sexta-feira, 4 de setembro de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE A HISTÓRIA E TRADIÇÕES DE BELÉM DO PARÁ

Ver-o-Peixe, em Belém


Siga as linhas abaixo e descubra uma miscelânea de curiosidades sobre Belém, capital do Pará. Você sabia, por exemplo, que a maior procissão católica do mundo ocorre lá? Sabia também que o mercado Ver-o-peso é provavelmente o mais antigo do Brasil? Confira.

 

Belém, a capital do Pará, foi fundada em 1616 por Francisco Caldeira Castelo Branco. Ali ele ergueu o Forte do Presépio para impedir que holandeses, franceses e ingleses entrassem na Amazônia.

 

Além de possuir território no continente, Belém possui 39 ilhas que, somadas, representam 65% da cidade.

 

Com uma população de 1,4 milhão de pessoas, Belém é a segunda cidade mais populosa da Região Norte.

 

O bairro mais populoso é Guamá. Ele é conhecido por abrigar a Universidade Federal do Pará.

 

Pelo menos um em cada três paraenses vive na região metropolitana de Belém.

 

A região metropolitana de Belém reúne os municípios de Marituba, Benevides, Santa Isabel, Ananindeua, Santa Bárbara do Pará, Castanhal e Belém. O segundo município mais populoso é Ananindeua.

 

A maior procissão católica do mundo é o Círio de Nazaré, que ocorre tradicionalmente em Belém durante o mês de outubro. Ele chega a reunir mais de 1 milhão de pessoas nas ruas da cidade.

 

Com origem em meados do século XVIII, o Círio de Nazaré é uma espécie de Natal paraense. As famílias costumam montar altares em suas residências e promover almoços com os parentes, quando são servidas comidas típicas da Região Norte como a maniçoba e o pato no tucupi.

 

Nem todos os brasileiros sabem, mas Belém possui praias com ondas e surfistas. São praias de água doce, muitos comuns nas regiões Centro-Oeste e Norte.

 

Tão antigo quanto a capital do Pará, o mercado Ver-o-Peso foi inaugurado há 388 anos. Ele comercializa 30 toneladas de hortaliças por mês, além de 15 toneladas de pescado por dia.

 

Um dos 50 melhores restaurantes da América Latina é o Remanso do Bosque, em Belém. Fundado em 2011, ele faz sucesso com um cardápio baseado em ingredientes típicos da floresta amazônica.

 

Em Belém, assim como em toda a Região Norte, só existem duas estações: o inverno e o verão. Enquanto o verão é caracterizado pelas chuvas escassas, o inverno é pelas chuvas abundantes.

 

Belém é a capital mais chuvosa do Brasil. As chuvas quase sempre caem no meio da tarde. Talvez seja por isso que os belenenses costumam marcar seus compromissos para “antes” ou “depois” da chuva.

 

Belém é banhada por três importantes rios: Guamá, Maguari e Amazonas.

 

A população da antiga Belém só reconheceu a Independência do Brasil um ano depois da sua proclamação. As desigualdades sociais profundas, bem como o desejo de muitos de continuar ligados a Portugal desencadeou um movimento revoltoso chamado Cabanagem, que durou cinco anos. Nela, morreram mais de um terço da população.

 

Fontes: Wikipédia, G1, Biblioteca Nacional.

 

 

20 GELADAS E DELICIOSAS CURIOSIDADES SOBRE O SORVETE

Sorvete


Existem inúmeras versões para a origem do sorvete, mas o que se sabe é que ele era há muito tempo consumido no Império Romano e antiga China. Percorra as linhas a seguir e veja as curiosidades que separamos para você sobre essa delícia gelada. Você sabia, por exemplo, que existe um sorvete que não derrete?

 

A origem do sorvete é incerta. Acredita-se que ele tenha surgido na China há 3 mil anos. Os chineses costumavam misturar uma pasta de arroz e leite com gelo, criando algo parecido com a nossa raspadinha.

 

Não se sabe até que ponto é verdade, mas conta-se também que o imperador Romano Nero costumava mandar trazer neve e gelo das montanhas e misturá-los com mel e polpa de frutas.

 

Outra versão sobre a origem do sorvete no Ocidente diz que ele foi trazido da China pelo explorador italiano Marco Polo. Da Itália, o sorvete teria sido levado para a França, de onde se espalhou para o restante do mundo.

 

A primeira sorveteria do mundo surgiu em Paris em 1660. A primeira do Brasil apareceu em 1835, no Rio de Janeiro.

 

Quem abriu a primeira sorveteria parisiense foi um italiano chamado Procopio Coltelli. Detalhe interessante: Coltelli foi o inventor da máquina de sorvete. Detalhe ainda mais interessante: o estabelecimento funciona até hoje na capital francesa.

 

Uma dúvida: se a geladeira foi inventada recentemente, como o gelo usado no sorvete era conservado? Com barras de gelo misturadas com serragem e guardadas em túneis subterrâneos. O gelo se conservava por até cinco meses.

 

Criado nos Estados Unidos, o sundae recebeu esse nome por que era servido aos domingos (sunday, em inglês).

 

Assim como o sundae, a banana split foi inventada no Estados Unidos. Detalhe: ela foi criada por um farmacêutico.

 

Julho é o Mês Nacional do Sorvete nos Estados Unidos. O Dia do Sorvete é 14 de julho.

 

Sabia que existe um sorvete que não derrete? Pois é, a delícia se chama JELL-O e é produzido pela rede norte-americana Cold Stone Creamery. Ao invés de derreter com o calor, ele vira uma sobremesa parecida com o pudim.

 

Sabia que o Imperador Dom Pedro II era fanático por sorvete de pitanga?

 

Uma das sorveterias mais famosas do mundo é a Gelateria di Piazza, na Toscana, Itália. Seu criador, o mestre sorveteiro Sergio Dondoli, ganhou duas vezes a Coppa del Mondo della Gelateria – uma espécie de campeonato mundial de sorvetes.

 

Fundada pelo imigrante português Manuel da Silva Oliveira, a sorveteria venezuelana Heladeria Coromoto entrou para o Guiness – Livro dos Recordes como a que serve a maior variedade de sorvetes do mundo. São mais de 800 sabores, entre eles os comuns, como chocolate, baunilha e morango; e os incomuns, como o sorvete de macarrão com queijo.

 

O sorvete mais caro do mundo era vendido a 25 mil dólares pela sorveteria norte-americana Serendipity 3, de Nova York. A Serendipity 3 acabou sendo fechada por ser, vamos assim dizer, “meio porquinha”. Acredite se quiser, mas a vigilância sanitária encontrou mais 100 baratas vivas, além de urina de rato no local.

 

Os maiores consumidores de sorvete per capita, ou seja, por habitante, são Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Suíça.

 

Os brasileiros consomem dez vezes menos sorvetes que a fria Noruega.

 

O maior produtor mundial são os Estados Unidos, seguidos da China, Canadá, Itália e Austrália.

 

Um dos picolés mais antigos do Brasil é o Eski-bon, da Nestlé. Ele foi criado em 1942, há praticamente 76 anos atrás.

 

Conta-se que os Chicabon, também da Nestlé, ganhou esse nome em homenagem às mulatas cariocas chamadas Francisca.

 

Nascida no Rio de Janeiro, a rede de sorveterias Mil Frutas oferece sorvetes produzidos com frutas tipicamente brasileiras. Lá, você pode encontrar sorvetes de frutas como pitanga, jabuticaba, seriguela, maracujá, sapoti, bacuri, umbu, açaí e cupuaçu.

 

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

10 CURIOSIDADES SOBRE OS PEQUENOS E INCÔMODOS PIOLHOS


Você sabia que existem centenas de espécies de piolhos? Sabia também que piolhos preferem os cabelos das crianças? E que durante a viagem para o Brasil, a família real portuguesa teve que lidar com uma infestação de piolhos? Veja nas linhas abaixo alguns fatos curiosos sobre esses pequenos mas incômodos insetos.

 

Piolhos são insetos pequenos da ordem Phthiraptera, com 0,5 a 8 milímetros de comprimento. Entre os mais conhecidos parasitas do reino animal, eles se alimentam de penas, restos de pele, sangue e secreções diversas – lembrando que alguns se alimentam de outros parasitas.

 

Acredite se quiser, mas existem centenas de espécies de piolhos, com o detalhe de que só no Brasil foram descobertas 900. Os mais conhecidos são os que se alimentam de sangue humano.

 

A fêmea de piolho que infecta humanos coloca de 150 a 300 ovos/lêndeas de uma vez. Com apenas 0,8 milímetros, a lêndea demora 14 dias para se transformar em piolho.

 

A coceira que sentimos é resultado da picada do piolho, que ingere parte do nosso sangue e deixa um pouco de saliva no local. Detalhe: piolhos são quase transparentes, mas adquirem a cor castanha depois da ingestão dw sangue.

 

A coceira é geralmente percebida após a picada. Isso ocorre porque a saliva do piolho é anestésica e impede que a gente sinta a picada no momento em que ela ocorre.

 

Como não voam como os mosquitos, nem pulam como as pulgas, os piolhos passam de uma pessoa para outra através de roupas, bonés e pentes.

 

Piolhos dependem bastante do hospedeiro para sobreviver. Seu ciclo de vida é de cerca de 60 dias, que muda para 48 horas sem o corpo do hospedeiro.

 

Eles gostam de cabelos de crianças porque são finos. São comuns em meninos e meninas em idade escolar porque, ao contrário dos adultos, eles costumam compartilhar bonés, pentes e travesseiros.

 

A melhor forma de se livrar do piolho ainda é através do pente fino. Incline a cabeça da criança sobre um pano branco e passe o pente até os piolhos caírem. O vinagre serve para se livrar das lêndeas, e o ideal é que fosse passado com um algodão.

 

Conta-se que ao desembarcar pela primeira vez no Brasil, quase toda a comitiva da família real portuguesa usava perucas e turbantes para disfarçar os cabelos curtos. Aquilo chamou a atenção das mulheres do Rio de Janeiro que, passaram a copiar a moda das recém-chegadas. O que elas não sabiam é que aqueles cabelos curtíssimos (e calvícies, pois alguns rasparam totalmente a cabeça) era resultado de uma epidemia de piolhos na comitiva.

 

Fontes: Wikipédia, Guia dos Curiosos, Pais & Filhos.

 

 

18 CURIOSIDADES E FATOS RELEVANTES SOBRE O NOSSO AMADO FUSCA


O Fusca foi o primeiro carro fabricado pela empresa automobilística alemã Volkswagen. Seu nome original era KDF – Kraft Durch Freude, que significa "Força Através da Alegria". Ele chegou ao Brasil no começo dos anos 1950, e talvez para fazer história. Conheça algumas curiosidades e fatos relevantes sobre esse verdadeiro mito de quatro rodas.

 

O primeiro protótipo do Fusca foi produzido por Ferdinand Porsche, fundador da marca de automóveis esportivos Porsche. Quem deu o aval para a produção foi ninguém menos que o ditador Adolf Hitler.

 

A pedido de Hitler, engenheiros alemães desenvolveram novos tipos de automóveis para ajudar nos esforços de guerra nazistas. Um deles se chamava Schwimmwagen e era uma espécie de fusca anfíbio.

 

O primeiro lote de Fuscas chegou ao Brasil em 1950. Fabricadas na Alemanha, todas as 30 unidades foram importadas pela família Matarazzo.

 

Os primeiros Fuscas produzidos no Brasil não eram montados pela Volkswagen, mas por uma empresa chamada Brasmotor, que importava as peças.

 

Foi a bordo de um Fusca preto que o ex-presidente Juscelino Kubistchek inaugurou a primeira fábrica da Volkswagen no Brasil, em 1957.

 

O Fusca é o automóvel que ficou mais tempo em produção no mundo todo. Os primeiros protótipos foram fabricados em 1934 e os últimos, em 2003. O último modelo foi produzido no México. O problema é que ele está prestes a perder esse posto para o Toyota Corolla.

 

Você sabe quantas peças são necessárias para a produção de um Fusca? Acredite, dependendo do modelo, são de 5 mil a 7 mil peças.

 

Quer remover o motor do Fusca? Basta soltar (apenas!!) quatro porcas que o fixam ao câmbio. O motor do carrinho não possui suportes próprios.

 

Por falar nisso, você sabia que o Fusca foi um dos poucos modelos de automóvel na história que nunca sofreu nenhum recall?

 

O Fusca é o carro fora de linha mais emplacado do Brasil.

 

O nosso Fusca é chamado em Portugal de Carocha. Já nos Estados Unidos, ele é popularmente conhecido como Beetle. Veja outros nomes ao redor do mundo:

Boble (Noruega)

Volta (África do Sul)

Kodok (Indonésia)

Brouki (República Tcheca)

Peta (Bolívia)

Baratinha (Cabo Verde)

Cucarachita (Guatemala e Honduras)

Escarabajo (Venezuela)

Garbus (Polônia)

 

O Fusca foi protagonista de um filme dos estúdios Disney chamado Se Meu Fusca Falasse (The Love Bug, em inglês), de 1968. O filme teve uma nova versão em 2005 intitulada Herbie – Meu Fusca Turbinado. Aliás, o nome do Fusca era Herbie.

 

O Fusca voltou a ser produzido em 1993 no Brasil a pedido do ex-presidente Itamar Franco, que concedeu incentivos fiscais. Só houve um problema: a vendas não deslancharam e a Volkswagem foi obrigada a interromper a produção em 1996.

 

Segundo a Federação Brasileira de Veículos Automotores, existem 76 clubes de Fusca no Brasil, a maioria na região Sudeste.

 

O cantor Almir Rogério estourou nas paradas de sucesso brasileiras com uma música chamada Fuscão Preto. O hit foi gravado em espanhol e inglês e até inspirou um filme com ninguém menos que a apresentadora Xuxa no elenco.

 

A pecinha responsável por esguichar água no para-brisa do Fusca era continuamente roubada nos anos 60 para… acredite se quiser, servir de anel! A moda do anel Brucutu (era assim que ele era chamado) foi inspirada por Roberto Carlos e pela turma da Jovem Guarda.

 

O apelido Fusca nasceu da dificuldade do brasileiro de pronunciar Volks. Ele pronunciava o V com som de F, ficando Folks, que a sabedoria popular entendeu como Fusca.

 

O sucessor do Fusca é o New Beetle, carro que conseguiu fazer um enorme sucesso de vendas nos Estados Unidos e em diversos países.

 

Você sabia que 20 de janeiro é Dia Nacional do Fusca?

 

15 CURIOSIDADES SOBRE A IRRESISTÍVEL CIDADE DE VENEZA

Vista de Veneza

Veneza é uma das principais cidades turísticas da Itália, com milhões de turistas todos os anos. Com sua gôndolas, prédios históricos e peças decorativas em vidro. Veja algumas curiosidades bastante interessantes sobre essa maravilhosa cidade e suas principais atrações.

 

Veneza é uma cidade do Vêneto, uma região localizada no nordeste da Itália. O Vêneto é a quarta região mais povoada do país. Fica perto das fronteiras da Eslovênia e da Áustria.

 

Além do italiano, a população fala o vêneto, um dialeto de origem latina.

 

Veneza foi por mais de mil anos capital da República de Veneza – ou Sereníssima República de Veneza, como era assim chamada –, uma república independente do restante da Itália. A sua maior fonte de renda foi durante muito tempo o comércio marítimo com o oriente.

 

Veneza é formada por 117 ilhas, que são recortadas por 115 canais com 409 pontes.

 

A cidade afundou quase 23 metros nos últimos 100 anos. Com isso, aumentaram as enchentes e os problemas por elas provocados. Em certas épocas, turistas e locais são obrigados a caminhar com água até os joelhos.

 

Veneza é uma das cidades globais mais vulneráveis à elevação do mar. Se ocorrer uma elevação brusca dos oceanos, ela simplesmente pode desaparecer sob o mar Adriático. Outras cidades ameaçadas ao redor do mundo são a norte-americana Nova Orleans, a tailandesa Bangkok e a holandesa Roterdã.

 

A população veneziana diminuiu bastante nos últimos anos. Se continuar assim, a tendência é que em 2030 ela seja habitada apenas por turistas.

 

Por falar em turistas, você sabia que ela recebe 60 mil visitantes por dia?

 

Além das famosas gôndolas, os canais são cortados por barcos particulares de todos os tamanhos. Existem até barcos-ônibus e táxis aquáticos, que percorrem diversas ilhas de Veneza.

 

Uma das ilhas mais famosas de Veneza é Murano. Com cerca de 50 mil habitantes, Murano é conhecida graças aos requintados trabalhos em vidro. Uma das maiores atrações é o Museu do Vidro, onde os visitantes podem admirar peças feitos pelos artesãos da ilha ao longo dos últimos séculos.

 

Um dos mais antigos e tradicionais carnavais de que se tem notícia é o de Veneza. Acredita-se que ele tenha começado no século XIII. O que mais chama a atenção dos turistas são as máscaras dos foliões. Os brasileiros costumam notar o excesso de roupa dos mascarados, isso porque o carnaval veneziano ocorre durante o inverno europeu.

 

A Praça de São Marcos é, sem dúvida, o local que recebe o maior número de turistas. Não sem motivos. Além de abrigar restaurantes sofisticados e lojas de grife, ela é endereço da Basílica de São Marcos. Construída há mais de mil anos, essa basílica abriga os supostos restos mortais do santo que dá nome ao lugar.

 

A cidade sedia dois eventos mundialmente conhecidos: o Festival de Cinema de Veneza e a Bienal de Arte de Veneza. O prêmio máximo do Festival de Cinema de Veneza é o Leão de Ouro. Ele é mais antigo do que os festivais de Berlim e Cannes.

 

O animal símbolo da cidade é o leão, ou mais precisamente o Leão de São Marcos. Quase todos os souvenires vendidos em Veneza possuem alguma representação dele.

 

Por último, uma dica para quem pretende saber mais sobre a cidade: é possível navegar pelos canais de Veneza através do Google Maps.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Estranho, Viagem e Turismo, Terra, National Geographic, UOL.

 

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

18 CURIOSIDADES DESCONHECIDAS E INTERESSANTES SOBRE O PEQUENO PRÍNCIPE

 


O sucesso do livro O Pequeno Príncipe é tamanho que inspirou dezenas de produtos: filmes, desenhos animados, histórias em quadrinhos, brinquedos e cartões de aniversário. Veja nos tópicos a seguir alguns dados, informações e curiosidades que nós reservamos sobre esse personagem tão querido. Alguns são interessantes.

 

O livro O Pequeno Príncipe foi escrito pelo francês Antoine Marie Jean-Baptiste Roger, conde de Saint-Exupéry ou Antoine de Saint-Exupéry.

 

O jornalista, escritor e aviador Antoine de Saint-Exupéry nasceu em Lyon, em 29 de junho de 1900.

 

Além de O Pequeno Príncipe, escreveu Correio do Sul (1926), Voo Noturno (1931), Terra dos Homens (1939) e Piloto de Guerra (1942). Quase toda a sua obra foi inspirada em sua experiência como aviador.

 

Antoinde de Saint-Exupéry faleceu aos 43 anos durante uma missão aérea. Seu avião desapareceu depois de partir da ilha da Córsega. Os restos da aeronave só foram encontrados décadas depois. O corpo do piloto nunca foi achado.

 

Saint-Exupéry fez diversas escalas no Brasil na época em que trabalhava no correio aéreo. Uma dessas escalas foi em Florianópolis, onde conheceu um pescador que, diante da dificuldade de pronunciar seu nome, chamava-o de “Zeperri”. Inspirado nesse encontro, o filho do tal pescador ergueu uma pousada na praia do Campeche, chamada justamente Zeperri. A pousada conta com um pequeno memorial com pôsteres e gravuras alusivos ao escritor.

 

O Pequeno Príncipe inspirou empresários japoneses a erguer um museu totalmente dedicado ao personagem. Ao nele ingressarem, os visitantes poderão conhecer o asteroide B612 e a praça do acendedor de lampiões, além de um restaurante alusivo ao livro.

 

Na França, existe um parque de diversões d’O Pequeno Príncipe. Além de conhecer o asteroide B612, os visitantes podem curtir um trampolim gigante, fazer passeios de balões e até conhecer um modelo de avião idêntico ao utilizado por Saint-Exupéry durante a carreira de aviador.

 

Acredite se quiser, mas apesar do autor ser francês, o livro foi publicado inicialmente nos Estados Unidos. Ele foi escrito durante um exílio do autor nesse país.

 

O Pequeno Príncipe só saiu na França dois anos depois de ser lançado nos Estados Unidos.

 

As ilustrações do livro original foram também feitas pelo próprio Saint-Exupéry. Por sinal, são as mesmas ilustrações da edição publicada durante décadas no Brasil pela editora Agir.

 

A aparência do principezinho nessa ilustrações pode ter sido inspirada no próprio autor, que tinha cabelos loiros e encaracolados na infância. Por sinal, o pequeno Antoine Marie era chamado por amigos e familiares de Rei Sol.

 

Em Portugal, o título do livro é O Principezinho.

 

Com versões em 243 línguas e dialetos, O Pequeno Príncipe é a terceira obra literária mais traduzida do mundo.

 

Ele foi considerado na França como o melhor livro do século XX. É também o livro mais lido em língua francesa.

 

Lançada em 1952, a primeira edição brasileira foi traduzida pelo monge dom Marcos Barbosa, da Academia Brasileira de Letras.

 

A obra ganhou três versões para o cinema, uma em 1967, outra em 1974 e outra em 2015. Esta última foi, aliás, quase totalmente feita com técnicas como stop motion.

 

É provável que a raposa sábia do livro tenha sido inspirada num feneco, uma espécie de raposa típica do Saara. Saint-Exupéry cruzou com uma raposa dessas quando sofreu um acidente aéreo e esperou durante dias para ser resgatado nas areias escaldantes do deserto.

 

A rosa do principezinho pode ter sido inspirada na esposa do autor, Consuelo de Saint-Exupéry. Ela era natural de El Salvador, um país com muitos vulcões.

 

Fontes: Wikipédia, Deutsche Welle, O Estado de S. Paulo, Literatortura.com, UOL.

 

25 FATOS ESTRANHOS E CURIOSIDADES SOBRE A PENA DE MORTE NO MUNDO


 

Você sabe onde a pena de morte é ainda praticada? Sabe quais os tipos de execuções mais comuns hoje em dia? E quais os tipos mais bizarros? Confira as respostas nas próximas linhas e descubra mais algumas curiosidades sobre a pena de morte ao redor do mundo.

 

A pena de morte ainda é praticada em cerca de 90 países. China, Arábia Saudita, Índia, Ruanda, Irã, Egito, Estados Unidos, Bielorrússia, Vietnã, Taiwan, Afeganistão e Jordânia são alguns deles. Os campeões em número de prisioneiros executados são China, Estados Unidos e Irã.

 

As formas de execução mais comuns hoje em dia são o fuzilamento, a morte em cadeira elétrica, a decapitação, o enforcamento e o apedrejamento.

 

Apesar de serem largamente utilizadas no passado, as execuções por precipitação, empalação, retalhamento, fogueira e guilhotina foram abandonadas. A guilhotina, por exemplo, foi usada na França até o ano de 1981.

 

A morte na fogueira foi utilizada principalmente no Ocidente durante a Idade Média e início da Moderna. Era o tipo de execução preferido da Santa Inquisição. Os executados mais conhecidos são a francesa Joana D’Arc e o italiano Giordano Bruno.

 

Os historiadores acreditam que 50 mil pessoas (a maioria mulheres, cabe aqui ressaltar) tenham sido condenadas à fogueira por suspeita de bruxaria, pacto com o diabo e até por “lançar mau-olhado” em regiões da Alemanha, Suíça, Polônia, Dinamarca e Inglaterra.

 

A morte por estripamento foi bastante utilizada na época da Santa Inquisição. O condenado tinha o ventre rasgado e seus órgãos retirados um por um.

 

Outro tipo de pena de morte bizarra é a fervura. Como o próprio nome dá a entender, o condenado era mantido em óleo ou água fervente até a morte. Execuções assim foram utilizadas durante a Idade Média.

 

O esquartejamento era também comum na Idade Média. O condenado tinha os braços amarrados numa árvore e as pernas em cavalos, que eram atiçados a andar até arrancar as pernas e os órgãos da vítima.

 

A crucificação era a pena preferida dos romanos. Os condenados eram crucificados e abandonados na cruz até apodrecerem ou serem devorados por aves carniceiras. Casos como o de Jesus, que foi sepultado após a morte, eram raríssimos.

 

A morte por precipitação foi largamente utilizada na América pré-colombiana, principalmente em rituais de sacrifício. As vítimas eram jogadas de um penhasco. Mas há casos recentes de execução por precipitação no Iraque e no Irã.

 

A execução por degola era comum em várias culturas. Uma delas foi a mochica – um povo que viveu no atual território do Peru. Os mochicas praticavam a degola ritual. O condenado, geralmente um guerreiro, tinha a garganta cortada e o sangue recolhido em um recipiente e bebido pelos sacerdotes.

 

O guilhotinamento foi bastante comum durante a Revolução Francesa, no final do século XVIII. A morte do condenado era quase instantânea. Os mais famosos executados foram o rei Luiz XVI, a rainha Maria Antonieta e os revolucionários Danton e Robespierre. Consta que 40 mil pessoas foram guilhotinadas durante o período do Terror.

 

A execução por “esmagamento por elefante” pode ser muito incomum e estranha, mas é praticada em países do Sudeste Asiático como Indonésia. Trata-se de uma execução bem simples: o réu tem a cabeça esmagada pela pata do elefante. Um brasileiro quase foi condenado a esse tipo de morte na Indonésia.

 

Ainda existe pena de morte no Brasil, embora tal punição se aplique em um único caso: crimes militares em época de guerra.

 

O adultério pode ser punido com a pena de morte em diversos países. No Afeganistão, Arábia Saudita, Irã, Nigéria, Paquistão e Sudão o adúltero pode ser morto por apedrejamento.

 

O método de execução mais comum hoje em dia é o fuzilamento, seguido do enforcamento e do apedrejamento.

 

O método da cadeira elétrica é utilizado apenas em alguns estados norte-americanos. A vítima é executada com uma descarga de cerca de 2.000 volts.

 

Outro tipo de execução empregado nos Estados Unidos é a injeção letal. Após ser amarrado numa espécie de maca, o condenado recebe uma injeção de substâncias paralisantes (como o cloreto de potássio, brometo de pancurônio e tiopentato de sódio), morrendo por interrupção dos batimentos cardíacos.

 

Não existe estatísticas oficiais – e nem haverá –, mas, segundo a imprensa internacional, a China é o país que mais executa prisioneiros no mundo. Mais de 10 mil pessoas podem ter sido executadas somente no ano de 2003.

 

O único país europeu que ainda aplica a pena capital é a Bielorrússia – uma das ex-república pertencentes à União Soviética.

 

Pesquisas recentes demonstraram que quase metade dos brasileiros são a favor da pena de morte. Os brasileiros totalmente favoráveis somam 31% e os parcialmente à favor, 15%.

 

Na Arábia Saudita, diversos “crimes” são passíveis de morte: homossexualismo, bruxaria, tráfico de drogas, estupro, adultério, homicídio, blasfêmia contra o Alcorão e o profeta Maomé etc.

 

A Bíblia prevê a pena de morte para diversos atos (ou crimes, no entender dos antigos hebreus): adultério, zoofilia, incesto, homossexualismo, assassinato, sequestro, prostituição, idolatria, profanação sabática, blasfêmia, feitiçaria, amaldiçoamento dos pais e estupro.

 

Algumas personalidades condenadas à morte: Joana D’Arc (heroína francesa condenada à fogueira), Giordano Bruno (filósofo italiano morto na fogueira), Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes, condenado à forca), Joaquim da Silva Rabelo (religioso e político brasileiro - conhecido como Frei Caneca - foi condenado à morte por fuzilamento), Saddam Hussein (ex-ditador iraquiano, morto na forca), Luiz XVI (rei francês morto na guilhotina), Maria Antonieta (rainha francesa morta por guilhotinamento), Nicolau II (czar russo, morto por fuzilamento com a família), Sócrates (filósofo grego, morto por envenenamento), Jesus de Nazaré (condena à crucificação), Nicolau Ceaucescu (ex-presidente da Romênia, morto por fuzilamento), Pedro (apóstolo cristão, morto na cruz), Benito Mussolini (ex-ditador italiano, supostamente morto por fuzilamento).