sexta-feira, 28 de agosto de 2020

10 CURIOSIDADES SOBRE A FIGURA E A VIDA DO MARECHAL DEODORO



Quase toda cidade de médio e grande porte possui uma praça, rua ou avenida batizada de Marechal Deodoro. Mas quem foi esse significativo personagem da história brasileira? Veja nas próximas linhas algumas informações curiosas sobre sua vida, sua figura e sua participação na Proclamação da República.

 

Manuel Deodoro da Fonseca nasceu na cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro, em 05 de agosto de 1827.

 

Deodoro da Fonseca ingressou no serviço militar com apenas 16 anos. Participou ativamente de vários conflitos, sendo um deles a Guerra do Paraguai.

 

Casou-se aos 33 anos de idade com Mariana Cecília de Souza Meireles. O casal não teve filhos.

 

Entrou na política como presidente (o equivalente a governador) da província do Rio Grande do Sul.

 

O marechal Deodoro que conhecemos estava doente e acamado nos dias que antecederam à Proclamação da República. Sofria de dispneia, que provocava falta de ar e tosse. Visto que ele tinha uma saúde debilitada, os republicanos temiam que não estivesse vivo quando o Brasil se transformasse em república.

 

Deodoro teria ido até o Campo de Santana (atual Praça da República, em frente à estação Central do Brasil), onde ficava o Ministério da Guerra, numa charrete e depois seguido num cavalo manso. Dias depois, esse mesmo cavalo foi aposentado por serviços relevantes prestados à República.

 

Ao ver o cavalo em que estava montado no quadro enaltecedor da República, uma obra do pintor Henrique Bernardelli, Deodoro teria dito: “Vejam senhores, quem se deu bem nessa história toda foi o cavalo”.

 

Deodoro foi eleito de forma indireta como o primeiro presidente da República. Apesar do Brasil ser uma democracia, ficou instituído que o primeiro presidente seria eleito apenas por deputados e senadores. O marechal Floriano Peixoto foi escolhido como vice-presidente.

 

Um dos fatos mais notórios sobre a Proclamação da República diz respeito à bandeira do Brasil. Os republicanos apresentaram outra bandeira para Marechal Deodoro, esta bem parecida com a dos Estados Unidos. Deodoro não gostou nem um pouco do novo símbolo e insistiu que a nova bandeira seria parecida com a imperial. Se não fosse por ele, teríamos uma bandeira com as cores verde e amarelo distribuídas em faixas horizontais.

 

No período em que viveu no Rio Grande do Sul, Deodoro se apaixonou por uma viúva de Rio Pardo conhecida como baronesa do Triunfo. Ocorreu que a baronesa se aproximou bastante de um desafeto do marechal: o senador Gaspar Silveira Martins. Conta-se que o monarquista e admirador de Dom Pedro II virou a casaca e se transformou no “proclamador da República” quando soube que Silveira Martins seria nomeado chefe do ministério imperial.

 

Nem todos sabem, mas Deodoro era tio de outro ex-presidente da República: Hermes da Fonseca.

 

Fontes: Wikipédia, UOL Educação, Saga – A Grande História do Brasil, História Viva.

21 INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES INTERESSANTES SOBRE A TATUAGEM


Descubra algumas rápidas e interessantes curiosidades sobre a tatuagem no decorrer da história. Veja também alguns fatos sobre o hábito de ornamentar o corpo com esse tipo de pintura. Você sabia, por exemplo, que as tatuagens feitas em presídios têm mensagens a transmitir?

 

A tatuagem é mais antiga do que imaginamos. Para se ter uma ideia, foram encontradas múmias na Europa e Egito com tatuagens. Uma delas é Öetzi, uma múmia com mais de 5 mil anos encontrada na fronteira entre a Áustria e a Itália.

 

Em Roma, a tatuagem tinha outros fins que não a ornamentação. Era comum que prisioneiros e escravos fossem tatuados para não serem confundidos com cidadãos comuns. Aliás...

 

Tatuagens com números eram feitas nos judeus que iam para os campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.

 

A tatuagem também foi tratada de várias maneiras ao longo da história. Chegou, por exemplo, a ser proibida pelo papa Adriano I no ano de 787 sob a alegação de que se tratava de coisa do demônio. Durante a invasão da Bósnia-Herzegovina pelos muçulmanos, os católicos tatuavam cruzes em seus corpos para não serem obrigados a rezar para Alá.

 

Por fim, descobrimos que a tatuagem é mais universal do que imaginávamos. O naturalista britânico Charles Darwin chegou a constatar isso durante a viagem do HMS Beagle: que a maioria dos povos conhecia ou utilizava algum tipo de tatuagem.

 

E mais: existe até uma data comemorativa para a tatuagem. Criado por norte-americanos fãs da arte corporal, o National Tattoo Day é comemorado no dia 5 de junho.

 

Em presídios do mundo todo, as tatuagens são feitas pelos próprios detentos. Além de diferenciar a facção a que pertencem, elas costumam marcar o tipo de crime cometido. Um punhal atravessando um coração significa “assassino”. Alguns detentos fazem questão de tatuar o número do crime que cometeram (288, por exemplo, é o artigo referente ao crime de formação de quadrilha que consta no Código Penal Brasileiro).

 

O primeiro registro literário da tatuagem data de 1769. Trata-se do relato do navegador britânico James Cook, que descreve as tatuagens feitas com espinhas de peixe e ossos de passarinho feitas pelos nativos do Tahiti.

 

O primeiro tatuador profissional a atuar no Brasil foi o dinamarquês Knud Gergesen, que chegou ao país em 1959.

 

Por volta de 75% das pessoas que querem fazer tatuagem não a fazem porque não encontram o desenho ideal, enquanto outros 10% dizem não encontrar um tatuador de confiança ou não tem dinheiro para isso.

 

A maior parte das pessoas opta por tatuagens monocromáticas, e por dois motivos: são mais baratas e mais fáceis de fazer. Mas caso escolha uma colorida, terá mais de 100 cores à disposição.

 

Os homens preferem tatuagens com imagens religiosas ou referências à família, além das tribais.

 

As mulheres preferem tatuagem na região lombar, talvez por ser uma parte do corpo discreta e onde a imagem possa ser escondida com frequência.

 

Uma pesquisa realizada em 2003 revelou que 34% das pessoas sentem-se mais sexy ao realizar uma tatuagem, enquanto outras 29% sentem-se mais rebeldes com elas.

 

Por razões diversas, em torno de 15% das pessoas se arrependem das suas tatuagens. O problema é que remover uma tatuagem pode sair três vezes mais caro do que fazer uma.

 

De acordo com o Guiness Book, o homem mais tatuado do mundo é o australiano Lucky Diamond Rich. Ele tem 100% do corpo coberto por pintura corporal, inclusive a pele entre os dedos, as pálpebras e o interior das orelhas.

 

O mais tatuado do Brasil é o paulista Fernando Franco de Oliveira. Ele possui nada menos que 99% do corpo tatuado, incluindo olhos e região genital. Oliveira ainda possui a língua bifurcada, cinco alargadores, seis piercings e 16 implantes.

 

No Oriente – sobretudo na Índia – são bastante comuns as tatuagens de henna. Extraída de um arbusto típico das regiões tropicais da Ásia, a tinta é usada para tingir cabelos, unhas, couro e pele. A tatuagem é feita sem dor e pode durar até 30 dias na pele.

 

A maior convenção de tatuagem do mundo é a Tattoo Week SP, que acontece em São Paulo. Na edição de 2016, ela reuniu 3.400 artistas em 575 stands. O público de mais de 55 mil pessoas teve a oportunidade de participar de workshops e ainda assistir as 20 competições de tattoos em diversas categorias.

 

Não existe uma parte do corpo onde dói mais ao fazer uma tatuagem. Além disso, temos que considerar que a dor varia de pessoa para pessoa. Mas entre as áreas citadas como “extremamente doloridas” por alguns tatuados estão a parte interna das pernas e braços, costela, virilha e rosto.

 

O candidato a tatuador não deve apenas possuir talento para a arte. Deve fazer um curso específico e ainda “estagiar” por algum tempo com um profissional experiente. Entre as coisas que ele terá que aprender – e dedicar grande parte de seu tempo para isso – estão as técnicas de higiene.

 

Fontes: Galileu, Superinteressante, Mega Curioso, Discovery Channel, Tatuagem.com, BOL.

 

18 CURIOSIDADES SOBRE AS PECULIARIDADES E CONSUMO DO FEIJÃO


 

Existem inúmeras controvérsias sobre a origem do feijão. Alguns pesquisadores dão como certo que ele surgiu no continente americano, onde é cultivado há aproximadamente 7 mil anos. Outros, porém, garantem que apareceu no Sudeste Asiático e, de lá, tenha se espalhado para o restante do mundo.

 

O feijão comum possui vitaminas B e C, caseína vegetal, globulina, ácido cítrico, sacarose, entre outros componentes.

 

O feijão mais popular do Brasil (e que mais acompanha o arroz nas principais refeições) é o carioquinha. O curioso é que ele está longe de ser o mais popular do Rio de Janeiro. Os cariocas gostam mesmo é de feijão preto.

 

O feijão carioquinha recebeu esse nome por causa das listras, que lembram o calçadão de Copacabana. O curioso é que ele só existe há 40 anos, surgido do cruzamento de outros tipos de feijões.

 

O tipo de feijão mais popular do Pará é o fradão (além do manteiguinha, é bom lembrar). No Ceará, o mais popular é o feijão-de-corda. Em Minas Gerais, é o jalo. No Rio Grande do Sul, é o preto. Na Bahia, o fradinho. No Centro Oeste, o rosinha. Em Santa Catarina, o branco.

 

Você sabia que o feijão fradinho é o principal ingrediente do baianíssimo (e delicioso, cabe aqui ressaltar) acarajé?

 

Sabia que os catarinenses (ou boa parte deles) costumam comer feijão branco com eisbein (joelho de porco cozido)?

 

Os nordestinos gostam de usar mulatinho com abóbora e/ou mandioca na receita da feijoada nordestina.

 

O gosto do paraenses pelos feijões do tipo fradão e manteiguinha foi introduzido por funcionários da empresa norte-americana Ford que foram para o estado na época do ciclo da borracha.

 

A feijoada não foi criada pelos negros nas senzalas, ao contrário do que dizem por aí, mas pelos portugueses. Dependendo da região, os portugueses preparam esse tipo de prato com feijão branco ou feijão vermelho. A feijoada preparada com feijão preto é chamada em Portugal de feijoada à brasileira.

 

Existem pratos parecidos com a feijoada brasileira em outros países. Todos levam feijões com carne, seja de boi ou de porco. Como exemplos, podemos citar a moçambicana feijoada do Ibo, a romena fasole cu cârnati e o francês cassoulet.

 

Considerada por muitos uma especialidade mineira, a receita de feijão tropeiro foi criada pelos paulistas.

 

Popular no Nordeste, o baião-de-dois tem como principal ingrediente o feijão do tipo fradinho.

 

Feijão-verde, feijão-de-corda e fradinho são praticamente o mesmo tipo de feijão. O nome varia de acordo com o “estágio”  do feijão durante a colheita. O feijão-verde, por exemplo, é obtido quando ele ainda não atingiu o seu completo desenvolvimento. O fradinho é o feijão já totalmente desenvolvido.

 

Os japoneses fazem doces de uma variedade de feijão chamada azuki. Por falar nisso…

 

Você sabia que existe no Japão um refrigerante produzido a partir do feijão azuki?

 

O chili, um dos mais conhecidos pratos da culinária mexicana é preparado a partir de feijão, carne moída e pimenta – muita pimenta, por sinal.

 

Os maiores produtores mundiais de feijão são, pela ordem: Brasil, Índia, China, Myanmar e México.

 

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE O FILÓSOFO FRANCÊS MICHEL DE MONTAIGNE

busto de Michel de Montaigne

 

Michel de Montaigne foi um político, jurista, escritor e filósofo francês. Viveu numa época de intensa agitação social e guerras religiosas. Foi de certa forma o criador dos ensaios pessoais. Mas o que você sabe a respeito de Montaigne? Veja nas próximas linhas algumas curiosidades sobre a sua vida, além de frases de sua autoria.

 

Michel de Montaigne nasceu na região francesa da Nova Aquitânia, em 1533, e faleceu no mesmo local, em 1592.

 

Seu nome completo era Michel Eyquem de Montaigne.

 

Ele nasceu e morreu no Castelo de Montaigne, um castelo de propriedade de sua família, na Nova Aquitânia, que existe até hoje.

 

Montaigne era descendente de judeus portugueses por parte de mãe.

 

Passou uma fatia de sua infância sob os cuidados de um tutor que lhe falava somente em latim. Desse modo, podemos com toda a certeza dizer que a língua materna de Montaigne foi o latim.

 

Casou-se aos 32 anos, em 1565, com Françoise de La Chassagne, uma moça 11 anos mais jovem. Ambos tiveram seis filhos, dos quais apenas um sobreviveu.

 

Era tio de Joana de Lestonnac, fundadora da Ordem de Maria e mais tarde reconhecida pela Igreja Católica como Santa Joana de Lestonnac. A “Ordem” possui presença em quase 30 países atualmente, inclusive no Brasil.

 

Era grande amigo do filósofo Étienne de La Boétie, autor do texto Discurso da Servidão Voluntária, falecido aos 32 anos de idade. Em “Ensaio Sobre a Amizade”, um dos seus mais conhecidos escritos, Montaigne fez questão de homenagear La Boétie.

 

Os dois primeiros volumes dos Ensaios levaram nove anos para ficarem prontos. A obra completa foi lançada em três volumes.

 

Montaigne não era um moralista, não possuía nenhum sistema político e tampouco era um doutrinador. Interessava-se sobretudo pela compreensão do ser humano e, principalmente, de si mesmo. Suas maiores inspirações foram os grandes autores da antiguidade.

 

Michel adorava passar o tempo na biblioteca de uma das torres do castelo onde vivia. Foi nessa biblioteca que conheceu melhor as ideias de Sócrates, Epicuro, Sêneca e outros autores.

 

Alfabetizado em latim, Montaigne leu As Metamorfoses, de Virgílio, com apenas oito anos de idade.

 

Ele gostava bastante de citações e dizeres dos grandes autores clássicos, além de versículos da Bíblia. Costumava pintar citações em ripas de madeira pregadas horizontalmente na base de uma de suas prateleiras.

 

Tinha uma curiosidade imensa sobre os costumes dos povos do recém-descoberto continente americano. Um dos livros que leu com interesse foi Viagem à Terra do Brasil, de Jean de Léry, que o inspirou a escrever uma crítica ao etnocentrismo e preconceito.

 

Citações atribuídas a Montaigne:

 

“Quem teme o sofrimento sofre já aquilo que teme.”

 

“A mais honrosa das ocupações é servir o público e ser útil ao maior número de pessoas.”

 

“O silêncio, tal como a modéstia, ajuda muito numa conversação.”

 

“Saber de cor não é saber: é conservar aquilo que se guarda na memória.”

 

“A velhice faz mais rugas no espírito do que na cara.”

 

“Chorarmos por daqui a cem anos não estarmos vivos é loucura semelhante à de chorarmos por não termos vivido há cem anos”.

 

“Quando me contrariam, despertam-me a atenção, não a cólera: aproximo-me de quem me contradiz e instrui.”

 

“A palavra é metade de quem a pronuncia, metade de quem a ouve.”

 

Fontes: Wikipédia, As Consolações da Filosofia (Alain de Botton), UOL Educação, Citador.

12 PEQUENAS CURIOSIDADES SOBRE A BIOGRAFIA DE CECILIA MEIRELES


O nome completo da poetisa, escritora, professora e artista Cecília Meireles era Cecília Benevides de Carvalho Meireles. Um dos seus livros mais conhecidos é Romanceiro da Inconfidência, lançado em 1953. Descubra detalhes curiosos, inusitados e interessantes sobre a vida dessa grande artista.

 

Cecília nasceu no Rio de Janeiro em 1901 e morreu na mesma cidade, em 1965.

 

Como perdeu a mãe muito cedo, foi morar na casa da avó, que não a deixava sair, nem brincar com outras crianças. Em virtude disso, Cecília tornou-se uma criança solitária.

 

Quando concluiu o ensino fundamental, recebeu uma medalha “em louvor” pelo seu desempenho de ninguém menos que o poeta Olavo Bilac.

 

Espectros, o primeiro livro de poemas de Cecília foi lançado em 1919, quando ela tinha 18 anos.

 

Foi casada com o artista plástico português Fernando Correia Dias, que ilustrou alguns dos seus primeiros livros.

 

Cecília teve três filhas: Maria Elvira, Maria Matilde e Maria Fernanda. Essa última se tornou uma atriz bastante conhecida graças a sua atuação em novelas como Pai Herói e Dona Beija.

 

A primeira biblioteca infantil do Brasil foi criada por Cecília, em 1934.

 

Cecília Meireles foi a primeira mulher a ter um livro premiado pela Academia Brasileira de Letras.

 

Embora seja conhecida principalmente como poetisa, Cecília era uma excelente contista. Escrevia crônicas em jornais de todo o país, sendo comparada a escritores como Rubem Braga e Paulo Mendes Campos.

 

Cânticos, o último livro de Cecília, foi publicado após a sua morte.

 

Em 1989, Cecília foi homenageada pela Casa da Moeda do Brasil com a sua efígie num nota de 100 cruzados novos.

 

Fontes: Wikipédia, Guia dos Curiosos, Mundo Educação

 


14 INFORMAÇÕES ESCLARECEDORAS E CURIOSIDADES SOBRE OS FURACÕES


 

Furacões, tufões e ciclones são praticamente a mesma coisa. A denominação varia de acordo com a região em que ocorrem. Costumamos chamar furacão quando acontece no Atlântico; tufão quando ocorre no nordeste do oceano Pacífico, e ciclone quando atinge o Pacífico ou Índico. Veja algumas curiosidades sobre esse fenômeno.

 

Os furacões nascem do ar quente sobre o mar e ocorrem principalmente na região do Caribe. Costumam provocar grandes danos nos países caribenhos, América Central, México e sul dos Estados Unidos.

 

Um furacão pode ter até 1.000 quilômetros de extensão. O olho não chega a 20 quilômetros. No furacão, os eventos podem ultrapassar os 300 quilômetros por hora. O olho normalmente é mais calmo.

 

A temporada de furacões ocorre entre o verão e o outono, quando a temperatura das águas do Caribe é mais elevada. Ela termina com a chegada do inverno no hemisfério norte e as águas ficam menos quentes.

 

O país mais atingido por furacões é os Estados Unidos. Há 100 anos atrás, um furacão matou cerca de 8 mil pessoas na cidade de Galvestone, no Texas.

 

A intensidade dos furacões é medida pela escala Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5. Ela foi criada no final dos anos 60 pelos cientistas norte-americanos Herbert Saffir e Robert Simpson.

 

A primeira pessoa a batizar um furacão com um nome foi um meteorologista australiano, no início do século XX. Ele achou que os fenômenos deviam receber nomes de políticos. Com isso tinha a intenção de mostrar como eles são capazes de “vagar sem rumo, causando grande prejuízo”.

 

O sistema de batismo de ciclones tropicais com nomes próprios existe desde 1950. Ao cria-lo, a Organização Meteorológica Internacional tinha a intenção de diferenciar um do outro para facilitar as orientações e o entendimento por parte do público.

 

A OMI costuma criar seis listas com 21 nomes em ordem alfabética para serem adotados durante a temporada anual de ciclones/furacões. Essas lisas só se repetem a cada seis anos, mas sempre com uma ou outra mudança.

 

Os furacões desaparecem quando diminui a quantidade de vapor d’água que os alimentam. Isso ocorre sobretudo quando eles atingem grandes porções de terra firme ou chegam a águas mais frias.

 

Podem ocorrer vários furacões ao mesmo tempo. Foi o que aconteceu entre o final de agosto e começo de setembro de 2017, quando o Harvey atingiu o Caribe e o sul dos Estados Unidos. Ele mal se dissipou e surgiram outros três simultaneamente: Irma, Katia e José.

 

O furacão mais caro da história dos Estados Unidos foi o Harvey, que atingiu o estado do Texas em agosto de 2017. Ele se transformou em tempestade tropical e estacionou sobre a região provocando chuvas intermitentes. As inundações provocaram prejuízos equivalentes a US$ 160 bilhões.

 

O furacão mais mortífero de que se tem notícias foi o São Calisto, que atingiu o Caribe em 1780. Estima-se que tenha feito 27.500 vítimas fatais. O segundo mais mortífero foi o Mitch, de 1998. Ele matou 18 mil pessoas no Caribe e América Central.

 

O que mais matou nos Estados Unidos foi o Galveston, que atingiu o país há mais de um século. Estima-se que ele tenha matado entre 9 e 12 mil pessoas durante a sua passagem.

 

Já o furacão com maior distância percorrida foi o Ophelia, de 1960. Ele percorreu nada menos que 12,5 mil quilômetros, mais ou menos a distância entre o Brasil e a Rússia.

 

Fontes: Wikipédia, Terra, Mega Curioso, Guia dos Curiosos, BBC Brasil.

 

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

16 CURIOSIDADES E FATOS INACREDITÁVEIS SOBRE O SANTO SUDÁRIO

Santo Sudário

Nenhuma relíquia católica é mais envolta em mistério do que o Santo Sudário. Exposto na catedral de Turim, ele atrai milhares de devotos e curiosos todos os anos. Mas você sabia que o homem retratado no Sudário possuía em torno de 1,80 metro de altura? Percorra as linhas abaixo e descubra algumas curiosidades e fatos inacreditáveis sobre o Sudário.

 

O Sudário de Turim ou Santo Sudário está exposto na catedral de Turim, capital e maior cidade da região de Piemonte, na Itália. Turim possui em torno de 2 milhões de habitantes em sua área metropolitana. É conhecida por ser a sede mundial da fabricante de automóveis FIAT.

 

O Sudário é um tecido de linho com manchas de água, sangue e tecido queimado com 4,36 metros de altura e 1,10 metro de largura.

 

O Sudário é conhecido por estampar a imagem de um homem de barba e aparentemente com sinais de crucificação. Para os devotos, ele teria envolvido o corpo de Jesus depois que foi retirado da cruz.

 

A primeira menção ao Sudário data de 1389, quando, em uma carta ao papa Urbano VI, um bispo francês chama a atenção para o tecido. Ele destaca: "As pessoas insistem que se trata do Sudário, mas sei que o linho foi pintado à pena".

 

O detalhe é que durante a Idade Média adorava-se qualquer objeto que tivesse relação com a história e o corpo de Jesus. Diversas comunidades afirmavam abrigar essas supostas relíquias. A manjedoura era propriedade da igreja de Santa Maria Maior, em Roma. A basílica de São João Latrão, também em Roma, dizia ser proprietária do "umbigo sagrado" e do "prepúcio divino". O chicote que supostamente teria açoitado Jesus estava na Basílica de São Bento, na cidade de Subiaco. Isso sem esquecer os espinhos da coroa, que estavam espalhados pelos mais diferentes lugares.

 

O Sudário andava um tanto esquecido até que, em 1898, o fotógrafo italiano Secondo Pia descobriu, mais propriamente no momento em que examinava um negativo de uma foto da relíquia, uma imagem super nítida de um homem nu e barbado.

 

Cerca de 80 anos depois, o Sudário foi minuciosamente examinado por uma equipe de pesquisadores de diversas partes do mundo. Foi uma decepção para os seus devotos. Os testes de carbono 14 revelaram que o tecido teria sido produzido entre os anos de 1260 e 1390. Mas...

 

Outra análise revelou ter sido o tecido provavelmente produzido entre os anos 300 e 400 da nossa era, não menos que isso.

 

A imagem vista no Sudário revela cicatrizes nos pulsos, o que bate com a teoria de que as pessoas condenadas à crucificação eram feridas com pregos – e provavelmente pregadas à cruz – nesse ponto. O condenado não poderia ser sustentado pelas palmas das mãos porque elas não aguentariam o peso do corpo pendurado na cruz. Esse é o primeiro mistério do Sudário.

 

Após uma análise minuciosa, um químico norte-americano mostrou que o tecido possuía moléculas liberadas pelo organismo em situações de stress, além de líquido pleural. A pleura é uma membrana que recobre o pulmão pelo lado de fora. Esse líquido teria provavelmente jorrado por um ferimento no peito. Esse é o segundo mistério.

 

Um criminologista suíço afirmou ter descoberto no tecido pólen de 47 plantas que existiam na Palestina na época em que Jesus teria vivido. É o terceiro mistério.

 

Um estudo feito com técnicas de relevo fotográfico levou os cientistas a concluírem que o homem do Sudário possuía em torno de 1,80 metro de altura e aproximadamente 37 anos de idade. O quarto mistério.

 

Uma das hipóteses sobre a origem da figura afirma ser ela uma pintura. O problema é que se trata de uma imagem tão cheia de minúcias – marcas de sangue do tipo AB, por exemplo - que só mesmo um super gênio da Idade Média poderia tê-la forjado.

 

Outra hipótese afirma ser a imagem resultado do processo natural de descoloração das fibras. Ela é uma das mais contestadas pelos cientistas.

 

A terceira hipótese é ainda mais incrível. Segundo ela, a imagem foi formada por algum tipo de energia vinda de uma pessoa. Um dos cientistas que pesquisaram a relíquia, segundo algumas fontes, teria dito que "as camadas superiores do tecido teriam sido queimadas por uma explosão de 'energia radiante' que partiu do próprio corpo".

 

O Vaticano mantém uma opinião neutra em relação ao assunto, embora tenha sido o Sudário recentemente venerado pelo papa Francisco.

 

Fontes: Wikipédia, BBC Brasil, Mundo Estranho, Super Interessante, G1.