também no início de 2011, uma organização internacional chamada Avaaz lançou uma campanha pela internet contra o “estupro corretivo” de lésbicas na África. Um dos casos mais recentes foi o da sul-africana Millicent Gaika. Gaika foi amarrada, espancada e estuprada diversas vezes pelos seus agressores.

 

O diplomata, escritor e filósofo francês Arthur Gobineau (1816-1882) se celebrizou como ensaísta ao escrever em 1855 o livro Ensaio Sobre a Desigualdade das Raças Humanas, considerado a Bíblia do racismo moderno. Para Gobineau, a miscigenação “é a causa da decadência moral da sociedade”. Na visão dele, o Brasil era um país sem futuro por que possuía muitos cidadãos de “raças inferiores”.

 

Se Gobineau sustentou teorias racistas, o general de origem norte-americana Philip Sheridan (1831-1888) sustentou a prática do racismo. Sheridan é autor da frase “índio bom é índio morto”, que ilustra o genocídio de milhões de índios praticado pelos colonos europeus durante a conquista do meio-oeste norte-americano.

 

O criminologista italiano Cesare Lombroso foi autor de vários estudos que procuravam relacionar traços físicos a tendências criminosas. Lombroso não só teve quem o ouvisse, como encontrou seguidores. Os seguidores brasileiros estudaram os crânios de Antônio Conselheiro e Virgulino Ferreira (conhecido como Lampião) para explicar “as personalidades e as atitudes criminosas de ambos”.

 

Estudo feito na Alemanha em 2009 comprovou que  a rejeição da sociedades a grupos minoritários aumenta em época de crise. As minorias são sempre acusadas pelos males da sociedade, principalmente quando as coisas não vão bem. A boa notícia é que os sentimentos antissemitas, racistas e homofóbicos diminuíram consideravelmente na Europa nos últimos anos.

 

Um estudo feito entre estudantes no Brasil e divulgado pelo jornal O Estado de São Paulo no início de 2010 revelou que – reproduzimos aqui um trecho da reportagem - “99,3% dos entrevistados têm algum tipo de preconceito e que mais de 80% gostariam de manter algum nível de distanciamento social de portadores de necessidades especiais, homossexuais, pobres e negros. Do total, 96,5% têm preconceito em relação a pessoas com deficiência e 94,2% na questão racial”. A mesma pesquisa demonstrou que  “pelo menos 10% dos alunos relataram ter conhecimento de situações em que alunos, professores ou funcionários foram humilhados, agredidos ou acusados injustamente apenas por fazer parte de algum grupo social discriminado, ações conhecidas como bullying. A maior parte (19%) foi motivada pelo fato de o aluno ser negro. Em segundo lugar (18,2%) aparecem os pobres e depois a homossexualidade (17,4%). No caso dos professores, o bullying é mais associado ao fato de ser idoso (8,9%). Entre funcionários, o maior fator para ser vítima de algum tipo de violência verbal ou física é a pobreza (7,9%)”.

 

Adotada em 1965 pelas Nações Unidas, a Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial foi ratificada pelo Brasil em 27 de março de 1968. A Convenção combate e proíbe a discriminação, mas também estimula estratégias de igualdade racial.


domingo, 29 de novembro de 2020

21 CURIOSIDADES NO MÍNIMO INTERESSANTES SOBRE OS CANHOTOS


 

Siga as linhas abaixo e descubra uma série de curiosidades no mínimo interessantes sobre os canhotos. Você sabia, por exemplo, que existem mais homens canhotos do que mulheres? Sabia também que os canhotos representam 10% da população mundial?

 

Canhotos, pessoas que se utilizam mais dos membros esquerdos, são também chamados de esquerdinos, canhestros e sinistromanos.

 

Os canhotos não escrevem apenas com a mão esquerda. Eles podem não perceber, mas tem preferências maior pelo lado esquerdo.

 

13 de Agosto é Dia Internacional do Canhoto.

 

Os canhotos representam 10% da população mundial, o que equivale atualmente a um número nada desprezível de 700 milhões de pessoas.

 

Existem mais homens canhotos do que mulheres.

 

Existem diversas teorias para explicar a existência de canhotos. Alguns pesquisadores afirmam que o principal fator para isso está no ventre da mãe (a causa seria hormonal); outros juram que é um comportamento de origem genética (a mais aceita). Em 2007, cientistas descobriram um gene batizado de LRRTM1, o primeiro relacionado ao uso preferencial do lado esquerdo. Detalhe: a rainha Elizabeth, o príncipe Charles e o príncipe William são canhotos.

 

Canhotos podem se sair extremamente bem em esportes como o hóquei no gelo (como atirador ou goleiro), futebol (por jogarem melhor no lado esquerdo do campo), esgrima (os melhores esgrimistas das olimpíadas de 1980 e 1984 era canhotos) e beisebol (na função de batedor contra um lançador destro).

 

Uma pesquisa da Universidade de Merrimack, nos EUA, divulgada no Brasil em 2010, sugeriu que as pessoas canhotas são mais sujeitas a variações de humor do que as destras.

 

Outra pesquisa – dessa vez divulgada pelo jornal Neuropsicology – apontou os canhotos como mais rápidos no processamento de múltiplos estímulos que os destros. Quer dizer, canhotos pensam com maior rapidez do que os destros.

 

Pesquisas indicam ainda que canhotos tem maiores chances de desenvolver problemas de intestino como doença de Crohn e colite ulcerativa.

 

Ninguém sabe o porquê, mas parece que mulheres mais velhas tem maiores chances de terem filhos canhotos.

 

Canhotos chegam a puberdade de 4 a 5 meses depois dos destros.

 

Cientistas da Universidade Abertay, na Escócia, divulgaram um estudo que aponta os canhotos como mais envergonhados. Motivo: eles costumam se preocupar mais com seus erros e com as críticas que podem receber do que os destros.

 

O termo grego que designa a mão esquerda é “arístera”, que também significa “melhor”.

“Arístera” tem a mesma origem da palavra “aristocracia”.

 

Os romanos utilizavam a palavra “sinister” para “esquerda” e “afortunado”. A palavra vem de “sinus”, o bolso da toga dos romanos, que ficava, obviamente, do lado esquerdo. Mas, com o passar do tempo, as coisas mudaram: os romanos começaram a valorizar o bolso direito e a palavra “sinister” passou a significar “azarado”. Vem daí a palavra portuguesa “sinistro”.

 

Em francês, esquerdo é “gauche”, palavra que também pode significar “desajeitado” ou “mau agouro”.

 

No alemão, canhoto significa “linkisch”, que também quer dizer “maldito”.

 

Em algumas regiões da Ásia Central, cumprimentar uma pessoa com a mão esquerda é visto como sinal de desrespeito. Para esses povos, a mão esquerda é impura. Atividades como limpar-se depois de fazer necessidade são feitas com a mão esquerda.

 

Só 50% dos canhotos usam o mouse do computador com a mão esquerda. Entre os que usam a mão direita para cortar algo com tesouras esse número salta para 68%. Mas o número sobe para 74% se considerarmos os que usam a mão direita para cortar algo com a faca.

 

A faculdade Huntington, no estado da Pensilvânia, EUA, tem o hábito de oferecer um prêmio de 1.500 dólares para estudantes canhotos que alcançam boas notas.

 

Mamíferos também podem ser destros ou canhotos. Os cientistas já perceberam que alguns animais também preferem um lado do corpo em detrimento de outro.

 

Alguns canhotos famosos: Barack Obama, Benjamin Franklin, Beethoven, Baden Powell, Beth Faria, Bill Clinton, Bill Gates, Charles Baudelaire, Charles Chaplin, Cole Porter, Denis Carvalho, Fidel Castro, Friedrich Nietzsche, Geraldo Ford, Goethe, Greta Garbo, Hans Christian Andersen, H. G. Wells, Jimi Hendrix, João Figueiredo, Judy Garland. Júlio César, Lewis Carroll, Marcel Marceau, Maria Zilda, Marie Curie, Marilyn Monroe, Maurice Ravel, Michelângelo, Napoleão, Pablo Picasso, Paganini, Paul Klee, Paul McCartney, Ringo Starr, Robert Redford e Ronald Regan.

 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

10 FATOS E CURIOSIDADES MUITO INTERESSANTE SOBRE OS PALAVRÕES


Quais os palavrões mais comuns entre os brasileiros? É verdade que os palavrões mudam  de acordo com o tempo? É verdade também que a compulsão por palavrões pode ser uma doença? Veja nos tópicos a seguir alguns fatos e curiosidades muito interessantes sobre os palavrões.

 

Enquanto o pensamento consciente e as palavras comuns nascem na área do cérebro conhecida por neocórtex, os palavrões surgem no sistema límbico – mais primitivo e responsável pelas emoções.

 

Aliás, você sabia que a compulsão por falar palavrões sem parar pode ser uma doença? Pois é, essa mania de falar palavras “feias e de baixo calão” tem até nome: coprolalia – ou Síndrome de Tourette. A pessoa fala palavrão o tempo todo e não se dá conta disso. A síndrome recebeu esse nome em referência ao francês Gilles de la Tourette, que a descreveu pela primeira vez em 1885.

 

Parece mentira, mas veja essa também: pesquisadores russos falaram palavrões para uma jarra d’água e, em seguida, regaram alguma plantas com ela. Resultado da pesquisa: apenas 48% das plantas regadas com a água “ofendida” cresceram, contra 93% das que foram regadas com água normal.

 

Já um estudo feito pelos pesquisadores Richard Stephens e Claudia Umland, da Keele University, em Newcastle-Under-Lyme, Inglaterra, indicou que falar palavrão pode ajudar aliviar a dor. O curioso é que ajuda mais quem não costuma falar palavrão!

 

Você sabia que existe uma cidade austríaca chamada “Fucking”, palavra que é usada como palavrão nos países de língua inglesa? O curioso nome trouxe um grande problema para “Fucking”: cidadãos de países que falam o inglês que por lá passam estão roubando as placas da cidade.

 

Os palavrões não só mudam ao longo do tempo, como certas coisas que eram consideradas de baixo calão em outras épocas já não o são hoje. Por exemplo, a expressão “Que a peste invada as casas de ambos!” (utilizada numa peça de Shakespeare) foi considerada ofensiva na época em que peste bubônica assolava a Europa. Hoje, ela simplesmente não tem efeito.

 

Os palavrões também mudam de acordo com a cultura. A palavra cu, para citar um exemplo, é considerada ofensiva no Brasil, não em Portugal. No país de Camões, cu é usado para se referir a nádegas.

 

A grande maioria (ou seja, quase todos) dos palavrões falados no Brasil são usados para se referir à prostituição (puta), à homossexualidade (veado) e ao sexo de modo geral. Subliminarmente, são palavrões de forte conteúdo sexual e machista.

 

Os 10 palavrões mais falados no Brasil, são por ordem: caralho, porra, puta que pariu, filho da puta, merda, vai tomar no cu, vai se foder, veado, puta merda e cacete.