Os cometas sempre
fascinaram a humanidade. Outrora considerados agourentos, hoje eles são
conhecidos apenas como imensas pedras de gelo e outros elementos que vez ou
outra promovem um espetáculo no céu. Percorra as linhas a seguir e descubra
algumas curiosidades sobre esses incríveis corpos celestes.
Segundo a Wikipédia,
a palavra cometa veio do latim “cometes” que, por sua vez, nasceu do grego
“kome”, que significa “cabeleira da cabeça”.
A diferença entre
cometas e asteroides é simples: enquanto os cometas são constituídos de poeira,
gelo e gases congelados, os asteroides são basicamente rochas.
Cometas são imensas
pedras de gelo e outros elementos – amônia, dióxido de carbono etc – que vagam
pelo Sistema Solar. Dizem que é o que restou da formação de planetas gasosos
como Saturno e Júpiter.
A cauda do cometa é
gerada pelo calor do Sol. Quando mais próximo ele estiver do astro, maior será
a cauda. A cauda permanece sempre em sentido contrário ao Sol.
As caudas dos cometas
podem chegar a incríveis 100 milhões de quilômetros de extensão. Quanto ao
núcleo, ele tem diâmetro médio de “apenas” 10 quilômetros.
Não é só a cauda que
cresce com a proximidade do Sol. A aura (ou seja, os gases) que envolve o
cometa se expande, tornando-o em muitos casos maior do que o planeta Júpiter.
Cometas não emitem
luz. Eles só podem ser vistos por causa do reflexo da luz solar no objeto e na
sua cauda.
Os cometas viajam
pelo espaço em velocidade três vezes maior do que a dos asteróides. Só se
tornam visíveis quando se aproximam do Sol.
O ponto mais próximo
do Sol é chamado de periélio (140 milhões de quilômetros do astro).
Cometas são
classificados em periódicos e não-periódicos. Os periódicos passam perto da
Terra, no máximo, a cada 200 anos Os não periódicos levam milhares de anos para
voltar.
Acredita-se que os
cometas periódicos tenham origem no Cinturão de Kuiper, uma região do Sistema
Solar além de Netuno. O cinturão é formado por milhares de corpos celestes,
inclusive planetas-anões.
O mais famoso cometa
da história é o Halley, que visita a Terra a cada 76 anos. A última vez em que
ele por aqui passou foi em 1986. A próxima será em 2061.
O cometa Halley
recebeu esse nome em homenagem a Edmundo Halley, seu descobridor. Assim como
ele, quase todos os cometas levam o nome de seus descobridores. Exemplos:
Hale-Bopp, Shoemaker-Levy, Swift-Tutle etc.
O primeiro cometa
“brasileiro” foi descoberto em janeiro de 2014 por três brasileiros perto da
cidade de Oliveira, a 120 quilômetros de Belo Horizonte. Ele foi batizado de
Sonear (sigla em inglês para Observatório Austral para Pesquisa de
Asteroides Rasantes a Terra), o observatório onde foi feita a descoberta.
Em julho de 2005, uma
sonda chamada Deep Impact (Impacto Profundo, em referência ao filme de mesmo
nome) chocou-se contra um cometa chamado Tempel I. O impacto foi observado de
longe e os dados sobre a composição química do cometa enviados para a Terra.
Alguns cientistas
acreditam que o evento de Tunguska, ocorrido na Sibéria em 1908, foi gerado
pela queda de um fragmento de cometa com a Terra. O choque provocou uma
explosão mil vezes maior do que a da bomba de Hiroshima, destruindo imensas
áreas de florestas. Mais de 8 milhões de árvores foram derrubadas. Os tremores
provocados pelo choque foram sentidos na Inglaterra, a milhares de quilômetros
dali.
Um dos maiores
incidentes envolvendo cometas aconteceu em 1994, quando o Shoemaker-Levy 9
fragmentou-se e chocou-se com o planeta Júpiter. As manchas provocadas pelo
impacto foram vistas da Terra durante meses.
Os cientistas eram
unânimes na opinião de que os grandes dinossauros foram extintos pelos eventos
cataclísmicos causados pelo choque de um asteróide gigante com a Terra. Essa
unanimidade não existe mais. Um grande número de estudiosos defende agora que
o que atingiu o planeta há 65 milhões de anos foi provavelmente um cometa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário