domingo, 4 de outubro de 2020

12 CURIOSIDADES E FATOS ESTRANHO SOBRE O ET DE VARGINHA


A suposta aparição de um alienígena na cidade de Varginha movimentou a imprensa na segunda metade dos anos 1990. Mas até que ponto ela é verdadeira? Confira a seguir 12 curiosidades sobre o misterioso caso do ET de Varginha. Algumas são interessantes.

 

Varginha é um município do sul de Minas Gerais, localizado próximo ao lago de Furnas, com uma população de 119 mil habitantes. Boa parte da sua receita vêm da agricultura, sobretudo da produção de café.

 

Apesar de ser uma grande produtora de cafés do tipo gourmet, Varginha é mais conhecida por outro motivo: o "Incidente de Varginha". Segundo os ufólogos, a cidade teria sido visitada por naves alienígenas em janeiro de 1996. Um ET teria sido capturado e submetido a autópsia.

 

O "Incidente de Varginha" ocorreu no dia 20 de janeiro, quando as estudantes Kátia Andrade Xavier, com 22 anos naquela época, Liliane Fátima Silva, com 16, e Valquíria Aparecida, 14, toparam com uma estranha criatura agachada num terreno baldio. Assustada, elas gritaram e correram do local.

 

Segundo os relatos das jovens que toparam com a criatura, ele teria características marcantes como magreza, pele marrom, olhos avermelhados e três protuberâncias na cabeça que lembravam chifres. O que chamou a atenção da população, autoridades e ufólogos é que em momento algum elas entraram em contradição em suas descrições do encontro e da suposta criatura.

 

Por coincidência, a polícia tinha recebido na manhã do mesmo dia telefonemas de moradores informando que bichos estranhos rondavam a região. Somou-se a isso relatos de avistamentos de ovnis.

 

As autoridades policiais e os bombeiros foram acionados para perseguir e capturar o que seriam dois ETs. Uma das criaturas teria sido capturada com uma rede e a outra segurada no braço por um policial da Inteligência da Polícia Militar de Minas Gerais. O policial morreria três semanas depois sob condições misteriosas. De acordo com a polícia, ele sequer estava de serviço naquele dia.

 

Conforme os ufólogos, a criatura capturada pelo policial morrera naquela mesma noite. O cadáver teria sido enviado para a Unicamp, onde foi submetida a uma autópsia pelo então legista Fortunato Badan Palhares. O legista sempre negou a informação.

 

Ainda segundo os ufólogos, a autópsia revelara um ser de olhos avermelhados e sem íris, três dedos nas mãos, sem órgãos sexuais, desprovida de mamilos e umbigo e com veias roxas saltadas na altura do pescoço. Ela também teria pele marrom e viscosa.

 

O caso chamou a atenção da imprensa brasileira e estrangeira. Tornou-se também um dos mais estudados por ufólogos do mundo todo. Livros, documentários e reportagens de TV sobre o caso surgiram aos montes nos anos seguintes. Diante de tamanha repercussão, as testemunhas foram dissuadidas a desmentir a história, o que acabou não acontecendo.

 

Um relatório da polícia sobre o caso afirmou terem as meninas confundido um morador das proximidades com problemas mentais - um homem conhecido como Mudinho - com a suposta criatura. De fato, o homem sempre era visto na mesma posição em que a meninas disseram estar o suposto ET.

 

Fato ou não, a história do ET de Varginha trouxe fama mundial para a cidade. Pontos de ônibus e uma caixa d´água em formado de disco voador foram construídos. O ET ganhou até estátuas, chamando a atenção de turistas loucos por uma selfie. Ele também se transformou em mascote da cidade.

 

A imagem do ET é também explorada em campanhas de utilidade pública, manuais sobre segurança no trânsito e guias turísticos. Uma curiosidade: ele ganhou o nome de Grey.

 

Fontes: Wikipédia, Super Interessante - Os Grandes Mistérios da Ciência, IstoÉ, G1.

sábado, 3 de outubro de 2020

18 FATOS DESCONHECIDOS E CURIOSIDADES SOBRE O GRUPO NIRVANA


O grunge foi um subgênero do rock surgido no início dos anos 1990 e com repercussão no mundo todo. Entre as bandas que tocavam nesse estilos vale lembrar do Pearl Jam e do Nirvana. Formada por músicos como Kurt Cobain, o Nirvana foi uma banda que marcou época. Veja nos tópicos abaixo algumas curiosidades sobre ela.

 

O Nirvana foi uma banda norte-americana fundada em 1987 na cidade de Aberdeen, no estado de Washington, por Curt Cobain e Krist Novoselic. O baterista Dave Grohl passou a fazer parte do grupo somente em 1990.

 

A banda surgiu em meio ao movimento grunge, que tinha como características o visual despojado dos músicos, a sonoridade inspirada no heavy metal e no punk, letras com doses elevadas de angústia e sarcasmo e um curioso ponto em comum: quase todas as bandas eram de Seattle, no estado de Washington. Entre as bandas mais conhecidas estão Alice in Chains, Soundgarden e Pearl Jam.

 

O Nirvana estourou com o lançamento do álbum Nevermind, em 1991. Elogiado tanto pela crítica quanto pelo público, ele vendeu 35 milhões de cópias no mundo todo. Deu origem a quatro singles, sendo o Smells Like Teen Spirit o mais bem recebido.

 

Smells Like Teen Spirit, uma das faixas principais do álbum, foi considerada uma das 500 melhores canções de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Já Nevermind ficou em 17º lugar na lista dos melhores álbuns.

 

Nem todos repararam, mas o título Smells Like Teen Spirit não é mencionado em nenhum trecho da música. E quase ninguém fora dos Estados Unidos sabe, mas Teen Spirit é o nome de uma marca de desodorante. A inspiração da música surgiu depois que uma amiga de Cobain escreveu Kurt Smells Like Teen Spirit numa parede.

 

Dave Grohl não foi o único baterista que tocou em Nevermind. Por sinal, houveram outros quatro baterista antes de seu ingresso definitivo como integrante do Nirvana.

 

Nevermind foi de início batizado como Sheep. Só mais tarde, o grupo resolveu chamá-lo de Never Mind (separado) e Nevermind (junto).

 

Curiosamente, a faixa Endless Nameless não foi incluída nas primeiras 50 mil cópias de Nevermind devido a um erro de remasterização.

 

Cobain sofria de vício em heroína e depressão. Foi encontrado morto em 8 de abril de 1994 em sua casa, em Seattle. Os indícios apontaram suicídio por arma de fogo. Ele teria dado um tiro na própria cabeça com uma espingarda. Assim como outros astros do rock – Jimi Hendrix, Jim Morrison, Janis Joplin e Amy Winehouse –, Cobain tinha 27 anos quando morreu.

 

De acordo com Courtney Love, viúva do vocalista, Cobain deixou mais de 100 músicas gravadas, a maioria fragmentos. Apenas oito eram músicas completas.

 

Kurt Cobain e Courtney Love se casaram em 1992 na praia de Waikiki, no Havai. Seis meses mais tarde, nasceu Frances Bean Cobain, a única filha do casal. O relacionamento durou até a morte de Kurt, em 1994. Um detalhe: Love também foi casada com Billy Corgan, do The Smashing Pumpkins.

 

Após a morte de Cobain, Krist Novoselic começou a se envolver com política. Chegou a dar apoio explícito ao então candidato à presidência dos Estados Unidos John Kerry (ele era afiliado do Partido Democrata). Recebeu de Dave Grohl um convite para integrar o Foo Fighters, mas recusou.

 

Com o fim do Nirvana, o baterista Dave Grohl investiu em sua nova banda, o Foo Fighters. O próprio Dave assumiu todos os instrumentos nas primeiras gravações, com as quais fez 100 fitas distribuídas para amigos e conhecidos. Diversas gravadoras mostraram interesse e pouquíssimo tempo depois, Grohl lançou o primeiro álbum da banda, intitulado Foo Fighters.

 

Dave Grohl já tocou com diversas bandas: Scream, Nirvana, Queen of Stone Age, Probot... Aliás, o Probot foi um projeto feito em parceria com Max Cavalera (Sepultura), Lemmy Killmister (Motörhead), Tom Warrior (Celtic Frost), King Diamond (Mercyful Fate) e outras estrelas do rock pesado.

 

Grohl já tocou em gravações e shows (principalmente) de músicos dos mais diversos estilos, entre os quais David Bowie, Bruce Springsteen, Peter Frampton, Jack White, Jimmy Page, Max Cavalera, R.E.M., Queen, Red Hot Chilli Peppers, Rush...

 

O Nirvana lançou apenas três álbuns de estúdio, além de 20 singles. Depois da morte de Cobain, foram lançados três álbuns ao vivo e várias coletâneas.

 

Cobain costumava escrever as letras das músicas minutos antes de gravá-las. No caso das letras de Nevermind, elas foram tiradas de trechos de poesias que ele mantinha guardadas em casa.

 

O pior show da carreira do Nirvana aconteceu no então Hollywood Rock – festival patrocinado pela marca de cigarros Hollywood, da Souza Cruz –, em 1993, no Brasil. Ele foi marcado por instrumentos desafinados, covers mal tocados, improvisações sem nexo e até abandono de palco por integrantes da banda. No show seguinte, também no Brasil, Cobain chegou a cuspir em uma das câmeras da Rede Globo e a simular masturbação.

 

Fontes: Wikipédia, Wiplash. IG, Rolling Stone.

22 DESCOBERTAS INSÓLITAS E CURIOSIDADES SOBRE AS MÚMIAS

 

Quando se fala em múmia, a primeira imagem que surge na mente é de uma múmia egípcia preservada através de métodos artificiais. É bom deixar claro, no entanto, que existem diversos tipos de múmias, preservadas de modo artificial ou natural, e que, além do Egito, foram encontradas múmias em países como Chile, Peru, México, Itália, China, Estados Unidos e Dinamarca.

 

A palavra múmia vem do persa mumiyya, que significa “cadáver embalsamado”.

 

Afinal, o que é uma múmia? É um corpo cujos órgãos e pele foram preservados através de modo intencional ou natural.

 

As múmias mais antigas de que se tem notícia foram preservadas por processos químicos naturais. Alguns desses processos são ausência de oxigênio, acidez da água, clima seco e temperaturas extremamente baixas.

 

A mais antiga de todas as múmia tem aproximadamente 9 mil anos e foi encontrada nos Estados Unidos.

 

O país recordista em múmias (onde foi encontrado o maior número) é exatamente o que você imaginou: o Egito. Só para se ter uma ideia, no século XIX elas chegaram a substituir o carvão como combustível de locomotivas e fertilizante nas lavouras.

 

No processo de mumificação, os egípcios extraíam os órgãos internos do cadáver através de um corte do lado esquerdo do abdômen para tratá-los separadamente. Eles eram guardados em jarros. O cérebro era extraído através das narinas. Detalhe: apenas pulmões, intestinos, estômago e fígado eram conservados; o resto era jogado no rio Nilo.

 

Depois que os órgãos eram retirados e o corpo desidratado, o cadáver passava por uma lavagem com água do Nilo. Uma vez que não possuía órgãos internos, a futura múmia era “recheada” com plantas secas e serragem.

 

O morto era enfaixado com linho. À medida que o enfaixavam, os embalsamadores colocavam os seguintes amuletos junto do corpo: o ankh (que ajudava o morto a superar obstáculos no além), o Nó de Ísis (que pedia para a deusa Ísis segurança), o escaravelho (que impedia que o coração se separesse do corpo) e o Olho de Wadjet (que garantia proteção e apoio para a cabeça).

 

Análises da bandagens de múmias do Egito demonstraram que os antigos egípcios utilizavam betume e ládano no processo de mumificação. O betume é basicamente petróleo. O ládano é a resina de uma planta típica do Oriente Médio e Grécia, a esteva. Para tratar o corpo, era utilizado um tipo de sal chamado natrão.

 

Análises da múmia do faraó Tutancâmon, morto aos 19 anos, permitiram a reconstrução do rosto do faraó menino. Os cientistas também conseguiram montar a árvore genealógica do faraó comparando o seu DNA com o de outras múmias.

 

Os embalsamadores egípcios eram criteriosos e cuidadosos com seu trabalho e… Para falar a verdade, eles eram mais ou menos cuidadosos. Prova disso são os remendos mal feitos e as ferramentas encontrados dentro de algumas múmias. Acredite se quiser, mas os arqueólogos chegaram a encontrar ratos dentro de múmias.

 

É verdade que apenas os nobres e sacerdotes eram mumificados no Egito? Não, os mortos plebeus – diga-se, “o povão” – também passavam pelo processo de embalsamento. Em 1994, arqueólogos da Inspetoria de Antiguidades do Egito descobriram, no oásis de Kharga, uma necrópole com mais de 450 múmias de cidadãos comuns.

 

A quantidade de múmias de animais encontradas no Egito é tão grande que, no século XIX, um carregamento com 180 mil múmias de gatos foi transportado para a Inglaterra para servir de fertilizante. Além de gatos, mumificava-se cães, babuínos, gazelas, touros, leões, crocodilos…

 

Você sabia que os egípcios costumavam “mumificar” alimentos para os mortos? No caso dos animais carnívoros, eles “levavam para a posteridade” pedaços de carne mumificados.

 

A tradição de mumificar os mortos foi proibida no Egito no século V depois de Cristo pelo imperador cristão Teodósio, mas só desapareceu de vez durante a dominação árabe, no século VII.

 

Você sabia que os chinchorros, um povo que viveu entre os atuais Chile e Peru, já mumificavam seus mortos 2.500 anos antes dos egípcios? Eles removiam a pele, os órgãos internos e até a carne dos mortos antes de mumificá-los. Os corpos eram estofados com junco seco e outros materiais, e a pele recolocada na  múmia. No rosto, colocava-se  uma máscara.

 

Um cemitério com mais de 2.500 múmias foi descoberto na periferia de Lima, capital do Peru, em 2002.

 

Foram encontrados no deserto de Xinjiang, oeste da China, mais de 100 múmias de um povo com traços ocidentais. Acredite se quiser, mas boa parte dessas múmias eram de pessoas loiras.

 

Ötzi, a segunda múmia mais famosa do mundo (depois do faraó-menino Tutancâmon) foi encontrado nos Alpes entre a Itália e a Áustria em 1991. Também conhecido como Homem de Gelo (o corpo foi conservado pelo gelo alpino), Ötzi foi examinado e reexaminado diversas vezes pelos cientistas. As análises permitiram descobrir qual a causa da morte (ferimento provocado por uma flechada), as últimas refeições (carne de veado, carne de bode e cereais) e sinais corporais (57 tatuagens) da múmia.

 

Durante muito tempo, o Vaticano considerou a preservação de corpos de santos milagrosa. Mas análises minuciosas das múmias permitiram desvendar por que elas ainda estão bem preservadas. No caso de Santa Margarida de Cortona, a múmia foi preservada por processos artificiais. Já no de Santa Zita, foi por processos naturais como baixa umidade do ar. Outros santos cujas múmias estão bem preservadas: Santa Rita de Cássia e São Ubaldo de Gubbio.

 

As catacumbas de Palermo, na Itália, guardam as múmias de 8 mil pessoas, quase todas de frades cappuccinos. Preservadas naturalmente (talvez pela baixa umidade do ar), elas foram expostas ao público como relíquia. A mais conhecida (e mais incrível) é a da menina Rosália Lombardo, morta em 1920. A pedido dos pais, o corpo de Rosália foi preservado por métodos artificiais e mantém-se intacto até hoje.

 

Em 2008, duas múmias de freiras foram encontradas nas paredes do Mosteiro da Luz, em São Paulo. Acredita-se que ainda existem outros 40 corpos nas paredes e no chão do mosteiro.

 

Pouco tempo depois de embalsamado, o corpo do líder bolchevique Vladimir Lênin foi exposto num mausoléu em Moscou. O Mausoléu de Lênin é um dos mais visitados do mundo e a múmia, uma das que mais atrai curiosos – inclusive saudosistas da União Soviética.

 

16 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E OS FEITOS DO BARÃO DO RIO BRANCO


Descubra nas linhas abaixo uma lista de curiosidades sobre a vida e os feitos do Barão do Rio Branco, uma das principais figuras do final do Império e início da República. Você sabia, por exemplo, que ele foi responsável pela anexação dos atuais estados do Acre e do Amapá ao Brasil?

 

José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, nasceu no Rio de Janeiro, em 1845, e faleceu na mesma cidade, em 1912.

 

Nem todos sabem, mas o apelido do nobre Barão era Juca.

 

O título Barão do Rio Branco foi concedido pela Princesa Isabel, em 1888. Mesmo com a proclamação da República, o senhor José Maria continuou usando esse título.

 

Começou a estudar Direito na Faculdade de Direito de São Paulo, mas tornou-se bacharel na Faculdade de Direito de Recife.

 

José Maria largou durante um tempo o Direito para se dedicar ao jornalismo. Atuou como editor do jornal A Nação, mas também abandonou esse cargo para se dedicar a sua área de maior interesse: a diplomacia. Exerceu o cargo de cônsul do Brasil em Liverpool, na Inglaterra.

 

Com o fim da Guerra do Paraguai, em 1870, seu pai, o senhor José Maria da Silva Paranhos, atuou nas mediações de paz entre este país e os membros da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai).

 

O Barão do Rio Branco desempenhou, juntamente com Assis Brasil e José Plácido de Castro, papel importante na questão do Acre, que culminou com a assinatura do Tratado de Petrópolis, em que o Brasil tomava posse do território do Acre em troca de vantagens financeiras e concessões de terra aqui e ali para a Bolívia.

 

Ele desempenhou também papel importante na disputa do Amapá com a Guiana Francesa, anexando esse território ao país através do diálogo e sem disparar um único tiro.

 

Foi o Barão do Rio Branco um dos principais responsáveis por dar ao mapa do Brasil o contorno que ele possui atualmente. Hábil negociador, ele também resolveu a questão sobre a região de Palmas (oeste de Santa Catarina) com a Argentina, anexando esse território ao sul do país.

 

Apaixonou-se perdidamente pela atriz belga Marie Philomène Stevens, com quem se casou somente 18 anos após se conhecerem. Juntos, tiveram 5 filhos

 

Ele foi responsável pela publicação do livro em francês Album de Vues du Brésil, o primeiro livro de fotografia publicado no Brasil e na América Latina. Com imagens de fotógrafo consagrados na época, ele visa promover a imagem do país no exterior.

 

O Instituto Rio Branco, uma das academias diplomáticas mais antigas do mundo, foi assim nomeado em sua homenagem. Um detalhe: ela foi inaugurada em 1945, anos do centenário de nascimento do Barão.

 

A cidade de Paranhos, no Mato Grosso do Sul, recebeu esse nome em sua homenagem. Diga-se o mesmo em relação a Rio Branco, a capital do estado do Acre (até 1912, ela se chamava Vila Pennápolis).

 

Teve a sua efígie impressa em dinheiro mais de uma vez. Foi homenageado, por exemplo, pela Casa da Moeda do Brasil com a cédula de Cr$ 1.000 (Mil cruzeiros), no começo dos anos 1980. Essa nota era carinhosamente chamada pelos brasileiros de “Barão”.

 

Eleito em outubro de 1898, ocupou a cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras (só para lembrar: ele escreveu dois livros).

 

Quando morreu, durante o carnaval de 1912, a festa foi adiada em virtude da comoção popular e das homenagens a ele prestadas.

 

Imagem acima: note de Cr$ 1.000 (mil cruzeiro)

 

Fontes: Wikipédia, Brasil Escola, Toda Matéria.

 

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

20 CURIOSIDADES BEM NOJENTAS SOBRE AS BARATAS


Existem milhares de espécies de baratas, sendo uma delas a barata americana, a mais comum no Brasil. Mas você sabia que, apesar do nome, ela possui origem africana? Descubra nas linhas abaixo algumas curiosidades interessantes e bem nojentas sobre essa criatura, temida por alguns e odiadas por todos.

 

Existem mais de 5 mil espécies de baratas. Um detalhe: mil vivem no Brasil.

 

O único lugar onde não existem baratas são as calotas polares – ou seja, os extremos congelantes do planeta.

 

Das 5 mil espécies de baratas conhecidas, apenas 1% é considerada praga urbana.

 

A espécie mais comum no Brasil é a Periplaneta americana, ou barata americana. O curioso é que, apesar do nome, ela se originou na África.

 

O registro fóssil mais antigo de uma barata tem por volta de 200 milhões de anos (prova de que elas conviveram com os dinossauros).

 

Enquanto um ser humano consegue suportar 12 vezes a gravidade da Terra, a barata é capaz de aguentar 126 vezes.

 

Embora viva entre 5 e 6 meses – dependendo da espécie, é claro –, uma única barata é capaz de deixar 800 descendentes.

 

As baratas possuem pequenos pelos no abdômen que permitem detectar “vibrações” no ar e descobrir se algum inimigo (uma chinela, por exemplo) se aproxima. Essas vibrações também são percebidas através dos pelos das pernas.

 

As antenas funcionam como sensores gustativos, táteis e olfativos.

 

A audição da barata é tão sensível que ela é capaz de detectar a aproximação de outra barata, bem como pequenos tremores de terra (algo como 0,07 graus na escala Richter).

 

Baratas transmitem 32 doenças por bactérias, 17 por fungos, 3 por protozoários e 2 por vírus.

 

Quer uma ideia das doenças transmitidas por baratas? Então, aí vai: cólera, peste, febre tifoide, herpes, poliomielite, conjuntivite…

 

Algumas espécies de baratas podem sobreviver um mês sem uma gota d´água.

 

Baratas podem sobreviver vários dias sem a cabeça.

 

Baratas podem se arrastar dezenas de metros mesmo com as vísceras expostas depois de uma chinelada.

 

Se uma pata da barata for arrancada, ela pode recuperá-la em poucos dias.

 

Baratas não dormem, mas se recolhem durante o dia. Aliás, não custa avisar: se você costuma encontrar baratas durante o dia em sua casa, é sinal de que a população delas anda muito alta.

 

Baratas correm tão rápido que, se tivessem o mesmo tamanho de um ser humano, atingiriam com facilidade a velocidade de 320 quilômetros por hora.

 

Uma curiosidade bem nojenta (mesmo!!): baratas podem roer os seus lábios enquanto você dorme.

 

Agora, uma curiosidade ainda mais nojenta (meeeesmo!!!!): baratas podem introduzir a cabeça nas narinas de uma pessoa para comer secreções.

 

24 CURIOSIDADES SOBRE OS VAMPIROS QUE VÃO TE SURPREENDER


Vampiro é uma criatura mitológica que se alimenta exclusivamente de sangue humano. Existem diversos tipos de vampiros, sendo o mais comum o “morto-vivo” que sai do túmulo à noite para caçar suas vítimas. Veja nas linhas a seguir as curiosidades que nós separamos sobre essas criaturas que povoam o cinema, os quadrinhos e o imaginário popular.

 

As histórias de vampiros são mais antigas do que imaginamos. Eles aparecem na mitologia do Oriente Médio, da Mesopotâmia e antigo Egito.

 

Os chineses chamavam os vampiros de kiang shi, os maias de camazotz, os árabes de alghul e os japoneses de kappa. Em todo o mundo, eles tem mais de 650 nomes diferentes.

 

A crença em vampiros na Europa medieval era tão comum que as pessoas costumavam abrir os túmulos só para averiguar se o corpo tinha se decomposto. Se, porventura, o defunto tivesse o rosto corado, era vampiro na certa! A exumação de corpos se tornou tão rotineira que o papa Bonifácio VIII promulgou uma lei contra o hábito.

 

O vampiro mais conhecido do mundo é, sem dúvida, Drácula, de Bram Stoker. Outros vampiros famosos: Lestat, Nosferatu e Edward Cullen, da série Crepúsculo, criação da norte-americana Stephenie Meyer.

 

Os vampiros também fazem parte do imaginário brasileiro. Eles estão presentes no humor, nos folhetins da TV e nas histórias em quadrinhos. Os mais conhecidos do público são Vlad (personagem central na novela Vamp), Bento Carneiro (vampiro encarnado por Chico Anysio) e Zé Vampir (uma criação de Maurício de Souza para os quadrinhos).

 

Bram Stoker não foi o único grande escritor a publicar algo sobre vampiros. Entre os gênios literários que escreveram sobre essas criaturas estão Alexandre Dumas, H. G. Wells, Edith Warthon, Lord Byron, Arthur Conan Doyle, Richard Burton e Samuel Taylor Coleridge.

 

O Conde Drácula foi inspirado em Vlad III, Príncipe da Valáquia (província ao sul da atual Roménia). Vlad é considerado um herói na Romênia e na República da Moldávia por causa da sua luta contra o antigo Império Otomano. Ele,  no entanto, se tornou conhecido em outras partes do mundo pela crueldade contra seus prisioneiros e inimigos. Dizem que, em certa ocasião, mandou “empalar” (seu método de execução favorito) uma família inteira. Não é a toa que ainda hoje é chamado de Vlad, o Empalador.

 

Você sabia que o título de Vlad III era Dracul? A palavra dracul vem do latim draco, que significa “dragão”. Em romeno, dracul também significa “diabo”.

 

O romance Drácula foi lançado por Bram Stoker em 1897 e é um dos livros de suspense com maior número de adaptações para o cinema, ao lado de Frankenstein de Mary Shelley. A mais recente adaptação foi feita por Francis Ford Coppola em 1992, com Gary Oldman, Anthony Hopkins, Keanu Reeves e Winona Ryder no elenco.

 

Um dos maiores intérpretes de Drácula no cinema foi o ator austro-húngaro Bela Lugosi. Curioso é que, apesar da fama “vampiresca”, Lugosi interpretou o personagem em apenas duas produções: Drácula (1931) e Às Voltas com Fantasmas (1948).

 

Bela Lugosi conseguiu se eternizar como Conde Drácula, mas o maior intérprete do vampiro nos cinemas foi o britânico Christopher Lee. Foram “apenas” sete produções no papel do vampiro. O primeiro filme foi Vampiro da Noite, de 1958, e o último foi Drácula, Pai e Filho, de 1977. Interessante é que Lee é atualmente mais conhecido por outros personagens: o mago Saruman da saga O Senhor dos Anéis, e Conde Dokuu/Darth Tyranus da nova trilogia de Star Wars.

 

Mais sobre Drácula: ele enfrentou Batman em Chuva Rubra, de 1992, e Zorro numa história em quadrinhos publicada em 1993.

 

O brasileiro André Vianco escreveu diversos livros sobre vampiros. O seu primeiro sucesso foi Os Sete, de 2001.

 

Um dos mais prestigiados autores de livros sobre o assunto vampiro é, na verdade, uma mulher: Anne Rice. A norte-americana Rice escreveu diversos romances de vampiros, entre os quais O Vampiro Armand, A História do Ladrão de Corpos, A Rainha dos Condenados, O Vampiro Lestat e Entrevista com o Vampiro. 

 

O Vampiro Lestat e Entrevista com o Vampiro, entre outros, fazem da série Crônicas Vampirescas, de Anne Rice. Lestat foi interpretado por Tom Cruise no filme Entrevista com o Vampiro, de Neil Jordan, lançado em 1994.

 

Por falar em Lestat, você sabia que existe uma peça chamado Lestat, O Musical, com músicas de Elton John e Bernie Taupin?

 

Foram criadas diversas séries de TV sobre vampiros, a mais famosa é Buffy, a Caça-Vampiros. Criada em 1997 pelo escritor e diretor Joss Whedon e exibida pelo canal WB Television Network, Buffy foi sucesso entre o final dos anos 90 e início dos 2000. A série durou sete temporadas e teve a atriz Sarah Michelle Gellar no papel principal.

 

Outra escritora de sucesso do “setor vampiresco” é L. J. Smith (Lisa Jane Smith), autora da série Diários do Vampiro. Os quatro volumes reúnem os livros Reunião Sombria, A Fúria, O Confronto e O Despertar. Diários do Vampiro foi transformada em série para a TV e exibida no Brasil por canais como o Warner Channel.

 

Nenhuma autora, porém, faz mais sucesso atualmente do que Stephenie Meyer, criadora da série Crepúsculo (Twilight, em inglês). A série é formada por quatro livros: Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer.

 

O sucesso de Crepúsculo é tamanho que existe uma enorme variedade de produtos com os personagens da série: camisetas, bolsas, mochilas, canecas, xícaras, marca-páginas etc, etc, etc.

 

O mais antigo longa-metragem sobre vampiros é Nosferatu - Uma Sinfonia de Horror, produzido em 1922.

 

Os vampiros também estiveram em moda na década de 80. Além de Os Meninos Perdidos, sobre uma gangue de vampiros, um dos filmes “vampirescos” de maior sucesso na década foi A Hora do Vampiro. A trama era sobre uma adolescente que descobre ter um vampiro como vizinho.  

 

Não dá para falar de vampiros sem citar Blade – O Caçador de Vampiros, um personagem de quadrinhos criado pela norte-americana Marvel Comics. Blade foi adaptado para os cinemas com o ator Wesley Snipes no papel do personagem.

 

Um dos vampiros mais famosos das telenovelas brasileiras foi Vlad, interpretado pelo ator Ney Latorraca na novela Vamp, de 1991. Mas ele não foi o primeiro vampiro a aparecer em novelas. Em 1980, a extinta TV Tupi lançou uma produção chamada Drácula, Uma História de Amor, com Rubens de Falco no papel do vampiro. A novela, infelizmente, não resistiu à crise que levou ao fechamento da emissora.  

20 INFORMAÇÕES ÚTEIS E CURIOSIDADES SOBRE A DENGUE


A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegpyti. Ela faz milhões de vítimas no mundo todo anualmente, inclusive fatais. Percorra os tópicos a seguir e descubra algumas informações importantes e curiosidades sobre essa doença nefasta.

 

Dizem que dengue é uma palavra de origem árabe que significa “astenia”, ou fraqueza. Mas…

 

Existe outra versão para a origem do termo. Segundo ela, dengue é derivado da frase swahili “ki dengu pepo”, que descreve os ataques provocados por supostos maus espíritos.

 

Assim como a malária e a febre amarela, a dengue é uma doença extremamente comum em países de clima tropical. O aquecimento global, no entanto, está fazendo com que focos do mosquito já sejam encontrados em países mais frios.

 

São registrados cerca de 100 milhões de casos de dengue por ano no mundo . Os casos de dengue hemorrágica passam de 500 mil/ano.

 

O mosquito – ou pernilongo, ou muriçoca, ou carapanã, dependendo da região –  transmissor da dengue é o Aedes aegpyti, também responsável pela transmissão do tipo urbano da febre amarela.

 

Aedes aegypti é um nome de origem grega e latina, cujo significado é “o odioso do Egito”. Aedes vem do grego “odioso” e “aegypti” do latim “Egito”.

 

O Aedes aegypti veio para o Brasil através de navios provenientes da África, provavelmente navios negreiros.

 

Como identificar o Aedes aegypti? Fácil, ele é escuro e possui diversas manchas brancas em todo o corpo.

 

Ao contrário do mosquito transmissor da malária, o Aedes aegypti pica durante o dia. O curioso é que, como em quase todos as espécies de mosquitos, somente a fêmea se alimenta de sangue – elas precisam do sangue para produzir ovos.

 

Você sabia que o Aedes aegypti voa, no máximo, 1,5 metro de altura e não mais do que 200 metros de distância do local em que nasceu? Portanto, se você topar com um mosquitinho desses, pode ter certeza de que existe um criadouro por perto.

 

Outra curiosidade: a fêmea do Aedes aegypti vive de 30 a 45 dias e é capaz de botar entre 150 e 200 ovos por vez.

 

As larvas do Aedes aegypti podem sobreviver por muito tempo em ambientes sem umidade. Ao menor sinal de umidade (ou seja, água parada), elas começam a se desenvolver e se transformar em novos mosquitos.

 

A dengue é uma doença causada por um vírus da família dos arbovírus, que é transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti. Apesar de provocar danos no corpo humano, o vírus não provoca nenhum mal no mosquito.

 

Existem quatro “versões”  da dengue: Tipo 1, Tipo 2, Tipo 3 e Tipo 4. No Brasil, as mais comuns são as do Tipo 1 e 2. A diferença entre um e outro está no grau de violência que atinge o ser humano.

 

Os principais sintomas da dengue “clássica”  são febre alta, dor de cabeça, dor nos olhos, dor nas articulações e dor nos músculos. Podem ocorrer manchas avermelhadas na pele, além de náuseas e vômitos. Na dengue hemorrágica os sintomas são os mesmos, porém mais intensos e graves. A má notícia é que não existe tratamento específico para a doença, os médicos apenas tratam dos sintomas.

 

Qual a maior diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica, já que os sintomas são praticamente os mesmos? A diferença está no fato de que a segunda provoca hemorragias, principalmente no tratamento gastro-intestinal e na gengiva.

 

A primeira coisa que a pessoa deve fazer caso suspeite estar com dengue é tomar bastante liquido, repousar e evitar tomar anti-inflamatórios com ácido acetilsalicílico. Os comprimidos com AAS podem aumentar as hemorragias. Outra coisa coisa importante: procure o médico o mais rapidamente possível.

 

O fumacê não é suficiente para erradicar os focos do mosquito. Ele pode acabar com boa parte dos focos, mas a única pessoa capaz de deter as sua proliferação é você. Evite a água parada. Elimine a água de vasos de plantas, vasilhames no quintal, pneus velhos, poças de água, calhas, em qualquer local onde ela esteja parada.

 

Algumas verdades sobre a dengue: borra de café na água das plantas não elimina as larvas do mosquito, as larvas também se desenvolvem em água suja, tomar vitamina B não afasta o mosquito, o Aedes aegypti não transmite dengue para animais domésticos.

 

Os ovos do mosquito podem resistir por até 400 dias nos cantinhos de vasos e lugares que acumulam água, mesmo que eles estejam secos. Para evitar que eles se desenvolvam é preciso limpar bem o local onde havia água parada (não basta secar o recipiente com água).