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domingo, 17 de maio de 2020

18 INFORMAÇÕES CURIOSAS SOBRE O RENASCIMENTO E SEU LEGADO

O Nascimento de Vênus, de Botticelli

O apogeu do Renascimento ocorreu provavelmente no século XV. Entre os artistas mais conhecidos desse intenso movimento cultural estão Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Ticiano, Rafael e outros. Conheça a história, as características e o legado do Renascimento e seus principais artistas nas curiosidades que nós selecionamos pra você.

 

O Renascimento foi um movimento cultural e científico ocorrido no continente europeu. Embora não exista um consenso entre os historiadores, acredita-se que tenha atingido o apogeu no século XV.

 

O termo Renascimento surgiu somente no século XVI. Recebeu esse nome em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica (greco-romana) no fim da chamada Idade Média.

 

Entre as principais características do Renascimento, as principais foram: a cultura burguesa (a burguesia passa a deter o poder econômico na Europa Ocidental), o humanismo (que era baseado no estudo dos clássicos e na valorização da razão), o antropocentrismo (substituição do divino e do sobrenatural pelo ser humano e pelo mundo natural) e o otimismo (que se abriu ao novo, a uma visão positiva do mundo).

 

As causas do Renascimento foram várias, entre as quais a ascensão da burguesia, o mercantilismo (conjunto de práticas econômicas adotadas na Europa durante o advento da Idade Moderna), o mecenato (o incentivo às atividades artísticas e culturais) e a valorização de culturas como a bizantina, árabe e clássica.

 

A Itália foi o principal berço, além do local onde o Renascimento apresentou maior expressão. O crescimento do comércio, a influência árabe-bizantina e a tradição clássica italiana foram alguns dos motivos para que isso tenha ocorrido.

 

Com a queda de Constantinopla, muitos eruditos bizantinos buscaram refúgio na Itália, levando os seus conhecimentos sobre a cultura clássica para lá (lembrando que a Itália não era um país unificado nessa época). A ascensão do comércio com os otomanos e os árabes foi fundamental para a ascensão da burguesia italiana.

 

A afirmação de que o desenvolvimento intelectual e artístico tinha sofrido uma paralisação durante a Idade Média não é de todo verdadeira. Muitas figuras de destaque na filosofia (Roger Bacon e São Tomás de Aquino, por exemplo), na pintura (Giotto e Fra Angélico) e na literatura (Dante Alighieri, Boccacio e Petrarca) viveram durante a Idade Média.

 

Entre os artistas que marcaram o esplendor artístico italiano desse período, podemos citar: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Tintoretto, Ticiano, Donatello e Botticelli.

 

Leonardo da Vinci foi um escritor, poeta, pintor e escultor natural da cidade italiano de Vinci. Suas obras mais conhecidas são Mona Lisa e A Última Ceia. O detalhe é que Da Vinci não era apenas um bom pintor, era um excelente inventor. Entre os seus projetos constam modelos de máquinas parecidas com os helicópteros, as bicicletas e os canhões modernos.

 

Michelangelo foi um pintor, escultor e arquiteto natural da cidade de Caprese. Esculpiu obras famosas como Pietá, Moisés e Davi. Outro trabalho bastante conhecido é o teto da Capela Sistina, no Vaticano.

 

A pintura mais famosa de Rafael é a Escola de Atenas, de Botticelli é o Nascimento de Vênus (imagem acima) e de Ticiano é a Fonte do Amor.

 

Embora menos intenso, o movimento renascentista expandiu-se para diversos países da Europa. Um dos principais representantes do Renascimento alemão foi o pintor Albrecht Dürer. Na Inglaterra, o maior autor renascentista foi William Shakespeare. Na França, destacaram-se o escritor François Rabelais e o filósofo Michel de Montaigne. Na Espanha, uma das principais figuras foi o escritor Miguel de Cervantes. Outra figura espanhola importante foi o pintor Diego Velásquez. E em Portugal, foi o poeta Luís de Camões.

 

Depois da Itália, o país com a maior atividade cultural do período foi a Holanda/Países Baixos. As suas principais figuras foram o pintor Jan van Eyck (autor de uma das mais valiosas obras do período renascentista, o retábulo A Adoração do Cordeiro Místico), o também pintor Rembrandt van Rijn (seu trabalho mais conhecido é a pintura Lição de Anatomia) e o filósofo Erasmo de Rotterdam (autor de um dos mais famosos livros da cultura ocidental, o clássico O Elogio da Loucura).

 

O maior escritor do Renascimento foi, sem dúvida, o inglês William Shakespeare. Para muitos críticos, trata-se do maior escritor da língua inglesa de todos os tempos. Shakespeare escreveu obras clássicas como Romeu e Julieta, Sonho de Uma Noite de Verão, Otelo - O Mouro de Veneza, Rei Lear, A Megera Domada, Macbeth, Júlio César e Péricles - O Príncipe de Tiro.

 

Uma das principais características do Renascimento foi o racionalismo e o experimentalismo, responsáveis pelo grande salto científico do início da Idade Moderna. Foi durante esse período que o polonês Nicolau Copérnico, o alemão Johannes Kepler, o italiano Galileu Galilei e o inglês Isaac Newton.

 

O interesse pela cultura greco-romana e pelas obras dos filósofos clássicos - sobretudo Sócrates, Platão e Aristóteles - reacendeu a filosofia. Entre os filósofos mais influentes do Renascimento, vale destacar o italiano Giordano Bruno, o também italiano Nicolau Maquiavel, o francês Michel de Montaigne, o também francês René Descartes, o inglês Francis Bacon e o holandês Erasmo de Roterdã.

 

As grandes navegações e a descoberta da América foram primordiais para o fim do Renascimento. O eixo econômico se deslocou da Itália que comercializava com árabes e otomanos para a costa atlântica da Europa (Portugal, Espanha e Reino Unido). As cidades italianas perderam o monopólio dos produtos orientais e consequentemente, o capital que ajudava a financiar a cultura.

 

A ascensão do protestantismo e a Contrarreforma católica foram também essenciais para o declínio do movimento renascentista. Ocorre uma revalorização da religião, em oposição ao racionalismo dos intelectuais do Renascimento. Surge um movimento artístico de forte influência religiosa conhecido como Barroco.


Veja também: Michelangelo, Leonardo Da Vinci

 

sexta-feira, 15 de maio de 2020

12 FATOS E CURIOSIDADES SOBRE O PINTOR EDVARD MUNCH

Edvard Munch

O expressionismo foi um movimento artístico de vanguarda que surgiu na Europa e se espalhou para o resto do mundo. Um dos seus mais famosos representantes foi o norueguês Edvard Munch, cuja obra principal é O Grito. Veja nas linhas a seguir curiosidades sobre Munch e sua pintura, que mudou a história da arte.

 

O pintor e gravurista Edvard Munch nasceu em Loten, na Noruega, em 1863 e faleceu em 1944, em Ekely, no mesmo país, aos 80 anos.

 

Munch foi o segundo filho do casal Laura e Christina Munch.

 

Ele perdeu a mãe aos 5 anos de idade e a irmã mais velha quando esta tinha 15 anos. Outra irmã morreu pouco tempo depois do casamento, e um terceira precisou ser internada em virtude de doença mental. O próprio Munch foi uma criança que vivia frequentemente doente.

 

Aos 29 anos, recebe um convite para expor em Berlim, na Alemanha. Entusiasmado, preparou uma exposição com 50 obras para a União dos Artistas local. Mas a reação do público foi tão negativa que a casa sentiu-se obrigada a encerrar a exposição menos de uma semana depois de iniciada.

 

Durante muito tempo, Munch pintou obras com temas como a morte, o desespero e a angústia. Suas temáticas só mudariam após uma internação numa clínica psiquiátrica, quando passou a pintar paisagens bucólicas. Aliás...

 

Munch foi internado nessa clínica psiquiátrica após um surto quase fatal, agravado pelo alcoolismo. Ele tinha 55 anos na época.

 

Especialistas acreditam que a figura principal da obra O Grito foi inspirada numa múmia que o pintor teria visto na exposição Universelle, em Paris. Ela está em posição fetal, mantém as mãos no rosto e está com a boca aberta, como se estivesse gritando. Consta que ela também teria inspirado uma obra de Paulo Gauguin.

 

Acredite se quiser, mas existem cinco versões do quadro O Grito pintadas pelo próprio Munch. Elas foram feitas para substituir as originais, conforme era vendidas. Três das originais estão na Galeria Nacional de Oslo (incluindo o primeiro quadro), uma está no Munch Museum e um quinta pertence a uma coleção particular.

 

A quinta versão de O Grito é ainda hoje considerada uma das 10 pinturas mais caras do mundo. Ela foi arrematada pelo valor de US$ 120 milhões num leilão na casa Sotheby’s, em 2012. O leilão durou apenas 12 minutos e o comprador ainda permanece anônimo.

 

O Grito é um dos quadros mais influentes do mundo nos dias atuais. Essa influência é flagrante sobretudo na cultura pop. Existem reproduções de O Grito com personagens como Hello Kitty, Homer Simpson, Rick & Morty, Mario Bros, Mickey Mouse, Chewbacca (de Star Wars) e Coringa (Batman).

 

A obra original foi roubada da Galeria Nacional de Oslo durante os anos 1990. Em seu lugar, o ladrão teria apenas deixado um bilhete com a frase “Obrigado pela falta de segurança”. Mas ela foi recuperada um ano depois.

 

Durante o período nazista, todas as suas obras foram retiradas dos museus alemães sob a acusação de serem feitas por um “artista degenerado”. Isso provocou uma grande tristeza no pintor, que morreu antes do término da Segunda Guerra Mundial.

 

Além de O Grito, Munch pintou outras obras bastante famosas: Melancolia (1892), A Voz (1892), A Madona (1895) e A Menina Doente (1896).

 

Fontes: Wikipédia, Coleção Folha Grandes Mestres, Knoow, Saraiva.com.

 

 

terça-feira, 7 de abril de 2020

12 INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES SOBRE O ALEIJADINHO


Obras de Aleijadinho em Congonhas

Sabe-se tão pouco sobre a vida de Aleijadinho que a principal fonte sobre ele é uma nota biográfica escrita 40 anos após a sua morte. A certeza é que Antônio Francisco Lisboa foi um importante arquiteto, escultor e entalhador do período colonial. Uma artista que levou uma vida reclusa e sofrida. Descubra aqui 12 informações curiosas sobre a sua história.

Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu na cidade mineira de Ouro Preto em torno de 1730 e morreu em 1814.

Acredita-se que aleijadinho tenha aprendido o seu ofício o mestre de obras português Manuel Francisco Lisboa, de quem era filho.

Como era filho ilegítimo de Manuel Francisco com uma escrava, Aleijadinho acabou não sendo contemplado com a herança do pai. Apenas os filhos legítimos tiveram direito.

Prestou durante três anos serviço militar no Regimento de Infantaria dos Homens Pardos de Ouro Preto. Mesmo durante essa fase, não deixou de exercer as atividades de artista.

O primeiro projeto de Antônio Francisco foi um desenho para o chafariz do pátio do Palácio dos Governadores, na Praça Tiradentes, em Ouro Preto.

Na meia idade, Aleijadinho começou a sofrer de uma doença que deformou os dedos das mãos e o impossibilitava de andar. Para se locomover, ele tinha muitas vezes que ser carregado. Antes de começar a trabalhar, pedia que atassem um cinzel e um martelo às suas mãos.

Aleijadinho saia para trabalhar antes do amanhecer e só voltava com o cair da noite. Costumava se cobrir com um toldo e era visto totalmente coberto nas ruas, sempre em disparada num cavalo.

Análises dos ossos do mestre, guardados numa caixa de zinco na igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Ouro Preto, sugerem que ele pudesse ter porfiria. A porfiria é uma doença hereditária ou adquirida que causa sensibilidade à luz. Talvez tenha sido por isso que Aleijadinho costumava fugir do sol. Mas...

Muitos estudiosos acreditam que a verdadeira causa das deformações no corpo de Aleijadinho tenha sido a hanseníase, também conhecida como lepra. O curioso é que apesar da doença que o acometeu durante boa parte de sua vida, ele morreu em virtude de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Uma das mais famosas obras de Aleijadinho é a igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto. O detalhe é que o teto foi pintado por outro grande nome do Barroco brasileiro: Mestre Athaíde.

O maior conjunto de obras do mestre encontra-se na cidade mineira de Congonhas: Os Profetas, em pedra-sabão, e A Paixão de Cristo, em madeira. O detalhe é que algumas esculturas contém defeitos que, segundo os estudiosos da obra de Aleijadinho, retratam as próprias deformidades do artista.

Fontes: Wikipédia, Enciclopédia Brasileira, Aventuras na História, Museu Aleijadinho.

quinta-feira, 19 de março de 2020

12 CURIOSIDADES SOBRE O GÊNIO LEONARDO DA VINCI


Leonardo da Vindi
 
Leonardo da Vinci era filho ilegítimo de uma camponesa chamada Caterina e um tabelião de nome Piero. Como não tinha sobrenome paterno, Leonardo acabou adotando o Vinci – referência a localidade de Vinci, onde nasceu. Veja nas linhas abaixo mais algumas curiosidades e fatos pitorescos sobre o gênio que pintou Monalisa.

Com 16 anos de idade, Leonardo ingressou no ateliê de Andrea Verrocchio, onde se tornou aprendiz de pintor e escultor. Dizem que, surpreendido pelo gênio de Da Vinci, Verrocchio prometeu que nunca mais voltaria a pintar – promessa que, felizmente, não foi cumprida.

Aos 20 anos, afiliou-se a Corporação dos Pintores de Florença, onde recebeu encomendas e conheceu algumas das mais importantes personalidades de seu tempo. Mais tarde, mudou-se para Milão, onde passou a trabalhar para o duque Ludovico Sforza.

O afresco A Última Ceia – que mostra Jesus reunido com seus apóstolos e encontra-se no convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão. Como Leonardo usou uma técnica diferente da comumente usada em afrescos, a pintura começou a descascar pouquíssimo tempo depois de pintada.

Enquanto alguns especialistas afirmam que A Última Ceia ficou pronta em três anos, outros apostam em quatro. Mas o fato é que ela recebeu inúmeros retoques ao longo dos 20 anos seguintes.

Da Vinci conheceu diversos intelectuais e artistas, entre os quais Rafael e Michelangelo. Consta que ele e Michelangelo não se bicavam.

Além de Florença e Milão, Leonardo ainda moraria em Veneza e Roma, mas acabou falecendo na França.

Não existem provas conclusivas, mas alguns indícios apontam que Leonardo da Vinci era gay. Um desses indícios é um processo que o acusava de, juntamente com outros três homens, manter relações homo-afetivas com um rapaz de 17 anos que posava como modelo num dos ateliês em que trabalhou.

Da Vinci deixou mais de 13 mil anotações, sobre assuntos como anatomia, mecânica, arte, engenharia, botânica e urbanismo. Infelizmente, apenas 6 mil sobreviveram até os dias atuais.

Da Vinci não era apenas um bom pintor, era um excelente inventor. Entre seus projetos, consta modelos de máquinas parecidas com helicópteros, bicicletas, canhões e até automóveis.

Ainda hoje, há quem acredite que Mona Lisa não é o retrato Lisa Gherardini (a “monna” Lisa), mas um auto-retrato com feições femininas.

Você já reparou que Monalisa não possui sobrancelhas? Todos reparam no sorriso de La Gioconda, mas ninguém repara nas sobrancelhas.

Muitos simbolistas acreditam na existência de mensagens ocultas em suas obras, tese explorada à exaustão pelo escritor Dan Brown em seu livro O Código Da Vinci.
 

domingo, 15 de março de 2020

18 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E OBRA DE GUSTAV KLIMT


Pintor Gustav Klimt

Nascido na Áustria, Gustav Klimt é um dos artistas mais valorizados atualmente. Mas o que você sabe sobre a vida às vezes conturbada desse  magnífico pintor? Descubra nas linhas a seguir uma seleção de curiosidades e fatos pitorescos sobre a obra, a vida e o legado de Gustav Klimt.

O pintor e decorador Gustav Klimt nasceu na localidade de Baumgarten, Áustria, em 1862. Detalhe: Baumgarten é atualmente um distrito de Viena, capital austríaca.

Gustav foi o segundo dos sete filhos do casal Ernest e Anna Klimt.

O gosto pelo dourado surgiu ainda na juventude graças à profissão do pai, que era gravador de ouro.

Aos 14 anos, ingressou na Escola de Artes Decorativas de Viena, onde fez cursos sobre teorias das projeções, perspectivas e estilo. Ernest e Goerg Klimt, irmãos de Gustav, também se formaram na mesma instituição.

Em 1880, abriu em parceria com o irmão Ernst um ateliê voltado para as artes decorativas. Realizaram trabalhos em diversos espaços públicos importantes, incluindo o Teatro Municipal de Viena.

Foi um dos fundadores do Secessão de Viena, um grupo que desejava protestar contra as normas tradicionais e artística da época. O grupo editava a revista “Ver Sacrum”, para a qual Klimt fez diversas ilustrações.

A primeira mostra do Secessão ocorreu em 1898. O evento foi visto com desconfiança pelos críticos, mas fez tamanho sucesso entre o público que com o dinheiro arrecadado Klimt e seus amigos construíram uma sede própria para o grupo, o Edifício Secession.

Painéis pintados por ele para o auditório da Universidade de Viena renderam-lhe a acusação de “perverter a juventude” – talvez em virtude da presença de mulheres nuas e cenas de aparente êxtase sexual. Infelizmente, eles foram destruídos por um incêndio provocado por nazistas, restando apenas fotografias em preto e branco.

O quadro mais famoso de Klimt é O Beijo, pintado num momento em que sua carreira entrava em franca decadência. Detalhe: ele foi comprado por uma galeria austríaca, que pagou um preço recorde, antes de ser finalizado.

Alguns historiadores suspeitam que o casal retratado em O Beijo sejam o próprio pintor e sua amante, a estilista Emilie Flöge.

O Beijo é provavelmente a obra mais reproduzida de Gustav Klimt. A imagem nele contida transformou-se em calendário de mesa, guarda-chuva, caneca, cartão-postal, marca-página, prato decorativo, caixa de chocolate, xícara, pires, toalha, lenço...

O governo austríaco lançou em 2003 uma moeda comemorativa de 100 euros com a reprodução de O Beijo de um lado e um retrato do pintor do outro.

Pintada em 1907, o Retrato de Adele Bloch-Bauer I foi vendido por US$ 135 milhões, em junho de 2006, transformando-se durante algum tempo no quadro mais caro da história.

Os quadros de Klimt sempre foram caros, inclusive para a época em que viveu. Um senhor da alta sociedade vienense, por exemplo, pagou 20 mil coroas por um retrato de sua esposa feito pelo artista – O Retrato de Sonja Knips. Com um pouco mais, era possível comprar uma mansão mobiliada na cidade.

Klimt faleceu repentinamente em 1918, aos 56 anos, vítima de um acidente vascular cerebral.

Klimt nunca se casou. Mesmo assim surgiram 14 jovens dizendo-se filho do pintor após a sua morte, todos exigindo o seu quinhão na herança. Apenas quatro foram reconhecidos.

A relação de Klimt com as mulheres é considera um capítulo à parte dentro da história da arte. Ao mesmo tempo que flertava uma dama chamada Alma Mahle-Werfel e se encontrava com Emilie Flöge, mantinha um relacionamento com a cunhada Helene Klimt. E, pasmem, engravidou duas outras mulheres na mesma época.

Grande parte da obra do artista se encontra atualmente em exposição permanente em vários museus de Viena, inclusive no “Edifício Secession”. O que chama a atenção dos visitantes que vão a esse museu são as palavras “Ver Sacrum” na sua entrada.

Movimento artístico vigente na época de Klimt foi o Art Nouveau. Pode-se dizer que ele foi influenciado pelo estilo, mas Klimt e seus dourados – que para muitos críticos soa como kitsch – continuam únicos na história da arte. Seu nicho não teve seguidores.

Fontes: Wikipédia, Folha Grandes Mestres da Pintura, UOL Educação, Deustch Welle Brasil.